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Pra vocês gamers jurássicos que jogavam games nas décadas de 80 e 90, como enxergam o desafio dos games antigos frente os atuais?

Tua percepção sobre os desafios dos games antigos, depois de ter se acostumado com os novos:

  • Me incomodo com o desafio dos games antigos, a ponto de não conseguir mais joga-los

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Rodrigo Zé do Cx Jr

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Tenho 40 anos com carinha de 39 e jogo games desde que me conheço por gente, ganhei um genérico do Atari no meu aniversário de 3 anos e de lá pra cá passei apenas 3 anos da minha vida sem um vídeo game em casa, então posso dizer que passei por praticamente todas as gerações de games, excetuando a primeira.

Pela correria do dia a dia e os afazeres da vida adulta to sempre atrasado, tanto que to numa tentativa de limpar meu back log monstruoso, pra terem ideia só final do ano passado consegui zerar RDR2, game de 4 anos atrás.

Pra "piorar" comprei um retro portátil chinês e voltei a jogar games antigos, mas nada muito "dedicado", é apenas um console de cabeceira que dou uma jogada antes de dormir.

Então voltando pros games antigos, ao mesmo tempo que joga os atuais, ficam claríssimas as diferenças oceânicas em todos os aspectos, mas principalmente de ACESSIBILIDADE, no sentido de os games antigos não te pegarem pela mão em nenhum momento.

Vou um usar um caso aqui que poderia valer pra praticamente tudo: sou um apaixonado por Metroidvania (Guacamelee 1 e 2 são pra mim 2 dos melhores games da história) mas nunca tinha jogado Castelo de Vânia SOTN. Baixei em PTBR pra não queimar neurônio forçando o inglês pra entender a história e comecei a jogar dias atrás.

O jogo te atira no meio do nada e f**a-se, cada tela é um save state (sim, virei Nutella mesmo).
Tutorial de cool é rola: negócio é já ir pra ação no meio de toda a fodelança. Morreu? Game Over! Não tem explicação nenhuma do level dos inimigos e muito menos como matá-los, não tem indicadores pra onde ir, nenhum jogo te pegava pela mão e tinha que ser tudo no peito e na raça, podemos dizer que naquela época era tudo praticamente souls like.

Outro aspecto é a dificuldade dos games da época mesmo, que eram totalmente artificiais até por não ter outras formas eficientes de gerar dificuldade. Normalmente são desafios onde dão uma quebrada no level design, tipo um salto complicado num game de plataforma, inimigos que surgem de todos os lados sem prévio aviso ou inimigos que dão golpes praticamente indefensáveis, essa é a parte que mais me incomoda, até mais que a falta da "pegada na mão".

A conclusão que cheguei é: VIREI UM GAME NUTELLA, a ponto de me incomodar com os déficits dos games antigos em relação aos atuais, mas ainda consigo joga-los.
Eu gosto de um bom desafio, só não gosto de perder tempo tentando descobrir como transpassá-lo.

Um ponto importante: nunca gostei de jogos mais desafiadores, sempre fui de jogos mais casuais. Tentei jogar Super Metroid na época do Snes e quase vomitei, joguei alguns minutos e já passei pro futebol (acho que FIFA na época) ou então outro joguete de plataforma qualquer, de corrida ou qualquer outra porra.
 

ELTORO

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Um ponto importante: nunca gostei de jogos mais desafiadores, sempre fui de jogos mais casuais. Tentei jogar Super Metroid na época do Snes e quase vomitei, joguei alguns minutos e já passei pro futebol (acho que FIFA na época) ou então outro joguete de plataforma qualquer, de corrida ou qualquer outra porra.
Suma do meu fórum.
 

*BAH*

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Um ponto importante: nunca gostei de jogos mais desafiadores, sempre fui de jogos mais casuais. Tentei jogar Super Metroid na época do Snes e quase vomitei, joguei alguns minutos e já passei pro futebol (acho que FIFA na época) ou então outro joguete de plataforma qualquer, de corrida ou qualquer outra porra.
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Juan Soarez

Supra-sumo
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Eu sou dos que dorme jogando 95% do que a mídia aclama como o melhor game de todos os tempos da quinzena. Antes eu colocava no hard de cara pra pelo menos enxergar algum valor nas mecânicas, afinal normal e o intocável easy requerem menos atenção que sermão da patroa. E se chegou ao ponto do tanto faz, descubra algo melhor pra se divertir.

Hoje, no mainstream só arrisco depois de muito estudar, mas o foco fica nos raros games ligados no 220v, tipo Doom Eternal, Ghost Runner, Hack n Slash. Jogos que eu sei que terão mecânicas em primeiro lugar, até porque não funcionariam sem essa atenção. Os demais você sente pelos trailers que já jogou aquilo 300x, e sem nenhuma novidade excitante que diferencie fora o visual.

Então sim, retros são meu pão com manteiga, porque ao menos eles ainda conseguem estimular um cara que já jogou se tudo. Não ligam se você tem deficit de atenção, se está dormindo de olho aberto depois de um dia cheio, se é maneta ou, mais comum, se sempre foi terrível com um controle na mão. Eles exigem respeito e engajamento pra ter sucesso. E pelas poucas horas que passará com eles, você estará 100% lá.

Então, sabendo do valor disso e, modéstia a parte, não tendo uma carreira gamer de moleza, ainda jogo tudo sem cheats, sem savestates, sem guias. A satisfação é maior porque eu sei que dou conta. E também porque não aceito ter dedicado tantas décadas a algo e ser inepto como um novato.
 

Azeon

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A regra é clara :

Jogos precisam manter a atenção do jogador e precisam que o jogador dedique tempo a ele, simples assim.

Como os jogos prendiam os jogadores no passado ? Dificuldade exagerada em certos pontos, vidas limitadas e grind em RPGs, assim um jogo que tinha 6 fases levava dias para ser zerado porque você tinha que começar do início ao fim das vidas, já hoje uma maneira de manter o jogador preso não é mais a dificuldade e desafio mas sim os colecionáveis, troféus, missões/boss opcional e jogos mundo aberto fazem isso de uma maneira absurda, tem jogos que a história principal tem 10 horas mas as side quests duram 40 horas ou mais, daí um jogo de 10 horas de conteúdo real chega a quase 100h de conteúdo praticamente inútil.

E o lance de save/cheat pra mim é o de menos, o importante hoje é se divertir, eu não vou jogar Contra com 3 vidas apenas e passar nervoso, se eu quero ver o fim do jogo eu uso os recursos... Eu apenas não curto usar invencibilidade, one hit kill e outras coisas porque se não tiver nenhum desafio então é melhor assistir alguém jogando (coisa que não faço).
 

VinceVega

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A regra é clara :

Jogos precisam manter a atenção do jogador e precisam que o jogador dedique tempo a ele, simples assim.

Como os jogos prendiam os jogadores no passado ? Dificuldade exagerada em certos pontos, vidas limitadas e grind em RPGs, assim um jogo que tinha 6 fases levava dias para ser zerado porque você tinha que começar do início ao fim das vidas, já hoje uma maneira de manter o jogador preso não é mais a dificuldade e desafio mas sim os colecionáveis, troféus, missões/boss opcional e jogos mundo aberto fazem isso de uma maneira absurda, tem jogos que a história principal tem 10 horas mas as side quests duram 40 horas ou mais, daí um jogo de 10 horas de conteúdo real chega a quase 100h de conteúdo praticamente inútil.

E o lance de save/cheat pra mim é o de menos, o importante hoje é se divertir, eu não vou jogar Contra com 3 vidas apenas e passar nervoso, se eu quero ver o fim do jogo eu uso os recursos... Eu apenas não curto usar invencibilidade, one hit kill e outras coisas porque se não tiver nenhum desafio então é melhor assistir alguém jogando (coisa que não faço).
É isso. Nos jogos antigos o mais importante pra jogar era a habilidade "manual" no controle, então pra aumentar o tempo de jogo era só aumentar a velocidade dos inimigos e diminuir o tamanho dos objetos.
 


Odin Games

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Eu sou das antigas também, e ainda jogo bastante retros, me divirto até com os Pongs que não são do meu tempo, mas acho justo os jogos melhorarem a dificuldade e ficarem mais fáceis, pois os jogos da antiga apesar de serem bons, a maioria eram extremamente difíceis, e isso estressava muita gente, tem jogo tão difícil que tem gente que tenta zerar a mais de 30 ou 40 anos e até hoje não conseguiu, tem muito jogo que gosto que até hoje não zerei também, e isso me frustra muito, em compensação os jogos mais novos que jogo uns 90% que joguei eu consegui terminar, e isso é muito gratificante, mas alguns jogos antigos a dificuldade é muito insana, tem jogos praticamente impossíveis de zerar, e isso é muito frustrante para vários jogadores.

Já zerei Super Metroid várias vezes, depois que o cara termina a primeira vez ele se torna fácil, o Zelda de SNES também que é meu jogo favorito, mas tem jogos clássicos que curto muito que até hoje não consegui zerar, como o primeiro Castlevania, Blackthorne, Metal Warriors (Esse tem o último chefe mais insano que conheço), os jogos da série Mega Man, nem os Sonic eu nunca zerei nenhum... O Super Mario Bros 1 eu só zerei uma vez jogando um hack que podia pular os mundos, coloquei direto no 8-3 e consegui decorar o último castelo e zerar, o Super Mario Bros 3 eu só zerei duas vezes, uma no NES original, e outra no Super Nintendo no Mario Allstar, isso é muito frustrante, hoje em dia com os jogadores ficando mais velhos, e sem o mesmo reflexo e vício que antigamente, pode acabar se estressando também, em vez de se divertir ou relaxar.
 

doraemondigimon

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Tenho 40 anos com carinha de 39 e jogo games desde que me conheço por gente,

Então, véi... O lance é que você tem mais 'tempo de voo' do que no meu caso, que tenho 50 anos! Afinal de contas, só comecei a jogar em videogames em 83 (tecnicamente foi em 84), mais de 10 anos DEPOIS que eu nasci.:ksafado

Ou seja, no meu caso, é claro que tenho 'dificuldades' de jogar jogos mais novos (PSN e XBLA - acho eu...) estão CAROS pra encardir e o videogame mais novo que eu tenho em casa é um PS4 (com apenas UM jogo e é o do Bruxão 3).

Nesse caso, vou resumir com o PS3: AS dificuldades em jogos mais novos, foram apenas pra acostumar a usar os controles analógicos em jogos FPS. Mas, e nível de dificuldade? Claro que os jogos antigos tem mais garra do que os novos! Desde quando tem dificuldades em jogos como "Unchato", "Telefonando pro Trampo" e coisas parecidas?

Pra mim, Arkham Asylum tem mais áreas puxadas do que certos jogos (isso falando dos jogos novos). GTA V por exemplo, não é aquela coisa puxada porque, tendo paciência, ele vai de boa. Agora... Vai encarar uma trinca de Ninja Gaiden do NES. Duvido que consiga terminar os 3 em menos de 2 meses! (lembrando que Ninja Gaiden em sua versão nova, também tem um belo de um desafio, mas que vai ficando 'menos difícil' conforme vai se conquistando e comprando armas novas)
 

geek_tche

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Eu acho que consigo apreciar tanto os antigos qt os atuais. Mesmo os games naquela linha de dificuldade artificial, feito pro gamer chorar sangue, às vezes me bate uma coceira pra jogar!:klolwtf(Megaman's do nintendinho que o digam!)

Acho que os atuais trouxeram uma melhoria gritante na questão enredo, tem games que não oferecem aquela dificuldade q faz a gente suar, mas te pegam pela trama, que tu fica curioso pra saber o que vem a seguir.

Agora, algo que eu não consegui me adaptar, são as tais platinas e a caça aos troféus, tanto que até hoje platinei apenas um game (Monster Boy and The Cursed Kingdom), porque as conquistas vieram todas naturalmente ao longo do jogo, sem precisar ficar fazendo muito malabarismo.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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A regra é clara :

Jogos precisam manter a atenção do jogador e precisam que o jogador dedique tempo a ele, simples assim.

Como os jogos prendiam os jogadores no passado ? Dificuldade exagerada em certos pontos, vidas limitadas e grind em RPGs, assim um jogo que tinha 6 fases levava dias para ser zerado porque você tinha que começar do início ao fim das vidas, já hoje uma maneira de manter o jogador preso não é mais a dificuldade e desafio mas sim os colecionáveis, troféus, missões/boss opcional e jogos mundo aberto fazem isso de uma maneira absurda, tem jogos que a história principal tem 10 horas mas as side quests duram 40 horas ou mais, daí um jogo de 10 horas de conteúdo real chega a quase 100h de conteúdo praticamente inútil.

E o lance de save/cheat pra mim é o de menos, o importante hoje é se divertir, eu não vou jogar Contra com 3 vidas apenas e passar nervoso, se eu quero ver o fim do jogo eu uso os recursos... Eu apenas não curto usar invencibilidade, one hit kill e outras coisas porque se não tiver nenhum desafio então é melhor assistir alguém jogando (coisa que não faço).
ótimo ponto.

Pois então, como eu disse, pra mim o problemas dos retrojogos não é o desafio, inversamente proporcional ao "excesso de facilidade" de hoje.
Pra mim o maior problema é a falta de acessibilidade.

Pegando SOTN de exemplo, que só fui jogar agora, quase 30 anos depois do seu lançamento, perdi mais tempo aprendendo os comandos - já que não temos nenhuma instrução na tela, não tem um mini tutorial ou alguma porra de dessas - do que necessariamente "jogando o jogo".
 

geek_tche

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Pegando SOTN de exemplo, que só fui jogar agora, quase 30 anos depois do seu lançamento, perdi mais tempo aprendendo os comandos - já que não temos nenhuma instrução na tela, não tem um mini tutorial ou alguma porra de dessas - do que necessariamente "jogando o jogo".
Isso de ter q adivinhar os comandos me lembrou quando eu ganhei meu megão usado, que veio com Sonic e Chuck Rock, e no jogo pré-histórico eu levei quase uma semana pra descobrir que o comando para fazer o Chuck carregar pedras era "baixo+B". :facepalm
 

spyblack

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Eu já passei dos 40 anos, e comecei nessa aventura de videogame lá nos anos 80 com uns 6 anos. Lembro que os jogos faziam você apenas querer melhores pontuações, mas eu vivi a grande mudança dos jogos, de pontuação para ver o final do jogo. Isso mudou completamente a visão e fazia você querer chegar no final. Ao decorrer do tempo, o final que era apenas uma telinha te felicitando, se transformou em um fechamento de história, ligação de narrativa com uma possível continuação e até mesmo alguns bônus divertidos.
Nos anos 2000 senti que o progresso do mundo 3D trouxe mais narrativa do que jogabilidade, e depois dos consoles de 7ª geração isso ficou ainda mais evidente, além disso a dificuldade se aliava a dificuldade na jogabilidade, ramificação de objetivos e muito dialogo referente a como jogar em vez de jogar em si, chegando ao cumulo de jogos que mais parecem filmes do que jogos.
Por isso jogo só o que me diverte, jogos que você tem que fazer um phd para entender não vale a pena pra mim, o tempo é corrido e dedicar muitas horas só para começar a jogar não vale a pena, fora o custo, mesmo se você ficar nos originais os indis e retrogames são mais baratos do que manter um console de geração atual.
 

mshonorato

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Meu sobrinho diz que jogos antigos, Donkey Kong, Mario por exemplo, são bem mais difíceis do que os atuais, pois é fácil morrer, caiu num buraquinho já era.
Claro que hoje tem o save state, mas no console não tem.
Jogos atuais tú toma 300 tiros, se esconde um pouquinho e já se recupera...
 

Almmiron

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ótimo ponto.

Pois então, como eu disse, pra mim o problemas dos retrojogos não é o desafio, inversamente proporcional ao "excesso de facilidade" de hoje.
Pra mim o maior problema é a falta de acessibilidade.

Pegando SOTN de exemplo, que só fui jogar agora, quase 30 anos depois do seu lançamento, perdi mais tempo aprendendo os comandos - já que não temos nenhuma instrução na tela, não tem um mini tutorial ou alguma porra de dessas - do que necessariamente "jogando o jogo".
Lembrei de far cry blooddragon até zoa, metalinguisticamente, do proprio tutorial. O personagem quer sair metendo o loko e fica reclamando que nao quer saber de tutorial.

Bem, minha opinião é que um jogo pode te dar o tutorial de forma que vc nem perceba. O exemplo clássico é a fase introdutória do primeiro mega man x. Aquilo é um tutorial perfeito que jogo nenhum conseguiu replicar. E vc nem sente. O jogo nao te trata como otário e te ensina tudo que vc precisa saber sem nenhum texto.

Mas a evolução natural exige alguma instrução: as vezes no manual do jogo, ou nas revistas financiadas em troca de propaganda, e vice versa. No caso do sotn tem varios itens que em conjunto tem umas magias indescobríveis. Ou Soul steal: sem chance de descobrir sozinho, compre a revista. Hoje em dia se eu vou jogar algum jogo antigo pouco mais complexo eu já procuro algumas dicas sem spoiler. Sem problema nenhum. E se for muito dificil, save state na veia.
 

Azeon

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ótimo ponto.

Pois então, como eu disse, pra mim o problemas dos retrojogos não é o desafio, inversamente proporcional ao "excesso de facilidade" de hoje.
Pra mim o maior problema é a falta de acessibilidade.

Pegando SOTN de exemplo, que só fui jogar agora, quase 30 anos depois do seu lançamento, perdi mais tempo aprendendo os comandos - já que não temos nenhuma instrução na tela, não tem um mini tutorial ou alguma porra de dessas - do que necessariamente "jogando o jogo".
Bom, nesse caso tente consultar o manual do jogo, lembre-se que nessa época os manuais acompanhavam os jogos e traziam muitas informações.

Teu X55 se estiver configurado com Scrapper você consegue baixar e ler.

Ou se preferir ver no PC:

A única coisa que não vi no guia é como fazer as magias, não lembro na época como eu aprendi, provavelmente com revistas porque o jogo não tem nenhuma dica e jogo pirata não vinha com manual.
 

ELTORO

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E Super Metroid ainda é um Metroidvania relativamente fácil, pelo menos pra zerar normalmente é só explorar direito e prestar atenção nas coisas.
Eu terminei até no celular duas vezes.

Quero ver você jogar La Mulana, Environmental Station Alpha ou Hollow Knight.

Quanto a questão no geral, eu faço da seguinte forma.
Eu intercalo um jogo fácil com outro desafiador.
Simples assim.

ótimo ponto.

Pois então, como eu disse, pra mim o problemas dos retrojogos não é o desafio, inversamente proporcional ao "excesso de facilidade" de hoje.
Pra mim o maior problema é a falta de acessibilidade.

Pegando SOTN de exemplo, que só fui jogar agora, quase 30 anos depois do seu lançamento, perdi mais tempo aprendendo os comandos - já que não temos nenhuma instrução na tela, não tem um mini tutorial ou alguma porra de dessas - do que necessariamente "jogando o jogo".
Isso de ter q adivinhar os comandos me lembrou quando eu ganhei meu megão usado, que veio com Sonic e Chuck Rock, e no jogo pré-histórico eu levei quase uma semana pra descobrir que o comando para fazer o Chuck carregar pedras era "baixo+B". :facepalm
Ué, mas os controles básicos você pode ver nas opções, além de ter o próprio manual (pra quem tem original), e os comandos escondidos você pode comprar na loja:

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Wolkaiser

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Acho equilibrado, antigamente os jogos eram difíceis, mas eram curtos. Os de hoje são fáceis, mas são muito longos, cheio de árvores de talento, sidequests, coisas escondidas no mapa, trófeus, etc.

Hoje, graças ao save state, consigo jogar vários jogos antigos numa boa. Não que eu não esteja acostumado com a dificuldade, mas é que antes era muita tentativa e erro e eu tinha tempo. Hoje como o tempo é mais limitado, eu não quero perder muito tempo nessas tentativas.

Sobre Super Metroid, eu joguei recentemente também e não terminei. Não achei a dificuldade ruim, na verdade eu achei o jogo até bem interessante. Mas eu enjoei, os cenários não mudam muito e isso me desanima, acho repetitivo. Ocorreu o mesmo com o Metroid do Nes.
 

ELTORO

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Acho equilibrado, antigamente os jogos eram difíceis, mas eram curtos. Os de hoje são fáceis, mas são muito longos, cheio de árvores de talento, sidequests, coisas escondidas no mapa, trófeus, etc.

Hoje, graças ao save state, consigo jogar vários jogos antigos numa boa. Não que eu não esteja acostumado com a dificuldade, mas é que antes era muita tentativa e erro e eu tinha tempo. Hoje como o tempo é mais limitado, eu não quero perder muito tempo nessas tentativas.

Sobre Super Metroid, eu joguei recentemente também e não terminei. Não achei a dificuldade ruim, na verdade eu achei o jogo até bem interessante. Mas eu enjoei, os cenários não mudam muito e isso me desanima, acho repetitivo. Ocorreu o mesmo com o Metroid do Nes.
Ta louco, Metroid de NES é bem pior nesse sentido, os cenários são idênticos em várias salas e inclusive não tem nem variação de terreno direito.
O Super Metroid mesmo quando eu vi meu irmão jogando (antes de eu sequer chegar a jogar) eu já consegui memorizar várias das salas, a esmagadora maioria é bem distinta uma da outra.
 

Wolkaiser

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Ta louco, Metroid de NES é bem pior nesse sentido, os cenários são idênticos em várias salas e inclusive não tem nem variação de terreno direito.
O Super Metroid mesmo quando eu vi meu irmão jogando (antes de eu sequer chegar a jogar) eu já consegui memorizar várias das salas, a esmagadora maioria é bem distinta uma da outra.

Não é tanto assim, como se passam em um ambiente underground, ainda me passa a sensação de mesmice, mesmo com as pequenas variações. Enfim, joguei um bom tempo, deixei de lado, mas posso voltar no futuro. Parei em Norfair.

1334334631.9-puzzle_zebes_final.png


SOTN, que usa o mesmo estilo, eu já acho bem mais variado e eu não enjoo do mapa.

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Rodrigo Zé do Cx Jr

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E Super Metroid ainda é um Metroidvania relativamente fácil, pelo menos pra zerar normalmente é só explorar direito e prestar atenção nas coisas.
Eu terminei até no celular duas vezes.

Hoje é, mas na época eu tinha apenas uns 11 anos, acostumado com Super Mario e somado ao TDAH não teve como jogar :kzonzo

Quero ver você jogar La Mulana, Environmental Station Alpha ou Hollow Knight.

Quanto a questão no geral, eu faço da seguinte forma.
Eu intercalo um jogo fácil com outro desafiador.
Simples assim.



Ué, mas os controles básicos você pode ver nas opções, além de ter o próprio manual (pra quem tem original), e os comandos escondidos você pode comprar na loja:

Visualizar anexo 368651

Sim, tem no manual mas não no jogo... Essa é a "nutellice" de quem se acostumou com jogo novo, como meu caso.
 

SilentHill2

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Os jogos eram mais difíceis.
E acho que a influência principal nesse quesito eram os títulos de arcade.
 

ELTORO

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Não é tanto assim, como se passam em um ambiente underground, ainda me passa a sensação de mesmice, mesmo com as pequenas variações. Enfim, joguei um bom tempo, deixei de lado, mas posso voltar no futuro. Parei em Norfair.

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SOTN, que usa o mesmo estilo, eu já acho bem mais variado e eu não enjoo do mapa.

castlevsotnMap-Castle1_25x.jpg
Pra mim ambos são iguais nessa questão.
O Super não muda tanto os assets mas o layout/design do mapa é bem distinto.
Tem uma ou outra sala que é similar, acredito que feita pra confundir um pouco o jogador mesmo e forçar ele a explorar.

Hoje é, mas na época eu tinha apenas uns 11 anos, acostumado com Super Mario e somado ao TDAH não teve como jogar :kzonzo



Sim, tem no manual mas não no jogo... Essa é a "nutellice" de quem se acostumou com jogo novo, como meu caso.
Tente de novo! :ktrigger
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Isso de ter q adivinhar os comandos me lembrou quando eu ganhei meu megão usado, que veio com Sonic e Chuck Rock, e no jogo pré-histórico eu levei quase uma semana pra descobrir que o comando para fazer o Chuck carregar pedras era "baixo+B". :facepalm
Exato, foi o que aconteceu comigo jogando SOTN.
Vi que eu tinha um item especial (acho que o Machado, aquele que atira em arco) e não achava o botão pra usa-lo e nada no menu para equipar, então usei sem querer depois de sair apertando tudo que é botão, até eu descobrir que era cima + quadrado.

c***lho, o que custava colocar essa instrução na tela?
 

Dark Arisen

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A minha perspectiva é de alguém que cresceu nos anos 2000 jogando PS1 e que só recentemente começou a jogar jogos mais antigos (8/16 bits). Eu até tive um dynavision 3 mas joguei poquíssimo nele, só lembro mesmo de ter jogado bastante Contra já que era o primeiro game que vinha na fita multijogos

Eu acho a maioria dos jogos da década de 80 até metade dos anos 90 por ali punitivos pra cacete.

Pouco continue (quando tem), morte em 1 hit, morreu volta pro começo da fase, inimigos posicionados nos piores locais possíveis, chefes apelões pra porra...etc

Não é algo que eu curta muito, mas confesso que estou começando a apreciar o desafio maior de alguns jogos da época. Mas se eu for jogar com a expectativa de zerar de primeira (como eu fiz durante toda a vida basicamente) a frustração é garantida

Pra mim o melhor balaceamento de dificuldade foi na 6ª Geração. Tinhamos jogos que ainda ofereciam desafios pro jogador mas já com muitas melhorias em relação a qualidade de vida, saves mais generosos, continues infinitos, e por ai vai.

Da 7ª pra frente desandou e hoje em dia a gente tem que procurar ativamente os jogos com desafio legal, porque o padrão é bem água com açucar e o gameplay ficou em segundo plano pra história e exploração de mundos abertos

Nada contra quem curte, mas na maioria absoluta das vezes eu prefiro engajar com as mecanicas de um jogo exigente que ficar assitindo cutscenes longas e chatas
 

Receita Federal

Imposto NÃO é roubo!
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Sempre gostei de desafios e de me sentir desafiada. Sou uma garota difícil e os jogos que tem que se preocupar cmg, e não o inverso.

Save state em SOTN? Jesus Cristo, o jogo é fácil assim como Super Metroid tb era.

Quanto a dificuldade dos jogos antigos... Muita coisa era artificial para disfarçar a baixa duração de cada um deles. Some-se a isso o fato que a maioria dos presentes deveriam ter 10 anos ou menos de idade e está aí a receita da penúria.

Ninguém jogava bem nessa faixa etária.

Hoje em dia é tudo mais orgânico e melhor trabalhado, devido aos patches que consertam bugs ou ajustam o desafio para algo mais justo, sem ser demasiadamente roubado.
 

Wolkaiser

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Curioso que mesmo com todas as facilidades de hoje, se você olha aquelas estatísticas de término do jogo, a porcentagem dos jogadores que terminam os jogos é muito baixa.

Provavelmente é culpa da alta disponibilidade de jogos, antigamente os jogos eram muito caros e ficávamos com o mesmo jogo por meses. Assim também, acabávamos nos aperfeiçoando neles.
 

Rodrigo Zé do Cx Jr

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Curioso que mesmo com todas as facilidades de hoje, se você olha aquelas estatísticas de término do jogo, a porcentagem dos jogadores que terminam os jogos é muito baixa.

Acho que isso também é por outros fatores, como excesso de opções.
Eu sou um caso, fiz até um tópico do meu backlog maior que a vergonha que a @Receita Federal Caminhão de lixo passa todos os dias no fórum, esse tópico aqui:


Notei que eu tava numa espécie de labirinto onde não terminava a maioria dos jogos, virei tipo um "acumulador", inclusive minha TDAH prejudica demais também :kzonzo

E com os games "de graça" de serviços de assinatura a coisa piorou ainda mais.

Provavelmente é culpa da alta disponibilidade de jogos, antigamente os jogos eram muito caros e ficávamos com o mesmo jogo por meses. Assim também, acabávamos nos aperfeiçoando neles.

Sim, no meu caso a maioria dos jogos que eu jogava eram de locadora, com poucos dias pra desfrutar do game o que aumentava a necessidade de aproveitar o máximo possível.
 

Almmiron

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semana passada zerei o BÁTIMA (1989 SUNSOFT) do nes.

O jogo é dificil? SIM e muito. É impossível/mal feito? Não!
Os padrões dos inimigos estão ali. São mais dificeis e demorados pra entender e decorar. A plataforma em determinadas seções requer um alto nível de precisão.

Zerei em 2 noites com save state. Em 1989 você comprava o jogo provavelmente ia jogar muito mais que 2 noites, e tá certo, afinal tinha que fazer valer seu dinheiro e por voce voltar do inicio do jogo após o game over, o jogo parecia maior do que de fato é. Donos de locadora também deveriam adorar, pq o indivíduo tinha que alugar por várias diárias pra conseguir finalizar...

Particularmente, ainda acho que o jogo mais dificil é o metroid de nes, deus me livre daquele jogo...até com hack de invencibilidade o jogo consegue ser dificil. Puristas irão me xingar, mas aquilo é um jogo mal feito, com "dificuldade burra" como gosto de dizer. Super metroid e metroid prime aí é uma obra de arte.
 
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spyblack

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Estava jogando o Donkey Kong de GB, aquele que parece muito o famoso Mario vs Donkey Kong, e me diverti demais, muito mesmo, estava esperando meu filho sair do consultório médico e eu estava lá jogando, qdo percebi tinha algumas crianças ao meu redor assistindo eu jogar aquilo no 3DS, e estavam muito curiosas com aquele jogo, conversando entre si kkkkkk.
Vejam, um jogo do começo dos anos 90, em preto e branco, efeitos sonoros polifonicos, sem nenhum texto para ler e mesmo assim divertindo um marmanjo pra lá dos 40 anos e um monte de crianças de menos de 7 anos.

Acredito que as gerações de jogos do passado vão perdurar por muitos e muitos anos por conta do funfactor, e por conta dos jogos atuais serem focados em história/narrativa em detrimento da diversão e gameplay.
 

Foks

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Difícil, ou fácil, não é o meu problema...

O que acho ruim é o abandono de alguns estilos/mecânicas que, com a tecnologia atual, teriam verdadeiras obras de arte.

Não tem RPG clássico, por turno...
Não tem adventure no estilos Lucas Arts ...
Beat n' ups, shmups...

Minha velhice me faz sentir falta disso.

Estou no aguardo do lançamento de mais um Civilization no PC...O último, já deu o que tinha que dar (tenho cerca de 500h no jogo...rsrs)

Estou cansado de FPS (que não curto muito) e mundo aberto.
 

Dark Arisen

Bam-bam-bam
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O que acho ruim é o abandono de alguns estilos/mecânicas que, com a tecnologia atual, teriam verdadeiras obras de arte.

Com todo respeito do mundo, mas eu vou ter que discordar de você.

Não tenho conhecimento sobre jogos point n click então nesse caso não posso falar

Mas acho meio estranho faler que não há RPG de turno bom quando um deles acabou de ser eleito jogo do ano. Octopath Traveler 2, Dragon Quest 11, Yakuza 7: Like a Dragon, Shin Megami Tensei V também são ótimos jogos lançados nos últimos anos

Mesma coisa falar que não fazem beat em up boms quando Streets of Rage 4, Fight n Rage, Final Vendetta e SIFU existem

Shmup? Crimzon Clover, Drainus, Zero Ranger, os ports da cave pela m2, todos muito acima da média e disponíveis nas platsformas modernas

Eu acho que você só não tá procurando direito :kjoinha
 
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