Eu não acho nada. Mas também não duvido de nada. Eu estava de viagem marcada para os Estados Unidos, em maio 2020. Viagem, aliás, que a minha querida namorada programou por longos 6 meses. Calculamos que gastaríamos R$ 45.000,00 (parques, transporte, acomodação, e alimentação) para 15 dias. Em março de 2019 o dólar estava R$ 3,91. Conseguimos comprar as passagens (sem escalas) ida e volta, para 2, por R$ 4.500,00. Depois o dólar começou a dar uma osciladas. Minha namorada prosseguiu com a missão, e estava prestes a pagar pela reserva da hospedagem. Daí surgiram muitos relatos do Covid 19, na China, e comecei a observar uma alta demasiada do dólar. Sugeri que aguardássemos, pois o movimento do mercado estava muito estranho. Em 1 mês a coisa desandou. Ela adiou o pagamento da hospedagem, e depois vieram as notícias de contaminação de Covid16 nos Estados Unidos, e depois mortes na Europa, e por fim as medidas de isolação americana. Fechamento dos Parques nos Eua, email da gol cancelando os vôos, dólar para cima dos R$ 5,00, o fechamento de fronteiras em diversos países do globo.... enfim, a viagem para os Estados Unidos a gente já deu como perdida. Não vai rolar mais. Como íamos gastar, mais ou menos, R$ 45.000,00, vou somar mais R$ 15.000,00 e deixar guardado em casa como um fundo de reserva. Eu não sei o que vai acontecer nos próximos meses. Imagino que o nosso querido país não tem dinheiro suficiente para cobrir os rombos que ainda estão por vir. Esse LockDown de 15 dias pode fazer o Brasil inteiro entrar numa depressão financeira sem precedentes. A questão do confisco já aconteceu no passado, e eu não duvido que aconteça no presente. Meu dinheiro estará melhor guardado comigo do que com qualquer instituição bancária, que é obrigada por lei, a fazer depósitos compulsórios no banco central. Se a situação ficar mais embaraçosa e o governo não der uma resposta convincente ao mercado, sou capaz de sacar 100% (do que me pertence) e que está guardado nos bancos. Não vou esperar jogarem mais m**** no ventilador não.