Sgt. Kowalski
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Organização de escoteiros dos EUA decreta falência por abusos sexuais
Objetivo da medida é manter o funcionamento da entidade e formar um fundo para pagar indenizações em processos movidos por vítimas
18/02/2020 - 05:45 / Atualizado em 18/02/2020 - 07:52
A entrada de um dos campos da organização Escoteiros da América, que decretou falência para pagar indenizações por abusos sexuais Foto: GEORGE FREY / AFP
NOVA YORK - A organização Escoteiros da América, principal movimiento escotista dos EUA, decretou falência nesta terça-feira, devido a uma onda de condenações por abusos sexuais contra menores, com alguns casos remontando a décadas.
O grupo, que tem 2,2 milhões de integrantes entre cinco e 21 anos, optou por esse procedimento de salvaguarda para poder continuar funcionando e criar um fundo de compensação para as vítimas de abusos, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.
Fundado em 1910 e sediado no Texas, o grupo já vinha perdendo público e enfrentando controvérsias envolvendo a admissão de meninas e homossexuais. Segundo relatórios, o número de integrantes caiu 13% entre 2012 e 2018.
Com a falência, a organização poderá reunir todos os casos num único tribunal e tentar acordos com as vítimas. O artifício foi usado por diversas dioceses católicas e organizações esportivas, também acusadas de abusos sexuais contra menores.
Objetivo da medida é manter o funcionamento da entidade e formar um fundo para pagar indenizações em processos movidos por vítimas
18/02/2020 - 05:45 / Atualizado em 18/02/2020 - 07:52
NOVA YORK - A organização Escoteiros da América, principal movimiento escotista dos EUA, decretou falência nesta terça-feira, devido a uma onda de condenações por abusos sexuais contra menores, com alguns casos remontando a décadas.
O grupo, que tem 2,2 milhões de integrantes entre cinco e 21 anos, optou por esse procedimento de salvaguarda para poder continuar funcionando e criar um fundo de compensação para as vítimas de abusos, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.
Fundado em 1910 e sediado no Texas, o grupo já vinha perdendo público e enfrentando controvérsias envolvendo a admissão de meninas e homossexuais. Segundo relatórios, o número de integrantes caiu 13% entre 2012 e 2018.
Com a falência, a organização poderá reunir todos os casos num único tribunal e tentar acordos com as vítimas. O artifício foi usado por diversas dioceses católicas e organizações esportivas, também acusadas de abusos sexuais contra menores.