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The Shutter Island [A Ilha do Medo] - Di Caprio - Quem ja viu??? +[Cinemark]

billpower

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O Di Caprio tinha esse jeito de menino, mas ele já está mudando isso e começou com Aviador. Ele também subiu muito no meu conceito, nesse filme ele faz, mais uma vez, uma atuação bem sólida.
 

bróðir

Master Distiller
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DrTeflon;6036197 disse:
eu vi com a minha namorada e não tive problema algum :p:p:p
ela não era exatamente minha mina
(aka namorada)

eu tava ficando :lol
 

nuboza

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Um bom filme.. mas saquei logo de começo como era o filme.. até falei pra minha namorada.. o final é assim... só a ultima frase que é muito foda.. e não tinha como eu imaginar.. mesmo assim um bom filme vale a pena pra quem não viu...

E o dicaprio esta ficando muito bom... já tinha gostado dele quando fez diamante de sangue
 

doutordoom

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O filme é uma obra prima.

Di Caprio atua muito bem (mais uma vez).

Se alguém achou esse filme previsível ou adivinhou o final, entao é parente do Nostradamus. :p

Fiquei até a penultima cena sem saber exatamente no que acreditar.
 

doutordoom

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Ed;6032262 disse:
Vi hoje com o BigBrother, Aqualung e Arshes.

Quando o filme terminou fiquei meio sem o que pensar.
Achei um bom filme, indiscutível, mas meio cansativo e extremamente previsível.
Na metade do filme já dá pra sacar o final, que nem precisa pensar muito para se chegar apenas a duas possibilidades:

Ou é realmente um esquema usando paciêntes como cobaias, ou o agente é um dos internos e está viajando na esquizofrenia.

De qualquer forma era visível que o Di Cabra não sairia de boa. hehe

Esperava mais suspense, ao menos foi a impressão que tive ao ver o trailer.






Tá louco Ed, pela primeira vez vou contra voce. :p

Se o filme é previsível, nao existem duas possibilidades, só uma. O filme do meio pro fim realmente só apresenta duas possibilidades de conclusao, mas trabalha muito bem as duas o que deixa o espectador sem saber no que acreditar. Nao havia como ter certeza de nada.

Um filme de difícil entendimento por causa da narrativa. Teve gente que saiu contrariado no fim da sessao sem entender nada. :lol
 


nuboza

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doutordoom;6041163 disse:
O filme é uma obra prima.

Di Caprio atua muito bem (mais uma vez).

Se alguém achou esse filme previsível ou adivinhou o final, entao é parente do Nostradamus. :p

Fiquei até a penultima cena sem saber exatamente no que acreditar.

O loko tava na cara... principalmente a parte que:

Ele fala "poutz tinha certeza que meu cigarro estava comigo" ai vem um parceiro novo pra ele... e por fim... sempre ficavam dando cigarro pra ele ... o cara estava em um hospital de louco.. tava na cara que ele que tava viajando
 

Khanon

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Na verdade o Di Caprio sempre foi um otimo ator, mas sempre tivemos o preconceito por causa do Titanic (tbm odeio esse filme). Mas a atuação dele em varios filmes mostra que ele eh muito competente, vide Diamante de Sangue.

Amigo meu que diz que ele queria ter visto ele como Anakin Skywalker. Realmente iria ser interessante.

Agora quanto esse filme ele eh suspense ou terror?
 

Pachuco

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Pessoal, uma dúvida que surgiu pra mim aqui:

Por que ele tava internado nesse hospital psiquiátrico se o crime que ele cometeu foi tão... normal?
 

FerFas

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Ed;6032262 disse:
Vi hoje com o BigBrother, Aqualung e Arshes.

Quando o filme terminou fiquei meio sem o que pensar.
Achei um bom filme, indiscutível, mas meio cansativo e extremamente previsível.
Na metade do filme já dá pra sacar o final, que nem precisa pensar muito para se chegar apenas a duas possibilidades:

Ou é realmente um esquema usando paciêntes como cobaias, ou o agente é um dos internos e está viajando na esquizofrenia.

De qualquer forma era visível que o Di Cabra não sairia de boa. hehe

Esperava mais suspense, ao menos foi a impressão que tive ao ver o trailer.






Nossa, prevísivel, sério mesmo?@@

Vi ontem com meu pai, gostei pra c***lh0... me lembrou muito
o iluminado
, e fiquei muito surpreso com o final.. hehe, meu pai idem!

Di caprio mandou muito bem atuando!

Recomendo, assistam, filmão!!!
 

DitaParlo

Vamo se beja?
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Pachuco;6045630 disse:
Pessoal, uma dúvida que surgiu pra mim aqui:

Por que ele tava internado nesse hospital psiquiátrico se o crime que ele cometeu foi tão... normal?

o crime sim, mas a reação não
:gatz
 

DitaParlo

Vamo se beja?
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Pachuco;6046406 disse:
Discorra sobre o assunto.


O cara deu uma surtada foda, multiplas personalidades não aparecem do nada, enfim, não mostra julgamento etc, mas fica bem claro que no julgamento ele deve ter sido diagnosticado como "louco" e foi pra shutter island
 

Pachuco

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Sephrothmon;6046413 disse:


O cara deu uma surtada foda, multiplas personalidades não aparecem do nada, enfim, não mostra julgamento etc, mas fica bem claro que no julgamento ele deve ter sido diagnosticado como "louco" e foi pra shutter island

Faz sentido... na verdade não tinha considerado o "aftermath" do crime, na minha cabeça ele foi direto pra ilha. :p
 

trashman

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Vi o filme agora a pouco no cinema.
Caramba que filme foda.
A historia em parte, eh realmente previsivel, pq eu ja tinha suspeitado de como seria e acertei mais ou menos, porem nao acho que isso tira o merito do filme em momento algum, acho q na verdade a gete q eh um bando de tetudo q ve filme de mais e hoje em dia ja nao cai tanto em certos plot twists como antigamente.
Mas enfim, filme com uma fotografia fudida, as cenas de sonho sao muito belas, aquela cena dele no ape com a namorada, c***lh0, sem comentarios.
Sem falar q o clima todo durante o filme eh muito bom, toda a atmosfera criada , a trilha sonora. Perfeito.
Di Caprio pra variar atuando pra c***lh0, a cada dia ganha mais e mais meu respeito.
E o final, muito bom, aquela ultima cena realmente fecha com chave de ouro o filme.
Tenho que tirar o chapeu pro titio scorcese, pq a inicio eu nao tava botando muita fé no filme nao, afinal, um suspense, com o scorcese dirigindo? ta bom. Queimei a lingua bonito.
Esse eh um daqueles filme que faz vc entender pq o cinema eh chamado de arte.
 

Road

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Gostei bastante do filme. Tinha visto o trailer uma vez mas não sabia realmente do que se tratava nem tinha hype algum.

O filme realmente deixa uma certa ambiguidade, mas, se você parar pra prestar atenção no que acontece na primeira metade do filme (antes da reviravolta ficar mais e mais visível), ele aponta várias vezes para o fato de ser realmente o que o Dr. diz no final.

Quanto ao DiCaprio, ainda tenho preconceito sim, inconscientemente talvez. Nos primeiros 30min do filme não consegui não olhar para ele e não ver um menino se vestindo de adulto e fica difícil de engolir. Mas o filme vai andando e aos poucos ele me convenceu do papel.
 

Hitmanbadass

You can't handle the truth!
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Ah para, a atuação do Dicaprio NORMALMENTE é muito boa, o cara é um put* ATOR.
Assisti ao filme e dou nota 9,5, pqp, PQP como esse diretor pode ter dirigido Gangues de NY, pelamor.
 

doutordoom

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O loko tava na cara... principalmente a parte que:

Ele fala "poutz tinha certeza que meu cigarro estava comigo" ai vem um parceiro novo pra ele... e por fim... sempre ficavam dando cigarro pra ele ... o cara estava em um hospital de louco.. tava na cara que ele que tava viajando

Vi o filme agora a pouco no cinema.
Caramba que filme foda.
A historia em parte, eh realmente previsivel, pq eu ja tinha suspeitado de como seria e acertei mais ou menos, porem nao acho que isso tira o merito do filme em momento algum, acho q na verdade a gete q eh um bando de tetudo q ve filme de mais e hoje em dia ja nao cai tanto em certos plot twists como antigamente.
Mas enfim, filme com uma fotografia fudida, as cenas de sonho sao muito belas, aquela cena dele no ape com a namorada, c***lh0, sem comentarios.
Sem falar q o clima todo durante o filme eh muito bom, toda a atmosfera criada , a trilha sonora. Perfeito.
Di Caprio pra variar atuando pra c***lh0, a cada dia ganha mais e mais meu respeito.
E o final, muito bom, aquela ultima cena realmente fecha com chave de ouro o filme.
Tenho que tirar o chapeu pro titio scorcese, pq a inicio eu nao tava botando muita fé no filme nao, afinal, um suspense, com o scorcese dirigindo? ta bom. Queimei a lingua bonito.
Esse eh um daqueles filme que faz vc entender pq o cinema eh chamado de arte.


Finalmente tenho internet pra comentar. Pra quem achou previsível, vamos lá:

Como eu já havia dito, depois de certo tempo de filme a história apresenta praticamente duas possibilidades:

1-Existe uma conspiração para enlouquecer DiCaprio (melhor tratar pelo nome do ator, já que o personagem tem dois nomes durante o filme).

2-DiCaprio está louco e algo aconteceu com ele.

Só de existirem essas duas possibilidades, o filme já deixa de ser previsível, pois não existe como ter certeza do que ocorre. Mesmo pra quem acha que DiCaprio está louco, fica difícil imaginar o que vai ocorrer a partir disso, pois em nenhum momento dá pra ter certeza de que os filhos da tal Rachel são os filhos do Dicaprio na verdade. Ainda mais que existe uma cena com aquela mulher que se dizia a Rachel (nesse momento o Dr. Cawley e o Chucky estã com o Dicaprio e sabemos que não é um delírio).

Se muitos aqui já achavam desde cedo que o Dicaprio estava louco, significa que vocês simplismente ignoraram algumas evidências fortes de que existia uma conspiração. Existem cenas chave para isso:

1-A conversa com o preso no Bloco C. O cara dá duas possibilidades ao Dicaprio: Buscar a verdade e permanecer na ilha para sempre ou desistir de tudo e sair da ilha. O preso avisa que ninguém é amigo dele e que se ele acha isso, ele já está perdido.

2-O pedido insistente da esposa morta do Dicaprio para não ir até o farol. Ela avisa que se ele for até lá ele vai encontrar o seu fim. Não dá pra imaginar que tipo de fim ela se referia nesse momento, mas o principal indício é que ele seria morto ou convencido de vez de que estava louco.


3-O aviso da paciente escrito no bloco de anotações do DiCaprio ("Run" ou Fuja). Isso levanta a suspeita de que algo de errado está acontecendo.

E a mais importante:

4-A conversa com a "verdadeira" Rachel na Caverna. As dicas que ela dá ao DiCaprio sobre estarem drogando ele se encaixam muito bem na trama. A questão dos cigarros, do remédio, da dormência nos dedos e etc. O único indício de que essa cena não é real, é a suposta visão do Chucky morto e depois do sumiço do corpo dele. Mas as evidências de que ela é real também são fortes, já que o DiCaprio dorme e acorda vendo a Rachel novamente. (algo difícil de acontecer em um delírio).


Depois dessa cena, não dá pra ter certeza de nada (pelo menos não se você realmente está atento a todos os detalhes do filme). É natural alguém nesse momento escolher uma das duas hipóteses (conspiração ou loucura do DiCaprio) para acreditar, mas existem evidências para as duas e qualquer prova pode simplesmente ser descartada como delírio ou devaneio da mente do Dicaprio (seja do encontro com a verdadera Rachel seja causado pelos supostos remédios de que ele está tomando).

Nesses casos onde o diretor mescla cenas reais com delírios, fica quase impossível saber o que realmente está acontecendo. E palmas para o Scorcese, pois poucas vezes eu vi alguém trabalhar tão bem duas hipóteses em um filme, sem deixar qualquer evidência definitiva capaz de indicar a conclusão do filme. Desafio até alguém a assistir de novo e apresentar esse tipo de evidência. Simplismente não há.

A cena final no Farol me deixou completamente em dúvida. No início da Cena eu tinha certeza de que tudo era uma conspiração para enlouquecer Dicaprio, já que aquela história de encenarem tudo que aconteceu era surreal demais (fala sério, como arriscar tanto montando toda essa encenação? É difícil mesmo de acreditar). Com o tempo a hipótese de que DiCaprio estava louco fica cada vez mais clara (até pela postura do Doutor). Ainda assim eu ficava imaginando que no final as coisas podiam mesmo fazer parte de uma grande conspiração. Até no momento onde Dicaprio admite tudo (depois de acordar em um quarto) eu esperava uma cena onde a conspiração seria revelada. Enfim, não foi.

E para fechar com chave de ouro, o filme apresenta um final completamente inusitado onde Dicaprio de livre e espontânea vontade resolve se submeter a Lobotomia com aquela frase ("Você iria preferir viver como um Monstro ou morrer como um homem bom?").

Completamente épico. Um filme para assistir e reassitir várias vezes. O Novo sexto sentido de nossa época.

Levar todos esses detalhes em consideração e considerar o filme previsível (mesmo que um pouco) é cometer um atentado contra essa obra prima de Scorcese (e até ao bom cinema). :p:p:p

E só pra contrariar o Trash, mais uma ótima crítica do Pablo:

Ilha do Medo


Dirigido por Martin Scorsese. Com: Leonardo DiCaprio, Mark Ruffalo, Ben Kingsley, Patricia Clarkson, Michelle Williams, Emily Mortimer, John Carroll Lynch, Ted Levine, Jackie Earle Haley, Elias Koteas e Max von Sydow.

Ilha do Medo é O Iluminado de Martin Scorsese. Girando em torno de um protagonista amargurado que se encontra aprisionado numa edificação remota e que é obrigado a lidar com os fantasmas (metafóricos ou reais) locais, o filme se apresenta como um terror psicológico angustiante cuja atmosfera se revela tão ou mais importante do que sua trama – e não é à toa que, nos créditos finais, uma canção profundamente melancólica surge anunciando/celebrando/lamentando a “amargura da Terra”, já que a narrativa justifica plenamente esta descrição.

Estabelecendo seu tom sombrio já em seu primeiro plano, quando vemos um barco surgindo no meio da névoa acompanhado de uma trilha de cordas que parece prenunciar uma tragédia que se avizinha, o longa escrito por Laeta Kalogridis a partir do livro de Dennis Lehane nos apresenta a um herói que já surge em cena com um ferimento na testa, os olhos vermelhos e psicologicamente abalado (“Controle-se, Teddy!”, ele diz para si mesmo em sua fala de abertura). Agente federal torturado pela morte da esposa, que morreu num incêndio provocado por um lunático, Teddy é escalado para viajar até a Shutter Island do título original a fim de investigar o desaparecimento de uma paciente da instituição psiquiátrica ali situada: uma mulher que afogou os três filhos pequenos. Acompanhado de seu novo parceiro, Chuck (Ruffalo), ele enfrenta a resistência do principal médico da prisão-hospício, Dr. Cawley (Kingsley), que percebe que o agente talvez tenha motivos particulares para tentar fechar a instituição.

Contando com um design de produção hábil em estabelecer o clima ameaçador e claustrofóbico exigido pelo roteiro, Ilha do Medo é mergulhado em uma paleta triste e sufocante desde o início, quando os agentes vividos por DiCaprio e Ruffalo surgem vestindo roupas de tons escuros e arenosos (no caso do primeiro, o único contraponto reside em sua gravata verde que, presente de sua falecida esposa, representa justamente seu obsessivo apego ao passado). Complementado pelo constante cinza do terreno rochoso que cerca a ilha e pela fotografia evocativa do sempre brilhante Robert Richardson, o filme é repleto de planos magníficos como aquele em que vemos uma central telefônica localizada no único ponto iluminado de uma vasta sala dominada pela escuridão ou ainda aquele em que vemos grossas gotas de chuva ricocheteando no chão em alguns pontos brilhantes criados por clarabóias em um corredor – isto para não esquecermos do fabuloso momento em que dezenas de ratos parecem compor uma camada coesa sobre a rocha na qual o herói tenha abrir caminho. Além disso, Richardson é inteligente ao contrapor a escuridão dominante da narrativa aos flashbacks superexpostos que, assim, ganham simultaneamente a característica de um passado (literalmente) luminoso e inquietante.

Dominado por um clima conspiratório, já que todos os personagens parecem estar escondendo algo do protagonista, Ilha do Medo conta com um elenco fascinante – e mesmo surgindo em pequenas aparições (quase pontas), intérpretes como Elias Koteas (que se tornou um sósia de De Niro, velho parceiro de Scorsese), Jackie Earle Haley, John Carroll Lynch, Emily Mortimer e Patricia Clarkson conseguem se sobressair em cenas que não só movem a história para frente como ainda surgem como destaques isolados. Enquanto isso, Ben Kingsley cria um psiquiatra que, paradoxalmente, desperta nossa desconfiança crescente justamente por parecer tão razoável e sensato – e o veterano Max von Sydow, como seu colega Dr. Naehring, exala inteligência e ameaça ao surgir como um quase representante dos médicos nazistas que escaparam impunes no pós-Guerra.

E se Mark Ruffalo mais uma vez encarna um tipo complexo e carismático (e seu leve aceno de cabeça para Kingsley, no ato final da história, é ao mesmo tempo tocante e trágico), Leonardo DiCaprio recebe a difícil tarefa de encarnar um protagonista atormentado por lembranças e que na maior parte do tempo aparece fragilizado e vulnerável às investidas de seus inimigos. Aliás, é curioso observar como o sujeito, embora se julgue forte e determinado, é praticamente tratado como um paciente assim que pisa na ilha: atacado por forte enxaqueca e por enjôo do mar, ele é imediatamente medicado e, mais tarde, quando sua roupa é molhada pela chuva, acaba recebendo um uniforme que mal o diferencia dos demais pacientes da instituição – e não demora muito para que suas conversas com Kingsley e von Sydow remetam mais a uma sessão de terapia do que a um interrogatório propriamente dito. Fechando o elenco, não deixa de ser interessante perceber a inteligência de Scorsese ao escalar justamente Ted Levine para interpretar o diretor da prisão-hospício, já que, mais conhecido por viver o insano Buffalo Bill em O Silêncio dos Inocentes, ele parece representar a definição perfeita da máxima “os loucos tomaram conta do hospício”.

Porém, é ao retratar o tormento do herói em função de suas memórias que Ilha do Medo realmente ganha contornos de obra-prima: trazendo constantemente flashbacks e/ou delírios nos quais os planos são dominados por materiais em suspensão (neve, chuva, cinzas ou papéis), o filme ilustra a natureza etérea, inconstante e angustiante das lembranças de Teddy ao mesmo tempo em que, de um ponto de vista puramente analítico, fascina pelo brilhantismo de seus simbolismos – como no instante, por exemplo, em que vemos Michelle Williams parcial e quase simultaneamente carbonizada, ensopada e sangrando. Da mesma maneira, a fantástica montadora Thelma Schoonmaker investe em cortes secos que, trazendo saltos abruptos na imagem, remetem também a uma atmosfera de pesadelo e alucinações.

O que nos traz, claro, de volta à trama do longa – e caso ainda não tenha visto Ilha do Medo, sugiro que interrompa sua leitura (mesmo!) neste ponto e retorne somente após tê-lo conferido: ainda que a atmosfera da narrativa seja, como já dito, mais importante do que a história em si, não há como negar a beleza da construção do roteiro de Kalogridis: reparem, por exemplo, como logo de início Kingsley descreve o estado mental da desaparecida Rachel Solondo como girando em torno de uma ficção complexa e elaborada para que ela possa justificar para si mesma sua presença no hospício (o que, claro, acaba se revelando exatamente o caso de outro personagem). E percebam, também, como já em suas primeiras cenas DiCaprio revela não saber o que ocorreu com seu isqueiro, o que o obriga a carregar ostensivamente fósforos (arma de um incendiário) durante toda a projeção – um sinal de sua confusão mental tão revelador quanto o instante em que uma outra paciente pede água e percebemos várias marcas de copos sobre a mesa à sua frente antes mesmo que ela ponha o copo ali. Além disso, não é à toa que os guardas da ilha parecem sempre tensos diante de Teddy, mesmo quando ele “chega” à ilha pela primeira vez – e é curioso notar como todos parecem despreocupados e não exibem qualquer esforço para procurar Rachel, já que, claro, sabem que isso seria inútil. Finalmente, é preciso admirar detalhes como a dificuldade de Chuck em carregar sua arma (algo denunciado pela maneira atrapalhada com que a entrega ao supervisor da segurança), já que, na realidade, não tinha o menor hábito de portá-la.

Emocionalmente devastador em seus minutos finais (o plano em que DiCaprio surge abraçado aos três filhos, no lago, representa o instante de maior terror da projeção), Ilha do Medo ainda conta com um desfecho não apenas impecável, mas enriquecido também por uma trágica ironia. Incapaz de alcançar a auto-redenção (e como poderia, depois de tudo o que viveu?) e frustrado em suas tentativas de fugir de si mesmo, já que seus médicos insistem em trazê-lo “de volta”, Teddy finalmente descobre a maneira definitiva de deixar seu sofrimento para trás – e sua fala final representa desde já um dos momentos mais emblemáticos da carreira de Scorsese ao indicar a decisão do protagonista de usar deliberadamente a loucura que o dominara no passado como uma farsa que permita sua auto-destruição.

E assim como o Jack Torrance de Nicholson era finalmente “absorvido” pelo espírito do Hotel Overlook em O Iluminado, o Teddy Daniels de DiCaprio parece decidir que o labirinto de insanidade que usara como mecanismo de defesa era o que de melhor havia feito por si mesmo – e melhor seria se perder ali para sempre do que ser resgatado e conviver com a natureza trágica e monstruosa de sua própria vida.

Observação: ao final dos créditos, surge um aviso de que o estúdio não aceitou um centavo das companhias de tabaco para exibir os atores fumando compulsivamente ao longo da projeção – um cuidado que indica a mudança radical de Hollywood diante do antes “sofisticado” ato de fumar.

13 de Março de 2010

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Morρheus

Habitué da casa
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doutordoom;6065712 disse:
Finalmente tenho internet pra comentar. Pra quem achou previsível, vamos lá:

Como eu já havia dito, depois de certo tempo de filme a história apresenta praticamente duas possibilidades:

1-Existe uma conspiração para enlouquecer DiCaprio (melhor tratar pelo nome do ator, já que o personagem tem dois nomes durante o filme).

2-DiCaprio está louco e algo aconteceu com ele.

Só de existirem essas duas possibilidades, o filme já deixa de ser previsível, pois não existe como ter certeza do que ocorre. Mesmo pra quem acha que DiCaprio está louco, fica difícil imaginar o que vai ocorrer a partir disso, pois em nenhum momento dá pra ter certeza de que os filhos da tal Rachel são os filhos do Dicaprio na verdade. Ainda mais que existe uma cena com aquela mulher que se dizia a Rachel (nesse momento o Dr. Cawley e o Chucky estã com o Dicaprio e sabemos que não é um delírio).

Se muitos aqui já achavam desde cedo que o Dicaprio estava louco, significa que vocês simplismente ignoraram algumas evidências fortes de que existia uma conspiração. Existem cenas chave para isso:

1-A conversa com o preso no Bloco C. O cara dá duas possibilidades ao Dicaprio: Buscar a verdade e permanecer na ilha para sempre ou desistir de tudo e sair da ilha. O preso avisa que ninguém é amigo dele e que se ele acha isso, ele já está perdido.

2-O pedido insistente da esposa morta do Dicaprio para não ir até o farol. Ela avisa que se ele for até lá ele vai encontrar o seu fim. Não dá pra imaginar que tipo de fim ela se referia nesse momento, mas o principal indício é que ele seria morto ou convencido de vez de que estava louco.


3-O aviso da paciente escrito no bloco de anotações do DiCaprio ("Run" ou Fuja). Isso levanta a suspeita de que algo de errado está acontecendo.

E a mais importante:

4-A conversa com a "verdadeira" Rachel na Caverna. As dicas que ela dá ao DiCaprio sobre estarem drogando ele se encaixam muito bem na trama. A questão dos cigarros, do remédio, da dormência nos dedos e etc. O único indício de que essa cena não é real, é a suposta visão do Chucky morto e depois do sumiço do corpo dele. Mas as evidências de que ela é real também são fortes, já que o DiCaprio dorme e acorda vendo a Rachel novamente. (algo difícil de acontecer em um delírio).


Depois dessa cena, não dá pra ter certeza de nada (pelo menos não se você realmente está atento a todos os detalhes do filme). É natural alguém nesse momento escolher uma das duas hipóteses (conspiração ou loucura do DiCaprio) para acreditar, mas existem evidências para as duas e qualquer prova pode simplesmente ser descartada como delírio ou devaneio da mente do Dicaprio (seja do encontro com a verdadera Rachel seja causado pelos supostos remédios de que ele está tomando).

Nesses casos onde o diretor mescla cenas reais com delírios, fica quase impossível saber o que realmente está acontecendo. E palmas para o Scorcese, pois poucas vezes eu vi alguém trabalhar tão bem duas hipóteses em um filme, sem deixar qualquer evidência definitiva capaz de indicar a conclusão do filme. Desafio até alguém a assistir de novo e apresentar esse tipo de evidência. Simplismente não há.

A cena final no Farol me deixou completamente em dúvida. No início da Cena eu tinha certeza de que tudo era uma conspiração para enlouquecer Dicaprio, já que aquela história de encenarem tudo que aconteceu era surreal demais (fala sério, como arriscar tanto montando toda essa encenação? É difícil mesmo de acreditar). Com o tempo a hipótese de que DiCaprio estava louco fica cada vez mais clara (até pela postura do Doutor). Ainda assim eu ficava imaginando que no final as coisas podiam mesmo fazer parte de uma grande conspiração. Até no momento onde Dicaprio admite tudo (depois de acordar em um quarto) eu esperava uma cena onde a conspiração seria revelada. Enfim, não foi.

E para fechar com chave de ouro, o filme apresenta um final completamente inusitado onde Dicaprio de livre e espontânea vontade resolve se submeter a Lobotomia com aquela frase ("Você iria preferir viver como um Monstro ou morrer como um homem bom?").

Completamente épico. Um filme para assistir e reassitir várias vezes. O Novo sexto sentido de nossa época.

Levar todos esses detalhes em consideração e considerar o filme previsível (mesmo que um pouco) é cometer um atentado contra essa obra prima de Scorcese (e até ao bom cinema). :p:p:p

E só pra contrariar o Trash, mais uma ótima crítica do Pablo:


muito bom o post. acabei concordando com tudo. me senti assim vendo o filme. só no final mesmo que deu a clareada.
 

trashman

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Me recuso a ler qualquer coisa que aquele gordo escroto escreva.
E espero que o Doom fique brocha apos eu postar essa msg q eh pra aprender a nao se misturar com essa gentalha.
E tenho dito.
 

doutordoom

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Me recuso a ler qualquer coisa que aquele gordo escroto escreva.
E espero que o Doom fique brocha apos eu postar essa msg q eh pra aprender a nao se misturar com essa gentalha.
E tenho dito.

Pelo menos concordou com o que eu escrevi?:p
 

Luckman

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Filme phoda, fiquei com preguiça de prever o final(lí em algum lugar que o final era sinistro) e pra não perder a graça deixei o filme rolar. Hora nenhuma eu achei previsível, tanto que eu preciso ver denovo numa perspectiva diferente e digerir a obra todinha.

Caso alguem queira me explicar a frase final eu agradeço. ;D
 

doutordoom

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Luckman;6067558 disse:
Filme phoda, fiquei com preguiça de prever o final(lí em algum lugar que o final era sinistro) e pra não perder a graça deixei o filme rolar. Hora nenhuma eu achei previsível, tanto que eu preciso ver denovo numa perspectiva diferente e digerir a obra todinha.

Caso alguem queira me explicar a frase final eu agradeço. ;D

Acabei de explicar nos meus posts anteriores. :p
 

Oflamer

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Eu achei o filme um dos melhores dessa nova safra do Scorcese. Tudo funciona muito bem, desde o roteiro, a montagem, as atuações, a fotografia linda, e principalmente a trilha sonora. Aquela entrada dentro do hospício no começo do filme é assustadora, graças a trilha.

E concordo com o doutordoom em relação a ser previsivel. Não tem como falar o que vai acontecer com certeza, a não ser em chute mesmo. Apesar do filme dar várias dicas do final durante a projeção, da igualmente dicas do "outro" final possível. Não tem sentido falar que é previsível com duas possibilidades completamente distintas de finais. Pode até ser que alguns acertem o final durante o começo do filme, igual vários devem ter "errado" o final.

O desenvolvimento da história é muito boa. E o filme é mais assustador do que 99% dos "terrores modernos" com crianças amaldiçoadas ou remakes japoneses, mesmo sem ser de terror.
 

TheBoss

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Caramba que filme tenso, o lugar, os atores, tudo nesse filme leva vc a crer que nada é o que parece... Leonardo ta muito bem no papel... [kgay]

Assistam assim que tiverem oportunidade...
 

Luckman

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doutordoom;6067592 disse:
Acabei de explicar nos meus posts anteriores. :p

Nem tinha lido seu post, ótimo por sinal.

O diretor consegue confundir tão bem o espectador que da pra ver como é o sofrimento dos doentes mentais. Acho que o Leonardo Dicaprio com essa cara imortalizada de muleke dificulta ainda mais o chute de que ele seja o doidão da história.
 

Gulf

F1 King
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filme foda, sem mais

esperava do fim do mesmo jeito que o doom descreveu ali em cima :-D

mesmo depois do dicaprio acordar naquela cama, ainda achava q alguma coisa ia mudar :P
até achei que ele estava fingindo o relato pra investigar mais afundo o esquema..
"jogando verde pra colher maduro"
 

xogum

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Achei "meh". A reviravolta do final dá pra avistar a quilômetros de distância.

É um daqueles filmes que não é ruim, mas também não acrescenta nada e nem ao menos tenta criar um pouquinho de tensão pra tornar as coisas mais divertidas. Eu diria que é recomendado pra se ver se passar num Supercine sábado á noite e você estiver em casa sem fazer nada.
 

Matheus_auei

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Malz por reviver o tópico aqui galera, mas:

Acabei de ver o filme e ainda não sei se foi tudo foi uma conspiração ou se o DiCaprio estava realmente louco.

A partir do meio do filme eu tinha quase certeza que tudo era uma conspiração. Daí na parte que ele entra no farol eu fiquei quase convencido que realmente ele estava louco, principalmente pela reconstituição dos fatos, etc.

Mas a última cena do filme me confundiu de vez, sério fudeu tudo aqui na minha cabeça :-D


E aquela cena que ele encontra a Rachel na caverna não pode ter sido real cara, é praticamente impossível. Mas não tem como saber se ele estava alucinado ou não.


Que porra preciso ver de novo esse filme.
 

doutordoom

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Matheus_auei;6770788 disse:
Malz por reviver o tópico aqui galera, mas:

Acabei de ver o filme e ainda não sei se foi tudo foi uma conspiração ou se o DiCaprio estava realmente louco.

A partir do meio do filme eu tinha quase certeza que tudo era uma conspiração. Daí na parte que ele entra no farol eu fiquei quase convencido que realmente ele estava louco, principalmente pela reconstituição dos fatos, etc.

Mas a última cena do filme me confundiu de vez, sério fudeu tudo aqui na minha cabeça :-D


E aquela cena que ele encontra a Rachel na caverna não pode ter sido real cara, é praticamente impossível. Mas não tem como saber se ele estava alucinado ou não.


Que porra preciso ver de novo esse filme.

Melhor filme do ano até agora (Origem chegou perto).
Realmente o Dicaprio estava louco. Só dá pra ter certeza mesmo na cena final (e quem diz que matou o final antes, fez isso no chute, pois existem indícios fortes para as duas teorias até última cena).

Quando ele diz "O que você prefere: Viver como um monstro ou morrer como um inocente" é justamente pra mostrar que ele tinha plena convicção do seu estado mental debilitado.
 

Brunofs

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Filmaço que só assisti ontem.
Filmaço.
Pra mim deu um banho em A Origem (que é bom também, mas não melhor).

O que me deixou mais intrigado no filme todo foi a cena do copo.
Não pode ser um erro de continuidade tão grotesco!

[youtube]acZqbz5egfU[/youtube]
A mulher pede um copo d'agua. Ela recebe um copo CHEIO d'agua.
Ela não bebe, segura as mãos VAZIAS fingindo beber.
Ela devolve o copo à mesaque não estava segurando, com a outra mão e VAZIO.
No outro lado aparece duas marcas redondas do copo


Youtube:

I don't think any of this is a mistake: The reality of Teddys story is manifested physically in water (he gets sea sick) while his avoidance of truth is manifested by fire (The cave & ward C scenes). Psychologically Teddy is blocking out the water. This is why we see no water in this scene. Teddy doent wish to see the water & therefore we do not. Scorsese is telling us that Teddy cannot "swallow" the truth. The glass remains full to show the truth is still in font of Teddy after the interview

Defiantly intentional. Remember how in the beginning on the boat Teddy was talking about his sea sickness because of all the water? Also do you remember the fact that his wife drowned their kids? Well if you were paying attention to the girl that went missing the warden (or boss guy or whatever) explained that she only saw what she wanted to see. Clearly Teddy didn't want to see the water that's why the glass was invisible.




Que dia é hoje? Dica: ╙─╫> █ █ (@Brunofs)
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Raphael Oliveira

Ser evoluído
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Vi o filme semana passada, e ainda estou perplexo com os níveis de fodelidade dele.
E os comentários do Doom foram perfeitos.
E essa cena do copo... c***lh0, NEM TINHA NOTADO ISSO O____O

Ela toma água em um invisible copo, CACILDS O_O
 

rsibin

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Copo invisível ? Não lembro disso rsss....mas o filme é muito foda sim, to pensando em comprar um Blu Ray player e esse filme será o primeiro a ser assistido

Lembro que na época eu pensei nas 2 hipóteses também, igual ao Doom (porém melhor q ele pois eu penso como Ikki e ele é cego como Shiryu :lol), mas EU preferi acreditar que DiCaprio estava louco...

Acho que o diretor deixou essa ponta para que cada um que assista defina o final do filme por si próprio

Edit:Acabei de ver essa cena do copo...interessante...mas não entendi o significado dela rss
 

doutordoom

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Shiryu cego enxerga mais do que todos. :p


E esse filme foi injustiçado. Nenhuma indicação ao Oscar.
 
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