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Musica erudita, o que acha ?

HarambeIsNotDead

Supra-sumo
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Depois que comecei a escutar as musicas do Yanni me interessei em aprender a tocar violino e piano, também me deu a dúvida porque eu nunca vi violões em orquestras (leigo alert):kbeca
 

mastersomething

Bam-bam-bam
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Caro amigo.

Se voce chegou a este ponto de escutar musicas eruditas e classicas. Certamente evoluiu muito como pessoa. Erudita escuto direto. Procura por Yanni - Nostalgia depois.

Vivaldi, Chopin, Mozzart classicas antigas, pica-pau e pernalonga.

Yanni ja em termos é atual.

Tem um instrumento chamado Hang Drum o som é bem legal lembra bastante selva e estas coisas.

Quase tudo que é instrumental é uma maravilha. Até VGM. Se eu lembrar de algo a mais eu venho aqui pra reeditar o post.

Nota: Pesquise por: Gennady Tkchenko no google e veja o video

Onde se tem luz há esperança, Onde se tem escuridão há caos e desordem.
Você está realmente dizendo que pessoas que escutam música clássicas eruditas são mais evoluídas que as pessoas que não escutam tais músicas?
 

DoMorro

Bam-bam-bam
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Sou bem eclético quanto a gosto musical. Sempre gostei de musicas antigas. Geralmente, curto as músicas que deram origem ao estilo. Ex: Samba, os que mais gosto são dos anos 20 e 30. Rock, anos 50 e 60. E por aí vai.

A pouco, meu filha estava assistindo esse desenho e eu parei pra assistir com ele.

Fui procurar a música no youtube, e acabei ficando horas ouvindo várias músicas clássicas, mais voltadas para o piano. Acabei pegando gosto.

Gosto muito também de Corais. Até hoje quando eu assisto "Mudança de Hábito 2" eu me emociono. Nesse estilo, a minha música preferida é essa:

 


djmamas

Bam-bam-bam
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Acho engraçado que quem gosta de musica clássica, tenha que ouvi-la meio que escondido.
Meio que non sense isso.
 

Gargantua

Moderador
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É preciso lembrar que música erudita não é necessariamente orquestral, da mesma forma que música orquestral não é necessariamente erudita.

Entrando na discussão entre o @Jujuba o cão idealista e o @Alice In Chains 12 ;

Sobre a música erudita no Brasil, o país não teve uma real fase Clássica e até mesmo a fase Romântica foi "artificialmente" gerada. Realmente existem alguns exemplos de compositores, como o Villa-Lobos, o Carlos Gomes (ambos citados pelo @Gentilhomem ), o Arrigo Barnabé (em uma perspectiva mais contemporânea e relacionada a dodecafonia) e outros, mesmo que a música no Brasil, assim como outras artes, tenha pouca divulgação, financiadores e "canais" para exposição.

Porém, no Rio de Janeiro e em São Paulo é relativamente fácil ter acesso a sinfonias, óperas, balés e outras apresentações relacionadas a música erudita. Os Teatros Municipais das duas cidades, além de belos, sempre possuem algo interessante na programação. Os ingressos são relativamente baratos e acabam rapidamente. Pessoalmente, acredito que o povo brasileiro possui interesse em cultura e em expressões artísticas diferentes do comum, restam mais financiadores e um real mercado para intensificar os meios artísticos, que infelizmente são dominados pelos "mesmos de sempre".

Mesmo que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro esteja passando por uma fase financeira crítica (como tudo na cidade), recentemente assisti por lá, Carmina Burana e Carmem, por um preço tão, ou mais acessível do que uma ida ao cinema.

Abaixo algumas obras eruditas que aprecio. Meus compositores favoritos são, Mussorgsky, Wagner, Khachaturian e Albinoni.

Khachaturian - Masquerade Suite


Richard Wagner - Götterdämmerung - Siegfried's Funeral March


Modest Mussorgsky - Night on Bald Mountain


Tomaso Albinoni - Adagio


Prokofiev - Dance of the Knights


Gounod - Faust (Le veau d'or)
 

Gentilhomem

Bam-bam-bam
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É preciso lembrar que música erudita não é necessariamente orquestral, da mesma forma que música orquestral não é necessariamente erudita.

Entrando na discussão entre o @Jujuba o cão idealista e o @Alice In Chains 12 ;

Sobre a música erudita no Brasil, o país não teve uma real fase Clássica e até mesmo a fase Romântica foi "artificialmente" gerada. Realmente existem alguns exemplos de compositores, como o Villa-Lobos, o Carlos Gomes (ambos citados pelo @Gentilhomem ), o Arrigo Barnabé (em uma perspectiva mais contemporânea e relacionada a dodecafonia) e outros, mesmo que a música no Brasil, assim como outras artes, tenha pouca divulgação, financiadores e "canais" para exposição.

Porém, no Rio de Janeiro e em São Paulo é relativamente fácil ter acesso a sinfonias, óperas, balés e outras apresentações relacionadas a música erudita. Os Teatros Municipais das duas cidades, além de belos, sempre possuem algo interessante na programação. Os ingressos são relativamente baratos e acabam rapidamente. Pessoalmente, acredito que o povo brasileiro possui interesse em cultura e em expressões artísticas diferentes do comum, restam mais financiadores e um real mercado para intensificar os meios artísticos, que infelizmente são dominados pelos "mesmos de sempre".

Mesmo que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro esteja passando por uma fase financeira crítica (como tudo na cidade), recentemente assisti por lá, Carmina Burana e Carmem, por um preço tão, ou mais acessível do que uma ida ao cinema.

Abaixo algumas obras eruditas que aprecio. Meus compositores favoritos são, Mussorgsky, Wagner, Khachaturian e Albinoni.

Khachaturian - Masquerade Suite


Richard Wagner - Götterdämmerung - Siegfried's Funeral March


Modest Mussorgsky - Night on Bald Mountain


Tomaso Albinoni - Adagio


Prokofiev - Dance of the Knights


Gounod - Faust (Le veau d'or)

Quando a pessoa mora em capital tem um grande acesso a essa cultura, bastando apenas que o sujeito busque se informar. Na minha visão o problema-mor é que tal cultura não é muito difundida nas outras regiões do brasil, moro no interior do nordeste e sei o quão é grande o desestimulo cultural no interior do brasil, uma pena que tais obras fiquem limitada as áreas metropolitanas, na minha franca opinião, o estado deveria dar mais incentivos a alta cultura no resto do país.
É uma pena as pessoas que moram no interior ficarem restritas a cultura regional e as baixas culturas de massa.
 

Mani89

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Acho engraçado que quem gosta de musica clássica, tenha que ouvi-la meio que escondido.
Meio que non sense isso.

Lembro de ter visto um post aqui no fórum chamando quem gostava de musica clássica de pseudo cult. É uma lastima isso.
 

Trent Reznor

Bam-bam-bam
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Eu amo. Eu peguei gosto com meus 4 anos de idade, quando comecei a jogar um game chamado OUTCAST, em 1999. Ele foi o primeiro game do mundo a utilizar uma orquestra sinfônica real para criar a sua trilha-sonora, que é incrível e linda. Desde então, eu tenho como preferência rock e música clássica. Algumas eletrônicas tbm, mas bem outsiders, tipo Velocity 2x - Joris de Man, que é bem fora do comum. Meus compositores clássicos favoritos são Gustav Holst (sem esse cara não teríamos as trilhas fantásticas do StarWars por exemplo, pois John Williams emprestou muita coisa desse cara) Gustav Mahler (escuta Adagietto, da 5th symphony dele pra você ver que coisa boa), Anton Bruckner, Claude Debussy (gosto das obras de orquestra dele), Camille Saint-Saens (recomendo escutar Oratorio de Noêl, é muito lindo), Rauph Vaugham Williams (um dos mais modernos pra época, tudo o que ele fez é muito bom de ouvir) Jean Sibelius e por fim eu escuto também Maurice Ravel. Eu respeito Mozzart, Beethoven, Bach e etc, mas esses que eu citei por primeiro, eles eram bastante modernos, as músicas me agradam mais.
 
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DreamCuPS

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Não sou muito de musica erudita, propriamente dita, mas acho legal a aplicação de conceitos da mesma na música pop. Diversos tipos de bandas de metal fizeram isso bem, e também bandas pop, que desde os anos 60 costumam agregar algo da linguagem erudita em suas musicas, como os instrumentos, por ex. Casos notórios são as experimentações dos Beatles em Sgt Peppers, diversos trabalhos do Frank Zappa e artistas de estilos como Chamber Pop e rock pregressivo. Também gosto da presença de instrumentação clássica em Soul e Disco music dos anos 70, que frequentemente empregavam ricas sessões de cordas e sopros, o que ajudava a dar mais corpo e envolvência a música.

Mas quanto a artistas genuinamente eruditos, eu citaria Zelenka (seus trios de sonatas), Saint Preux ("Concerto para uma voz") e a 9ª de Beethoven. Também gosto de sonatas de piano que não sejam "alegro".
 
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Jujuba o cão idealista

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É preciso lembrar que música erudita não é necessariamente orquestral, da mesma forma que música orquestral não é necessariamente erudita.

Entrando na discussão entre o @Jujuba o cão idealista e o @Alice In Chains 12 ;

Sobre a música erudita no Brasil, o país não teve uma real fase Clássica e até mesmo a fase Romântica foi "artificialmente" gerada. Realmente existem alguns exemplos de compositores, como o Villa-Lobos, o Carlos Gomes (ambos citados pelo @Gentilhomem ), o Arrigo Barnabé (em uma perspectiva mais contemporânea e relacionada a dodecafonia) e outros, mesmo que a música no Brasil, assim como outras artes, tenha pouca divulgação, financiadores e "canais" para exposição.

o arrigo tá num daqueles lugares em que a linha entre a música "erudita" e popular fica bem dissipada. dá pra citar também o moacyr santos e muitos outros. aliás, recomendo que dê uma olhada no arthur kampela.

Porém, no Rio de Janeiro e em São Paulo é relativamente fácil ter acesso a sinfonias, óperas, balés e outras apresentações relacionadas a música erudita. Os Teatros Municipais das duas cidades, além de belos, sempre possuem algo interessante na programação. Os ingressos são relativamente baratos e acabam rapidamente. Pessoalmente, acredito que o povo brasileiro possui interesse em cultura e em expressões artísticas diferentes do comum, restam mais financiadores e um real mercado para intensificar os meios artísticos, que infelizmente são dominados pelos "mesmos de sempre".

Mesmo que o Teatro Municipal do Rio de Janeiro esteja passando por uma fase financeira crítica (como tudo na cidade), recentemente assisti por lá, Carmina Burana e Carmem, por um preço tão, ou mais acessível do que uma ida ao cinema.

em são paulo é realmente bem fácil. além do teatro municipal e da sala são paulo (que possuem espetáculos gratuitos), também há o teatro são pedro, toda a rede sesc, os departamentos de música da usp e da unesp, o masp, concertos em igrejas etc. e isso pensando em coisas por preços baixos ou gratuitas.

não quer dizer que o acesso seja amplo. mas acesso é uma discussão mais complexa que preço ou localização, teria que ter um tópico só pra isso.

Quando a pessoa mora em capital tem um grande acesso a essa cultura, bastando apenas que o sujeito busque se informar. Na minha visão o problema-mor é que tal cultura não é muito difundida nas outras regiões do brasil, moro no interior do nordeste e sei o quão é grande o desestimulo cultural no interior do brasil, uma pena que tais obras fiquem limitada as áreas metropolitanas, na minha franca opinião, o estado deveria dar mais incentivos a alta cultura no resto do país.
É uma pena as pessoas que moram no interior ficarem restritas a cultura regional e as baixas culturas de massa.

não só, mesmo em grandes cidades a infraestrutura acaba muito concentrada no centro, também fica uma coisa elitizada.
 

JulioCésar

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Galera irei acompanhar o tópico, escutei algumas musicas que postaram aqui e me agradou, a um bom tempo atrás já tinha tentado pesquisar musicas sobre este estilo, porem o que estava encontrando acabou me desanimado.
Quem sabe com tantas referencias desperta melhor este interesse!
 

Gentilhomem

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Galera irei acompanhar o tópico, escutei algumas musicas que postaram aqui e me agradou, a um bom tempo atrás já tinha tentado pesquisar musicas sobre este estilo, porem o que estava encontrando acabou me desanimado.
Quem sabe com tantas referencias desperta melhor este interesse!
Música erudita é dividida em diversos gêneros e subgêneros, é recomendado que você experimento um pouco de tudo para saber aquilo que realmente lhe cativa.
Eu particularmente procuro músicas eruditas instrumentais pelo andamento, pois minha preferência é com base no ritmo.
Eis aqui algumas subdivisões: Grave, Largo, Lento, Adagio, Andante, Moderato, Allegretto, Allegro, Vivace, Presto, Prestissimo.
Subdivisões completas
Aqui uns exemplos de allegro moderato, que é o meu ritmo preferido:


Fica aqui como exemplo uma música em prestíssimo.
 

Maldito Canalha

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Minha primeira fitinha cassete, há trilênios atrás, que ganhei do meu avô, junto com um gravadorzinho portátil, era a Sinfonia do Novo Mundo, de Dvorak. Foi o estopim para despertar definitivamente minha paixão pela música, "carreira" que segui, paralelamente a outra atividade. De lá para cá, foram décadas devorando música erudita, com a mesma voracidade com que consumia e ainda consumo boa música popular. Como homenagem a esse compositor admirável, deixo com vcs o segundo movimento, que invariavelmente me faz chorar. A versão abaixo, de todas que procurei é, imo, a que mas faz jus ao andamento Largo. Abs.
 

Hume

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Havia um tópico muito bom aqui sobre música erudita, não consegui encontrá-lo. Bom, eu sou suspeito pra falar, mas praticamente só escuto música clássica há alguns anos (sozinho), vez ou outra coloco um Radiohead ou Pink Floyd, mas bem raro mesmo. Sou apaixonado por Bach, Wagner e Liszt.
O grande lance da música complexa não é sair ouvindo muita coisa feito um louco como eu fazia há um tempo, mas sim selecionar alguma(s) obra(s) e ouvi-la várias vezes, ler críticas, tentar entender a inspiração do compositor, como estava o status quo da música na época em que ela fora escrita, e por último e não menos importante, se divertir :)

PS: Sinfonias e orquestras são trabalhos dificílimos e que normalmente se fundamentam numa espécie de tradição entre as escolas de maestros, fiquem longe desses "maestros moderninhos", com exceção talvez de Gergiev, Dudamel e Thielemann, optem sempre por gravações da década de 90 pra trás.

Ando ouvindo ultimamente:





 

Yatahaze

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toda vez que ouço o quarto movimento da quinta de Beethoven, tenho vontade de sair por aí quebrando tudo

 

SKAM

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Eu gosto da 'Requiem' do Mozart, mais especificamente do 'Dies Irae':

 

Asteriques

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Estou pegando TODAS as recomendações. Vivaldi é deus.

Keep with the good work.
 

NeWii

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bom, depois de 3 anos só tocando musica erudita na escola de música a gente aprende a gostar haha

 

daboss

Habitué da casa
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Vou deixar aqui uma orquestra que eu gosto bastante. Sei que não é música erudita especificamente, mas eu acho parecer muito.


Também tem minha favorita, a OST mais linda de pokémon,Littleroot Town:
 

HappyLol

Habitué da casa
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Também curto.... alguns talvez conheçam outros não... mas curto ouvir a música de Paganini, aquele compositor que devido a seu sucesso e aparência era julgado pelos invejosos de ter feito pacto com o vermelhinho.



A última corda – Perseverança sempre!

Era uma vez um grande violinista chamado Paganini. Alguns diziam que ele era muito estranho, outros, que ele era sobrenatural. As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de assistir seu espetáculo.

Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo.
A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro, ovacionado. Mas quando surgiu a figura de Paganini, triunfante, o público delirou.

Nicolo Paganini colocou seu violino no ombro, e o que se assistiu em seguida foi indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias, pareciam ter asas e voar com o delicado toque daqueles dedos virtuosos.

De repente, porém, um som estranho interrompe o devaneio da plateia: uma das cordas do violino de Paganini arrebentara.
O maestro parou. A orquestra parou. Mas Paganini não parou.

Olhando para sua partitura ele continuava a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar.
Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador: uma outra corda do violino do virtuose se rompe.

O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo. Paganini não parou. Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível.
O maestro e a orquestra, impressionados, voltam a tocar.

Mas o público não poderia imaginar o que aconteceria a seguir: todas as pessoas, pasmas, gritaram: Oohhh!
Uma terceira corda do instrumento de Paganini se quebra.

O maestro para. A orquestra para. A respiração do público para. Mas Paganini… Paganini não para.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído.

Paganini atinge a glória. Seu nome corre através do tempo. Ele não é apenas um violinista genial, mas o símbolo do ser humano que continua diante do impossível.
Este é o espírito da perseverança, da criatividade e habilidade perante os obstáculos naturais da vida no mundo.

Lembremos desta história todas as vezes que as cordas de nossos instrumentos se romperem. Afirmemos no íntimo:

Eu sei que posso continuar!
 

iporco

Bam-bam-bam
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eu ouço as vezes. mas é igual funk, nao da pra ficar ouvindo direto pois os meus ouvidos nao aguentam, e minha cabeça começa a doer.
 
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