Aécio Neves (PSDB)
No governo de Aécio, ministérios terão políticas direcionadas à comunidade LGBT. Será ampliada a participação do movimento LGBT no Programa Brasil sem Homofobia, em articulação com iniciativas estaduais e municipais.
Aécio acredita na igualdade entre todos e vai assegurar o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em relação à união estável com efeitos de casamento civil.
Dilma Rousseff (PT)
Ao reafirmar sua opinião de que a homofobia deve ser criminalizada, a presidenta Dilma lembrou que todos os princípios de igualdade de direitos foram incorporados ao Funcionalismo Público Federal. “No que se refere às relações estáveis do mesmo sexo, o Supremo Tribunal Federal (STF) foi claro e definitivo. As leis desse país e decisões do STF existem para serem cumpridas, e temos que cumprir essa, que declarou que a união estável de pessoas do mesmo sexo garante às pessoas todos os direitos civis, tais como herança, adoção e todos os demais”.
Marina Silva (PSB)
Um dia depois de divulgar o programa de governo da candidata, a campanha da presidenciável Marina Silva (PSB) decidiu retirar trecho que manifestava apoio a propostas para legalizar o casamento igualitário no Brasil, que permite a união entre pessoas do mesmo sexo. Além disso, foi eliminada defesa de um projeto em tramitação no Congresso que criminaliza a homofobia.
Os dois pontos estavam num capítulo sobre os direitos da comunidade LGBT ( e foram substituídos pela seguinte redação: "Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo".
Eduardo Jorge (PV)
Foi o primeiro candidato a assinar um compromisso com a população LGBT e o primeiro a lançar diretrizes que contemplam algumas das demandas da população LGBT. Conforme exposto no item 8.2 das diretrizes do PV: “No caso da liberdade de orientação sexual, o PV apoia o direito ao casamento de pessoas do mesmo sexo, de adoção de crianças por casais do mesmo sexo e quer que haja a criminalização da homofobia, como já acontece com o racismo”.
Eymael (PSDC)
Eymael disse ser a favor de direitos civis, mas não concorda com a legalização do casamento, como instituição, para homossexuais. "O que não aceitamos é o que foi feito na Argentina. Casamento homoafetivo como instituição. Casamento é homem e mulher. O que a democracia cristã não aceita, e eu também, é que você caracterize como casamento a união homoafetiva. Nesses assuntos, não se pode ter meias palavras. Quem estiver de acordo, nos acompanha", garantiu.
José Maria (PSTU)
Assinou uma carta-compromisso onde as principais demandas são a aprovação de emenda constitucional para garantir o casamento civil igualitário, a criminalização da homofobia, a aprovação da lei de identidade de gênero – que permite a mudança de nome da pessoa transexual –, a integralidade do atendimento à saúde de LGBT facilitando também o processo de mudança de sexo (transexualizador), a defesa da diversidade sexual nas escolas e a garantia de isonomia em processos de adoção por casais de mesmo gênero, sem discriminação.
Levy Fidelix (PRTB)
Em debate pela Record: “Dois iguais não fazem filho. Desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. (…) Jamais podemos deixar esses que aí estão, achacando a gente no dia-a-dia, querendo escorar essa minoria à maioria do povo brasileiro. Vamos ter coragem de enfrentar essa minoria. Nós somos maioria. O mais importante é que esses que têm esses problemas, realmente sejam atendidos em planos psicológicos e afetivos, mas bem longe da gente. Mas bem longe mesmo, porque aqui não dá”, disse o candidato no PRTB no encontro.
Luciana Genro (PSOL)
A candidata do PSOL defende em seu programa de governo o casamento civil igualitário e o combate à homofobia.
- "No campo dos direitos humanos e das liberdades civis são vários os temas que buscaremos enfrentar. O combate à homofobia, por exemplo, tem grande importância. Os ataques homofóbicos têm sido cada vez mais frequentes e a luta por direitos, como o casamento civil igualitário, ganha força principalmente junto à juventude."
Mauro Iasi (PCB)
“Contra o racismo, o machismo, a homofobia, a xenofobia e todas as formas de preconceito.” Este é um dos 21 pontos iniciais de uma “alternativa socialista para o Brasil” formuladas pelo PCB. É a única proposta que aborda a questão LBGT.
Pastor Everaldo Pereira (PSC)
O programa de governo do candidato não aborda o tema LGBT. Não há nada a favor, mas também não há nada contra. O programa tem um tópico denominado “Família” no qual propõe o “fim do uso do aparelho estatal para a promoção de atos que não coadunam com a tradição da sociedade brasileira e a promoção de demais ações em defesa da dignidade da vida humana e da família".