Goris
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Deveria reconsiderar, The Kong.
Esse quote abaixo é meu, de 2007 (a esposa à que me refiro é a ex) quando eu ainda era protótipo de SJW (na época, éramos menos tóxicos, eu acho. Mas esse foi um dos momentos que comecei a ver algo obvio:
Que as pessoas são responsáveis pelas escolhas que fazem e que se alguém sabendo que algo da m****, escolhe fazer esse algo, não dá pra colocar a culpa em outras pessoas.
Goris em 2007:
Uau, 10 anos.
Nesse meio tempo, meu pai nunca conseguiu largar do álcool e cigarro por mais que alguns meses. Basicamente era ele parar de beber e vinham tios, amigos e primos e bebiam do lado dele, oferecendo e ele acabava voltando a beber.
O cigarro ele parou por mais algum tempo, mas depois que eu irmão começou a piorar, ele voltou a fumar, precisava se acalmar. Escolha dele.
Nisso, ele morreu de câncer na garganta.
Uma pessoa maravilhosa, cujo vício levou de forma triste muito antes do que deveria ir. Meu avô largou bebidas e cigarro já com 40 anos e ainda viveu até os 85, meu pai se foi aos 65.
Meu irmão eu já comentei mais de uma vez aqui, perdeu empregos, casamento, convivência familiar e muitos, muitos bens materiais por conta do vício, primeiro em álcool, depois em drogas leves e, sei lá mais o que. Ele literalmente virou parasita de minha mãe, que além de perder o companheiro se mais de 40 anos, tem preocupações eternas com "onde está seu irmão? O que ele tá fazendo? O que será dele sem mim?" e sinto muita tristeza vendo, até mesmo em momentos legais como festas de família ela triste num canto "Queria que seu irmão estivesse aqui..." isso mata a gente.
Por isso mesmo, The Kong, vc tem que reconsiderar. Eles são vítimas da sociedade, que obrigou eles a usarem drogas.
Por sociedade, eu falo dos Zé Droguinhas que ofereceram drogas pra ele, dos Zé Droguinhas que defendem as drogas porque se elas forem liberadas ninguém vai ter problemas, dos defensores de Zé Droguinhas, que não usam drogas mas acham os argumentos de DCE totalmente válidos e coerentes...
Espero que meu relato sirva pra vc mudar de opinião e entender que as pessoas que entram pras drogas não sabem que elas fazem mal, acham que são como água ou doce. Ou são obrigadas a usar.
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Esse quote abaixo é meu, de 2007 (a esposa à que me refiro é a ex) quando eu ainda era protótipo de SJW (na época, éramos menos tóxicos, eu acho. Mas esse foi um dos momentos que comecei a ver algo obvio:
Que as pessoas são responsáveis pelas escolhas que fazem e que se alguém sabendo que algo da m****, escolhe fazer esse algo, não dá pra colocar a culpa em outras pessoas.
Beleza fera, que assim seja. Não mudo 1mm do meu pensamento. Tenho pena de crackudo não.
Goris em 2007:
Pobres Bêbados?
Quem me conhece de tempo (acho infelizmente, já nao tantos mais na Hangarnet) sabem que eu tenho ódio do "esperto", o cara que quer sempre tirar vantagens dos outros, ou que gosta de contar pra todos as vitórias sobre outras pessoas, como se isso a tornasse melhor que as outras. Talvez esse ódio aos "espertos" seja por minha índole "burra" ou por ter um irmão e pelo menos 2 tios "espertos", que sempre se dão mal ao passar os outros para trás, mas alardeam suas poucas vitórias como exemplo de como ser melhor que os outros e de como se deve levar uma vida.
Coincidentemente, encontrei recentemente com um desses tios "espertos" - o que teve de fugir pela vida para o interior de São Paulo levando os filhos a uma sucessão de cidades, golpes, fugas e novas cidades que só agora parece ter arrefecido - e vi que ele continua tão falador e convencedor como sempre. Eu achava que só tinha mais ódio pelos "burros" que ouviam e acreditavam nessas histórias. Mas agora tenho é certeza. Quem é esperto merece cadeia - se for o caso - mas quem segue o esperto merece mesmo é uma boa sova.
Explico. Nos meus 1,5 dias de carnaval eu saí com minha esposa e primos para uma cachoeira próxima à casa de meus pais. Lá chegando, descubro que um velho moinho d'agua fora transformado num bar e boca-de-fumo por um amigo de minha esposa. Não costumo beber, mas nao pude deixar de acompanhar meus primos e esposa, embora tenha bebido até meu limite máximo - 2 copos e cerveja - e estava no fim de minha cerveja quando um garoto, uns 16 anos - marcas de hematoma na cara - vem cambaleando, espumando pela boca e me chamando de primo.
Não o reconheci. Ele mudou muito nos ultimos 2 anos, tanto fisicamente quanto mentalmente. Ele agora era um bebado. Meus tos o haviam enviado para estudar em São José dos Campos na casa de tios do outro lado da familia e ele voltara assim, estranho. Cambaleando, mal se colocando em pé, eu ainda pensei em ajudá-lo colocando-o em uma cadeira, mas a "alegria de me ver" era tal que ele veio tropeçando e batendo em todas as cadeiras e no chão.
Ele contou algumas novidades tão alegremente que meu segundo copo de cerveja foi inundado por sua baba. Não dei muito papo enquanto minha irma e esposa se choravam pelos cantos "Ed, ele vai cair... Góris faça algo..." Simplesmente naquela hora eu me dei conta do quanto odeio bêbados. Ele viu que nao dei muito papo e sumiu para dentro do bar, onde um "amigo" dele lhe ofereceu mais bebida. De novo gritos de "Góris faça algo... Ed não deixa ele beber..." e de novo, continuei olhando triste para meu meio copo de cerveja.
Outro amigo dele veio e deu um baita esporro no "amigo" que oferecia mais bebida e o levou para longe, reclamando de como o primo mudou. Minha esposa perguntou por que nao fiz nada, mas disse apenas que nao gostava de bebado. Um primo que estava comigo até estranhou, já que normalmente era mais preocupado com as pessoas - a Maressa ultimamente tbm reclama que estou mudando muito nos ultimos tempos - principalmente da família.
Bem, conversa vai, conversa vem, minha cunhada - que trabalha no bar/boca-de-fumo - veio e comentou que ele e os amigos de SJC estavam se drogando antes. E que já era normal meu primo ir lá e ficar naquele estado dese que voltou de SJC. E os novos "amigos" dele eram assim, o levavam lá, se divertiam, mas foram todos embora, deixando-o bebado e sozinho alí, a ponto de cair nas pedras da cachoeira.
Vou dizer a verdade, estou tomando asco de bêbados e viciados em geral. Antes eu gostaria que eles vissem o quanto perdem com isso, o quanto seus amigos de drogas nao se importam com eles e o quanto as drogas são ruins. Hoje eu quero que morram, só isso. De preferência que "se morram" longe de mim e dos meus.
Acho que minha antiga forma de pensar pode ser encontrada nas discussões sobre drogas com o Muot-Hart aqui no fórum Hangarnet ou na BrekGo.
Mas acho que mudei. Ter um pai alcólatra e um irmao no mesmo caminho mudaram minha forma de ver o mundo. Se droga quem quer. Se faz de vitima quem é esperto o suficiente para querer que os outros tenham por ele a preocupação que eles próprios nao têm. Se a vida é feita de decisões, quem sou eu para lamentar ou melhor, sofrer, pelas decisões dos outros?
Com certeza minha tia disse pra meu primo que drogas fazem mal, assim como os professores, a TV, os amigos verdadeiros. Mas um dia, um amigo vem com algo diferente, fala que é legal e oferece. Aceita quem quer. Eu nao aceitei na minha vez, meu irmao aceitou. Eu levei os conselhos da sociedade em conta, meu irmao prefereiu escutar o colega "esperto" que sabia mais que todos - como disse, acima todo esperto precisa de um burro crente para que a esperteza prossiga - e usa ocasionalmente sei lá que drogas e bebida. Assim como meu primo.
Pobrezinho, pelas palavras de meu outro primo, minha irma e minha esposa. Esperto nas minhas. Pior, um burro metido a esperto. Bem, quando cheguei à casa de meus pais, meu pai me disse comovido que ele chorou, chorou muito.
Ele e minha mãe choraram muito, uma semana antes, quando meu irmao foi lá. Ele reclamou que meus pais deram mais estudos e oportunidades pra mim e pra minha irma e que ele era o "enjeitado" da família, que a vida dele tava desmorodando e a culpa é deles, que nao lhe deram amor ou condições materiais.
Mentira, mentira deslavada, mas os mais espertos dos espertos são aqueles que conseguem fazer os outros tomarem por ele a conta de sua vida para que tudo corra bem, já que ele mesmo nao liga.
Sei que muitos aqui usam de drogas - muitos mais de bebida - e vao procurar me desqualificar, mas realmente, Bêbado e viciado não são vítimas como fazem todos pensarem, mas pessoas que intencionalmente tomam as medidas que querem e depois querem que todos tenham pena deles. Estou farto de gente assim.
Eu tenho pena mesmo é dos parentes dessas pessoas.
Uau, 10 anos.
Nesse meio tempo, meu pai nunca conseguiu largar do álcool e cigarro por mais que alguns meses. Basicamente era ele parar de beber e vinham tios, amigos e primos e bebiam do lado dele, oferecendo e ele acabava voltando a beber.
O cigarro ele parou por mais algum tempo, mas depois que eu irmão começou a piorar, ele voltou a fumar, precisava se acalmar. Escolha dele.
Nisso, ele morreu de câncer na garganta.
Uma pessoa maravilhosa, cujo vício levou de forma triste muito antes do que deveria ir. Meu avô largou bebidas e cigarro já com 40 anos e ainda viveu até os 85, meu pai se foi aos 65.
Meu irmão eu já comentei mais de uma vez aqui, perdeu empregos, casamento, convivência familiar e muitos, muitos bens materiais por conta do vício, primeiro em álcool, depois em drogas leves e, sei lá mais o que. Ele literalmente virou parasita de minha mãe, que além de perder o companheiro se mais de 40 anos, tem preocupações eternas com "onde está seu irmão? O que ele tá fazendo? O que será dele sem mim?" e sinto muita tristeza vendo, até mesmo em momentos legais como festas de família ela triste num canto "Queria que seu irmão estivesse aqui..." isso mata a gente.
Por isso mesmo, The Kong, vc tem que reconsiderar. Eles são vítimas da sociedade, que obrigou eles a usarem drogas.
Por sociedade, eu falo dos Zé Droguinhas que ofereceram drogas pra ele, dos Zé Droguinhas que defendem as drogas porque se elas forem liberadas ninguém vai ter problemas, dos defensores de Zé Droguinhas, que não usam drogas mas acham os argumentos de DCE totalmente válidos e coerentes...
Espero que meu relato sirva pra vc mudar de opinião e entender que as pessoas que entram pras drogas não sabem que elas fazem mal, acham que são como água ou doce. Ou são obrigadas a usar.
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