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Na Inglaterra o Governo está fazendo de tudo pra melar o BREXIT e passar por cima do Povo [FINALMENTE: Reino Unido deixa a União Europeia!!]

Magnum 44

Ser evoluído
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Pode ser ruim no curto prazo, mas no longo prazo certamente será melhor. A União Européia é muito burocrática. Coloca empecilhos monstruosos ao comércio externo dos países membros (fora da Europa).
Veja a Suíça, o país nunca participou como membro da UE (tem apenas acordos bilaterais), e é uma das melhores economias da Europa. Faz comércio com o mundo todo.

Além disso, os britânicos irão se livrar do parlamento europeu e as medidas políticas da UE.

O que será uma bênção. Quer dizer, se os políticos britânicos não bancarem o Fluminense e acabarem virando a mesa. Porque estão doidos para fazer isso.

A União Europeia é um câncer.
 

arqueiro182

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Ué mas... mas...

E a Somaliazação do UK que os Esquerdistas disseram?? Cadê??

Não pode C.
 

Sgt. Kowalski

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Líder da UE anuncia acordo com Reino Unido sobre Brexit



BRUXELAS - O Reino Unido e a União Europeia (UE) chegaram a um acordo sobre o Brexit nesta quinta-feira, 17, um avanço após 11 horas de negociações e esforços do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, para colocar um fim à situação de angústia de seu país. O anúncio foi feito pouco antes do início da reunião que deve selar a saída do país do bloco, prevista para o dia 31.

"Onde há vontade, há acordo. Nós temos um! É um acordo justo e equilibrado para a UE e o Reino Unido (...). Recomendo ao Conselho Europeu que respalde este acordo", escreveu o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, no Twitter.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, falou em um "excelente novo acordo" sobre o Brexit. "Temos um excelente novo acordo que retoma o controle", escreveu ele na mesma rede social, em referência às promessas dos partidários da saída da UE no plebiscito de junho de 2016 sobre recuperar o controle das leis e políticas comerciais.
Johnson pediu aos deputados britânicos que aprovem o acordo durante uma sessão parlamentar extraordinária que acontecerá no sábado.
Contudo, o aliado dos conservadores de Johnson no Parlamento britânico, o Partido Unionista Democrático (DUP), da Irlanda do Norte, reafirmou que segue em oposição ao acordo negociado entre Londres e a UE, tornando incerta sua aprovação.
O líder da oposição britânica, Jeremy Corbyn, do Partido Trabalhista, por sua vez, pediu aos deputados que "rejeitem" o acordo do Brexit.
Negociações

Na quarta-feira, as equipes negociadoras da UE e do Reino Unido se reuniram para tentar desbloquear o Brexit. Após um dia inteiro de negociações, "houve avanços, mas ainda há muito trabalho por fazer", afirmou um porta-voz de Johnson.
O premiê reuniu seus principais ministros na quarta e lhes disse que há "uma possibilidade de conseguir um bom acordo", completou seu porta-voz. "Há uma série de assuntos pendentes", admitiu.
"Quero crer que um acordo está a ponto de ser finalizado", afirmou o presidente francês, Emmanuel Macron, depois de se reunir com a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, em Toulouse.
O Brexit está previsto para 31 de outubro, mas Londres tem até o sábado, 19, para conseguir um pacto com a UE. Caso contrário, deve pedir uma nova prorrogação, conforme imposto por uma lei do Parlamento britânico adotada em setembro.
O ministro britânico para o Brexit, Steve Barclay, confirmou nesta quarta aos deputados a vontade do Executivo de cumprir a lei, mas reiterou sua aposta em deixar o bloco no fim do mês.
Na semana passada, Londres e Bruxelas decidiram dar um novo impulso às negociações para tentar alcançar um acordo antes da cúpula de presidentes prevista para esta quinta.
Pontos críticos

Os negociadores tentam buscar uma solução para garantir um comércio fluido de bens entre Irlanda, país da UE, e a província britânica da Irlanda do Norte, territórios que já gozam da livre-circulação de seus cidadãos.
Outro ponto é a proteção dos acordos de paz da Sexta-Feira Santa de 1998, que colocaram um fim a décadas de conflito sangrento na ilha da Irlanda, assim como resguardar o mercado único europeu de uma concorrência desleal de seu ainda sócio.
Também há o problema do direito a veto que, segundo Londres, o Parlamento norte-irlandês teria. A cada quatro anos, esta Casa poderá se pronunciar sobre se quer continuar respeitando as regras do mercado único europeu na Irlanda do Norte.
A líder do partido unionista norte-irlandês DUP, Arlene Foster, principal parceira de Johnson em Westminster, disse à BBC que queria aprovar um acordo, mas não faria isso se achar que separará a Irlanda do Norte do resto do Reino Unido.
Para ratificar um eventual pacto no Parlamento, Johnson precisa do apoio dos quase 30 deputados eurocéticos que votaram contra os tratados apresentados por May. / AFP e EFE
 

Sgt. Kowalski

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G1: Johnson envia carta à União Europeia pedindo adiamento do Brexit para janeiro de 2020, mas se nega a assinar.

 
D

Deleted member 219486

G1: Johnson envia carta à União Europeia pedindo adiamento do Brexit para janeiro de 2020, mas se nega a assinar.


Você vê que político é político em todo lugar do mundo.
 


tiagobronson

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Parece que não vai rolar, os caras tão fazendo de tudo pra essa porra não ir pra frente.

Eu sinto pelos colegas britanicos que moram fora do UK, eles tão numa agonia danada, ninguém sabe o que vai rolar, rola aquela incerteza de como vai ser o futuro, não tem nada claro de como vai funcionar os vistos, work permit ou coisa do tipo.

Uma coisa é certa, ou vai ou fica!

Ficar nessa p*nh*ta de pau mole aí é ruim pra todo mundo.
 

Baralho

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Parece que também há ''excesso'' de democracia no Reino Unido.

Tivesse podido sair logo da UE, sem tantos entraves políticos, respeitando o resultado das urnas, já estava com a economia crescendo ainda mais.
 

Metal God

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O desrespeito à soberania popular, sobre o Brexit, tá incrível. Não querem, de jeito nenhum, sair da UE, como decidido. E a ultima do momento foi uma jogada de um conservador que tava de mal com o Johnson, pura e simples retaliação, nada a ver com os interesses do povo. Até parece o Brasil.
 

Damyen

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G1: Johnson envia carta à União Europeia pedindo adiamento do Brexit para janeiro de 2020, mas se nega a assinar.

Você fez questão de omitir que o Boris foi obrigado a endereçar essa carta, né?

Aprovaram uma lei sem-vergonha que obriga o pedido de prorrogação do prazo, com ou sem acordo de saída.

Estão é querendo forçar um novo referendo, ou seja, a soberania popular só funciona quando se decide o que os políticos querem.
 

arqueiro182

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O desrespeito à soberania popular, sobre o Brexit, tá incrível. Não querem, de jeito nenhum, sair da UE, como decidido. E a ultima do momento foi uma jogada de um conservador que tava de mal com o Johnson, pura e simples retaliação, nada a ver com os interesses do povo. Até parece o Brasil.

Desde que eu me conheço por gente as leis na Europa sempre foram cumpridas, sem choro.

Ultimamente tão parecendo o Brasil mesmo.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Pior é ouvir reportagem sobre o povo agora querendo outro referendo.

Tipo, outro referendo e vão ficar fazendo isso até dar o resultado que querem aka continuar na UE?
 

GadoMuuuuu

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O desrespeito à soberania popular, sobre o Brexit, tá incrível. Não querem, de jeito nenhum, sair da UE, como decidido. E a ultima do momento foi uma jogada de um conservador que tava de mal com o Johnson, pura e simples retaliação, nada a ver com os interesses do povo. Até parece o Brasil.
Soberania popular é um ovo. O Reino Unido segue o conceito de soberania parlamentar. Referendo no Reino Unido é meramente consultivo.

A questão toda é: metade do parlamento quer sair da UE e a outra metade não quer. Então nenhum dos dois lados consegue se impor.

Não existe nenhuma lei que impede de pegar o resultado do referendo, jogar na privada e falar "f**a-se" ali. Mas sem maioria de nenhum dos dois lados, eles não conseguem nem foder e nem sair de cima.
 

Metal God

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Soberania popular é um ovo. O Reino Unido segue o conceito de soberania parlamentar. Referendo no Reino Unido é meramente consultivo.

A questão toda é: metade do parlamento quer sair da UE e a outra metade não quer. Então nenhum dos dois lados consegue se impor.

Não existe nenhuma lei que impede de pegar o resultado do referendo, jogar na privada e falar "f**a-se" ali. Mas sem maioria de nenhum dos dois lados, eles não conseguem nem foder e nem sair de cima.
O resultado do referendo não tem valor? O que o povo decide só vale se os parlamentares aceitarem?
 

GadoMuuuuu

Bam-bam-bam
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O resultado do referendo não tem valor? O que o povo decide só vale se os parlamentares aceitarem?
Exato, é a lei ali.

Foi feito assim de propósito, para evitar populistas vagabundos usando referendos para subverter a democracia. Tanto Hitler, como Mussolini e Hugo Chavez fizeram amplo uso de referendos e plebiscitos para derrubarem o sistema democrático.

E curiosamente, é assim aqui também:
  • Plebiscito no Brasil é meramente consultivo antes de alguma lei ser passada no congresso. O congresso pode simplesmente ignorar e f**a-se.
  • Referendo no Brasil é só quando a lei já foi passada e está apenas condiciona para aprovação definitiva se o povo decidir. Mas não existe lei que impede os congressistas de iniciarem todo o processo novamente de criação da lei com algumas modificações na redação original e sem o referendo no final, como qualquer lei ordinária.
  • Lei de iniciativa popular tem de obrigatoriamente ser votada seguindo todo o rito normal pelo congresso como qualquer projeto de lei.
Percebe como em nenhum momento é possível atropelar o congresso?
 

Ares1521

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O resultado do referendo não tem valor? O que o povo decide só vale se os parlamentares aceitarem?
Não tem em lugar nenhum mafioso faz o que quer, a ideia do referendum era só tentar legitimar o "fica", assim como aqui foi de legitimar o "desarmamento", porém o tiro saiu pela culatra, então f**a-se, tenta fazer na força bruta mesmo e azar o que o gado acha.
 

Sgt. Kowalski

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Parlamento britânico rejeita pedido de nova votação para acordo do Brexit



LONDRES - O presidente da Câmara dos Comuns, John Bercow, recusou nesta segunda-feira, 21, o pedido do primeiro-ministro, Boris Johnson, para que a Casa avaliasse novamente a moção apresentada no sábado pelo líder britânico sobre o acordo do Brexit renegociado com Bruxelas.




Decisão de sair da União Europeia deixou os britânicos com a tarefa de conduzir o processo sem fazer um rompimento brusco; relembre

Johnson precisava da autorização de Bercow para tentar mais uma vez obter o apoio dos parlamentares para seu acordo com a União Europeia (UE). "A moção não será debatida", anunciou o presidente da Câmara dos Comuns, alegando que seria repetitivo organizar uma segunda votação sobre o mesmo assunto.

No sábado, em vez de apreciar o acordo apresentado pelo primeiro-ministro, o Parlamento votou uma emenda que adiava essa decisão até que a Legislação com os detalhes do Brexit seja aprovada pelos deputados. Isso forçou Johnson a pedir à UE um novo adiamento do Brexit, atualmente programado para 31 de outubro.
Bercow, um conservador que deixará o cargo no fim do mês e foi acusado com frequência pelos eurocéticos de ser anti-Brexit, já havia rejeitado nova votação sobre uma mesma moção em março, quando impediu que a ex-premiê Theresa May reapresentasse seu texto de acordo.

'Guerrilha parlamentar'

O Executivo britânico ainda acredita que pode reunir o apoio necessário para tirar o país da UE no fim do mês. Por isso, deve ser apresentar na terça-feira a legislação para implementar o acordo.
Com o objetivo de obter a aprovação até o fim do mês, o governo poderá convocar dez dias de sessões parlamentares, incluindo sessões à noite e no fim de semana.
 

Sgt. Kowalski

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União Europeia aprova adiamento 'flexível' do brexit até 31 de janeiro

Jim Watson - 25.set.2003/AFP



O brexit segue sua trajetória de jornada sem fim. Pela terceira vez, o prazo de saída do Reino Unido da União Europeia foi adiado. De 31 de outubro, passou para 31 de janeiro de 2020.
"Os 27 [países-membros] concordaram em aceitar a solicitação do Reino Unido de um adiamento flexível do brexit até 31 de janeiro", escreveu Tusk no Twitter. Ele explicou que a decisão, adotada pelos embaixadores dos países em Bruxelas, deve ser formalizada por escrito.
A extensão flexível, apelidada de "flextension", permite ao Reino Unido deixar o bloco antes do prazo marcado, mas para isso é preciso que o Parlamento britânico aprove um acordo de saída. Os parlamentares já recusaram diversas versões desse documento.
Um acordo feito por Boris com a UE está em análise pelos parlamentares. Eles, no entanto, recusaram votar o tema de forma expressa, como queria o premiê.
Com isso, afasta-se por hora o temor de uma saída sem acordo, algo que foi considerado pelo premiê britânico, Boris Johnson, e que poderia trazer graves problemas para a economia e a vida no país.
O adiamento é mais uma derrota para Boris. Ele disse repetidas vezes que não pediria uma nova extensão do prazo, mas foi forçado a fazer isso por uma lei aprovada no Parlamento britânico.
O premiê agora aposta em antecipar as eleições gerais, que poderão funcionar como um segundo referendo sobre o brexit. Ele defende que elas sejam realizadas em dezembro.
Boris espera que uma votação expressiva nas urnas dê poderes a ele para aprovar o acordo de saída no Parlamento, missão em que sua antecessora, Theresa May, fracassou, e na qual ele teve seguidas derrotas nos últimos meses.
A convocação de uma eleição depende de aprovação do Parlamento, que deve votar o tema a partir das 17h desta segunda-feira (28), na hora local (14h em Brasília). São necessários 434 votos na Câmara dos Comuns, o equivalente a dois terços dos assentos, para que a moção seja aprovada.
Boris já tentou obter os votos para uma eleição geral duas vezes, mas fracassou em ambas, ao não atingir o apoio de dois terços dos 650 parlamentares.
O brexit foi aprovado em votação popular em junho de 2016 e, desde então, Reino Unido e União Europeia debatem como e se devem colocá-lo em prática. Em 40 meses, as respostas ainda não foram encontradas.
 

Metal God

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Por que não desistem logo de sair e anulem a votação do Brexit? Ficam nessa de "nem caga, nem sai da moita".
 

Sgt. Kowalski

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Reino Unido deve realizar eleições gerais em 12 de dezembro




Boris Johnson, Inglaterra. REUTERS/Toby Melville
Reuters/Toby Melville/Direitos Reservados

Publicado em 30/10/2019 - 09:17


O Reino Unido deve realizar eleições gerais no dia 12 de dezembro, após legisladores manifestarem apoio a um projeto de lei solicitando o pleito. A votação vai ocorrer após meses de impasse do Brexit, a saída do Reino Unido da União Europeia (UE), que foi adiado até 31 de janeiro.
O projeto de lei apresentado pelo premiê Boris Johnson foi aprovado pela Câmara dos Comuns nessa terça-feira (29), com 438 votos a favor e 20 contra. Partidos de oposição decidiram apoiar a proposta de eleição após a UE concordar em adiar o prazo final do Brexit, reduzindo o risco de uma saída sem acordo do bloco europeu.
O Partido Conservador, de Johnson, espera obter o apoio da população para conquistar a maioria no Parlamento, de forma que o país consiga sair o quanto antes da União Europeia.
Entretanto, partidos de oposição pretendem substituir o governo de Johnson e impedir o Brexit nos termos acordados por ele com o bloco europeu.
A eleição deve reacender o debate público sobre a necessidade de o Reino Unido sair ou não do bloco.
 

Gamer King

O Soberano
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Se o partido do Boris não ganhar a eleição já era o Brexit.

É uma aberração o que está acontecendo, o povo votou em 2016, a obrigação é cumprir o que foi votado. Se no futuro os britânicos quiserem voltar a UE, façam outro referendo, mas primeiro tem que sair, já foi decidido.
 

Sgt. Kowalski

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Reino Unido vai às urnas pela 4ª vez em 4 anos para tentar acabar com impasse do Brexit



People and Parliament
Direito de imagem Getty Images Image caption Eleitores vão escolher o novo Parlamento Britânico e, por consequência, o primeiro-ministro que governará o país
No próximo dia 12 de dezembro, cerca de 46 milhões de eleitores vão às urnas no Reino Unido.
As eleições-gerais — que vão escolher o novo Parlamento Britânico e, por consequência, o primeiro-ministro que governará o país — acontecem supostamente a cada cinco anos. Mas esta será a terceira desde 2015.
E se contarmos com o referendo de 2016, que decidiu pela saída do Reino Unido da União Europeia, esta é a quarta vez em quatro anos que os britânicos vão às urnas.
A antecipação do pleito, que deveria ocorrer apenas em 2022, é justamente mais uma tentativa de acabar com o impasse que se arrasta há meses sobre o Brexit, como é chamado o processo de saída do Reino Unido do bloco.
Não é à toa que esse é o principal tema que vem mobilizando os britânicos e os debates entre os candidatos.
Por que haverá uma eleição agora?
Quase três anos e meio depois que a população britânica decidiu pelo Brexit, no referendo de 2016, a saída da União Europeia ainda não aconteceu.
A partida do bloco foi agendada originalmente para 29 de março de 2019 e, na sequência, adiada para 31 de outubro de 2019. Agora está prevista para 31 de janeiro de 2020, a menos que seja fechado um acordo de saída antes.
Os políticos estão divididos: alguns querem que o Reino Unido saia o mais rápido possível, outros preferem que seja convocado um novo referendo e há ainda quem defenda o cancelamento completo do Brexit.
O atual primeiro-ministro, Boris Johnson, não conta com o apoio de deputados suficientes para aprovar facilmente novas leis — ele sofreu consecutivas derrotas legislativas em seus planos para tirar o Reino Unido da UE mesmo que sem um acordo prévio com os europeus. Agora, Johnson espera que uma eleição antecipada aumente o número de parlamentares conservadores, facilitando colocar em prática seus planos para o Brexit, embora não haja nenhuma garantia de que isso vá acontecer.
A próxima eleição geral estava prevista para 2022, mas o Parlamento concordou em realizar uma eleição antecipada.
O Brexit é a principal pauta?
Muitas promessas foram feitas pelos partidos políticos nesta campanha eleitoral.
As propostas dos candidatos para as mais diversas áreas — como economia, defesa e policiamento — são apresentadas antes do pleito em manifestos eleitorais formulados pelos partidos.
As questões que mais preocupam os eleitores do Reino Unido mudaram muito desde as últimas eleições, conforme mostram as pesquisas de opinião.
97853
O sistema público de saúde (NHS, na sigla em inglês) e a imigração eram as questões mais importantes para o eleitorado em 2015.
A União Europeia despertava muito menos interesse.
Agora, no entanto, o Brexit é, de longe, a principal preocupação do eleitorado. E talvez seja, portanto, uma das questões mais debatidas entre os candidatos.
97854 Direito de imagem Getty Images Image caption Brexit e NHS têm dominado os debates entre os líderes dos dois principais partidos, o conservador Boris Johnson (à esquerda da foto) e o trabalhista Jeremy Corbyn (à direita)
Os líderes dos dois principais partidos, Boris Johnson (Conservador) e Jeremy Corbyn (Trabalhista), batem de frente sobre o tema. Enquanto os conservadores se comprometem a "fazer o Brexit" e deixar a União Europeia até 31 de janeiro, os trabalhistas prometem "resolver a questão do Brexit" em seis meses, renegociando o acordo de Johnson com a União Europeia e colocando o mesmo para votação popular.
O NHS é outra pauta polêmica desta campanha eleitoral. Ambas as partes concordam que o serviço público de saúde precisa de mais dinheiro, mas divergem sobre como seria feito o aporte de recursos. Os trabalhistas acusam os conservadores de querer colocar o NHS "à venda" por meio de um acordo comercial pós-Brexit com os EUA. Os conservadores classificam, por sua vez, as acusações como "absurdas".
Como funciona a eleição geral?
Nas eleições gerais, os eleitores do Reino Unido são convidados a escolher um membro do parlamento (MP, na sigla em inglês) para representar seu distrito eleitoral — são 650 no total, com cerca de 80 mil eleitores em cada.
Qualquer pessoa com 18 anos ou mais pode votar, desde que esteja registrada e seja um cidadão britânico ou cidadão qualificado da Commonwealth (a Comunidade Britânica, que reúne antigas colônias, inclusive a Austrália) ou da República da Irlanda.

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Eleições no Reino Unido: Como é o sistema peculiar de escolha do primeiro-ministro
A votação acontece nas assembleias locais, instaladas em lugares como igrejas e salas de aula. Na hora de votar, os eleitores colocam uma cruz na cédula de votação ao lado do nome do candidato escolhido e inserem em uma urna.
No total, 650 parlamentares são eleitos para a Câmara dos Comuns, uma das duas Casas do Parlamento britânico.
A Câmara dos Lordes é a segunda Casa do Parlamento. Mas seus membros não são eleitos pelo povo — são nomeados pela rainha, mediante recomendação do primeiro-ministro.
Como são escolhidos os vencedores?
O candidato com mais votos em cada distrito eleitoral é eleito para a Câmara dos Comuns.
Para vencer, eles precisam simplesmente obter mais votos do que os adversários.
A maioria dos deputados pertence a um partido político, mas alguns são independentes.
Em geral, qualquer partido com mais da metade das cadeiras (326) na Câmara dos Comuns forma o governo.
O sistema de votação do Reino Unido funciona de modo que os partidos podem assumir o poder com bem menos de 50% dos votos nacionais.
Se nenhum partido tiver maioria, o partido com maior número de deputados pode formar uma coalizão com um ou mais partidos para ganhar o controle.
Como é eleito o primeiro-ministro?
Nas eleições gerais, o primeiro-ministro não é eleito diretamente pelo povo.
Ele é escolhido pelos parlamentares do partido vencedor e nomeado pela rainha, que tem o dever de seguir a sugestão deles. Em geral, acaba sendo o líder do partido vitorioso.
Quando saem os resultados?
No dia da eleição geral, a votação acontece entre 7h e 22h. Os resultados são divulgados durante a noite e no dia seguinte.
Quando o resultado geral é anunciado, o líder do partido vencedor vai até o Palácio de Buckingham para pedir permissão à rainha para formar um novo governo.
Uma vez que obtém a "autorização" dela, o que na verdade é uma mera formalidade, ele retorna à residência oficial do primeiro-ministro, no número 10 da Downing Street.
E costuma fazer um discurso do lado de fora da residência sobre os planos de seu partido para os próximos anos.
O que aconteceu na última eleição em 2017?
Desde 1922, apenas os partidos Conservador e Trabalhista conseguiram chegar ao poder.
97855
Eles foram novamente os dois partidos mais votados na eleição de 2017, mas nenhum deles tinha parlamentares suficientes para formar um governo majoritário. Os conservadores foram os mais votados e formaram uma parceria com o Partido Unionista Democrático (DUP, na sigla em inglês).
Desde a eleição, os conservadores e trabalhistas perderam parlamentares, enquanto os liberais-democratas registraram adesões.
 

Ousen

Bam-bam-bam
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Boca de Urna

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Pior resultado do Partido Trabalhista desde 1935.

Se a boca de urna se confirmar, grande vitória para Johnson.
Conservadores levam 51 assentos de acordo com a boca de urna. Além das previsões mais otimistas que indicavam 40-45 assentos.


Se confirmar, Boris Johnson terá o melhor desempenho eleitoral desde quando Conservadores ganharam 101 assentos com Thatcher em 1987. Jeremy Corbyn teve o mais desastroso em 80 anos. Em termos de percentuais no voto popular, maior vitória desde a Segunda Guerra.
 

Ousen

Bam-bam-bam
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O Partido Trabalhista está perdendo até em seus redutos




Darlington era labour desde 1992. Workington era desde 1918(com apenas um tory entre 76 e 79)

Wrexham, em gales. labour desde 1935


Leigh desde 1922
 
Ultima Edição:

GadoMuuuuu

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eu só estou esperando se confirmar a vitória dos conservadores (Boris)

.... se confirmar, vou ficar rindo pra kralho hoje a noite :klol
Se alguém tem tinha duvidas que essa tática histriônica, que lembra crianças birrentas, da esquerda moderna ocidental não funciona, agora eles tem a confirmação.

Vai esquerda mundial, lambe mais as bolas da New Left Americana, vai com força nessa amiguinho. Em 10 anos, a Europa inteira estará com variações de Boris, Bolsonaro, Trump e Orban se depender dessa nova esquerda.

E Jeremy Corbyn era uma ameaça até para o próprio partido, com muitos achando que ele estava indo longe demais na gritaria e no esquerdismo e retirando as suas candidaturas para abrir espaço para os conservadores. Sim, isso se chama consciência nacional, um ato de patriotismo que esfrega na cara de nós, Brasileiros, como democracia tem de funcionar de fato.

O extremismo desse homem ganhou até nome: Corbynism. Ele discursando parece candidato do PSOL. Por Cristo, esse débil mental um dia soltou que a PORRA DA VENEZUELA É UM BOM EXEMPLO PARA O REINO UNIDO. [link]

O Partido Trabalhista está perdendo até em seus redutos
Sim, muitos dos candidatos deles desistiram por considerar Jeremy Corbyn extremista radical de esquerda e populista demais. Basicamente, todo o discurso e base de apoio dos trabalhistas colapsou na reta final da campanha.

Foi falha catastrófica, a segunda maior derrota desde Margaret Thatcher. Tudo indica que perderam 71 cadeiras.
 
Ultima Edição:

arqueiro182

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Ainda dizem que não tem a ver com imigração.

Pela net vejo um monte de Britânico falando "i want the fucking Mohamed Out!"

O partido Labor = PT deles no poder desde 1913 pela primeira vez sofre uma derrota humilhante! Mas não... não tem nada a ver com imigração e a horda de vagabundos que despejaram lá... essa caralhada de atentado terrorista, estupros e brigas de gangues lá tem papel nisso.

Uma hora nem os esquerdalhas de carteirinha aguentam.
 
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