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agora tem ancap da OS querendo resgatar os rábulas.Solução é acabar com o exame de ordem.
Fonte: "user OS ancap manjador que nunca viu um processo na vida"
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agora tem ancap da OS querendo resgatar os rábulas.Solução é acabar com o exame de ordem.
Fonte: "user OS ancap manjador que nunca viu um processo na vida"
Enquanto isso...
Dois Advogados saindo do fórum depois de um dia de trabalho.
Um deles retirando a gravata disse.
-Nossa que calor, vamos tomar alguma coisa?
...e o outro disse:
-De quem, de quem?
@Malakh olha que interessante isso.
Esse mercado está extremamente saturado, com um nível de exigência cada vez mais absurdo, exigindo mais do profissional, fora a desvalorização do trabalho advocatício. A pessoa estuda, se dedica, faz pós-graduação, se especializa, para no fim ganhar pouco comparado com o trabalho que exerce. Fora a falta de respeito e a banalização do curso de direito que ocorre hoje em dia, graças à essas “Uniesquinas”.
E muitos desses centros de ensino oferecem um curso simplório e ruim, formando péssimos profissionais, que ainda conseguiram passar no Exame da Ordem. E tem gente que defende o fim dela.
Como me falam uma coisa dessas?
Esse grande número de advogados interessa para a OAB por conta da questão da anuidade, ganham muito dinheiro com isso. Fora o lucro que eles obtém com a realização do Exame de Ordem.
Virou negócio. Sobre a anuidade, é caro, e eu como advogado não vejo muita vantagem. Os advogados pagam uma anuidade em um patamar alto, e muitos não veem retorno, não veem a ordem agindo em prol dos interesses dos profissionais que exercem a advocacia. E é complicado pois a OAB envolve muita política, tudo pelo quinto constitucional.
Por fim, meu tio passou no exame da ordem em 1987, a OAB-SC dele é na faixa do número 6.000, uma outra tia minha passou no exame em 1991, a OAB-SC dela é na faixa do número 8.000, logo, num período de 4 anos, surgiriam 2 mil advogados, inscritos na OAB. Hoje, isso ocorre em um curto intervalo de tempo, de um ano para outro já entram mais de 2 mil advogados. Isso em Santa Catarina, imagine o resto do país.
@Malakh olha que interessante isso.
Esse mercado está extremamente saturado, com um nível de exigência cada vez mais absurdo, exigindo mais do profissional, fora a desvalorização do trabalho advocatício. A pessoa estuda, se dedica, faz pós-graduação, se especializa, para no fim ganhar pouco comparado com o trabalho que exerce. Fora a falta de respeito e a banalização do curso de direito que ocorre hoje em dia, graças à essas “Uniesquinas”.
E muitos desses centros de ensino oferecem um curso simplório e ruim, formando péssimos profissionais, que ainda conseguiram passar no Exame da Ordem. E tem gente que defende o fim dela.
Como me falam uma coisa dessas?
Esse grande número de advogados interessa para a OAB por conta da questão da anuidade, ganham muito dinheiro com isso. Fora o lucro que eles obtém com a realização do Exame de Ordem.
Virou negócio. Sobre a anuidade, é caro, e eu como advogado não vejo muita vantagem. Os advogados pagam uma anuidade em um patamar alto, e muitos não veem retorno, não veem a ordem agindo em prol dos interesses dos profissionais que exercem a advocacia. E é complicado pois a OAB envolve muita política, tudo pelo quinto constitucional.
Por fim, meu tio passou no exame da ordem em 1987, a OAB-SC dele é na faixa do número 6.000, uma outra tia minha passou no exame em 1991, a OAB-SC dela é na faixa do número 8.000, logo, num período de 4 anos, surgiriam 2 mil advogados, inscritos na OAB. Hoje, isso ocorre em um curto intervalo de tempo, de um ano para outro já entram mais de 2 mil advogados. Isso em Santa Catarina, imagine o resto do país.
Lembrando que ninguém sai da faculdade com o título de advogado.
90% destes 400 bacharéis, não passam no exame da OAB.
o melhor texto sobre o assunto é esse:Quando era o Cespe q organizava o Exame, acho q a taxa era ainda maior, uns 92%. Com a FGV, a taxa está por aí. Se tem advogado ruim, imagina se não houvesse o exame?
Bolsonaro quer acabar com o exame da OAB.Quando entrei na faculdade de direito, o professor nos informou que o Brasil possui mais faculdades de direito do que o resto do mundo inteiro junto.
No entanto, A maioria dos que se formam nem passam no exame da OAB, então o número de advogados é bem menor do que o de bacharéis.
pode até querer, mas decreto presidencial não revoga lei ordinária.Bolsonaro quer acabar com o exame da OAB.
pode até querer, mas decreto presidencial não revoga lei ordinária.
Pois é, para o advogado basta uma mesa, um notebook e uma impressora. Agora o dentista para comprar/alugar os equipamentos, já vai uma grana boa.Eu sou dentista, e acredito que tenha mais dentista do que Advogado (aprovado na OAB), a concorrência no Brasil é a seguinte, quem cobra menos é o melhor, brasileiro nao procura qualidade, no entanto é importante insistir na qualidade, que voce acaba selecionando a nata.
A vantagem do advogado, é que pra se formar o gasto é muito menor, ja dentista, o retorno não existe. Fico com dó de quem faz odonto hoje em dia, tem que ser muito otimista, pq na hora que o cara sair e ver as clinicas que irá trabalhar, vai querer passar no concurso do BB, kkkkkkkkk!
essa é a situação dos 5 milhões de bacharéis espalhados pelos país e reprovados no exame de ordem:
Vim visitar minha avó e aqui na cidade advogado, dentista e psicólogo tem pelo menos 1 de cada a cada quarteirão nos bairros centrais. Desconheço sobre como é a dinâmica da concorrência entre eles.
deve existir mais advogado no Brasil que o resto do mundo inteiro somado
me impressiona existir tanto mercado pra isso.
400 novos bacharéis, você quer dizer.
Não existe, lol
Mas nenhum diploma vai te dar emprego garantido. Isso acabou no século passado.Teve uma epoca que pensei fazer direito, mais vi que poderia ser mais um advogado como tantos ate sem emprego.
Não valia a pena pagar quase 35k para depois correr risco de não usar o curso.
Mas nenhum diploma vai te dar emprego garantido. Isso acabou no século passado.
Talvez medicina, mas geralmente quem tem 8k por mês pra pagar a mensalidade já está com a vida feita.
Brasil é bizarro.deve existir mais advogado no Brasil que o resto do mundo inteiro somado
me impressiona existir tanto mercado pra isso.
Engenharia já chegou nisso. Tá uma m****.Pode reduzir de diversas formas a força da mesma, sem precisar acabar com o exame de vez: tirar ela dessa questão de autarquia sui generis; diminuir ou retirar a obrigatoriedade de pagamento da anuidade( acabando com a prova, em tese, eles lucrariam ainda mais), baixar os valores do exame e etc...
Por mim, a OAB se foda e é realmente um absurdo essa quantidade de cursos de direito( sou advogado e, como muitos, foi meio inserido no meio pela pressão dos concursos públicos) no Brasil. Porém, isso prejudicaria a maioria na ativa e não seria solução para quem é bacharel, além de ter uma prova semelhante dessas na maioria dos países no mundo.
Medicina logo vai chegar nesse nível em um futuro próximo.
o melhor texto sobre o assunto é esse:
O submundo dos bacharéis reprovados
A lunática guerra contra o Exame da OAB
Ano após ano, edição após edição, as estatísticas do Exame da OAB seguem escancarando o limbo em que chafurda o sistema de ensino jurídico brasileiro.
Os índices de reprovados não raro alcançam os 90% dos candidatos, provenientes principalmente da multidão de estudantes que se amontoam nos bancos das faculdades particulares que infestaram os mais recônditos cantos do país, malgrado a educação de base ser uma de nossas mais graves deficiências – e é de se ressaltar que, caso fossem compiladas em uma planilha à parte, as estatísticas relativas às instituições públicas, nas quais o acesso às suas vagas limitadas se dá por meio de processos seletivos concorridos e, como consequência, rigorosos, ou mesmo às particulares de maior gabarito, exporiam que nada há de errado com a formação de nossos causídicos, na medida em que o Exame de Ordem vem se mostrando um intransponível percalço justamente para uma parcela avassaladora dos egressos de faculdades que nasceram de um projeto de mercantilização da educação, iniciado e assegurado com as bênçãos do próprio Estado.
É notório que a expansão das instituições que oferecem o curso de Ciências Jurídicas atende às mais elementares regras do mercado econômico, tanto por representar o oportunismo de se corresponder à crescente demanda por uma formação que, historicamente – hoje, apenas nos delírios dos incautos -, oferece garantidas chances de ascensão social e um espaço na elite pensante da sociedade quanto pelo barateamento das mensalidades e a irresponsável ampliação de programas como o FIES, tornando-a acessível para qualquer indivíduo capaz de assinar o próprio nome, hipnotizado pela convicção de que o diploma de Bacharel em Direito será um atestado real de sua capacidade intelectual. Até que o Exame de Ordem, o único obstáculo posto diante da formação oferecida por grupos educacionais descompromissados com os verdadeiros propósitos da educação, decreta que não é bem assim.
Surpresa ou não, como é pouco factível a busca por uma formação superior com o objetivo de acumular um novo adorno na parede do quarto ou do escritório cuja montagem a proximidade da formatura apressou, mas que a negativa de inscrição de seu dono nos quadros da OAB frustrou, é natural que consecutivas e insistentes reprovações em um certame tão significativo atormentem a cabeça de suas “vítimas”, alçando a Ordem – ou mesmo a sua aplicadora, a FGV – ao posto de algozes, os quais devem, de alguma forma, ser combatidos – junto dos cursinhos, para os quais também sobram impropérios.
É por tal circunstância que as redes sociais - ou mesmo o YouTube - tornaram-se o veículo para as movimentações dos reprovados, arregimentados por associações cujos dirigentes são velhos conhecidos das urnas. Como vetustas raposas, aproveitam-se da inocência de indivíduos oriundos da classe mais carente da sociedade brasileira, que, com muito custo e dificuldades, superaram os anos sob o arrimo de uma precária educação básica pública e, com ela - e apesar dela -, chegaram ao ensino superior com profundas deficiências. Deficiências que se manifestam até mesmo na habilidade para realizar simples cálculos matemáticos, uma vez que defendem que o Exame de Ordem é uma genuína ferramenta destinada à arrecadação de vultosas quantias pela OAB, desprezando o fato de que a sua extinção promoveria a inscrição de milhões de bacharéis em seus quadros, servis a anuidades nada generosas.
Nesses grupos, seja no Facebook ou no WhatsApp, todos se tratam pelo pronome “doutor” (alguns chegam a se apresentar ostentando-o antes do próprio nome); reputam-se advogados, ainda que a legislação se contraponha ao seu universo cor-de-rosa; maldizem a OAB, a FGV, os cursinhos e os comunistas (em geral, já que as entidades objeto de sua repulsa estão tomadas por eles); e, como dizem “amém” para todos os disparates propalados por seus suseranos, os dirigentes das associações que os representam, são adeptos da teoria de que a OAB está extinta desde o início dos anos 90 e que o Estatuto da Advocacia não foi votado nas duas casas legislativas - mas não tente formular quaisquer questionamentos intrincados sobre o tema, nem mesmo tente explicar que Decreto não revoga Lei, um fato que, caso fosse aceito pelos membros de tais grupos, representaria um banho de água fria para quem ainda espera uma milagrosa “canetada” do presidente, que está sempre na iminência de acontecer, com datas marcadas e, por óbvio, incessantemente adiadas. Em tempo: não pergunte o significado de "comunismo".
Há espaço até mesmo para raivosos insultos às instituições privadas nas quais se graduaram, desde que estas assumiram a nefasta mania de negar os pedidos de retificação de seus diplomas, nos quais, de acordo com uma interpretação surpreendente da Lei 12.605/2012, deveria constar a profissão "advogado" no lugar de "bacharel", detalhe que, creem, imediatamente solucionaria a sua incapacidade postulatória - a propósito, a referida norma apenas determina o emprego da flexão de gênero para nomear a profissão ou o grau acadêmico nos diplomas, não a substituição do segundo pelo primeiro.
Sendo o almejado canudo um atestado de competência e qualificação, é evidente que tantas reprovações – e em proporções tão colossais – só podem ser a consequência de algum projeto de reserva de mercado, criado a fim de atender aos interesses de inescrupulosas associações – comunistas, claro. O Exame é, assim, uma reles “maldade”, um instrumento que visa barrar a tão temida – segundo eles – concorrência no mercado.
Sim, a concorrência de bacharéis reprovados incontáveis vezes em uma avaliação que se propõe a aferir conhecimentos mínimos do candidato a novo advogado, o satisfatório para respirar os ares de um universo marcado por formalidades e protocolos - e um razoável discernimento de seus protagonistas é o que se pretende assegurar com a sua aplicação, um dos últimos focos de resistência à escalada da mediocridade educacional.
Como um “telefone sem fio”, algumas das teorias até ganham divertidos arranjos e sentidos nos discursos daqueles que, ensandecidos, abusam dos tropeços gramaticais e da pontuação distribuída a esmo – ou completa supressão dela – para propagandeá-las, embaralhando-se com os jargões jurídicos ou mesmo com o léxico do cotidiano. Entretanto, é evidente que há algo mais desconcertante por trás de todo esse cenário do que a inabilidade das levas de incultos diplomados: é uma monstruosidade que o sonho da prosperidade, simbolizada no título de “doutor” outorgado pelo diploma a quem jamais colherá os louros que os seduziram até os bancos das faculdades particulares, seja patrocinado pelo Estado como uma forma de afagar as pretensões dos gigantescos conglomerados da educação superior.
O fim do Exame de Ordem, a única bandeira dos aludidos grupos, beneficiaria apenas àqueles que dificilmente lograrão êxito nas modestas médias 5 e 6 referentes a cada uma de suas fases e às instituições que, para aprová-los, fazem vista grossa de seus déficits de alfabetização.
A conta da insensatez e do descaso chegou: há razões para tamanho desgosto, só que as miras estão voltadas para quem, pelo bem da profissão e da sociedade, filtra os notadamente inaptos, não para quem vende a ilusória certeza da aptidão.
O submundo dos bacharéis reprovados
A lunática guerra contra o Exame da OABbrunocrom.jusbrasil.com.br
Texto muito bom. Se o Exame acabar, vai ser o caos: advogados horríveis vão assumir causas, fora que os honorários vão despencar com a disparada na oferta de advogados. O Brasil tem q formar melhor seus estudantes, em vez de tentar resolver problemas de reprovação com a solução mágica de acabar com as provas. Direito é coisa muita séria, muita gente se ferra só pq contratou um advogado ruim.
tinha também que limitar as distribuidoras de adesivos e filtros industriais
trabalho em uma distribuidora dessas, e antigamente tinha mto menos concorrência. hje em dia qualquer mané abre sua fábrica ou distribuidora desses materiais, nossas margens estão agora tão baixas que às vezes vendemos só para empatar dinheiro e nao perder o cliente. um monte de indústria usando equipamento de péssima qualidade só pq são mto mais baratos, e não estamos conseguindo competir pq muitos nao querem pagar a mais para ter algo de boa qualidade.
tinha que ter algum órgão governamental ou autarquia que pra impedir que tenha tanto distribuidor assim. aí garante nossa margem de lucro e a qualidade do material vendido aos usuários
Assim pq quando uma pessoa comora um adesivo ruim ela fica impedido de comprar um novo.
Se que vc vai falar que a pessoa pode contratar um advogado melhor, mas se o primeiro perde a ação por não saber o que está fazendo, a pessoa perde o direito de reingresso..
Acho que são coisas totalmente diferente né, o direito lida com bens materiais e tutela princípios como a vida e liberdade, é absurdo achar que liberar a advocacia vai ajudar alguém ou que não trará prejuízos possivelmente irreparáveis para milhares de pessoas.
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Texto muito bom. Se o Exame acabar, vai ser o caos: advogados horríveis vão assumir causas, fora que os honorários vão despencar com a disparada na oferta de advogados. O Brasil tem q formar melhor seus estudantes, em vez de tentar resolver problemas de reprovação com a solução mágica de acabar com as provas. Direito é coisa muita séria, muita gente se ferra só pq contratou um advogado ruim.