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Bam-bam-bam
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Henrique é o primeiro jogador da Traffic no Palmeiras a receber uma proposta concreta de um clube do exterior: 8 milhões de euros (cerca de R$ 20 milhões) foram oferecidos pelo Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Em entrevista no hotel onde o time está hospedado em Recife, o zagueiro se disse feliz pelo valor ofertado, mas garantiu que não pretende sair do Palmeiras antes de dezembro e que prefere ir para um país com mais tradição no futebol.
"Sei que tem muito dinheiro na Ucrânia e a oferta é boa. Mas penso que posso fazer muito pelo Palmeiras, me firmar aqui, me destacar, chegar à seleção brasileira e, só depois, ir para um país de ponta no futebol da Europa, como Inglaterra, Espanha ou Itália", diz Henrique, que afirma estar seguro de que a Traffic não fará pressão para que ele saia do Palmeiras já na abertura do mercado europeu, em julho. "Temos um ótimo diálogo com a empresa e, para eles, também é interessante que eu me valorize ainda mais aqui."
A meta de Henrique é a Olimpíada de Pequim, em agosto. "Sei que minhas chances de chegar à seleção vão crescer se formos campeões do Paulista e da Copa do Brasil. Temos condições para isso, nosso grupo é muito bom. É por isso que minha cabeça está voltada só para o Palmeiras, e não para propostas do exterior."
Pessoas ligadas à Traffic apostam que a proposta do Shakhtar será "dinheiro de pinga" perto do que Henrique poderá valer num futuro próximo. A comparação é com Breno, o zagueiro vendido pelo São Paulo ao Bayern de Munique por US$ 19 milhões, no fim do ano passado. "Eu, particularmente, não me comparo a ninguém", disse Henrique. "Mas acredito no meu potencial e sei que posso me valorizar mais se fizer um bom papel pelo Palmeiras."
Henrique foi contratado do Coritiba por R$ 6 milhões, valor pago integralmente pela Traffic - ele está registrado na CBF como jogador do Desportivo Brasil, o clube "laranja" da empresa, e emprestado ao Palmeiras. A negociação de Henrique foi a mais cara de um zagueiro envolvendo dois clubes brasileiros desde Júnior Baiano, contratado pelo Palmeiras (com dinheiro da Parmalat) junto ao Flamengo por R$ 6,5 milhões em 1998.
Aos 21 anos, Henrique tenta manter os pés no chão, apesar do assédio de clubes estrangeiros e dos elogios da imprensa. "Fiquei feliz por ser apontado como um dos melhores contra a Ponte Preta, mas acho que o mérito é do grupo. Nossa marcação começa no ataque e isso facilita as coisas para nós, zagueiros." Mas ele admite que não esperava um sucesso tão meteórico. "Realmente, foi tudo muito rápido. Também devo isso ao grupo, que me recebeu muito bem, e ao professor Vanderlei (Luxemburgo), que me passou experiência e toques importantes."
Gripado, espirrando e tossindo muito, Henrique diz que o grupo se sente cansado pela maratona de jogos decisivos, mas garante que é possível passar pelo Sport, quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela Copa do Brasil - um empate com gols dá a classificação ao Palmeiras. "É a hora de todo mundo tentar se superar."
DIEGO SOUZA
A Traffic também foi sondada sobre a situação do meia Diego Souza, mas não por um clube da Europa, e sim do Oriente Médio. O nome do clube é mantido em sigilo, mas a empresa não pretende negociá-lo antes da Olimpíada de Pequim - assim como Henrique, Diego Souza também tem chances de representar o Brasil na China.
"Sei que tem muito dinheiro na Ucrânia e a oferta é boa. Mas penso que posso fazer muito pelo Palmeiras, me firmar aqui, me destacar, chegar à seleção brasileira e, só depois, ir para um país de ponta no futebol da Europa, como Inglaterra, Espanha ou Itália", diz Henrique, que afirma estar seguro de que a Traffic não fará pressão para que ele saia do Palmeiras já na abertura do mercado europeu, em julho. "Temos um ótimo diálogo com a empresa e, para eles, também é interessante que eu me valorize ainda mais aqui."
A meta de Henrique é a Olimpíada de Pequim, em agosto. "Sei que minhas chances de chegar à seleção vão crescer se formos campeões do Paulista e da Copa do Brasil. Temos condições para isso, nosso grupo é muito bom. É por isso que minha cabeça está voltada só para o Palmeiras, e não para propostas do exterior."
Pessoas ligadas à Traffic apostam que a proposta do Shakhtar será "dinheiro de pinga" perto do que Henrique poderá valer num futuro próximo. A comparação é com Breno, o zagueiro vendido pelo São Paulo ao Bayern de Munique por US$ 19 milhões, no fim do ano passado. "Eu, particularmente, não me comparo a ninguém", disse Henrique. "Mas acredito no meu potencial e sei que posso me valorizar mais se fizer um bom papel pelo Palmeiras."
Henrique foi contratado do Coritiba por R$ 6 milhões, valor pago integralmente pela Traffic - ele está registrado na CBF como jogador do Desportivo Brasil, o clube "laranja" da empresa, e emprestado ao Palmeiras. A negociação de Henrique foi a mais cara de um zagueiro envolvendo dois clubes brasileiros desde Júnior Baiano, contratado pelo Palmeiras (com dinheiro da Parmalat) junto ao Flamengo por R$ 6,5 milhões em 1998.
Aos 21 anos, Henrique tenta manter os pés no chão, apesar do assédio de clubes estrangeiros e dos elogios da imprensa. "Fiquei feliz por ser apontado como um dos melhores contra a Ponte Preta, mas acho que o mérito é do grupo. Nossa marcação começa no ataque e isso facilita as coisas para nós, zagueiros." Mas ele admite que não esperava um sucesso tão meteórico. "Realmente, foi tudo muito rápido. Também devo isso ao grupo, que me recebeu muito bem, e ao professor Vanderlei (Luxemburgo), que me passou experiência e toques importantes."
Gripado, espirrando e tossindo muito, Henrique diz que o grupo se sente cansado pela maratona de jogos decisivos, mas garante que é possível passar pelo Sport, quarta-feira, na Ilha do Retiro, pela Copa do Brasil - um empate com gols dá a classificação ao Palmeiras. "É a hora de todo mundo tentar se superar."
DIEGO SOUZA
A Traffic também foi sondada sobre a situação do meia Diego Souza, mas não por um clube da Europa, e sim do Oriente Médio. O nome do clube é mantido em sigilo, mas a empresa não pretende negociá-lo antes da Olimpíada de Pequim - assim como Henrique, Diego Souza também tem chances de representar o Brasil na China.