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No maior país comunista do mundo, dois novos bilionários são criados por semana. Essa é hoje a realidade da China, economia que é apontada como já sendo responsável por um em cada cinco grandes fortunas do mundo. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 26, pelo banco UBS.
O caso chinês, porém, é considerado como a grande transformação da última década. Em 2006, existiam apenas 16 pessoas na China com uma fortuna de mais de US$ 1 bilhão. Hoje, são 373. Para o banco, essas pessoas estão “mudando o ritmo da sociedade como nunca antes”. As novas fortunas estão principalmente no setor de tecnologia e internet.
Em apenas um ano, a fortuna desses chineses aumentou em 39%, atingindo um total de US$ 1,1 trilhão ao final de 2017. A avaliação do banco é de que as condições dos últimos anos foram “ideais” para essa acumulação. O PIB cresceu em 6,9% e lucros de empresas chinesas no exterior sofreram uma expansão de 23%. “A China superou os EUA como o lugar onde uma fortuna excepcional é criada em uma taxa mais acelerada”, apontou.
Em 2017, 89 chineses se tornaram bilionários pela primeira vez, três vezes mais que nos EUA. Eles ainda são mais jovens que os bilionários no resto do mundo.
O ritmo chinês contrasta com uma expansão moderada nas Américas, nas Américas nasceram 53 novos bilionários no ano passado. Há cinco anos, ela gerava 87. Na Europa, o número de novos ricos aumentou em apenas 4%.
Para o UBS, a realidade é que a região Shenzhen ja desafia o Vale do Silício como base de inovação. “Em 2017, os bilionários asiáticos já se colocaram no mesmo nível no financiamento de ventura capital para empresas start-ups, registraram quatro vezes mais patentes sobre inteligência artificial que americanos”, alertou o banco.
Para Ravi Raju, chefe do UBS para Asia Pacifico, os “bilionários asiáticos são jovens e destemidos”. “Eles estão transformando suas empresas, desenvolvendo novos modelos de negócios e mudando rapidamente para novos setores”, indicou.
Zhang Zetian, uma das pessoas mais ricas da China, bilionária aos 24 anos
Para o especialista e autor do informe Marcel Widrig, as conclusões apontam que a China é hoje “o melhor lugar do mundo para acumular fortunas”.
No total, a fortuna dos bilionários no mundo cresceu em 19% em 2017, para um total de US$ 8,9 trilhões. Em todo o planeta, 2,1 mil pessoas contam com uma fortuna acima de US$ 1 bilhão. Josef Stadler, chefe do departamento do UBS para grandes fortunas, também destaca o papel dos chineses nessa média mundial. “Ao longo da última década, os chineses criaram algumas das maiores e mais exitosas empresas do mundo, elevando o padrão de vida”, disse. “Mas isso é apenas o começo. Sua vasta população, inovação e aumento de produtividade, combinada com o apoio do governo, estão criando oportunidades sem precedentes para indivíduos não apenas para criar novas empresas, mas para mudar a vida das pessoas”, completou.
O Brasil soma 42 pessoas com uma fortuna acima de US$ 1 bilhão, duas a menos que um ano antes. Na Rússia, são 101, cinco a mais que em 2016. Para o UBS “o contraste (do Brasil e Rússia) com a China não poderia ser maior”. “Nem a Rússia e nem o Brasil contam com condições que conduzam à atividade empresarial, uma política do governo que apoie, uma rápida liberalização da economia e mudanças tecnológicas”, disse.O caso chinês, porém, é considerado como a grande transformação da última década. Em 2006, existiam apenas 16 pessoas na China com uma fortuna de mais de US$ 1 bilhão. Hoje, são 373. Para o banco, essas pessoas estão “mudando o ritmo da sociedade como nunca antes”. As novas fortunas estão principalmente no setor de tecnologia e internet.
Em apenas um ano, a fortuna desses chineses aumentou em 39%, atingindo um total de US$ 1,1 trilhão ao final de 2017. A avaliação do banco é de que as condições dos últimos anos foram “ideais” para essa acumulação. O PIB cresceu em 6,9% e lucros de empresas chinesas no exterior sofreram uma expansão de 23%. “A China superou os EUA como o lugar onde uma fortuna excepcional é criada em uma taxa mais acelerada”, apontou.
Em 2017, 89 chineses se tornaram bilionários pela primeira vez, três vezes mais que nos EUA. Eles ainda são mais jovens que os bilionários no resto do mundo.
O ritmo chinês contrasta com uma expansão moderada nas Américas, nas Américas nasceram 53 novos bilionários no ano passado. Há cinco anos, ela gerava 87. Na Europa, o número de novos ricos aumentou em apenas 4%.
Para o UBS, a realidade é que a região Shenzhen ja desafia o Vale do Silício como base de inovação. “Em 2017, os bilionários asiáticos já se colocaram no mesmo nível no financiamento de ventura capital para empresas start-ups, registraram quatro vezes mais patentes sobre inteligência artificial que americanos”, alertou o banco.
Para Ravi Raju, chefe do UBS para Asia Pacifico, os “bilionários asiáticos são jovens e destemidos”. “Eles estão transformando suas empresas, desenvolvendo novos modelos de negócios e mudando rapidamente para novos setores”, indicou.
Zhang Zetian, uma das pessoas mais ricas da China, bilionária aos 24 anos
No total, a fortuna dos bilionários no mundo cresceu em 19% em 2017, para um total de US$ 8,9 trilhões. Em todo o planeta, 2,1 mil pessoas contam com uma fortuna acima de US$ 1 bilhão. Josef Stadler, chefe do departamento do UBS para grandes fortunas, também destaca o papel dos chineses nessa média mundial. “Ao longo da última década, os chineses criaram algumas das maiores e mais exitosas empresas do mundo, elevando o padrão de vida”, disse. “Mas isso é apenas o começo. Sua vasta população, inovação e aumento de produtividade, combinada com o apoio do governo, estão criando oportunidades sem precedentes para indivíduos não apenas para criar novas empresas, mas para mudar a vida das pessoas”, completou.