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Tenho 40 anos com carinha de 39 e jogo games desde que me conheço por gente, ganhei um genérico do Atari no meu aniversário de 3 anos e de lá pra cá passei apenas 3 anos da minha vida sem um vídeo game em casa, então posso dizer que passei por praticamente todas as gerações de games, excetuando a primeira.
Pela correria do dia a dia e os afazeres da vida adulta to sempre atrasado, tanto que to numa tentativa de limpar meu back log monstruoso, pra terem ideia só final do ano passado consegui zerar RDR2, game de 4 anos atrás.
Pra "piorar" comprei um retro portátil chinês e voltei a jogar games antigos, mas nada muito "dedicado", é apenas um console de cabeceira que dou uma jogada antes de dormir.
Então voltando pros games antigos, ao mesmo tempo que joga os atuais, ficam claríssimas as diferenças oceânicas em todos os aspectos, mas principalmente de ACESSIBILIDADE, no sentido de os games antigos não te pegarem pela mão em nenhum momento.
Vou um usar um caso aqui que poderia valer pra praticamente tudo: sou um apaixonado por Metroidvania (Guacamelee 1 e 2 são pra mim 2 dos melhores games da história) mas nunca tinha jogado Castelo de Vânia SOTN. Baixei em PTBR pra não queimar neurônio forçando o inglês pra entender a história e comecei a jogar dias atrás.
O jogo te atira no meio do nada e f**a-se, cada tela é um save state (sim, virei Nutella mesmo).
Tutorial de cool é rola: negócio é já ir pra ação no meio de toda a fodelança. Morreu? Game Over! Não tem explicação nenhuma do level dos inimigos e muito menos como matá-los, não tem indicadores pra onde ir, nenhum jogo te pegava pela mão e tinha que ser tudo no peito e na raça, podemos dizer que naquela época era tudo praticamente souls like.
Outro aspecto é a dificuldade dos games da época mesmo, que eram totalmente artificiais até por não ter outras formas eficientes de gerar dificuldade. Normalmente são desafios onde dão uma quebrada no level design, tipo um salto complicado num game de plataforma, inimigos que surgem de todos os lados sem prévio aviso ou inimigos que dão golpes praticamente indefensáveis, essa é a parte que mais me incomoda, até mais que a falta da "pegada na mão".
A conclusão que cheguei é: VIREI UM GAME NUTELLA, a ponto de me incomodar com os déficits dos games antigos em relação aos atuais, mas ainda consigo joga-los.
Eu gosto de um bom desafio, só não gosto de perder tempo tentando descobrir como transpassá-lo.
Um ponto importante: nunca gostei de jogos mais desafiadores, sempre fui de jogos mais casuais. Tentei jogar Super Metroid na época do Snes e quase vomitei, joguei alguns minutos e já passei pro futebol (acho que FIFA na época) ou então outro joguete de plataforma qualquer, de corrida ou qualquer outra porra.
Pela correria do dia a dia e os afazeres da vida adulta to sempre atrasado, tanto que to numa tentativa de limpar meu back log monstruoso, pra terem ideia só final do ano passado consegui zerar RDR2, game de 4 anos atrás.
Pra "piorar" comprei um retro portátil chinês e voltei a jogar games antigos, mas nada muito "dedicado", é apenas um console de cabeceira que dou uma jogada antes de dormir.
Então voltando pros games antigos, ao mesmo tempo que joga os atuais, ficam claríssimas as diferenças oceânicas em todos os aspectos, mas principalmente de ACESSIBILIDADE, no sentido de os games antigos não te pegarem pela mão em nenhum momento.
Vou um usar um caso aqui que poderia valer pra praticamente tudo: sou um apaixonado por Metroidvania (Guacamelee 1 e 2 são pra mim 2 dos melhores games da história) mas nunca tinha jogado Castelo de Vânia SOTN. Baixei em PTBR pra não queimar neurônio forçando o inglês pra entender a história e comecei a jogar dias atrás.
O jogo te atira no meio do nada e f**a-se, cada tela é um save state (sim, virei Nutella mesmo).
Tutorial de cool é rola: negócio é já ir pra ação no meio de toda a fodelança. Morreu? Game Over! Não tem explicação nenhuma do level dos inimigos e muito menos como matá-los, não tem indicadores pra onde ir, nenhum jogo te pegava pela mão e tinha que ser tudo no peito e na raça, podemos dizer que naquela época era tudo praticamente souls like.
Outro aspecto é a dificuldade dos games da época mesmo, que eram totalmente artificiais até por não ter outras formas eficientes de gerar dificuldade. Normalmente são desafios onde dão uma quebrada no level design, tipo um salto complicado num game de plataforma, inimigos que surgem de todos os lados sem prévio aviso ou inimigos que dão golpes praticamente indefensáveis, essa é a parte que mais me incomoda, até mais que a falta da "pegada na mão".
A conclusão que cheguei é: VIREI UM GAME NUTELLA, a ponto de me incomodar com os déficits dos games antigos em relação aos atuais, mas ainda consigo joga-los.
Eu gosto de um bom desafio, só não gosto de perder tempo tentando descobrir como transpassá-lo.
Um ponto importante: nunca gostei de jogos mais desafiadores, sempre fui de jogos mais casuais. Tentei jogar Super Metroid na época do Snes e quase vomitei, joguei alguns minutos e já passei pro futebol (acho que FIFA na época) ou então outro joguete de plataforma qualquer, de corrida ou qualquer outra porra.