Reparação histórica de minha parte.
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Finalizei o prólogo, enfrentando o Classe Goliath, em uma batalha frenética com direito a sacrifícios por parte do jovem 9S.
What a game, guys?!
Esse jogo é muito merecedor de todo o hype que tem. E, desde já, anseio pra que saia algum da franquia na nova geração, com toda a qualidade técnica de que ele faz jus.
Se alguém saiu da caverna ontem e ainda não jogou este jogo, e curte um bom Hack n' Slash ou mesmo um Action RPG, deve pegar sem medo pra jogar. Julgando pelo começo do game, o
Level Design dele é incrível, fazendo uso de diferentes
ângulos de câmera para proporcionar diferentes profundidades e formas de gameplay. Somente na intro, joguei com uma nave, cuja jogabilidade remete aos antigos Shmups; com câmera lateral, fazendo parecer um Metroidvania; com câmera superior, remetendo a um Action RPG com câmera isométrica; e, claro, com câmera às costas do personagem, dando liberdade de movimentos, no melhor estilo Hack n' Slash. Tudo isso intercala de forma dinâmica durante a ação das cenas e com a jogabilidade rolando, sem pausas. Os japas foram ousados e, tecnicamente, soberbos construindo isso. Conseguiram usar e abusar de situações em que a câmera é livre, outros que ela é presa, mas em nenhum momento senti que tive a jogabilidade atrapalhada pelos ângulos da câmera - muito pelo contrário.
Quanto ao
gameplay em si, na medida em que você alterna de uma nave, para um mecha, de um mecha para uma forma humana, e, na forma humana, alterna entre armas leves, pesadas, com auxílio de um droid que tem tiros à distância, e até situações desarmadas, há uma gama imensa de possibilidades que, de forma alguma, deixam o game enfadonho. Nunca é "só a mesma coisa", e nunca você se limita a jogar de uma mesma forma. Falando da forma humana - que, imagino, seja a predominante no game -, uma espada com ataques leves e rápidos, uma outra com ataques lentos e pesados, esquivas que, se aplicadas no momento exato, causam slow motion na cena facilitando um contra-ataque, o droid auxiliar com metralhadora básica pra atirar a distância e com um poderoso laser que carrega de tempos em tempos, você pode, pelo menos no princípio, escolher entre ir pra cima feito um louco, ou ficar numa distância segura, atirando nos adversários e reduzindo suas defesas até achar mais seguro ir pro corpo a corpo (ou, simplesmente, os matar a distância mesmo). Falando da movimentação da 2B, ela possui salto, salto duplo, planagem - fazendo uso do droid auxiliar -, e pode dar um dash durante o pulo, combinado ou não com a planagem. A mira pode ser travada ou livre. Entre ataques leves ou pesados, há diferentes formas de os utilizar, causando combos diferentes. Há como os usar no ar e no chão, o que também muda a forma de ataque. Enfim, é uma gama realmente farta de opções, todas muito precisas, que rodando a 60fps (ou mais) são uma delícia de jogar.
Falando em
delícia, não bastasse uma personagem maravilhosa, no melhor estilo loli-gótica, cuja mini-saia rodada permite, por diversos ângulos, apreciar suas coxas e nádegas, poligonalmente muito bem modeladas, sendo estas últimas interdivididas por uma ousadíssima peça íntima de cor branca, ainda tenho que salientar as
animações do jogo. Ver a 2B caminhando ou correndo, a ver subindo ou descendo escadas, sempre muito elegante. Nas lutas, nas diferentes movimentações que a mesma faz com as espadas, percebe-se que teve também bastante dedicação para fazer dos movimentos mais técnicos possível. Em muitos momentos, as poses dela com a espada são dignas dos melhores jogos de Samurais do mercado. Para ficar perfeito, acredito que apenas haver uma transição entre caminhar devagar, rápido, correr devagar e rápido poderiam existir, na medida em que se desse pressão ao analógico, ao invés da transição simples de caminhar > correr. Sendo imensamente chato - o que este jogo permite, tamanho o apego aos detalhes -, podem, para a próxima geração, cuidarem pra que, ao descer ou subir por escadarias, os passos sejam mais fiés (degrau a degrau), não sendo de 2 em 2 com os pés, as vezes, flutuando. Exagero meu, é verdade, mas com esse time aqui dá pra sonhar.
Sobre o enredo, não posso comentar ainda. Mal comecei o jogo. Mas a ambientação da história está muito boa. Basicamente, humanos foram corridos da Terra por alienígenas que invadiram e desenvolveram uma tecnologia para criar robôs x androids para acabar com nossa raça. Os que sobreviveram, tiveram que se recolher e viver na Lua. A raça humana, depois disso, começou a preparar investidas para retomar o planeta. Criou, assim, a Yorha, uma espécie de força militar de androides de elite, que têm a missão de retomar o planeta para a humanidade.
Pausa agora pra buscar a mulher no aeroporto, e mais tarde jogo mais.