Denomina-se
cultura punk[1] os estilos dentro da
subcultura e
tribo urbana que possuem certas características comuns àquelas ditas
punk, como por exemplo o princípio de autonomia do
faça-você-mesmo, o interesse pela aparência agressiva, a simplicidade, o sarcasmo
niilista e a subversão da cultura. Entre os elementos culturais
punk estão: o
estilo musical, a
moda, o
design, as
artes plásticas, o
cinema, a
poesia, e também o comportamento (podendo incluir ou não princípios
éticos e políticos definidos), expressões linguísticas, símbolos e outros códigos de comunicação. Surge dentro do contexto de contracultura, como reação à não violência dos
hippies e a um certo otimismo daqueles
“Não existe autoridade a não ser você mesmo” era um dos lemas da banda anarcopunk inglesa Crass e incorporada por punks do mundo inteiro, assim como o DIY, ou Do It Yourself (faça você mesmo). “Era um lema porque representava exatamente isso de você ter uma força individual num mundo massificado. Tomar as rédeas, fazer o que você achar que é legal. Para o punk isso é uma das coisas mais importantes”, explica o músico Maximilian Tommasi, 33.
“Agora punk também tem que trabalhar e muitas pessoas deixam de usar o visual mais carregado por causa disso. Todavia sempre estão vestidos de forma bastante simples, carregando um elemento ou dois da cultura sempre que isso for possível”, diz a historiadora Gabriela Marques. “Nesse sentido se você segue os preceitos do punk e se diz punk, não precisa carregar um moicano e uma jaqueta cheia de rebites. No entanto, isso pode gerar atritos dentro do próprio grupo”, continua, lembrando um histórico de atritos entre gangues de punks. “Aqui também tiveram esses atritos, com grupos nacionalistas e skinheads.”
Então, pra mim continua sendo algo bem genérico, mas você que é punk que possui a autoridade de falar se são ou não são punks.
né