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Sindicato dos Roteiristas dos EUA e estúdios chegam a acordo que pode encerrar greve
"Podemos dizer, com grande orgulho, que este acordo é excepcional – com ganhos significativos e proteções para roteiristas em todos os setores de nossa filiação", afirmou o WGA em um e-mail a seus membros, segundo a revista "Variety".
O acordo ainda precisa ser votado e aprovado pelos mais de 11 mil membros do WGA.
O SAG parabenizou o WGA pelo acordo provisório, mas afirmou que continua em greve até que suas próprias negociações com a Aliança dos Produtores de Filmes e Televisão (AMPTP, na sigla em inglês) sejam satisfeitas.
"Enquanto ficamos ansiosos para conferir o acordo provisório do WGA e da AMPTP, continuamos comprometidos em atingir os termos necessários para nossos membros", afirmou o SAG, em comunicado.
"Desde o dia que a greve do WGA começou, membro do SAG-Aftra ficaram ao lado dos roteiristas nos piquetes. Continuamos nossa greve em nosso contrato de TV/cinema e continuamos a pedir para que os presidentes-executivos de estúdios e plataformas de streaming e a AMPTP retornem à mesa e façam o acordo justo que nossos membros merecem e exigem."
Exigências
Na época do início da paralisação, a categoria argumentava que os trabalhadores tiveram os salários prejudicados por causa da revolução do streaming, que resultou em temporadas de TV mais curtas e pagamentos residuais menores.
O sindicato também exigia que uma empresa contratasse um número mínimo de roteiristas para uma série por um período de tempo especificado.
Outro ponto importante era o uso de inteligência artificial (IA), com uma garantia para que os estúdios não usem o recurso para criar roteiros a partir de trabalhos anteriores, ou que os roteiristas tenham de trabalhar a partir de rascunhos criados pela tecnologia.