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Medidas para proteger a família, mas que na verdade a enfraquecem

LHand

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No tópico da deputada petista falando sobre "ideologia de gênero" (que, por sinal, era fake news), alguns usuários me deram uma resposta interessante sobre o porquê da chamada "esquerda" querer destruir a instituição familiar (espero que não se incomodem de eu quotá-los aqui):

A questão não é com a heterossexualidade, mas eliminar a estrutura familiar e as religiões.

Fazer as pessoas, a longo prazo, passarem a crer que o estado ocupa o lugar da família e da religião, para que o estado tenha o monopólio do poder, seja sobre heterossexuais ou homossexuais, isso pouco importa.

Dar mais poder ao Estado que pegaria para si as atribuições sociais que são do núcleo familiar.


Por exemplo, diz o ditado que educação vem de casa (ou seja, da unidade familiar). O Estado tenta dizer como as pessoas devem criar os seus filhos (para que cresçam sendo martelados ideologicamente pela ideologia de quem está no poder) mas a unidade estrutural familiar não deixa. Destruindo a unidade familiar, deixaria de existir essa barreira.

Pois bem. Diferentemente de algumas opiniões um tanto quanto conspiratórias, estas são plausíveis. Eu não sei se governos querem mesmo destruir a família, mas sei que eles querem cada vez mais e mais poder sobre nós.

A questão é... apenas governos de esquerda querem fazer isto? Ao dar mais poder para o Estado "proteger" a família, nossos conservadores brasileiros não estão na verdade enfraquecendo-a? Na minha opinião, sim.

(OBS.: Isto não é um tópico-resposta ao users acima e nem uma intimação para que se manifestem. Estou apenas desenvolvendo as idéias expostas por eles, que de certa forma considero como corretas).


Cinco medidas de conservadores brasileiros para proteger a família, mas que na verdade a enfraquecem

1 - Exigir que o Estado decida o que é adequado para seus filhos
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Dizem que para proteger a família, o Estado deve proibir crianças de frequentar museus com gente pelada.

Mas você precisa de uma lei pra proibir seus filhos de frequentar um ambiente que considera indecente ou inadequado? Se o governo permitir seu filho ir ver um peladão no museu, você vai deixar ele ir, mesmo considerando errado? Quem decide o que é melhor para uma criança, o governo ou os pais? Ao exigir que o governo interfira em escolhas familiares como esta, nossos conservadores simplesmente estão dando de mão-beijada a responsabilidade de criação de seus filhos ao Estado-babá. E ainda cometem um erro crasso: quase nunca os valores pessoais / religiosos transmitidos pelo Estado vão coincidir inteiramente com os seus. Tomar para si a responsabilidade sobre os filhos - ao invés de esperar que o Estado faça isso - não é valorizar a família? Claro que é.

2 - Apoiar o ensino religioso confessional na Rede Pública
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Imaginem a cena: o ministério da educação é dado a um político apoiado pela Igreja Universal. Este determina que sua doutrina religiosa passe a ser ensinada em escolas públicas e as crianças sejam incentivadas a dar seus ganhos financeiros para um pastor seguidor do Edir Macedo. Isso é perfeitamente plausível num país em que o ensino religioso confessional é permitido na Rede Pública.

Se você não for um fiel da Igreja Universal, provavelmente achará que o cenário acima é problemático. Religião nunca deveria se misturar com Estado, porque é uma escolha essencialmente familiar. Cabem aos pais conduzirem seus filhos à Igreja que acharem mais adequada (isto se acharem que alguma é adequada). Deixar que o governo faça proselitismo religioso em instituições públicas abre um precedente perigoso de favorecimento a entes privados e, em última instância, tira poder da instituição familiar sobre a espiritualidade de seus filhos.


3 - Endossar o Escola sem partido
escola-sem-partido-professor-politize.jpg

Este é um caso clássico de uma aparente boa intenção cuja execução sai completamente pela culatra.

Para combater uma suposta "doutrinação esquerdista" perpetrada pelo Estado em seus filhos, nossos conservadores acreditam que dar ainda mais poder para o Estado controlar o conteúdo ministrado por professores em sala de aula é a solução. Ora bolas, se é o Estado quem faz doutrinação das crianças, como você acha que dar mais poder para ele pode ajudar de alguma forma?

Novamente, entramos na questão dos valores pessoais: ao defenderem uma lei como esta, nossos conservadores imaginam um cenário ideal em que o MEC sempre será comandado por alguém bem intencionado e que pensa exatamente como eles. Isso nunca vai acontecer. A melhor forma de garantir uma educação livre de doutrinação é defender a descentralização do ensino e a liberdade para os pais escolherem a melhor escola para seus filhos. Centralizar ainda mais estas decisões no Estado é abrir mão da autoridade dos pais e enfraquecer a instituição familiar.

4 - Apoiar a proibição do casamento homossexual
casal-gay-adota-filhos.jpg

Se a família é um bastião de resistência contra a dominação estatal, não é meio contraditório deixar que o Estado determine o que pode e o que não pode ser uma família? E outra, ao deixar o Estado ditar que as crianças da imagem acima não têm direito à herança ou à pensão porque dois homens não podem constituir família, você está "protegendo" alguém ou apenas prejudicando seu futuro de forma arbitrária? A resposta é óbvia.

5 - Eleger "telepastores" e religiosos para cargos políticos
bancada_evangelica.jpg

Por fim, o óbvio: eleger quem apoia todas as medidas anteriores.

Religião e família são instituições privadas e nunca deveriam se misturar com o público (o Estado). Você pode até acreditar que existem deputados honestos e valorosos de sua religião, mas conceder a eles o poder do monopólio de uso legítimo da coerção em nome de uma suposta defesa da família é um verdadeiro tiro no pé. Não espere que os outros defendam sua família por você, pois isso nunca dará certo.
 

Pirlo

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2 - Apoiar o ensino religioso confessional na Rede Pública
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Imaginem a cena: o ministério da educação é dado a um político apoiado pela Igreja Universal. Este determina que sua doutrina religiosa passe a ser ensinada em escolas públicas e as crianças sejam incentivadas a dar seus ganhos financeiros para um pastor seguidor do Edir Macedo. Isso é perfeitamente plausível num país em que o ensino religioso confessional é permitido na Rede Pública.

Se você não for um fiel da Igreja Universal, provavelmente achará que o cenário acima é problemático. Religião nunca deveria se misturar com Estado, porque é uma escolha essencialmente familiar. Cabem aos pais conduzirem seus filhos à Igreja que acharem mais adequada (isto se acharem que alguma é adequada). Deixar que o governo faça proselitismo religioso em instituições públicas abre um precedente perigoso de favorecimento a entes privados e, em última instância, tira poder da instituição familiar sobre a espiritualidade de seus filhos.

Você inverteu tudo ai. No confessional quem decide as matérias são as comunidades de pais e mães junto a escola.

No ensino NEUTRO ou não-confessional, sim, era o estado que escolheria o que deveria ser ensinado.
 

LHand

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Você inverteu tudo ai. No confessional quem decide as matérias são as comunidades de pais e mães junto a escola.

No ensino NEUTRO ou não-confessional, sim, era o estado que escolheria o que deveria ser ensinado.

Não sou contra o ensino religioso confessional em escolas privadas. Mas em escolas públicas, quem escolhe e quem financia é o governo.


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Pirlo

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Não sou contra o ensino religioso confessional em escolas privadas. Mas em escolas públicas, quem escolhe e quem financia é o governo.


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E quem financia o governo?
 

xDoom

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Quanto argumento b*sta

1 - Tem pai que vende a filha pros outros. O poder do pai não deve ser absoluto, por isso existe a exceção do estado interferir em prol da segurança da criança

2 - Opcional

3 - "dar ainda mais poder para o Estado controlar o conteúdo ministrado por professores em sala de aula é a solução. Ora bolas, se é o Estado quem faz doutrinação das crianças, como você acha que dar mais poder para ele pode ajudar de alguma forma?"
Acho que esse é o argumento mais b*sta de todo o texto. É como falar que exigir que o estado puna uma pessoa que está fazendo algo errado é ruim porque envolve dar mais poder pro estado.
O trabalho do professor é ensinar a matéria. Não há nada a ver com mentir e formar militontos.

4 - Testamento de um gay é suficiente para passar seus bens pros filhos e companheiro

5 - Você não parecia se incomodar quando sindicalistas e demais membros da "nata da sociedade" angariavam votos. Que mudança conveniente com a perda de poder do ptzin.
 

Ghim

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de baixo para cima:

5 - me parece um argumento desonesto. nunca votei em candidato evangelico e provavelmente nunca farei (apenas provavelmente, vai depender das opções obviamente), mas o argumento tem premissas muito erradas

"mas conceder a eles o poder do monopólio de uso legítimo da coerção em nome de uma suposta defesa da família é um verdadeiro tiro no pé. Não espere que os outros defendam sua família por você, pois isso nunca dará certo."

isso parte do princípio que o cidadão pode nao conceder o monopólio da coerção na educação. oras, não é como se o brasileiro atual pudesse escolher nao tem o MEC, nao é? por mais que eu gostaria de um ensino totalmente descentralizado em cada escola, essa nao é nossa realidade. esse quinto ponto é bem típico dos isentões de esquerda: dizem que nao é para o eleitor depender de candidatos conservadores para proteger seus valores no congresso, mas vao lacrar PSOL na urna para q eles defendam os valores contrarios neste mesmo congresso com menos oposição. infelizmente isso é sintomático de governos centralizadores: se voce só pode ter UM programa, entao as pessoas vao lutar (ainda q democraticamente) para q esse programa seja o seu. Não quer q as pessoas votem em evangélicos que vao "defender a família"? Entao primeiro voce desarticula o MEC e libera para que cada escola tenha seu proprio programa. Nao tem essa de primeiro deixar de eleger evangelico para DEPOIS lutar pela descentralização.


4 - de fato, as pessoas deveriam parar de se opor ao casamento homossexual

3 - Outro argumento mau-carater, pois o Escola Sem Partido NÃO dá mais poder ao governo. E voltamos ao que eu falei no ponto 5, e nesse aspecto o argumento é correto em defender que deve haver descentralização, mas é desonesto por implicar que nao se pode defender as duas coisas a partir do cenario. Voce pode muito bem apoiar o ESP enquanto o sistema atual se mantiver centralizado e lutar para q esse sistema seja fragmentado e torne o ESP inutil.

2 - acho engraçado pq isso é justamente um argumento mais contra a esquerda do q os conservadores. é tipo "Hey, amigo esquerdista que curte o Estado controlando tudo, ja parou pra pensar que o Edir Macedo pode acabar no controle? Melhor voce votar pela diminuição do Estado!!"

1 - Isso rende uma discussão interessante quanto até q ponto a defesa dos direitos do indivíduo vira interferência. Veja bem, a sociedade convenciona que pornografia é proibido para menores de 18 anos, apesar de q todo mundo sabe q com 14 anos os moleques ja viram todo o tipo de sacanagem na internet. Ninguem acha uma intervenção estatal inadequada esta proibição, apesar de q é sim o Estado agindo sobre o indivíduo. entao eu acho q o argumento é válido mas q renderia uma discussao bem grande a respeito na qual provavelmente ninguem sairia realmente convencido
 


LHand

Ei mãe, 500 pontos!
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E quem financia o governo?
Você apoia o conteúdo programático definido pelo MEC para nossas escolas?

esse quinto ponto é bem típico dos isentões de esquerda: dizem que nao é para o eleitor depender de candidatos conservadores para proteger seus valores no congresso, mas vao lacrar PSOL na urna para q eles defendam os valores contrarios neste mesmo congresso com menos oposição.
Bancada do PSOL: 6 deputados
http://www.camara.leg.br/internet/d...e=&Todos=QQ&SX=QQ&condic=QQ&Ordem=QQ&Forma=QQ

Bancada Evangélica: 198 deputados
http://www.camara.leg.br/internet/deputado/frenteDetalhe.asp?id=53658

Quem tem mais poder para impor seus valores, limitar as liberdades individuais e enfraquecer a família em favor do controle estatal? Qual das bancadas é uma ameaça maior à liberdade das famílias?


Não quer q as pessoas votem em evangélicos que vao "defender a família"? Entao primeiro voce desarticula o MEC e libera para que cada escola tenha seu proprio programa. Nao tem essa de primeiro deixar de eleger evangelico para DEPOIS lutar pela descentralização.
E eleger os evangélicos vai ajudar em alguma coisa nesta descentralização? Digo, fortalecer uma bancada que já é imensa e que nos últimos anos só se preocupou em aumentar o poder do estado em detrimento das escolhas individuais / familiares é justificável frente à ameaça de 6 deputados PSOListas?
 

Reefer Madness

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Tem que acabar com essa doutrinação ideológica nas salas de aula sim. Eu mesmo passei por isso no segundo grau. Na época a propaganda política era tão descarada, que haviam professores fazendo campanha pro PT na porta da escola.

A gente era incentivado a participar de greves em favor de sindicatos, CUT, PSOL, PSTU, UNE, UBES, e o c***lho... Foi aí que comecei a questionar e ver que todos aqueles alunos já estavam sendo usados como massa de manobra em favor de partidos políticos...

Discutia com professores esquerdistas em sala de aula direto. Desde o primeiro grau tive professor de história que falava que Fidel Castro foi um herói, e que Cuba era o expoente do desenvolvimento humano, e que a falta de desenvolvimento econômico não era por causa da Ditadura Cubana , mas tudo culpa do Imperialismo Americano... E a história continua... As vezes parece um filme repetido... Falar que não existe doutrinação ideológica nas salas de aula é brincadeira, né?
Sou 100% 'a favor do escola sem partido.
 

Ghim

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Bancada do PSOL: 6 deputados
http://www.camara.leg.br/internet/d...e=&Todos=QQ&SX=QQ&condic=QQ&Ordem=QQ&Forma=QQ

Bancada Evangélica: 198 deputados
http://www.camara.leg.br/internet/deputado/frenteDetalhe.asp?id=53658

Quem tem mais poder para impor seus valores, limitar as liberdades individuais e enfraquecer a família em favor do controle estatal? Qual das bancadas é uma ameaça maior à liberdade das famílias?

argumento falho: o fato de q a bancada evangélica é mais numerosa nao anula meu argumento de q as pessoas votam nos evangélicos para que representem seus valores no congresso e impeçam o avanço de ideologias de esquerda na educação, e que se as pessoas pararem de votar nos evangelicos os eleitores de esquerda nao vao mudar o voto junto.

E eu posso só ter citado o PSOL mas eles nao sao os unicos, obviamente. Se voce somar o PT, PC do B, PDT vai chegar aos 100. E do mesmo jeito que vc tem gente do PT e etc q nao tá engajada nessa questao, tem mtos evangelicos q estao nesses 198 que tb nao estao engajados nisso. Afinal, se tu for ver, tem gente do PCdoB aí nessa lista (comunista evangélico? pois é @_@)



E eleger os evangélicos vai ajudar em alguma coisa nesta descentralização? Digo, fortalecer uma bancada que já é imensa e que nos últimos anos só se preocupou em aumentar o poder do estado em detrimento das escolhas individuais / familiares é justificável frente à ameaça de 6 deputados PSOListas?

Eleger evangélicos nao ajuda na descentralização. Também é desonesto de sua parte falar que a "ameaça" aos valores conservadores se resume a 6 deputados do PSOL, pois tu sabe mto bem q isso nao é verdade. Se fosse verdade que os 198 evangelicos tivessem uma oposição assim tao fraca nao haveria tanto debate a respeito.

Também não defendi a manutenção ou expansão da bancada evangélica, mas sim argumentei que a eleição de evangelicos é a opção que muitos veem para defender os valores conservadores.

voce fala q eleger evangelicos nao ajuda na descentralização mas votar em quem que ajuda? o movimento liberal brasileiro é absurdamente recente. em 2014 eu nao pude votar, mas quem podia tinha qual opção de candidato/movimento pela descentralização da educação? Hoje em dia vc encontra o Novo, o Livres e talvez um q outro nome novo no Dem ou PSDB (improvavel), mas a tradição politica brasileira é centralizadora e apenas agora engatinha o movimento liberal.

você, por exemplo, me parece ser um defensor da liberalização da educação. Os candidatos a deputado federal e estadual q tu votou tinham essa plataforma?
 

Roveredo

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Evangélicos são um dos cânceres na política.

Sei que tomarei warning por esse comentário, mas desafio quem me reportar a pesquisar o grau de honestidade médio dos parlamentares membros da bancada evangélica.
 

Lost Angel

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1 - Classificação Etária já não serveria para isso?

Acho que a geração atual é muito bunda mole com essa questão do que pode ou não uma criança ver. Se seguirem a CE garanto que boa parte dos problemas se resolveriam.

Mas a pergunta seria quem deve determinar a faixa etária?

Eu me lembro de ter assistido Colheita Maldita em uma tarde em dia de semana no SBT e nunca esqueço o que aquele escarceu que a b*sta da Sônia Abrão fez por causa de Tenchi Muyo Ryoh-Ki mostrando cenas de cunho sexual em pleno Band Kids.

Precisou do Estado para estipular horários o o que pode ou não ser transmitido na TV, e passou para filmes, jogos e outras coisas.

Estavam errados? Em minha opinião, não.

2 - Eu considero religião algo pessoal, até preferia proibir os pais ensinarem seus filhos pequenos até eles terem maturidade para entender o que significa religião e se ele deseja pertencer a mesma fé dos pais.

Mas como isso é impossível, eu só quero que mantenham a separação da religião do estado e na educação. Se querem que as crianças aprendam sobre religião, a matéria de história está aí para isso, mas terá que ser todas as religiões, ou as principais religiões do país como ocorreu nos 3 últimos anos do fundamental na minha escola.

Colégios particulares só não descriminem quem não segue a religião.

3 - Nunca entendi essa suposta doutrinação nas escolas. Acho que isso é coisa do Sul e Suldeste, pois aqui sempre faltava alguma coisa, quanto mais ter tempo de doutrinar alguém.

Mas devo dizer que ideologia não deveria ter vez na educação básica, deixe essa baboseira para as faculdades.

4 - Fiscal de cu alheio não deviam ter voz mesmo.

5 - Estado e Religião devem ser separados e pronto.

Dê a Cesar, o que é de Cesar. Tão simples de entender.
 

biglinux

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Pois bem. Diferentemente de algumas opiniões um tanto quanto conspiratórias, estas são plausíveis. Eu não sei se governos querem mesmo destruir a família, mas sei que eles querem cada vez mais e mais poder sobre nós.

A questão é... apenas governos de esquerda querem fazer isto? Ao dar mais poder para o Estado "proteger" a família, nossos conservadores brasileiros não estão na verdade enfraquecendo-a? Na minha opinião, sim.

(OBS.: Isto não é um tópico-resposta ao users acima e nem uma intimação para que se manifestem. Estou apenas desenvolvendo as idéias expostas por eles, que de certa forma considero como corretas).


Cinco medidas de conservadores brasileiros para proteger a família, mas que na verdade a enfraquecem

1 - Exigir que o Estado decida o que é adequado para seus filhos
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Dizem que para proteger a família, o Estado deve proibir crianças de frequentar museus com gente pelada.

Mas você precisa de uma lei pra proibir seus filhos de frequentar um ambiente que considera indecente ou inadequado? Se o governo permitir seu filho ir ver um peladão no museu, você vai deixar ele ir, mesmo considerando errado? Quem decide o que é melhor para uma criança, o governo ou os pais? Ao exigir que o governo interfira em escolhas familiares como esta, nossos conservadores simplesmente estão dando de mão-beijada a responsabilidade de criação de seus filhos ao Estado-babá. E ainda cometem um erro crasso: quase nunca os valores pessoais / religiosos transmitidos pelo Estado vão coincidir inteiramente com os seus. Tomar para si a responsabilidade sobre os filhos - ao invés de esperar que o Estado faça isso - não é valorizar a família? Claro que é.

2 - Apoiar o ensino religioso confessional na Rede Pública
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Imaginem a cena: o ministério da educação é dado a um político apoiado pela Igreja Universal. Este determina que sua doutrina religiosa passe a ser ensinada em escolas públicas e as crianças sejam incentivadas a dar seus ganhos financeiros para um pastor seguidor do Edir Macedo. Isso é perfeitamente plausível num país em que o ensino religioso confessional é permitido na Rede Pública.

Se você não for um fiel da Igreja Universal, provavelmente achará que o cenário acima é problemático. Religião nunca deveria se misturar com Estado, porque é uma escolha essencialmente familiar. Cabem aos pais conduzirem seus filhos à Igreja que acharem mais adequada (isto se acharem que alguma é adequada). Deixar que o governo faça proselitismo religioso em instituições públicas abre um precedente perigoso de favorecimento a entes privados e, em última instância, tira poder da instituição familiar sobre a espiritualidade de seus filhos.


3 - Endossar o Escola sem partido
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Este é um caso clássico de uma aparente boa intenção cuja execução sai completamente pela culatra.

Para combater uma suposta "doutrinação esquerdista" perpetrada pelo Estado em seus filhos, nossos conservadores acreditam que dar ainda mais poder para o Estado controlar o conteúdo ministrado por professores em sala de aula é a solução. Ora bolas, se é o Estado quem faz doutrinação das crianças, como você acha que dar mais poder para ele pode ajudar de alguma forma?

Novamente, entramos na questão dos valores pessoais: ao defenderem uma lei como esta, nossos conservadores imaginam um cenário ideal em que o MEC sempre será comandado por alguém bem intencionado e que pensa exatamente como eles. Isso nunca vai acontecer. A melhor forma de garantir uma educação livre de doutrinação é defender a descentralização do ensino e a liberdade para os pais escolherem a melhor escola para seus filhos. Centralizar ainda mais estas decisões no Estado é abrir mão da autoridade dos pais e enfraquecer a instituição familiar.

4 - Apoiar a proibição do casamento homossexual
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Se a família é um bastião de resistência contra a dominação estatal, não é meio contraditório deixar que o Estado determine o que pode e o que não pode ser uma família? E outra, ao deixar o Estado ditar que as crianças da imagem acima não têm direito à herança ou à pensão porque dois homens não podem constituir família, você está "protegendo" alguém ou apenas prejudicando seu futuro de forma arbitrária? A resposta é óbvia.

5 - Eleger "telepastores" e religiosos para cargos políticos
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Por fim, o óbvio: eleger quem apoia todas as medidas anteriores.

Religião e família são instituições privadas e nunca deveriam se misturar com o público (o Estado). Você pode até acreditar que existem deputados honestos e valorosos de sua religião, mas conceder a eles o poder do monopólio de uso legítimo da coerção em nome de uma suposta defesa da família é um verdadeiro tiro no pé. Não espere que os outros defendam sua família por você, pois isso nunca dará certo.

Votar na direita no momento atual é um movimento prático para tentar ter um mínimo de equilíbrio após décadas da esquerda no poder, não é que a direita seja boa, é que a política tende a funcionar como um pêndulo, bateu o máximo pra esquerda e agora está voltando a se direcionar para a direita, onde também vai novamente chegar o limite e se direcionar à esquerda.

E o velho doido do Olavo está certo mais uma vez quando diz que no Brasil o fundamental é combater a criminalidade, algo que a esquerda não se propõe a fazer, todo o restante só faz sentido se você estiver vivo e a ameaça a vida que vem da criminalidade ultrapassou os níveis civilizatórios aceitáveis.
 

LHand

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é que a política tende a funcionar como um pêndulo, bateu o máximo pra esquerda...
Se vocês soubessem o que é o máximo da esquerda, ficariam enojados.

Em todo caso, vamos supor que realmente seja verdade que atingimos o máximo de esquerda que um país poderia atingir (mesmo com 198 parlamentares evangélicos no congresso, mesmo com uma população altamente conservadora e religiosa se comparada a outros países, mesmo com candidatos com medo de assumir posturas liberais para não perder votos). Isso justifica clamarmos por MAIS ESTADO, desde que este defenda valores "de direita"?

Parto da premissa que a sua opinião e a do ptsousa são coerentes e que acreditam que substituir o Estado pela família é algo nocivo. Mas se o Estado for comandado por gente "de direita", esta substituição é boa?

Se a família é uma barreira de resistência ao controle estatal, acho que eleger gente como o Feliciano (que não quer outra coisa que não seja dar poder pro Estado controlar as famílias) é algo tão nocivo quanto eleger alguém de esquerda que deseja fazer o mesmo que ele.

Se a esquerda deseja um controle "do mal" sobre a instituição familiar, é justificável clamarmos por mais e mais controle estatal "do bem" elegendo o Feliciano pra interferir em nossas escolhas individuais? Para proteger a família contra a influência do Estado, não seria mais inteligente simplesmente rejeitar sua interferência nesta instituição ao invés de acreditar que, com os políticos de direita lá, estaríamos protegidos?
 
Ultima Edição:

biglinux

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Se vocês soubessem o que é o máximo da esquerda, ficariam enojados.

Em todo caso, vamos supor que realmente seja verdade que atingimos o máximo de esquerda que um país poderia atingir (mesmo com 198 parlamentares evangélicos no congresso, mesmo com uma população altamente conservadora e religiosa se comparada a outros países, mesmo com candidatos com medo de assumir posturas liberais para não perder votos). Isso justifica clamarmos por MAIS ESTADO, desde que este defenda valores "de direita"?

Parto da premissa que a sua opinião e a do ptsousa são coerentes e que acreditam que substituir o Estado pela família é algo nocivo. Mas se o Estado for comandado por gente "de direita", esta substituição é boa?

Se a família é uma barreira de resistência ao controle estatal, acho que eleger gente como o Feliciano (que não quer outra coisa que não seja dar poder pro Estado controlar as famílias) é algo tão nocivo quanto eleger alguém de esquerda que deseja fazer o mesmo que ele.

Se a esquerda deseja um controle "do mal" sobre a instituição familiar, é justificável clamarmos por mais e mais controle estatal "do bem" elegendo o Feliciano pra interferir em nossas escolhas individuais? Para proteger a família contra a influência do Estado, não seria mais inteligente simplesmente rejeitar sua interferência nesta instituição ao invés de acreditar que, com os políticos de direita lá, estaríamos protegidos?

Não tem essa opção que vc diz, tem políticos que querem o poder, uns puxam para esquerda e outros para a direita, todos querem o poder, vc afrouxa o aperto de um lado e aperta do outro, e vai nesse ciclo, quando apertou demais de um lado, tem que apertar do outro também para ter um mínimo de equilíbrio.

Também não é o limite que um país aguenta ir para a esquerda, é o limite que os brasileiros suportam ir para a esquerda nesse momento.
 

koemano

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muito esquerdistas dizem que o estado não deve se intrometer na liberdade da pessoa ( concordo ) só que tipo só vale quando favorece eles ex : se uma mãe expões a filha para ver um peladão o estado não deve se meter ,os mesmos obrigam o estado a transmitir nas escolas a IDEOLOGIA DE GÊNERO ( mesmo a maioria dos pais não concordando ) ou seja estão passando por cima da vontade da maioria dos pais , o ESTÃO IMPONDO GOELA ABAIXO uma ideologia ( mais nesse caso não reclamam )

reclamam do capitalismo e tal que se um país não for capitalista sofrerá boicote e sanções econômicas , o que não ocorre do jeito que falam ( alegam que este seja o motivo de países comunistas serem pobres ex: cuba e venezuela ) mais não dizem que uma convenção em VIENA em 1993 IMPÔS aos países ( que fazem parte da convenção a Aplicarem os direitos humanos pois se não vai sofrer boicote )

É MUITA HIPOCRESIA , PESSOA ALIENADAS , tenho nojo da esquerda do brasil ( da direita também mais mais por causa do corrupção e não por ideologias que podem destruir um povo inteiro s e futuras gerações )

além disso muitas normas e parágrafos do PNDH ( foram colocadas no texto escondido ) e muitos votaram e aprovaram a lei sem saber tais normas ou seja uma completa desonestidade
 

koemano

Bam-bam-bam
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ideologia de gênero é tal surreal que nem a natureza consegue aceitar tal bizarrice

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koemano

Bam-bam-bam
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pessoal confunde um filme de terror e etc com exposição de criança ao vivo por um homem pelado

já foi comprovado psicologicamente que criança sendo exposta desta maneira ( como na noticia ) essa criança terá mais chance se ser abusada caso tenha a infelicidade de encontrar com um pedofilo
 

Munn Rá

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Tem que acabar com essa doutrinação ideológica nas salas de aula sim. Eu mesmo passei por isso no segundo grau. Na época a propaganda política era tão descarada, que haviam professores fazendo campanha pro PT na porta da escola.

A gente era incentivado a participar de greves em favor de sindicatos, CUT, PSOL, PSTU, UNE, UBES, e o c***lho... Foi aí que comecei a questionar e ver que todos aqueles alunos já estavam sendo usados como massa de manobra em favor de partidos políticos...

Discutia com professores esquerdistas em sala de aula direto. Desde o primeiro grau tive professor de história que falava que Fidel Castro foi um herói, e que Cuba era o expoente do desenvolvimento humano, e que a falta de desenvolvimento econômico não era por causa da Ditadura Cubana , mas tudo culpa do Imperialismo Americano... E a história continua... As vezes parece um filme repetido... Falar que não existe doutrinação ideológica nas salas de aula é brincadeira, né?
Sou 100% 'a favor do escola sem partido.

O dia que professor de História ensinar de forma ISENTA será o verdadeiro " deus nos acuda "

Tem muita, mas muita coisa mesmo que é ensinada de forma parcial ( para não dizer política )
 

ReInan

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Medidas para proteger a família, mas que na verdade eu, de esquerda, não concordo
 

o espicialista

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Já cagaram no pênis juntando política com religião :lolwtf

Ensino religioso confessional na escola é uma aberração comparável a negar a evolução das espécies usando como base o criacionismo.

Acho que o escola sem partido teoricamente está certo.

E também acho que os pais não deveriam ter o direito de converterem seus filhos em idade vulnerável a alguma religião. Isso é comparável ao abuso de menores
 

LHand

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Acho que o escola sem partido teoricamente está certo.
O pessoal não admite por birra ideológica, mas o projeto dá sim superpoderes para burocratas controlarem o conteúdo ministrado em sala de aula. Como falei, há uma fé inacreditável em acreditar que um burocrata definido pelo governo seria capaz de garantir uma educação "imparcial" ao invés de instrumentalizar o ensino em favor de seus interesses.

Aqui temos uma opinião de um conservador que concorda exatamente com isto:
http://forum.outerspace.com.br/index.php?threads/os-equívocos-do-escola-sem-partido.458044/
 

sparcx86_GHOST

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o que seria bom mesmo e isso falo com alguma certeza é acabar com sindicalização de professores e cortar 80% das cadeiras de Humanas em universidade publica. Se o cara quer estudar humanidades que ele mesmo pague.
 

Beren_

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O post do LHand foi zuado. Mas tem certas coisas que é bom pensar mais alem.

1 - Tem pai que vende a filha pros outros. O poder do pai não deve ser absoluto, por isso existe a exceção do estado interferir em prol da segurança da criança

Essa é uma questão meio escrota. Delicada. Vou tentar fazer uma releitura do que o LHand falou mas de uma forma que creio que você vá entender melhor porque eu me preocupo. Mesmo sem concordar, deve ir um nivel além da argumentação crua que foi feita no tópico.

Nenhum pai tem "poder absoluto", concordo, não deve ter. Eu estou tomando como base que por "vender" a filha, voce quer dizer vender para abuso sexual, ou sei la, vender para fazer sopa para canibais, em suma, algo que prejudica a criança.
Em suma, através da filha, conseguir vantagem financeira.
Por isso eu defendo a ética, pois qualquer caso onde as pessoas são meio para um fim, é anti-ético.


Se voce está numa comunidade sem um Estado, e a comunidade percebe que o pai "vai vender" uma filha para prostituição por exemplo. A própria comunidade intervem.Afinal não concordam com isso.
Agora, imagine que voce está numa sociedade/comunidade com Estado, mas as pessoas (maioria digamos, afinal tanto curtem falar de democracia) onde as pessoas concordam com isso? O Estado então não vai defender a criança e sim impedir VOCÊ e qualquer um que ache isso um horror, de se meter. Perceba como isso pode se virar facilmente contra nossos valores, você só precisa que pessoas que aprovam isso tenham uma "vantagem".
Então eu tenho uma preocupação real de que uma "maioria" dominante tenha valores completamente opostos aos meus e seus, e o façam valer através do Estado. No Canadá já vemos alguns exemplos surgindo.
Não lembro especificamente agora, mas isso (prostituição infantil banalizada) já ocorre em alguns países principalmente muito pobres (e em menor numero no Brasil).

Já se na comunidade, não o fazem, ou seja, não interferem, se em toda uma comunidade, NINGUÉM liga, porque todos então devem concordar com essa pratica, a existência do Estado seria, digamos, indiferente no final das contas pois ninguém denunciaria.
O problema é que no seu exemplo, voce tenta pegar um extremo e dizer "ah como isso PODE ocorrer, precisamos do Estado".
O problema inicialmente, é que portando, voce aceita tambem que qualquer coisa que o Estado decida quanto a sua educação aos seus filhos, seja legitima. E aqui esquecemos de tentar entender "porque" um pai venderia sua filha?
Será que tem haver com o Estado que promove mais pobreza?

Em outra visão agora:
E se o pai quiser vender sua filha para uma família que quer cria-la, por ter melhor situação financeira e estrutura familiar, enquanto o pai é viúvo, alcoólatra, e desempregado. Voce se oporia a decisão do pai de "vender" a filha?
E se uma mãe quer abortar uma criança, mas ao invés de abortar resolve "vender" a criança na mesma situação acima?
No caso, o fim, o objetivo, é o bem da criança, a transação (venda) é o meio para que isso se realize. Bem diferente do caso anterior.

Essa situação já convivemos diariamente, chama-se adoção, e achamos ela legitima apenas porque o "Estado" intercede ou porque visa o bem das crianças? Porque, o Estado, como tudo que é feito pelo Estado, o faz mal. Filas enormes de adoção, casais que poderiam estar criando crianças tendo que esperar anos e crianças em orfanatos. E se pensa que não tem dinheiro envolvido, ledo engano. Só que pagamos por impostos por algo que sai mais caro, tem desvio e a qualidade e eficiencia é no minimo bastante questionável.

Não misture as coisas. Não estou te criticando. Eu moralmente penso o mesmo que voce, eu acho absurdo sequer a ideia de pais que vendem seus filhos, ou pior, as vezes não vendem, mas eles mesmo viram cafetões de crianças. No nordeste pelo que já vi sobre o assunto, ainda existe muito disso. E provavelmente vai continuar ainda existindo pois provavelmente não existe interesse do Estado em acabar.


Porém, vamos além disso. Quantas coisas deixam-se de fazer porque o Estado tem o poder sobre como voce cria seus filhos?
Não pode por o filho para fazer/aprender um trabalho honesto mais cedo, o que pode ser bom para formação do caráter, pois o Estado por lei proíbe, "supostamente" para "proteger a criança".
É obrigado a estudar o que o MEC quer que estude, então se quiser se especializar em algo, numa tecnologia por exemplo, terá um problema porque seu tempo não é ilimitado, e seu filho precisa gastar X de tempo na escola que não será gasto estudando essa tecnologia. Afinal, tempo é escasso. Menos pessoas conseguirão se dedicar a estudar algo diferente, fora do mainstream digamos assim.

Enfim. Novamente, não confunda as coisas. Cada caso é um caso.
Eu tento mostrar eticamente e na pratica as coisas. Na pratica, ninguem, nem o Estado, garante realmente que não vá existir abusos.
 
Ultima Edição:

Pingu77

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Também achei.
Tem a ver com o tal código da konami que ce fala né não?

Sim, tem a ver. A direita, que se dizia a grande inimiga do Estado, lança mão do poder estatal para atingir seus fins na sua guerra tribal, agindo igual a esquerda no fim. Acaba sendo uma disputa entre reaças e progressistas para mandar nos outros, submeter toda a sociedade, nessa "guerra cultural" ou qualquer outra narrativa doida que estão oferecendo por aí.

As máquinas no futuro estão dando risada das elevadas intenções de proteção da família tradicional [reaças] ou de censurar palavras que ofendam as minorias [SJWs].

Gostaria até de perguntar ao @LHand se ele não notou uma mudança de certos esquerdistas, pouquíssimos para falar a verdade, que se voltaram ao libertarianismo (não-gordinho/não-kogosiano), enquanto a direita em massa se voltou ao Estado apoiando o Bolsonaro (VC SABE SOBRE O NIÓBIO????!!!!1 LEIS E ESTATISMO VÃO ACABAR COM A VAGABUNDAGEM!!!!!111).
 

xDoom

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Sim, tem a ver. A direita, que se dizia a grande inimiga do Estado, lança mão do poder estatal para atingir seus fins na sua guerra tribal, agindo igual a esquerda no fim. Acaba sendo uma disputa entre reaças e progressistas para mandar nos outros, submeter toda a sociedade, nessa "guerra cultural" ou qualquer outra narrativa doida que estão oferecendo por aí.

As máquinas no futuro estão dando risada das elevadas intenções de proteção da família tradicional [reaças] ou de censurar palavras que ofendam as minorias [SJWs].

Gostaria até de perguntar ao @LHand se ele não notou uma mudança de certos esquerdistas, pouquíssimos para falar a verdade, que se voltaram ao libertarianismo (não-gordinho/não-kogosiano), enquanto a direita em massa se voltou ao Estado apoiando o Bolsonaro (VC SABE SOBRE O NIÓBIO????!!!!1 LEIS E ESTATISMO VÃO ACABAR COM A VAGABUNDAGEM!!!!!111).

Ahhh a desonestidade em falar que investir em segurança para combater o crime equivale a inflar o estado...

Mas o que esperar...
 

Dark Texugo

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Sim, tem a ver. A direita, que se dizia a grande inimiga do Estado, lança mão do poder estatal para atingir seus fins na sua guerra tribal, agindo igual a esquerda no fim. Acaba sendo uma disputa entre reaças e progressistas para mandar nos outros, submeter toda a sociedade, nessa "guerra cultural" ou qualquer outra narrativa doida que estão oferecendo por aí.

As máquinas no futuro estão dando risada das elevadas intenções de proteção da família tradicional [reaças] ou de censurar palavras que ofendam as minorias [SJWs].

Gostaria até de perguntar ao @LHand se ele não notou uma mudança de certos esquerdistas, pouquíssimos para falar a verdade, que se voltaram ao libertarianismo (não-gordinho/não-kogosiano), enquanto a direita em massa se voltou ao Estado apoiando o Bolsonaro (VC SABE SOBRE O NIÓBIO????!!!!1 LEIS E ESTATISMO VÃO ACABAR COM A VAGABUNDAGEM!!!!!111).

Saquei. Na prática a coisa se resume a qual o tipo de moralismo eu tenho que escolher. Na política quem for mais safo vai usar isso pra tirar vantagem e tirar o seu da reta(que é tudo o que importa).
Um pouquinho da vazia idolatria, sempre foi do agrado da maioria.(foi mal por isso:facepalm)
 

PedroFross

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Escola sem partido tem q ter sim!

Olha o naipe do meu professor de "sociologia"

O cara só ia pra aula falar de matérias do brasil247 e discutir comigo e uns amigos porque "dilmq salvou o brasil,agradeçam a ela"
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