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[TÓPICO OFICIAL] Manifestações após as eleições

Sgt. Kowalski

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Irritados com depoimento à PF sobre tentativa de golpe, militares e bolsonaristas chamam Freire Gomes de ‘traidor’​


Militares suspeitos de participação na tentativa de golpe de Estado e aliados políticos de Bolsonaro passaram o final de semana organizando uma estratégia para ‘’fritar’’ Freire Gomes após o ex-comandante do Exército passar cerca de 7 horas depondo à Polícia Federal sobre o roteiro do golpe em curso durante o governo Bolsonaro.

Freire Gomes, na condição de testemunha, colaborou - e muito - com as investigações. A preocupação de golpistas é com o que pode ter de detalhamento de Freire Gomes a respeito de discussões sobre minuta do golpe, o papel do Ministério da Justiça e negativas de forma categórica de que houvesse qualquer indício de fraude em urnas.

Para investigadores ouvidos pelo blog, Freire Gomes é um personagem que teria evitado o golpe - por isso, para bolsonaristas e militares - e a informação de que ele decidiu falar como testemunha fez com que militares repassassem, no fim de semana, mensagens e vídeos uns aos outros chamando Freire Gomes de ‘’traidor’’ e traçando estratégia para “queimar” Gomes.

Num desses vídeos recebidos pelo blog que circula há dias entre militares, antes até do depoimento de Gomes à PF, aliados de Bolsonaro afirmam que ‘’general que traiu Bolsonaro pode se complicar’’ e que ele ‘’enrolou’’ e “enganou’ Bolsonaro com discussões sobre artigos da Constituição. E que ele não ia interferir – mas tinha que ‘’parecer’’ que ia.

Bolsonaristas irritados, agora, se esforçam para atribuir a Freire Gomes omissão por não ter esvaziado os acampamentos golpistas. Essa é a principal estratégia dos golpistas irritado com Gomes para ‘’fritá-lo’’.

Para a PF, o depoimento dele foi bastante esclarecedor, inclusive em relação a superiores dele, e ao papel do MJ à época.


Cid e as minutas do golpe​



A PF espera fechar o enredo da investigação do roteiro do golpe com as informações obtidas no depoimento de Freire Gomes- e cruzando com Mauro Cid.

Cid será chamado a depor novamente para confirmar as informações levantadas pela PF sobre as minutas do golpe encontradas na investigação. Se mentir ou omitir, pode perder benefícios de sua delação premiada.
 

pwnds

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:rox
 


pwnds

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Bateu o desespero :kkk

hauhuahuauha.jpg


"This is a slap on the face of the American authorities."

:klolwtf:klolwtf:klolwtf
 

Ultima Weapon

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Agora que descobri que esse Esdras dos Santos é o cara que ficou famoso por desfilar de Porsche em um acampamento bolsonarista e que chorou escandalosamente quando o mesmo foi desmontado.


Mauro Cid confirmou que a marinha tinha topado o golpe, assim como o ministro Paulo Sérgio da defesa. Aeronáutica e exército de fora e quem manda mesmo é esse último, por isso pegaram tanto no pé do general Freire Gomes, sendo que o depoimento dele durou 10h e será decisivo pra determinar o andamento dessa história, tão dizendo que ele teria recebido de Bolsonaro duas minutas de golpe e aí é caixão

 
Ultima Edição:

Sgt. Kowalski

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pwnds

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STF condena mais 14 pessoas envolvidas em atos de 8 de janeiro

Até o momento, as acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República resultaram em um total de 159 condenações

O Supremo Tribunal Federal (STF) anunciou a condenação de mais 14 pessoas envolvidas nos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro do ano passado. Os réus foram considerados culpados pelos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.

O julgamento, realizado em sessão virtual, resultou em penas que variam entre 14 anos e 2 meses a 17 anos de prisão. Nove réus receberam uma sentença de 14 anos de prisão, enquanto três foram condenados a 17 anos. Outro réu recebeu uma pena de 13 anos e 6 meses. :kbanderas

Até o momento, as acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) resultaram em um total de 159 condenações relacionadas aos atos antidemocráticos.

Ministros seguem Moraes

A decisão do STF seguiu o voto do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, que argumentou que o grupo ao qual os réus pertenciam tinha a intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022 ao pedir intervenção militar. O relator destacou que se trata de um crime coletivo, no qual todos os envolvidos contribuíram para o resultado por meio de ações conjuntas.

Durante o julgamento, as defesas dos réus alegaram, entre outros pontos, que as condutas individuais não foram devidamente comprovadas, que os atos não tinham eficácia para concretizar um golpe de Estado e que eles pretendiam participar de um protesto pacífico. Além disso, argumentaram que não existiam evidências de crimes coletivos.

Provas contundentes

Entretanto, o relator do caso constatou que a PGR apresentou diversas provas contundentes, incluindo mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais pelos próprios envolvidos. Além disso, foram utilizados registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do próprio STF, bem como provas baseadas em vestígios de DNA encontrados nesses locais e depoimentos de testemunhas. A maioria dos ministros acompanhou esse entendimento.

Além das penas de prisão, os condenados também terão que pagar uma indenização no valor mínimo de R$ 30 milhões a título de danos morais coletivos. Essa quantia será dividida entre todos os réus, independentemente do tamanho da pena recebida por cada um.




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Sgt. Kowalski

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Por 11 votos a 0, a Corte decidiu que a Constituição não permite uma “intervenção militar constitucional” e nem encoraja uma ruptura democrática.

O esclarecimento foi feito uma ação do PDT, relatada pelo ministro Luiz Fux e julgada em plenário virtual. O julgamento termina às 23h59 desta segunda (8), mas todos os ministros já votaram.

Com o resultado, o STF também rejeita a tese de que as Forças Armadas seriam um "poder moderador" – ou seja, uma instância superior para mediar eventuais conflitos entre Legislativo, Executivo e Judiciário.
 

batoko

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Poxa, sentirei saudades daqueles cartazes esperançosos com os dizeres ARTIGO 142, imagina a desilusão do Sr. Ives Gandra que era o maior defensor desse entendimento jurídico da CF.

Menos mal porque ele sempre soube que os 2 indicados pelo Mito ( o da lagosta e o terrivelmente evangélico) não foram escolhidos pelo notório saber jurídico e que estão na mesma média dos outros nove que habitam aquele covil, então não teve tanta surpresa negativa assim com a atuação da dupla conservadora.

A goleada de 11 a 0 pro ShameTF foi valida pelo menos pro BolsoAsno tirar como lição que a "devoção" de ministro do ShameTF, tem prazo de validade, e geralmente acaba quando quem o indicou vira Ex.

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pwnds

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STF condena mais 14 réus à prisão pelo 8 de Janeiro; total vai a 173
Denúncias apresentadas pela PGR levaram à condenação de 173 pessoas até o momento; penas chegam a 17 anos de prisão



O STF (Supremo Tribunal Federal) condenou mais 14 pessoas pelos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro. As penas variam de 13 anos e 6 meses a 17 anos de prisão. Cada réu foi julgado separadamente pelos ministros. Realizado no plenário virtual da Corte, o julgamento foi concluído na 4ª feira (3.abr.2024)...

Os réus responderam pelos crimes de:

  • associação criminosa armada;
  • abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • tentativa de golpe de Estado;
  • dano qualificado; e deterioração de patrimônio tombado

A maioria do plenário acompanhou o voto do relator, o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, ao pedir intervenção militar, o grupo do qual os réus faziam parte tinha a intenção de derrubar o governo democraticamente eleito em 2022. Moraes observou que, conforme argumentado pela PGR (Procuradoria Geral da República), trata-se de um crime de autoria coletiva (execução multitudinária) em que, a partir de uma ação conjunta, todos contribuíram para o resultado.

O relator destacou que provas explícitas foram produzidas pelos próprios envolvidos, como mensagens, fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Há também registros internos de câmeras do Palácio do Planalto, do Congresso Nacional e do STF, e provas com base em vestígios de DNA encontrados nesses locais, além de depoimentos de testemunhas.

Por outro lado, as defesas alegaram que as condutas dos réus não foram individualizadas. Os advogados também disse que os atos não teriam eficácia para concretizar o crime de golpe de Estado, que a intenção de seus clientes era participar de um ato pacífico e que não teria havido o contexto de crimes de autoria coletiva.

As denúncias apresentadas pela PGR resultaram na condenação de 173 pessoas até o momento.





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Sgt. Kowalski

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O hacker Marcos Roberto Correia da Silva, preso pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira, 9, suspeito de vazar informações de milhões de brasileiros, no que é considerado o maior episódio do tipo no Brasil, gravou um vídeo a pedido do deputado federal Filipe Barros (PL-PR) em que afirma que conseguiria “invadir o sistema eleitoral” e “manipular tudinho”. A gravação foi feita pela equipe do parlamentar em 2021, dentro do presídio no qual o cibercriminoso cumpria prisão preventiva.

Na ocasião, o deputado mandou uma equipe ao local para que o preso falasse sobre as supostas habilidades de invadir o sistema da Justiça Eleitoral. A equipe fez o preso assinar um documento atestando que a entrevista foi espontânea e concordando com a gravação sem a presença do advogado. No papel, não consta o nome de Barros.
 

Sgt. Kowalski

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PF mira financiadores do 8/1 em 26ª fase da Lesa Pátria e diz apurar danos de R$ 40 milhões​



A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça (16) mandados de busca e apreensão contra suspeitos de financiar e fomentar os ataques golpistas de 8 de janeiro.
A ação é a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. As 18 buscas são realizadas nos estados do Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espirito Santo (4), Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).
As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).
"Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões", diz a PF em nota.
 

pwnds

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O que leva uma pessoa que conseguiu ingressar na melhor universidade do pais em um dos mais concorridos cursos se meter numa presepada dessas?

Retardo mental
Ela pegou 12 anos e seis meses de cadeia em regime fechado por causa de um politico corrupto :facepalm
 

Sgt. Kowalski

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Condenados do 8/1 quebram tornozeleira e deixam país; veja quem são​




Ao menos dez militantes bolsonaristas condenados ou investigados por participarem dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro do ano passado, quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil.
Levantamento feito pelo UOL aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras eletrônicas.
Entre elas, a reportagem identificou dez pessoas que fugiram para o exterior neste ano pelas fronteiras de SC e RS (veja abaixo quem são os fugitivos). Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.
Sete dos fugitivos já foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de dez anos de prisão por participarem de tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro.
Seis dos dez fugitivos são mulheres, e a maioria é de estados do Sul (PR e SC) e do Sudeste (SP e MG). A idade média deles é de 50 anos.
O levantamento foi feito com base em registros do STF e CNJ (Conselho Nacional de Justiça), como ordens de prisão, e em entrevistas com parentes, investigadores, amigos e advogados.
Um dos fugitivos —que se considera um exilado político— faz até campanha em redes sociais para financiar sua permanência no exterior. O pedreiro Daniel Bressan tenta vender produtos e já ofereceu até uma rifa de um Fiat Uno 2015.
As polícias civis de SC e RS disseram que não foram solicitadas a fazer buscas pelos fugitivos. A Polícia Civil do Paraná não se manifestou. Os órgãos de administração penitenciária do PR e de SC se negaram a informar quantos investigados quebraram tornozeleiras ou fugiram desde o ano passado.
Procurados, o STF e a PF não se manifestaram sobre as buscas. Não há alertas públicos da Interpol (polícia internacional) pelos fugitivos.
Os advogados dos investigados e réus negam que eles tenham depredado prédios públicos ou participado de tentativa de golpe de Estado nos ataques de 8 de janeiro. Alguns afirmaram que estavam nos prédios dos Três Poderes apenas para se protegerem de bombas lançadas por agentes de segurança.
"Estes [os que foram presos no Palácio do Planalto] têm que pagar pelo que fizeram, mas [para] o crime de depredação não cabe prisão desse jeito. O Estado não é o Palácio. Você não atentou contra o Estado invadindo o Palácio, ainda mais num domingo", disse Cláudio Caivano, advogado de fugitivo e outros 20 bolsonaristas.
Ao menos um dos fugitivos afirma ter pedido asilo político à Argentina. As assessorias dos ministérios do Interior e das Relações Exteriores argentinos disseram ao UOL que não revelariam quem entrou no país ou quem pediu asilo por se tratarem de dados pessoais.
Pelas leis brasileiras, a destruição da tornozeleira e a fuga não aumentam a punição, mas o fugitivo perde o direito ao regime aberto e volta ao semiaberto ou fechado. Por outro lado, facilitar a fuga é crime punível com seis meses a dois anos de detenção.

Quem são os fugitivos​

Ângelo Sotero, músico, 59 anos, de Blumenau (SC)
Foi condenado a 15 anos e meio de prisão por tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada no 8 de Janeiro.
Em depoimento, Sotero disse "ter tomado conhecimento que seria preso quando estava no Palácio do Planalto, depois de um certo tempo sentado, orando".
Meses após a prisão, ele foi solto com uso de tornozeleira. Há cerca de um mês, quebrou o equipamento e fugiu, segundo o advogado dele, Hemerson Barbosa.
Fontes ouvidas pelo UOL dizem que Sotero se juntou a um grupo de dez bolsonaristas e chegou à Argentina por meio da fronteira de Dionísio Cerqueira (SC).
Embora afirme não ter incentivado a fuga, o defensor diz apoiá-la. Ele nega saber o paradeiro do cliente.
"É um julgamento político. Se eu estivesse no lugar dele, eu faria a mesma coisa. Não cumpriria ordem do Alexandre de Moraes", disse Hemerson Barbosa, advogado de ngelo Sotero.
Gilberto Ackermann, corretor de seguros, 50 anos, de Balneário Camboriú (SC)
Ele pegou 16 anos de prisão por participar do 8 de Janeiro invadindo o Palácio do Planalto. Foi condenado por tentar um golpe de Estado e por deterioração do patrimônio tombado, entre outros crimes. Ele nega ter quebrado objetos no local.
A cunhada e advogada dele, Fabíola Paula Beê, diz que ele fugiu em 25 de abril e que a família não sabe para onde ele foi.
Às 18h35 daquele dia, a 1ª Vara Criminal de Camboriú ordenou que o STF fosse comunicado "com urgência" de que sua tornozeleira parou de funcionar e que ele não atendeu aos telefonemas da central de monitoramento. A informação só chegou ao STF quatro dias depois em um malote digital do Judiciário.
Segundo investigadores, Ackermann faz parte do mesmo grupo que fugiu para a Argentina com o músico Ângelo Sotero.
A defensora tenta recursos no STF. "O conjunto probatório deixa claro que o réu não tentou obstruir os Poderes e muito menos tentou dar golpe de Estado, visto que não teria poderes para isso", afirmou ela, em uma das peças da defesa.
Raquel de Souza Lopes, 51 anos, de Joinville (SC)
A PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que ela destruiu bens. Raquel nega.
Em abril, ela fugiu para a Argentina, segundo investigadores e testemunhas ouvidas pelo UOL.
O filho dela, Acenil Francisco Júnior, diz não ter informações sobre a mãe ou sobre a fuga. "Faz tempo que não tenho notícia dela. Não sei dizer."
A defesa, que também diz ignorar o paradeiro de Raquel, tenta recursos no STF.
Luiz Fernandes Venâncio, empresário, 50 anos, de São Paulo (SP)
Ele é réu em ação penal no STF pelos ataques golpistas do 8 de Janeiro.
Em vídeo gravado na Argentina, ele relata que fugiu do Brasil e que pediu asilo ao governo de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro (PL). O advogado Cláudio Caivano diz que Venâncio aguarda audiência sobre um pedido de asilo.
Segundo Caivano, Venâncio estava na Praça dos Três Poderes, mas não invadiu nem depredou nenhum prédio.
Preso no dia seguinte aos ataques, ele conseguiu deixar a cadeia após obter liberdade condicional. No início deste ano, Venâncio saiu da área permitida para uso da tornozeleira. Questionado, pediu ampliação da área até Guarulhos (SP), para poder trabalhar.
A PGR pediu sua prisão, e o mandado foi expedido em 21 de março. A família e o advogado estimam que ele fugiu entre 1º e 20 de março.
No vídeo, Venâncio aparece em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, em Buenos Aires.
"Nós já entramos com processo para fazer a solicitação para que a gente obtenha nosso asilo político. Já fomos muito bem recebidos. Nós sabemos o quanto foi sofrido esse um ano com essa tornozeleira nos pés e a expectativa frustrada de alguns políticos. Eles colocaram isso no nosso pé e nós ficamos calados. Poucos foram os que [se] rebelaram", afirmou o fugitivo.
A defesa dele reclama da falta de acesso ao inquérito que gerou a ação penal. Caivano reclama que as exigências de Moraes são muito severas em comparação com outros presos. "Uma pessoa não pode trabalhar, e aí é exarado mandado de prisão por descumprir cautelares", critica o defensor.
Flávia Cordeiro Magalhães Soares, empresária, 47 anos
Ela responde a investigações relacionadas a ataques contra o resultado das eleições de 2022. Segundo Alexandre de Moraes, Flávia "se utiliza de passaporte internacional para ingressar e sair do país sem se submeter às autoridades nacionais".
Flávia está foragida pelo menos desde o início de fevereiro, segundo indica o mandado de prisão em aberto. Ela teve uma conta em rede social derrubada e faz parte de um movimento de direita chamado "Yes Brazil".
Em vídeo de dezembro, ela afirmou possuir cidadania norte-americana e que só a usa porque "o Brasil está uma ditadura muito grande".
Flávia também contou ter sido abordada pela Polícia Federal no aeroporto de Recife. Segundo ela, um policial disse que ela foi acusada de falsificar passaportes: "Ele [Alexandre de Moraes] é o Deus do Brasil", criticou.
O UOL não localizou os advogados dela.
Alethea Verusca Soares, 49 anos, de São José dos Campos (SP)
Foi condenada pelo STF a 17 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Ela entrou no Palácio do Planalto durante os atos golpistas. Em depoimento, Alethea disse que seu objetivo era conseguir "mais transparência acerca de como ocorreram as votações e segurança das urnas eletrônicas".
Alethea nega depredações. Afirmou ter entrado no Palácio do Planalto porque "havia muitas bombas, e estava passando mal, chegando a vomitar numa lixeira".
Ela foi presa, mas conseguiu a liberdade com uso de tornozeleira. No início de janeiro, Alethea fugiu para o Uruguai pela fronteira de Santana do Livramento (RS).
"A Polícia Federal noticiou, nos presentes autos, a evasão da ré para o Uruguai, destino provavelmente escolhido como decorrência do fato de que a maior parte da fronteira do Brasil com esse Estado soberano é seca, com cidades gêmeas, separadas por apenas uma rua, dificultando o registro da sua saída do território nacional", relatou a corporação, de acordo com o mandado de prisão.
Por causa da fuga, o STF ordenou o bloqueio de suas contas bancárias. Do Uruguai, ela entrou na Argentina em 12 de abril, segundo uma fonte relatou ao UOL. A defesa dela não quis prestar esclarecimentos à reportagem.
Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiânia (GO)
Foi condenada a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado e dano qualificado, entre outros crimes.
A PGR diz que ela participou de atos de depredação no 8 de Janeiro. Rosana nega, alegando que entrou no Palácio do Planalto porque helicópteros lançavam bombas de gás.
Ela foi presa e, depois, solta em liberdade condicional com tornozeleira. Está foragida desde 15 de janeiro, quando não compareceu ao juízo.
Ela fugiu para o Uruguai por meio da fronteira em Santana do Livramento (RS), a 2.145 km de seu endereço. De lá, chegou à Argentina.
O UOL apurou que ela entrou na Argentina em 12 de abril. Por causa da fuga, o STF confiscou suas contas bancárias. A defesa de Rosana não quis prestar esclarecimentos à reportagem.
Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, 58 anos, de Betim (MG)
Foi condenada em setembro a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa. Jupira entrou no Palácio do Planalto, mas nega a acusação do MPF (MInistério Público Federal) de quebrar vidros e objetos.
Ela fugiu para o Uruguai em janeiro deste ano. Para isso, Jupira usou a fronteira seca de Santana do Livramento (RS), segundo a PF.
A defesa de Jupira não prestou esclarecimentos à reportagem.
Daniel Luciano Bressan, pedreiro e vendedor, 37 anos, de Jussara (PR)
Réu em ação penal, ele foi acusado pela PGR de participar dos ataques golpistas do 8 de Janeiro. Daniel nega ter entrado no Palácio do Planalto.
Laudo da PF que comparou imagens de Bressan às de uma pessoa que estava no prédio afirma que apenas a orelha do fugitivo se assemelha às imagens das câmeras de segurança. O advogado dele, Ezequiel Silveira, vai apresentar a defesa contra a denúncia nos próximos dias.
Segundo seus familiares, Bressan estava com dificuldade de trabalhar e resolveu sair do país. Thiago Elord, primo dele, diz não saber seu paradeiro. "Ele teve que se exilar para não ser preso", disse. "Vai pegar cadeia de novo por não ter feito nada, só por se manifestar? Ele ficou 65 dias na [penitenciária da] Papuda."
Fontes ouvidas pelo UOL dizem que ele fugiu para a Argentina. Em 24 de abril, Bressan disse em vídeo, publicado em rede social, que estava no exterior "devidamente documentado". Em outro vídeo divulgado quatro dias depois, ele divulga a venda de "pulseiras patriotas" para financiar fugitivos no exterior.
"Sou um preso político e, neste momento, um exilado político", afirmou ele no vídeo em que oferece sua conta bancária no Brasil para receber as vendas. "Aqui no exílio não é fácil, longe da família." Na última sexta-feira (10), ele ofereceu em rede social um Fiat Uno 2015 de cerca de R$ 35 mil em uma rifa virtual criada pelo primo Thiago.
O UOL consultou três advogados que opinaram que, se a Justiça entender que intenção seja financiar e manter uma fuga, o doador pode ser enquadrado em crime de associação criminosa.
Fátima Aparecida Pleti, empresária, 61 anos, de Bauru (SP)
Foi condenada a 17 anos de prisão por tentar dar um golpe de Estado e tentar abolir o estado democrático de direito. Depois do quebra-quebra em Brasília, ela foi detida, mas conseguiu liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira.
O julgamento de Fátima começou em 22 de março. Quatro dias depois, ela quebrou sua tornozeleira, segundo a Justiça de Bauru (SP). A autoridade penitenciária do governo de SP só informou o fato ao Judiciário duas semanas depois.
No dia seguinte, 8 de abril, o Judiciário estadual informou ao STF sobre a quebra da tornozeleira. Não há mandado de prisão público.
Dois advogados da empresária procurados pelo UOL não prestaram esclarecimentos após procurados por telefone e mensagem via celular.
Em 2022, Fátima trabalhou na campanha de um candidato a deputado estadual do PL.
 

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"É um julgamento político. Se eu estivesse no lugar dele, eu faria a mesma coisa. Não cumpriria ordem do Alexandre de Moraes", disse Hemerson Barbosa, advogado de ngelo Sotero.

Esse advogado envergonha a classe, ao apoiar a fuga do cliente.

A rataiada fugindo. Típico dessa galera que age primeiro e pensa depois. Todo ato tem consequência.
 

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Condenados do 8/1 quebram tornozeleira e deixam país; veja quem são​




Ao menos dez militantes bolsonaristas condenados ou investigados por participarem dos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro do ano passado, quebraram suas tornozeleiras eletrônicas e fugiram do Brasil.
Levantamento feito pelo UOL aponta que ao menos 51 pessoas suspeitas de participar de atos golpistas após as eleições presidenciais de 2022 têm mandados de prisão em aberto ou fugiram após quebrar as tornozeleiras eletrônicas.
Entre elas, a reportagem identificou dez pessoas que fugiram para o exterior neste ano pelas fronteiras de SC e RS (veja abaixo quem são os fugitivos). Os destinos delas foram a Argentina e o Uruguai.
Sete dos fugitivos já foram condenados pelo STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de dez anos de prisão por participarem de tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro.
Seis dos dez fugitivos são mulheres, e a maioria é de estados do Sul (PR e SC) e do Sudeste (SP e MG). A idade média deles é de 50 anos.
O levantamento foi feito com base em registros do STF e CNJ (Conselho Nacional de Justiça), como ordens de prisão, e em entrevistas com parentes, investigadores, amigos e advogados.
Um dos fugitivos —que se considera um exilado político— faz até campanha em redes sociais para financiar sua permanência no exterior. O pedreiro Daniel Bressan tenta vender produtos e já ofereceu até uma rifa de um Fiat Uno 2015.
As polícias civis de SC e RS disseram que não foram solicitadas a fazer buscas pelos fugitivos. A Polícia Civil do Paraná não se manifestou. Os órgãos de administração penitenciária do PR e de SC se negaram a informar quantos investigados quebraram tornozeleiras ou fugiram desde o ano passado.
Procurados, o STF e a PF não se manifestaram sobre as buscas. Não há alertas públicos da Interpol (polícia internacional) pelos fugitivos.
Os advogados dos investigados e réus negam que eles tenham depredado prédios públicos ou participado de tentativa de golpe de Estado nos ataques de 8 de janeiro. Alguns afirmaram que estavam nos prédios dos Três Poderes apenas para se protegerem de bombas lançadas por agentes de segurança.
"Estes [os que foram presos no Palácio do Planalto] têm que pagar pelo que fizeram, mas [para] o crime de depredação não cabe prisão desse jeito. O Estado não é o Palácio. Você não atentou contra o Estado invadindo o Palácio, ainda mais num domingo", disse Cláudio Caivano, advogado de fugitivo e outros 20 bolsonaristas.
Ao menos um dos fugitivos afirma ter pedido asilo político à Argentina. As assessorias dos ministérios do Interior e das Relações Exteriores argentinos disseram ao UOL que não revelariam quem entrou no país ou quem pediu asilo por se tratarem de dados pessoais.
Pelas leis brasileiras, a destruição da tornozeleira e a fuga não aumentam a punição, mas o fugitivo perde o direito ao regime aberto e volta ao semiaberto ou fechado. Por outro lado, facilitar a fuga é crime punível com seis meses a dois anos de detenção.

Quem são os fugitivos​

Ângelo Sotero, músico, 59 anos, de Blumenau (SC)
Foi condenado a 15 anos e meio de prisão por tentativa de golpe de Estado e associação criminosa armada no 8 de Janeiro.
Em depoimento, Sotero disse "ter tomado conhecimento que seria preso quando estava no Palácio do Planalto, depois de um certo tempo sentado, orando".
Meses após a prisão, ele foi solto com uso de tornozeleira. Há cerca de um mês, quebrou o equipamento e fugiu, segundo o advogado dele, Hemerson Barbosa.
Fontes ouvidas pelo UOL dizem que Sotero se juntou a um grupo de dez bolsonaristas e chegou à Argentina por meio da fronteira de Dionísio Cerqueira (SC).
Embora afirme não ter incentivado a fuga, o defensor diz apoiá-la. Ele nega saber o paradeiro do cliente.
"É um julgamento político. Se eu estivesse no lugar dele, eu faria a mesma coisa. Não cumpriria ordem do Alexandre de Moraes", disse Hemerson Barbosa, advogado de ngelo Sotero.
Gilberto Ackermann, corretor de seguros, 50 anos, de Balneário Camboriú (SC)
Ele pegou 16 anos de prisão por participar do 8 de Janeiro invadindo o Palácio do Planalto. Foi condenado por tentar um golpe de Estado e por deterioração do patrimônio tombado, entre outros crimes. Ele nega ter quebrado objetos no local.
A cunhada e advogada dele, Fabíola Paula Beê, diz que ele fugiu em 25 de abril e que a família não sabe para onde ele foi.
Às 18h35 daquele dia, a 1ª Vara Criminal de Camboriú ordenou que o STF fosse comunicado "com urgência" de que sua tornozeleira parou de funcionar e que ele não atendeu aos telefonemas da central de monitoramento. A informação só chegou ao STF quatro dias depois em um malote digital do Judiciário.
Segundo investigadores, Ackermann faz parte do mesmo grupo que fugiu para a Argentina com o músico Ângelo Sotero.
A defensora tenta recursos no STF. "O conjunto probatório deixa claro que o réu não tentou obstruir os Poderes e muito menos tentou dar golpe de Estado, visto que não teria poderes para isso", afirmou ela, em uma das peças da defesa.
Raquel de Souza Lopes, 51 anos, de Joinville (SC)
A PGR (Procuradoria-Geral da República) diz que ela destruiu bens. Raquel nega.
Em abril, ela fugiu para a Argentina, segundo investigadores e testemunhas ouvidas pelo UOL.
O filho dela, Acenil Francisco Júnior, diz não ter informações sobre a mãe ou sobre a fuga. "Faz tempo que não tenho notícia dela. Não sei dizer."
A defesa, que também diz ignorar o paradeiro de Raquel, tenta recursos no STF.
Luiz Fernandes Venâncio, empresário, 50 anos, de São Paulo (SP)
Ele é réu em ação penal no STF pelos ataques golpistas do 8 de Janeiro.
Em vídeo gravado na Argentina, ele relata que fugiu do Brasil e que pediu asilo ao governo de Javier Milei, aliado de Jair Bolsonaro (PL). O advogado Cláudio Caivano diz que Venâncio aguarda audiência sobre um pedido de asilo.
Segundo Caivano, Venâncio estava na Praça dos Três Poderes, mas não invadiu nem depredou nenhum prédio.
Preso no dia seguinte aos ataques, ele conseguiu deixar a cadeia após obter liberdade condicional. No início deste ano, Venâncio saiu da área permitida para uso da tornozeleira. Questionado, pediu ampliação da área até Guarulhos (SP), para poder trabalhar.
A PGR pediu sua prisão, e o mandado foi expedido em 21 de março. A família e o advogado estimam que ele fugiu entre 1º e 20 de março.
No vídeo, Venâncio aparece em frente à Casa Rosada, sede do governo argentino, em Buenos Aires.
"Nós já entramos com processo para fazer a solicitação para que a gente obtenha nosso asilo político. Já fomos muito bem recebidos. Nós sabemos o quanto foi sofrido esse um ano com essa tornozeleira nos pés e a expectativa frustrada de alguns políticos. Eles colocaram isso no nosso pé e nós ficamos calados. Poucos foram os que [se] rebelaram", afirmou o fugitivo.
A defesa dele reclama da falta de acesso ao inquérito que gerou a ação penal. Caivano reclama que as exigências de Moraes são muito severas em comparação com outros presos. "Uma pessoa não pode trabalhar, e aí é exarado mandado de prisão por descumprir cautelares", critica o defensor.
Flávia Cordeiro Magalhães Soares, empresária, 47 anos
Ela responde a investigações relacionadas a ataques contra o resultado das eleições de 2022. Segundo Alexandre de Moraes, Flávia "se utiliza de passaporte internacional para ingressar e sair do país sem se submeter às autoridades nacionais".
Flávia está foragida pelo menos desde o início de fevereiro, segundo indica o mandado de prisão em aberto. Ela teve uma conta em rede social derrubada e faz parte de um movimento de direita chamado "Yes Brazil".
Em vídeo de dezembro, ela afirmou possuir cidadania norte-americana e que só a usa porque "o Brasil está uma ditadura muito grande".
Flávia também contou ter sido abordada pela Polícia Federal no aeroporto de Recife. Segundo ela, um policial disse que ela foi acusada de falsificar passaportes: "Ele [Alexandre de Moraes] é o Deus do Brasil", criticou.
O UOL não localizou os advogados dela.
Alethea Verusca Soares, 49 anos, de São José dos Campos (SP)
Foi condenada pelo STF a 17 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
Ela entrou no Palácio do Planalto durante os atos golpistas. Em depoimento, Alethea disse que seu objetivo era conseguir "mais transparência acerca de como ocorreram as votações e segurança das urnas eletrônicas".
Alethea nega depredações. Afirmou ter entrado no Palácio do Planalto porque "havia muitas bombas, e estava passando mal, chegando a vomitar numa lixeira".
Ela foi presa, mas conseguiu a liberdade com uso de tornozeleira. No início de janeiro, Alethea fugiu para o Uruguai pela fronteira de Santana do Livramento (RS).
"A Polícia Federal noticiou, nos presentes autos, a evasão da ré para o Uruguai, destino provavelmente escolhido como decorrência do fato de que a maior parte da fronteira do Brasil com esse Estado soberano é seca, com cidades gêmeas, separadas por apenas uma rua, dificultando o registro da sua saída do território nacional", relatou a corporação, de acordo com o mandado de prisão.
Por causa da fuga, o STF ordenou o bloqueio de suas contas bancárias. Do Uruguai, ela entrou na Argentina em 12 de abril, segundo uma fonte relatou ao UOL. A defesa dela não quis prestar esclarecimentos à reportagem.
Rosana Maciel Gomes, 50 anos, de Goiânia (GO)
Foi condenada a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado e dano qualificado, entre outros crimes.
A PGR diz que ela participou de atos de depredação no 8 de Janeiro. Rosana nega, alegando que entrou no Palácio do Planalto porque helicópteros lançavam bombas de gás.
Ela foi presa e, depois, solta em liberdade condicional com tornozeleira. Está foragida desde 15 de janeiro, quando não compareceu ao juízo.
Ela fugiu para o Uruguai por meio da fronteira em Santana do Livramento (RS), a 2.145 km de seu endereço. De lá, chegou à Argentina.
O UOL apurou que ela entrou na Argentina em 12 de abril. Por causa da fuga, o STF confiscou suas contas bancárias. A defesa de Rosana não quis prestar esclarecimentos à reportagem.
Jupira Silvana da Cruz Rodrigues, 58 anos, de Betim (MG)
Foi condenada em setembro a 14 anos de prisão por tentar um golpe de Estado, deterioração de patrimônio tombado e associação criminosa. Jupira entrou no Palácio do Planalto, mas nega a acusação do MPF (MInistério Público Federal) de quebrar vidros e objetos.
Ela fugiu para o Uruguai em janeiro deste ano. Para isso, Jupira usou a fronteira seca de Santana do Livramento (RS), segundo a PF.
A defesa de Jupira não prestou esclarecimentos à reportagem.
Daniel Luciano Bressan, pedreiro e vendedor, 37 anos, de Jussara (PR)
Réu em ação penal, ele foi acusado pela PGR de participar dos ataques golpistas do 8 de Janeiro. Daniel nega ter entrado no Palácio do Planalto.
Laudo da PF que comparou imagens de Bressan às de uma pessoa que estava no prédio afirma que apenas a orelha do fugitivo se assemelha às imagens das câmeras de segurança. O advogado dele, Ezequiel Silveira, vai apresentar a defesa contra a denúncia nos próximos dias.
Segundo seus familiares, Bressan estava com dificuldade de trabalhar e resolveu sair do país. Thiago Elord, primo dele, diz não saber seu paradeiro. "Ele teve que se exilar para não ser preso", disse. "Vai pegar cadeia de novo por não ter feito nada, só por se manifestar? Ele ficou 65 dias na [penitenciária da] Papuda."
Fontes ouvidas pelo UOL dizem que ele fugiu para a Argentina. Em 24 de abril, Bressan disse em vídeo, publicado em rede social, que estava no exterior "devidamente documentado". Em outro vídeo divulgado quatro dias depois, ele divulga a venda de "pulseiras patriotas" para financiar fugitivos no exterior.
"Sou um preso político e, neste momento, um exilado político", afirmou ele no vídeo em que oferece sua conta bancária no Brasil para receber as vendas. "Aqui no exílio não é fácil, longe da família." Na última sexta-feira (10), ele ofereceu em rede social um Fiat Uno 2015 de cerca de R$ 35 mil em uma rifa virtual criada pelo primo Thiago.
O UOL consultou três advogados que opinaram que, se a Justiça entender que intenção seja financiar e manter uma fuga, o doador pode ser enquadrado em crime de associação criminosa.
Fátima Aparecida Pleti, empresária, 61 anos, de Bauru (SP)
Foi condenada a 17 anos de prisão por tentar dar um golpe de Estado e tentar abolir o estado democrático de direito. Depois do quebra-quebra em Brasília, ela foi detida, mas conseguiu liberdade condicional mediante o uso de tornozeleira.
O julgamento de Fátima começou em 22 de março. Quatro dias depois, ela quebrou sua tornozeleira, segundo a Justiça de Bauru (SP). A autoridade penitenciária do governo de SP só informou o fato ao Judiciário duas semanas depois.
No dia seguinte, 8 de abril, o Judiciário estadual informou ao STF sobre a quebra da tornozeleira. Não há mandado de prisão público.
Dois advogados da empresária procurados pelo UOL não prestaram esclarecimentos após procurados por telefone e mensagem via celular.
Em 2022, Fátima trabalhou na campanha de um candidato a deputado estadual do PL.


Será que conseguem asilo político nos EUA?
 

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Moraes nega pedido de soltura e mantém prisão de Filipe Martins

Defesa alega que ao contrário do que acusa o processo, o cliente não entrou no país em dezembro de 2022, com Jair Bolsonaro


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou um novo pedido de soltura e manteve a prisão de Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele está preso desde fevereiro deste ano, acusado de envolvimento nos atentrados de 8 de janeiro.

Martins foi alvo da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela Polícia Federal para investigar uma organização criminosa que, de acordo com a corporação, atuou na tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente Jair Bolsonaro no poder.



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