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Xingu sofre apagão médico e três crianças indígenas morrem em 11 dias

Grave Uypo

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Mas é índio ou não é?
Lamentavel a morte de crianças, mas índios em aldeias isoladas não deveriam depender de 'homens brancos'.
isso que eu tava pensando. cadê os shamans? sei la, também, em vez de importar médicos pra aldeias, deviam fazer um ou dois médicos la dentro mesmo.
 

Goris

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Quando foi a última vez que um médico pôde se inscrever no Revalida? Pois é...
O bozo abriu revalida que ele OFERECEU pros médicos cubanos? Pois é...
:klol:klol:klol:klol:klol
Peraí, teve Revalida por anos e anos antes do Bolsonaro ser eleito.

Nunca fizeram.

O revalida de 2017 foi feito em 2018.

O cara tá começando ainda o governo, sem dinheiro e sofrendo todo tipo de obstrução de propostas.

A culpa é dele?

Sabe porque você e o amiguinho estão nesse contorcionismo? Porque são dois mal caráter, mentirosos, bem no estilo do presidente querido de vocês.
Lembrando que respeito não é opcional na OS, que contorcionismo?

Sua informação - não tem revalida desde 2017 - bateu com a informação que o Revalida 2018 foi em Março e Novembro do ano passado.

Se não fosse o colega que me explicou que eu estava errado, vc nem estaria aqui zoando.

Devagar com a briguinha aí, Farrok.
 

Velotrol

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Quando foi a última vez que um médico pôde se inscrever no Revalida? Pois é...
O bozo abriu revalida que ele OFERECEU pros médicos cubanos? Pois é...
:klol:klol:klol:klol:klol

Sabe porque você e o amiguinho estão nesse contorcionismo? Porque são dois mal caráter, mentirosos, bem no estilo do presidente querido de vocês.
O Brasil não é obrigado a fazer o exame de revalidação. Em tempo: quase nenhum país faz tantos exames quanto o Brasil.

E outra coisa: há muitos relatos de ameaças contra os médicos, que não conseguem prescrever um exame simples, por falta de infraestrutura. O cara chega lá pra trabalhar e fica de mãos atadas, os índios ficam putos e ameaçam o cara. Aí o médico não pode querer sair, por se sentir um inútil com a vida em risco, sob pena da sociedade cagar na cabeça dele. Isso acontece até aqui na minha cidade, a quarta maior de MG, imagina lá.
 

Chris Redfield jr

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Ah, que masculinidade frágil. Não pode ler "rola" e já vai reportar.
:klol:klol:klol
Queria ter mandar um abraço, mas infelizmente já não é mais possivel. Espero que descanse em paz.

grayscale-512cfdc438be0.jpg
 

johnhartigan

Bam-bam-bam
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Meu tio passou por um "processo", foi fazer alistamento e selecionaram ele, como ele ia cursar medicina foi salvo desse alistamento naquele momento para depois cumprir um ano no exército, pq não mandar esse tipo de pessoal ou mesmo revezar entre eles?
 


Goris

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Off-topic: Pena a moderação ter trancado o tópico. Entendo o motivo, mas seria legal ver a turma defendendo ele.

PS: Apesar de ele ter se referindo a mim como mau-carater, não reportei ele, sempre deixo claro quando o faço.

Mas qualquer um que o tenha reportado, valeu!

Voltemos ao tema do tópico, até aparecer um clone.
 

Chris Redfield jr

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Off-topic: Pena a moderação ter trancado o tópico. Entendo o motivo, mas seria legal ver a turma defendendo ele.

PS: Apesar de ele ter se referindo a mim como mau-carater, não reportei ele, sempre deixo claro quando o faço.

Mas qualquer um que o tenha reportado, valeu!

Voltemos ao tema do tópico, até aparecer um clone.
Eu que reportei. Inclusive avisei isso a ele. Não consegue refutar no campo das ideias sem partir para a ofensa, dá nisso.
 

Tyrael_

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Esse tópico:
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Isso sempre aconteceu, cara. De que adianta ter um médico se não tem remédio, exame ou tecnologia pra se fazer uma determinada cirurgia?
O máximo que o médico vai poder fazer é passar a mão na cabeça e dizer que vai ficar tudo bem...
 

Chris Redfield jr

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'Eu amo o meu país, mas não quero voltar': A situação de médicos cubanos no Brasil
Profissionais cubanos do "Mais Médicos" temem ter que retornar para Cuba com o fim da parceria.



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'Eu amo o meu país, mas não quero voltar': A situação de médicos cubanos no

Ueslei Marcelino / Reuters
O clínico geral cubano Frank Rodríguez*, de 35 anos, trabalha há 4 anos em um hospital do município de Serra, no Espírito Santo. Rodríguez faz parte de uma das primeiras turmas de médicos cubanos que chegaram ao estado pelo programa Mais Médicos. Mas o fim da parceria com Cuba no programa pode atrapalhar os planos do profissional, que encontrou no Brasil uma chance de recomeço
Na última quarta-feira (14), Rodríguez foi surpreendido quando, em nota, o Ministério da Saúde de Cuba anunciou o fim da parceria, atribuindo a decisão a declarações "depreciativas e ameaçadoras" do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ainda não se sabe como será o futuro desses profissionais, mas a expectativa divulgada é de que médicos cubanos deixem o País até 31 de dezembro.
O cenário preocupa Rodríguez. Para ele, o retorno a seu país de origem não é uma possibilidade. Vivendo no Brasil ele não só consegue exercer sua profissão, como constituiu uma família. "Eu amo o meu país, mas não quero voltar para lá de maneira compulsória. Eles não podem decidir por mim. Eles não perguntaram se eu queria ficar no Brasil. E eles também não me deixam fazer a prova para revalidar o diploma", afirma em entrevista ao HuffPost Brasil.
Eles não perguntaram se eu queria ficar no Brasil. E eles também não me deixam fazer a prova para revalidar o diploma.Frank Rodríguez, médico cubano, em entrevista ao HuffPost Brasil.
Contrariando o governo cubano, Rodríguez deu entrada ao processo do Revalida (Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeira) como tentativa de permanecer no País. Iniciado em 2017, o exame ainda está em andamento e a segunda fase será realizada no próximo sábado (17) e domingo (18).
"Não tenho assistência nenhuma da empresa estatal que cuida do meu contrato, apenas assinei o documento e é isso. Eles tentam proibir a gente de fazer o Revalida porque é o único jeito de manter a gente vinculado ao governo cubano. E eles têm medo de perder o contrato porque somos os empregados que estão aportando uma grande quantidade de dinheiro para Cuba", argumenta Rodríguez.

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Documentos obtidos pela reportagem do HuffPost Brasil comprovam que Cuba não permite que os profissionais do Mais Médicos prestem o exame enquanto fazem parte do programa. No contrato firmado entre os profissionais e a empresa Comercializadora de Servicios Médicos Cubanos S.A (CSMC), estatal cubana responsável pela parceria, uma das cláusulas de obrigações por parte do profissional se refere ao Revalida. Lê-se: "Não requerer exames de revalidação para o exercício da profissão".
O documento também afirma que prestar o exame do Revalida é uma das justificativas para a quebra de contrato e a desvinculação do programa (leia mais sobre o contrato abaixo).
Parte do contrato entre profissionais médicos cubanos e a empresa

Arquivo PessoalParte do contrato entre profissionais médicos cubanos e a empresa estatal.
Parte do contrato entre profissionais médicos cubanos e a empresa

Arquivo PessoalParte do contrato entre profissionais médicos cubanos e a empresa estatal.
"Com o meu diploma revalidado eu não preciso mais deles [do governo de Cuba]. Depois de passar na prova, vou poder dar entrada as documentações e vou ter direito ao CRM [registro no Conselho Regional de Medicina necessário para exercer a profissão no Brasil]. Você fica igual ao médico brasileiro", desabafa.

O medo e os processos de médicos contra Cuba

A médica cubana Elza Vega Rodriguez (de verde) com médicos brasileiros em Itiúba (BA), em

Ueslei Marcelino / ReutersA médica cubana Elza Vega Rodriguez (de verde) com médicos brasileiros em Itiúba (BA), em 2013.
A cubana Yanelis Miranda Herrera está no Brasil desde 2013 e passou cerca de 2 anos atuando como médica da família no interior do Paraná. Atualmente, ela é considerada por Cuba uma desertora. Isso porque, em 2016, Yanelis foi desligada do programa Mais Médicos depois de ter processado o governo cubano.
"Em Cuba, nós assinamos o contrato e o documento deixa claro que nós íamos ganhar cerca de R$ 3 mil reais. Mas ninguém me explicou que os outros médico estrangeiros iam ganhar mais de R$ 10 mil reais. É essa a injustiça. As pessoas não sabem da metade do que faz Cuba. Eles falam de humanismo, mas olha o que fazem com a gente. É uma escravidão", desabafa em entrevista ao HuffPost Brasil.
É injusto eu ser médica e não poder trabalhar. Os brasileiros precisam de atendimento adequado.Yanelis Miranda Herrera, médica, em entrevista ao HuffPost Brasil.
A médica foi uma das profissionais que entrou na justiça para receber a totalidade do pagamento estipulado pelo programa, de cerca de R$ 11 mil reais. De acordo com o contrato cubano, os profissionais recebem apenas 30% do valor. O resto do montante é direcionado para a estatal, que administra os valores junto ao governo e reinveste em serviços públicos no país, como saúde e educação.
Depois do processo, a cubana conta que teve o seu contrato suspenso e chegou a recebeu uma passagem de avião para voltar ao seu país de origem. Porém, a perspectiva de retornar para uma condição de vida precária fez com que Yanelis preferisse permanecer no Brasil, mesmo impedida de exercer a sua profissão.
Cubanos são contratados em regime diferente
O acordo que permite a vinda dos profissionais cubanos é firmado com a Opas (Organização Panamericana de Saúde), e não individualmente com cada médico que quer vir para o Brasil. Por isso, o valor total da bolsa é pago para a Opas que repassa o valor para o Ministério da Saúde de Cuba e, então, transfere os 30% estipulados pelo contrato a cada um dos profissionais. Em 2018 houve reajuste e o valor da bolsa é de R$ 11.865,60. Em Cuba, todo os médicos são funcionários públicos do Ministério da Saúde. O dinheiro que é retido pelo governo cubano é reinvestido em serviços públicos no país.
"Eu trabalhava como médica da família em Cuba, mas decidi vir para o Brasil porque não tem condições de alguém morar lá. Eles não pagam pelo plantão, meu filho não tinha chance de futuro nenhum, eu não conseguia comprar nem o frango de almoço para a minha família, e isso é porque eu era médica especializada. Quem aguentaria viver lá?", questiona. "Decidi que eu iria ficar aqui, mesmo que ilegal. Eles me tiraram do programa e disseram que eu ia ter que ficar 8 anos sem pisar em Cuba. Eles acham que podem mandar na gente, mas nós queremos ser livres."
Depois de ficar um ano desempregada, Yanelis começou a trabalhar como auxiliar de consultório em uma clínica de Curitiba, mas sonha em voltar a exercer a sua profissão.
"É óbvio que a gente trabalha no que surgir. Mas eu me formei com o coração também. É injusto eu ser médica e não poder trabalhar. Os brasileiros precisam de atendimento adequado. É tudo muito injusto."
Os números do programa "Mais Médicos"
Orçamento:
Em 2017, o Ministério da Saúde do Brasil destinou R$ 3,1 bilhões para o Programa Mais Médicos. Para 2018, a cifra é de R$ 3,3 bilhões.
Profissionais: Em 2017, o Ministério da Saúde do Brasil abriu concurso para selecionar brasileiros para o programa: 6.285 se inscreveram para 2.320 vagas disponíveis. Apenas 1.626 apareceram para trabalhar. Cerca de 30% dos profissionais deixaram seus postos de trabalho antes de um ano de serviço.
Atualmente, os médicos cubanos ocupam 8.332 das 18.240 vagas do programa. Eles trabalham em 2.885 cidades, sendo que 1.575 municípios só possuem cubanos atendendo a população.
Os cubanos são responsáveis por 75% dos atendimentos a população indígena no Brasil.
O Mais Médicos ainda conta com cerca de 2.000 vagas ociosas.
Assim como para Yanelis, retornar para Cuba também não é uma possibilidade para Rodríguez. O médico já construiu uma família no Brasil e teme ser afastado de sua esposa. "Eu quero ficar. Eu não posso voltar para Cuba, porque se eu for para lá eu não tenho nenhuma garantia de que eu volte para o Brasil e consiga ficar com a minha família", explica.
Ainda não se sabe como deverá ser feita a transição dos profissionais, mas a expectativa divulgada é de que médicos cubanos deixem o País até 31 de dezembro.

'O médico cubano nunca foi valorizado'

O advogado André Santana

DivulgaçãoO advogado André Santana Correa.
O advogado brasileiro André Santana Corrêa representa parte dos médicos cubanos em ações na Justiça Federal. Segundo ele, os profissionais alegam falta de igualdade de condições em relação aos brasileiros e outros estrangeiros que participam do Mais Médicos. As principais questões são a dificuldade para renovar a participação no programa e a disputa pelo salário integral.
"Esse acordo sempre veio carregado de premissas falsas, uma vez que o médico cubano nunca teve o valor do seu trabalho reconhecido nem pelo Brasil, nem por Cuba. O tratamento aos cubanos nunca foi isonômico: os médicos recebem cerca de 30% do salário total previsto pelo programa, enquanto outros médicos estrangeiros recebem todo o valor. Ainda tem o fato de que o período de contratação nunca pode ser prorrogado no programa, a não ser via processo judicial", argumenta em entrevista ao HuffPost Brasil.
Com a saída de Cuba do acordo, a perspectiva de Correa é de que os cubanos que desejarem permanecer no Brasil tenham os seus direitos reconhecidos.

O que Bolsonaro diz sobre os médicos cubanos


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira (14) que

SERGIO LIMA via Getty ImagesO presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou nesta quarta-feira (14) que "cubano que pedir asilo aqui vai poder ficar."

Durante entrevista coletiva na última quarta-feira (14), Bolsonaro voltou a questionar a formação e a qualidade do atendimento prestado pelos cubanos na saúde, mas ofereceu asilo aos profissionais que quiserem permanecer no País.
"É um desrespeito com quem recebe tratamento por parte desses cubanos. Não temos qualquer comprovação de que eles sejam realmente médicos e estejam aptos a desempenhar a função. Vocês mesmos, eu duvido que alguém queira ser atendido pelos cubanos", disse Bolsonaro."O programa não está suspenso. Profissionais de outros países podem vir para cá. E, a partir de janeiro, nós pretendemos dar uma satisfação às populações desassistidas. O cubano que pedir asilo aqui vai poder ficar", completou.
Para o médico cubano Frank Rodríguez, a fala de Bolsonaro é preconceituosa. "Eu sinto um certo preconceito quando ele fala. Mas não é só na fala dele. Eu sou um bom médico como qualquer outro. Talvez, se eu tivesse feito essa prova logo no início do programa, as pessoas não estariam questionando os profissionais de Cuba. Talvez fosse menor o preconceito. Eu não estou fugindo da prova, nem os meus colegas", explica o médico.

Rodríguez disse que a decisão do governo cubano não foi uma surpresa, porém o profissional esperava que o fim do programa ocorresse apenas em 2019. "Eu tinha esperança que o fim do acordo fosse acontecer mais para frente no ano que vem, quando Bolsonaro fosse presidente de verdade. A notícia não foi uma surpresa porque eu acompanhava o que ele dizia sobre os médicos cubanos nas eleições, e ele foi bem claro. Mas agora eu tenho que correr para ajeitar a documentação e revalidar o meu diploma."
Médicos formados no exterior não podem atuar no País sem a aprovação no Revalida, com exceção daqueles que atuam no "Mais Médicos", que não precisam fazer o exame. Em 2017, ao julgar ações que questionavam o programa, o STF (Supremo Tribunal Federal) validou o programa e manteve a dispensa do Revalida nos contratos de até 3 anos.
De acordo com a lei que regulamenta o projeto, não há necessidade devido ao caráter emergencial da saúde pública no País. No entanto, para os profissionais que desejarem renovar a permanência no programa, o Revalida é necessário. "Os médicos brasileiros que se formaram no exterior não precisam revalidar o diploma para atuar no programa, seria injustiça exigir apenas dos cubanos", argumenta o advogado André Corrêa.
*Identidade foi alterada na reportagem a pedido do entrevistado.
 
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Damyen

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O pessoal que passou 16 anos com os olhos tapados só começou a enxergar agora que o SUS está falido? Vocês são uns hipócritas!

Um tio da minha esposa morreu em 2013, vítima de um câncer relativamente simples, descoberto bem no início, mas que se tornou complicadíssimo porque teve que ir para a fila de tratamento do SUS.

Dá até preguiça de rebater essa militância de m**** com revolta seletiva.
 

Chris Redfield jr

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Até aqui, ponderado e sensato.


Aqui, já não. Primeiro: desde 2013, não existe mais essa restrição monstruosa para sair de Cuba. Basta ter um passaporte válido.

Nova onda de refugiados traz cubanos pela fronteira em Roraima
Imigrantes são homens jovens que fogem do regime comunista e formam nos últimos dois anos o segundo maior grupo de estrangeiros a pedir refúgio no País

Marcelo Godoy e Felipe Resk, O Estado de S. Paulo

15 de abril de 2018 | 03h00



SÃO PAULO - Javier Ramirez Vakdez chegou no dia 19 de dezembro a Bonfim, em Roraima, depois de cruzar em Lethem, na Guiana, a fronteira brasileira. Deixou em Cuba dois filhos, três irmãos e sua mãe para buscar trabalho, dinheiro e a liberdade que lhe faltava na ilha caribenha. “Cuba está em uma situação muito difícil, o salário mínimo é insignificante e o que se paga não dá para viver”, contou o motorista de ambulância.

A história de Vakdez resume a de outros 3.743 cubanos que entraram no País nos últimos dois anos e pediram oficialmente refúgio. Eles formam o segundo maior contingente de estrangeiros registrados no período pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério das Relações Exteriores, atrás somente dos venezuelanos, superando haitianos e angolanos.
Comparando os dados do ano passado com 2015, o número de cubanos que pediu ao Conare o reconhecimento do status de refugiado aumentou 352%. O fluxo de cubanos para o País começou em 2015. Antes, de 40 a 145 cubanos batiam na porta do conselho por ano.

“Eles estão chegando quase toda semana”, afirma Eliana Vitaliano, coordenadora do Centro da Pastoral do Migrante da Igreja, em Cuiabá (MT). Na vizinha Várzea Grande, os cubanos montaram uma pequena colônia e se dedicam ao comércio de roupas. Vakdez está no abrigo da pastoral há 20 dias. Ainda não conseguiu emprego, mas já tem carteira de trabalho. Preferiu ficar em Cuiabá a ir para São Paulo por acreditar que a capital mato-grossense era um lugar mais pacato.
Anteontem, ele ganhou a companhia de mais dois cubanos recém-chegados. “A principal razão para chegada deles é a crise econômica na ilha”, contou Eliana. Cuiabá fica no meio do caminho dos cubanos que buscam as Regiões Sul e Sudeste para se estabelecer. Organizações ligadas ao acolhimento de imigrantes registraram nos últimos dois anos a presença de cubanos em Minas, São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Passagem. No começo, eles usavam o Brasil como passagem para outros países, como Estados Unidos, Uruguai e Chile. “Foi aí que alguns começaram a se fixar, pois perceberam que no Brasil há mais liberdade e o País lhes concede a proteção do status de refugiado”, afirmou Karin Wapechowski, coordenadora do Programa de Reassentamento Solidário de Refugiados da Associação Antonio Vieira, em Porto Alegre.
Para entrar no Brasil, os cubanos se valem de coiotes. A rota inicial é a Guiana porque a antiga colônia inglesa é um dos únicos países do mundo que não exige visto de entrada dos cubanos. Eles saem da ilha de avião – a passagem aérea custa cerca de US$ 900 (R$ 3.080) –, desembarcam em Georgetown e de lá vão por terra até a fronteira brasileira. Os coiotes os auxiliam na travessia. “É muito mais barato vir para o Brasil. Para os EUA (atravessando a fronteira mexicana), os coiotes cobram até US$ 10 mil (R$ 34,2 mil) por pessoa”, disse Vakdez.
O trajeto por terra segue pela BR-401 até Boa Vista. De lá, a viagem para o sul do País pode ser feita por terra ou por avião. Letícia Carvalho, que trabalha na Missão Paz, da Igreja, no bairro do Glicério, no centro de São Paulo, foi à Roraima para tratar dos venezuelanos no começo do ano e acabou encontrando um grupo de cubanos que embarcava no aeroporto da capital Boa Vista para Brasília.
“Eram dez pessoas. Eles buscavam informações sobre como obter documentos. O destino final deles era Porto Alegre”, contou Letícia. E o fluxo registrado nos últimos dois anos continua neste ano. / COLABOROU PABLO PEREIRA
 
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Nova onda de refugiados traz cubanos pela fronteira em Roraima
Imigrantes são homens jovens que fogem do regime comunista e formam nos últimos dois anos o segundo maior grupo de estrangeiros a pedir refúgio no País

Marcelo Godoy e Felipe Resk, O Estado de S. Paulo

15 de abril de 2018 | 03h00



SÃO PAULO - Javier Ramirez Vakdez chegou no dia 19 de dezembro a Bonfim, em Roraima, depois de cruzar em Lethem, na Guiana, a fronteira brasileira. Deixou em Cuba dois filhos, três irmãos e sua mãe para buscar trabalho, dinheiro e a liberdade que lhe faltava na ilha caribenha. “Cuba está em uma situação muito difícil, o salário mínimo é insignificante e o que se paga não dá para viver”, contou o motorista de ambulância.

A história de Vakdez resume a de outros 3.743 cubanos que entraram no País nos últimos dois anos e pediram oficialmente refúgio. Eles formam o segundo maior contingente de estrangeiros registrados no período pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério das Relações Exteriores, atrás somente dos venezuelanos, superando haitianos e angolanos.
Comparando os dados do ano passado com 2015, o número de cubanos que pediu ao Conare o reconhecimento do status de refugiado aumentou 352%. O fluxo de cubanos para o País começou em 2015. Antes, de 40 a 145 cubanos batiam na porta do conselho por ano.

“Eles estão chegando quase toda semana”, afirma Eliana Vitaliano, coordenadora do Centro da Pastoral do Migrante da Igreja, em Cuiabá (MT). Na vizinha Várzea Grande, os cubanos montaram uma pequena colônia e se dedicam ao comércio de roupas. Vakdez está no abrigo da pastoral há 20 dias. Ainda não conseguiu emprego, mas já tem carteira de trabalho. Preferiu ficar em Cuiabá a ir para São Paulo por acreditar que a capital mato-grossense era um lugar mais pacato.
Anteontem, ele ganhou a companhia de mais dois cubanos recém-chegados. “A principal razão para chegada deles é a crise econômica na ilha”, contou Eliana. Cuiabá fica no meio do caminho dos cubanos que buscam as Regiões Sul e Sudeste para se estabelecer. Organizações ligadas ao acolhimento de imigrantes registraram nos últimos dois anos a presença de cubanos em Minas, São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Passagem. No começo, eles usavam o Brasil como passagem para outros países, como Estados Unidos, Uruguai e Chile. “Foi aí que alguns começaram a se fixar, pois perceberam que no Brasil há mais liberdade e o País lhes concede a proteção do status de refugiado”, afirmou Karin Wapechowski, coordenadora do Programa de Reassentamento Solidário de Refugiados da Associação Antonio Vieira, em Porto Alegre.
Para entrar no Brasil, os cubanos se valem de coiotes. A rota inicial é a Guiana porque a antiga colônia inglesa é um dos únicos países do mundo que não exige visto de entrada dos cubanos. Eles saem da ilha de avião – a passagem aérea custa cerca de US$ 900 (R$ 3.080) –, desembarcam em Georgetown e de lá vão por terra até a fronteira brasileira. Os coiotes os auxiliam na travessia. “É muito mais barato vir para o Brasil. Para os EUA (atravessando a fronteira mexicana), os coiotes cobram até US$ 10 mil (R$ 34,2 mil) por pessoa”, disse Vakdez.
O trajeto por terra segue pela BR-401 até Boa Vista. De lá, a viagem para o sul do País pode ser feita por terra ou por avião. Letícia Carvalho, que trabalha na Missão Paz, da Igreja, no bairro do Glicério, no centro de São Paulo, foi à Roraima para tratar dos venezuelanos no começo do ano e acabou encontrando um grupo de cubanos que embarcava no aeroporto da capital Boa Vista para Brasília.
“Eram dez pessoas. Eles buscavam informações sobre como obter documentos. O destino final deles era Porto Alegre”, contou Letícia. E o fluxo registrado nos últimos dois anos continua neste ano. / COLABOROU PABLO PEREIRA
A m**** toda é que, como nos EUA, eles fogem do pesadelo do estado absoluto e a primeira coisa que fazem ao chegar é pedir mais Estado.
 

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Nova onda de refugiados traz cubanos pela fronteira em Roraima
Imigrantes são homens jovens que fogem do regime comunista e formam nos últimos dois anos o segundo maior grupo de estrangeiros a pedir refúgio no País

Marcelo Godoy e Felipe Resk, O Estado de S. Paulo

15 de abril de 2018 | 03h00



SÃO PAULO - Javier Ramirez Vakdez chegou no dia 19 de dezembro a Bonfim, em Roraima, depois de cruzar em Lethem, na Guiana, a fronteira brasileira. Deixou em Cuba dois filhos, três irmãos e sua mãe para buscar trabalho, dinheiro e a liberdade que lhe faltava na ilha caribenha. “Cuba está em uma situação muito difícil, o salário mínimo é insignificante e o que se paga não dá para viver”, contou o motorista de ambulância.

A história de Vakdez resume a de outros 3.743 cubanos que entraram no País nos últimos dois anos e pediram oficialmente refúgio. Eles formam o segundo maior contingente de estrangeiros registrados no período pelo Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), do Ministério das Relações Exteriores, atrás somente dos venezuelanos, superando haitianos e angolanos.
Comparando os dados do ano passado com 2015, o número de cubanos que pediu ao Conare o reconhecimento do status de refugiado aumentou 352%. O fluxo de cubanos para o País começou em 2015. Antes, de 40 a 145 cubanos batiam na porta do conselho por ano.

“Eles estão chegando quase toda semana”, afirma Eliana Vitaliano, coordenadora do Centro da Pastoral do Migrante da Igreja, em Cuiabá (MT). Na vizinha Várzea Grande, os cubanos montaram uma pequena colônia e se dedicam ao comércio de roupas. Vakdez está no abrigo da pastoral há 20 dias. Ainda não conseguiu emprego, mas já tem carteira de trabalho. Preferiu ficar em Cuiabá a ir para São Paulo por acreditar que a capital mato-grossense era um lugar mais pacato.
Anteontem, ele ganhou a companhia de mais dois cubanos recém-chegados. “A principal razão para chegada deles é a crise econômica na ilha”, contou Eliana. Cuiabá fica no meio do caminho dos cubanos que buscam as Regiões Sul e Sudeste para se estabelecer. Organizações ligadas ao acolhimento de imigrantes registraram nos últimos dois anos a presença de cubanos em Minas, São Paulo e no Rio Grande do Sul.
Passagem. No começo, eles usavam o Brasil como passagem para outros países, como Estados Unidos, Uruguai e Chile. “Foi aí que alguns começaram a se fixar, pois perceberam que no Brasil há mais liberdade e o País lhes concede a proteção do status de refugiado”, afirmou Karin Wapechowski, coordenadora do Programa de Reassentamento Solidário de Refugiados da Associação Antonio Vieira, em Porto Alegre.
Para entrar no Brasil, os cubanos se valem de coiotes. A rota inicial é a Guiana porque a antiga colônia inglesa é um dos únicos países do mundo que não exige visto de entrada dos cubanos. Eles saem da ilha de avião – a passagem aérea custa cerca de US$ 900 (R$ 3.080) –, desembarcam em Georgetown e de lá vão por terra até a fronteira brasileira. Os coiotes os auxiliam na travessia. “É muito mais barato vir para o Brasil. Para os EUA (atravessando a fronteira mexicana), os coiotes cobram até US$ 10 mil (R$ 34,2 mil) por pessoa”, disse Vakdez.
O trajeto por terra segue pela BR-401 até Boa Vista. De lá, a viagem para o sul do País pode ser feita por terra ou por avião. Letícia Carvalho, que trabalha na Missão Paz, da Igreja, no bairro do Glicério, no centro de São Paulo, foi à Roraima para tratar dos venezuelanos no começo do ano e acabou encontrando um grupo de cubanos que embarcava no aeroporto da capital Boa Vista para Brasília.
“Eram dez pessoas. Eles buscavam informações sobre como obter documentos. O destino final deles era Porto Alegre”, contou Letícia. E o fluxo registrado nos últimos dois anos continua neste ano. / COLABOROU PABLO PEREIRA

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