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Chegou a vez do Japão conviver com algo com o qual fez parte da nossa vida por décadas. Duas lojas japonesas de produtos de segunda mão, a Bookoff Group Holdings e a Geo Holdings, entraram na onda da crescente demanda por jogos clássicos, produzindo seus próprios clones do Famicom, conforme relatado pelo The Japan Times.
Em agosto do ano passado, a Geo, especializada em compra e venda de CDs, DVDs e videogames, lançou o “Retro Game Computer“, um console compatível com o Famicom, com preço de ¥2.178 (cerca de R$ 80). A demanda foi tão alta que esgotaram as 3.000 unidades iniciais até outubro, levando a empresa a planejar a produção contínua do dispositivo.
A concorrente Bookoff seguiu o exemplo, apresentando seu próprio console, o 8Bit Compact V2, em dezembro, com um preço de ¥3.980 (aproximadamente R$ 135). A loja destacou um aumento de quase 60% nas vendas de jogos retrô, incluindo títulos do Famicom e Super Famicom, ao longo de 2023.
Outro revendedor japonês, Suruga-ya, compartilhou com o mesmo The Japan Times que “as vendas dobraram em algumas lojas graças à conscientização renovada entre jovens e turistas estrangeiros para o Japão.”
Embora os Famiclones não sejam uma novidade, existindo desde os anos 80, e sendo um capítulo bem peculiar na história brasileira dos videogames, saber que os próprios varejistas estão fabricando consoles para acompanhar a venda de jogos usados destaca a popularidade significativa dos jogos retrô no Japão.
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Em agosto do ano passado, a Geo, especializada em compra e venda de CDs, DVDs e videogames, lançou o “Retro Game Computer“, um console compatível com o Famicom, com preço de ¥2.178 (cerca de R$ 80). A demanda foi tão alta que esgotaram as 3.000 unidades iniciais até outubro, levando a empresa a planejar a produção contínua do dispositivo.
A concorrente Bookoff seguiu o exemplo, apresentando seu próprio console, o 8Bit Compact V2, em dezembro, com um preço de ¥3.980 (aproximadamente R$ 135). A loja destacou um aumento de quase 60% nas vendas de jogos retrô, incluindo títulos do Famicom e Super Famicom, ao longo de 2023.
Outro revendedor japonês, Suruga-ya, compartilhou com o mesmo The Japan Times que “as vendas dobraram em algumas lojas graças à conscientização renovada entre jovens e turistas estrangeiros para o Japão.”
Embora os Famiclones não sejam uma novidade, existindo desde os anos 80, e sendo um capítulo bem peculiar na história brasileira dos videogames, saber que os próprios varejistas estão fabricando consoles para acompanhar a venda de jogos usados destaca a popularidade significativa dos jogos retrô no Japão.
Lojas de segunda mão japonesas estão fazendo seus próprios Famiclones - Arkade
A procura por jogos retrô no Japão cresceu tanto, que lojas de venda de produtos de segunda mão de lá estão fazendo os seus próprios Famiclones, para atender a demanda.
