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Tópico oficial [VALE TUDO] Coronavirus - COVID-19: +41.5 milhões de casos, +1,135 milhão mortes (mundial): +155 mil mortes (Brasil)

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Não é porque você vê aglomerações no seu microcosmo social que as medidas de contingenciamento não estejam sendo seguidas pela maioria. O comércio liberado apresenta uma dinâmica pendular de mobilidade urbana que vai infinitamente além de pequenos grupos interagindo ou fazendo festas. Não estou falando que isso não tem impacto - ele existe. Mas é o tipo de coisa que nem se compara com a reabertura de lojas e livre circulação.

No mais, o que está sendo feito agora é justamente para acalentar a catástrofe futura. Fica difícil diagnosticar a real situação do Brasil até termos exames em massa, coisa que até agora não aconteceu em absolutamente nenhum estado. Mas os dados mundiais são bem palpáveis. É só tu ver a situação dos EUA, da Espanha, Itália. Se isso não é catástrofe para você, não sei mais o que diabos é. E o Brasil tem menos grana e estrutura que esses três países. Absolutamente nada aponta que seguiríamos um caminho mais tranquilo se não adotássemos medidas restritivas.

Reitero: você vê aglomerações no seu núcleo social. No seu. No. Seu.

Isso nem de perto repercute a mobilidade urbana em escala nacional, que foi sim drasticamente reduzida.

E isso que você falou de as interações serem bem mais fortes nessas aglomerações do que em trabalho é extremamente equivocado.

Meu nucleo social? kkkkk..."meu nucleo social" tá enfiado dentro de casa. E não conheço ninguém que ficou doente. Quem tá pra rua é o povão. E também fico olhando os números de minha cidade, de SP de RJ...e dá marasmo até. Nùmeros pobres. Para algo tão "catastrófico", são números bem pobres. Para uma galera que tacou o f**a-se geral...nem 600 mortes no país inteiro...é um número de m**** e que não tá justificando o alarmismo não...

Enquanto o "meu nucleo social" está enfiado dentro de casa e ninguém está doente...tem uma porrada de gente por aí não respeitando porra nenhuma e também "não estão doentes". Desculpa, mas não vejo gente morrendo pelo ladrão igual falaram que iria.

Digo de novo: se algo de muito ruim não rolar daqui no máximo duas semanas...tu não segura ninguém mais dentro de casa não.
 

Xenoblade

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Com medo do coronavírus, preso não deixa cadeia: 'prezando pela saúde'

Com chances de ir para casa cumprir parte da pena em prisão domiciliar durante o período da pandemia do novo coronavírus, um preso de 65 anos se recusa sair da penitenciária por acreditar que na cadeia está mais seguro contra a covid-19. O detento está na Colônia Penal e Industrial de Maringá (CPIM), a 426 km de Curitiba. O caso dele ainda não foi apreciado pela Justiça do Paraná. O preso é do grupo de risco do novo coronavírus e por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a defesa solicitou a prisão domiciliar do cliente sem consultá-lo, pois o contato entre advogados e clientes está restrito em presídios do Paraná desde o início da pandemia.

A resolução do CNJ recomenda juízes adotarem medidas para transferir detentos a outros regimes —como o domiciliar— sobretudo no caso de gestantes, lactantes, idosos, presos que integrem grupos de risco para o novo coronavírus. A recusa do preso ocorreu na sexta-feira (3), quando a assistente social o ouviu sobre o pedido de prisão domiciliar, como parte do protocolo do Ministério Público (MP) antes de a Justiça tomar uma decisão.

"Declaro que o advogado que me representa fez um pedido de prisão domiciliar sem me consultar, contra a minha vontade. Neste momento, não desejo sair desta CPIM pelo motivo de me sentir em maior segurança na unidade devido a possibilidade de contágio pelo vírus covid-19. Esclareço que indo para a minha residência, terei contato com pessoas que necessitam sair de casa e podem ser um meio de contágio da doença", diz o preso em documento, após ser ouvido.

"Desejo permanecer na unidade até que a situação de pandemia amenize, prezando pela minha saúde e minha vida", completa. Maringá, onde o detento cumpre pena por estupro de vulnerável tem 23 casos da doença. Foz do Iguaçu, que seria a residência dos familiares apontada pela defesa como prisão domiciliar tem 25. Ao todo, Paraná contabiliza 466 confirmações, com 14 mortes. Ainda não há casos em penitenciárias.

Defesa fica surpresa

De acordo com o advogado do preso, Rodrigo Oliveira, a decisão do idoso o pegou de surpresa, pois acreditava que o cliente gostaria de sair do presídio depois de mais de 12 anos de cumprimento de parte da pena e por ser do grupo de risco. Ele está condenado por estupro de vulnerável e ainda tem mais de 10 anos de prisão para cumprir.

A defesa diz que além de relatar o medo da covid-19, o preso informou não ter endereço para ir após deixar a prisão, o que para o advogado é "muito estranho". "Ele deixou declarado que não tinha para onde ir. Acredito que tenha sido uma estratégia para permanecer. É muito estranho. Trabalho há 15 anos na área criminal e trabalhamos para libertar o preso e nunca para prender. Desta vez fui surpreendido. Fiquei bem surpreso", declarou.

A suspeita do advogado é de que o idoso tenha argumentado o medo de contrair covid-19 fora da cadeia por temer perder o emprego que conseguiu na prisão. Ele trabalha na cozinha e a cada três dias de serviço tem um da pena abatido. Com a manifestação contrária do detento, a Justiça deverá seguir a vontade dele, sobretudo por ser um condenado por crime hediondo, prevê a defesa.

"O maior medo dele deve ser isso, mas pedi que no retorno, ele fosse levado de novo para a mesma unidade para seguir o serviço que desempenha. (...) Fiz o pedido sem a consulta dele porque já estava no caso. Antes da decisão do juiz, é de praxe no Paraná, ouvir o preso antes. Ele disse não ter interesse, caso fosse agraciado. Geralmente a vontade é seguida" , explicou. O UOL entrou em contato com o Departamento Penitenciário (DEPEN) do Paraná para saber se o idoso perderia a vaga de emprego na cadeia, caso saísse, mas ainda não obteve retorno do questionamento.

Fonte: UOL
 

O Rei Rubro

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uma média de 75% da população seguiu as recomendações. Isso é uma % absurdamente alta! Especialmente em um país pobre como o Brasil e com os problemas governamentais que tivemos a favor/contra a quarentena. Digo que se governo estive-se alinhado a pró quarentena daria pra pegar níveis similars a alemanha, japão e koreia de isolamento social.

Sim, pessoas estão indo pra rua, em algumas cidades essa % foi menor. RN por exemplo teve 55% em média de aceitação.
Mas minha cidade a aceitação foi na faixa de 80 a 90%. Aqui vc terá relatos variados de cidades obedecendo ou não a quarentena e vai variar de estado pra estado, prefeitura pra prefeitura e população pra população. 5000 resultados diferentes.

Outra que vc ta ignorando que cidade X foi +afetada que Y. Tem cidade sem casos no Brasil ainda, a maioria na verdade ja que apenas 400+- tem casos . Mas ao diminuir a locomoção dessas pessoas pras capitais e grandes centros você evitou que a doença se espalha-se.

isso tudo impediu que o distanciamento social vira-se uma Quarentena de verdade ou mesmo Lockdown.

A lugares que teremos piora dos casos, algumas cidades e áreas no RJ estão brincando com fogo por exemplo.
mas to semi-otimista que algumas outras regiões do país poderão começar a sonhar em ter um maio que lembre a normalidade justamente porque o brasileiro médio no geral escutou.

Abril será o mês de adaptar esse distanciamento social em níveis de acordo com sua contaminação (Ou falta de).

Não é o que que quero...é o que vai acontecer: ou algum ruim acontece de fato (600 mortos em milhões é nada) nas próximas duas semanas, ou tu não segura mais ninguém dentro de casa. Pode escrever.
 

kamikaze9x9

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Aqui em Curitiba prorrogaram o retorno das escolas municipais para o dia 02/04. Trabalho na parte administrativa de uma escola municipal e prevejo que a reposição das aulas vai se estender até janeiro.... Adeus férias!!

O pior é estava contando com o dinheiro das horas extras e do vale refeição para ajudar a pagar as contas.. O que não vai acontecer.. Estou lascado!!

Se fizerem reposição de uma hora a mais por dia de aula não vou ter como fazer hora extra até o final do ano.... Vai ser difícil mas pelo menos tenho emprego.... 2020 está sendo um dos piores anos da minha vida!

Enviado de meu SM-G9650 usando o Tapatalk
cara desculpa se parecer ofensivo - mas tem gente morrendo e tem outro tanto sem emprego e sem perspectiva e voce tah reclamando que nao vai fazer hora extra???
 

Xenoblade

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Covid-19: França passa a exigir certificado para entrar e sair de seu território

Os viajantes e turistas que entrarem em território francês precisarão de um certificado a partir desta quarta-feira (8), anunciou o Ministério do Interior da França. A decisão faz parte das medidas previstas pelo estado de emergência sanitária, decretado para combater a propagação de Covid -19 no país. Se você mora na França, mas não é cidadão francês, e está voltando de viagem, terá que apresentar comprovante de residência.

Três certificados diferentes foram publicados no site do ministério nesta terça-feira (7): o primeiro documento se destina para uma viagem do exterior em direção à França metropolitana; o segundo para uma viagem do exterior para território ultramarino francês, e o terceiro para uma viagem da França metropolitana para o exterior.

"Se você estiver viajando do exterior para um território ultramarino, um exame de saúde será realizado em sua chegada. Isso poderá levar a uma quarentena em uma estrutura de saúde ou em casa", disse o Ministério do Interior francês em um tuite.

Os dois primeiros modelos de certificado são dedicados a três perfis: cidadãos de um país não-europeu, países da União Europeia e “similares” (Reino Unido, Islândia, Liechtenstein, Noruega, Andorra, Mônaco, Suíça, San Marino, Santa Sé) e cidadãos de nacionalidade francesa.

Justificativas, além dos certificados

Nos dois primeiros casos, para serem autorizados a entrar no território francês, os viajantes devem cumprir uma das seguintes condições: ter sua residência principal na França, assim como seus cônjuges e filhos ou estarem em trânsito para se juntar a sua família; serem profissionais de saúde com o objetivo de combater a Covid-19; serem transportadores de mercadorias, ou membros da tripulação de voos de passageiros e de carga chegando à sua base de partida; serem membro de uma missão diplomática ou internacional, ou um funcionário das fronteiras terrestres internas.

Para o cidadão francês, nenhuma justificativa é exigida. O formulário para viajar da França continental para os territórios ultramarinos oferece três possibilidades a serem especificadas: a "razão pessoal ou familiar imperiosa", a de "saúde emergencial" ou uma "razão profissional que não pode ser adiada "

Os formulários, da mesma forma que os certificados de deslocamento em vigor para os franceses, também estão disponíveis em inglês.

Fonte: http://www.rfi.fr/br/frança/2020040...tificado-para-entrar-e-sair-de-seu-território
 


Xenoblade

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Ministério da Saúde conversa com médicos chineses sobre combate ao covid-19

Representantes do Ministério da Saúde conversaram hoje com médicos chineses que atuaram no combate ao coronavírus em Wuhan, cidade considerada o epicentro da doença. A reunião entre médicos brasileiros de doze estados e os profissionais do Hospital Huoshenshan aconteceu por videoconferência.

O Ministério da Saúde divulgou imagens da conversa que, segundo a pasta, "sobre experiências e informações de prevenção de epidemias".



Fonte: UOL
 

Xenoblade

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Covid-19: Ministério da Saúde projeta que casos acelerem a partir de maio

O Ministério da Saúde estima que o Brasil entre daqui um mês na fase de aceleração descontrolada de casos do novo coronavírus. Segundo projeção apresentada ontem, o início desta etapa está previsto para a 19ª semana do ano, ou seja, entre 4 e 10 de maio. A quantidade de casos da doença covid-19 deve começar a desacelerar a partir de meados de junho, na 25ª semana. A partir da fase de aceleração, o país deve começar a caminhar rumo ao pico de casos, previsto para o início de junho, de acordo com a projeção apresentada pelo Ministério da Saúde. O nível do pico, porém, depende do tipo de isolamento social adotado pelo país para conter a pandemia.

Caso nenhuma medida para conter o coronavírus fosse tomada, "teríamos uma explosão de casos e depois uma queda", disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson Kleber de Oliveira. "Porque, depois, as pessoas ou ficariam imunes ou morreriam em decorrência de uma doença", explicou ontem em Brasília.

Mesmo com as medidas de distanciamento social, o número de casos irá crescer em maio. Entretanto, seria pior se não houvesse isolamento social, aponta o Ministério da Saúde. Caso seja adotado o distanciamento seletivo, como defende o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), mais pessoas serão contaminadas pela covid-19 e o número de mortes também será maior do que no caso de isolamento ampliado.

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"O paciente é o sistema de saúde"

O secretário deixa claro que o distanciamento social não impede a transmissão. "Equivoca-se quem acha que seja para isso." O objetivo dessa estratégia é preservar o sistema de saúde, para que ele tenha condições de atender a alta demanda. "As medidas de distanciamento social são fundamentais para que o sistema de saúde se organize", pontua. "O paciente é o sistema de saúde, não é a pessoa."

Oliveira fez uma ponderação a respeito do distanciamento seletivo. "Não tem problema, do ponto de vista metodológico, desde que tivéssemos leitos, respiradores, equipamentos de proteção suficientes para que os profissionais pudessem trabalhar com segurança", comentou. Ele argumenta que é preciso ganhar tempo para "ter testes para que os profissionais dos diversos setores da economia possam retornar ao seu trabalho com segurança, e não infectando aquele próprio que ele está servindo, que é o cliente, o consumidor."

Para evitar colapso

Neste momento da crise, na visão do membro do ministério, o objetivo principal é "montar os leitos, se organizar para implementar medidas esperando a fase de maior intensidade de transmissão".

São estratégias para evitar que os sistemas de saúde do país fiquem "sobrecarregados, com taxas elevadas de hospitalizações e mortes", diz documento do ministério. "O Ministério da Saúde avalia que as estratégias de distanciamento social adotadas pelos estados e municípios contribuem para evitar o colapso dos sistemas locais de saúde, como vem sendo observado em países desenvolvidos, como EUA, Itália, Espanha e China, e, recentemente, no Equador", diz o boletim.

Para a pasta, o isolamento deve ser mantido até que o sistema de saúde mostre condições de ter equipamentos e profissionais de saúde suficientes para que se comece uma transição.

Transmissão mais intensa

De acordo com o boletim epidemiológico, hoje, o "risco imediato de ser exposto a esse vírus ainda é baixo para a maioria das pessoas, mas à medida que o surto se expande, esse risco aumenta". Por esse motivo, nos próximos três meses, a maioria da população do Brasil, "principalmente de grandes centros urbanos", será exposta à covid-19.

O ministério considera que algumas unidades federativas podem chegar à fase de aceleração antes do começo de maio. São elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará, Amazonas e Distrito Federal. "Nesses locais, a fase da epidemia pode estar na transição para a fase de aceleração descontrolada", diz o boletim epidemiológico apresentado ontem pelo Ministério da Saúde.

Essas unidades federativas possuem um índice de casos por 100 mil habitantes superior à média nacional, que é de 5,7. O pior número é do Distrito Federal, com 15,5. No grupo, o Rio de Janeiro possui o índice mais baixo, 8,4. "Estamos com alguns estados com transmissão mais intensa", explicou Oliveira.

Fases

Atualmente, o Brasil está na fase de epidemias localizadas. Nesta etapa, o ministério foca em identificar transmissão comunitária, monitorar cuidados e testar o máximo de pessoas. E busca "distanciamento social seletivo para reduzir a velocidade da transmissão e permitir a implementação das estruturas planejadas". O distanciamento ampliado e até o bloqueio geral, também conhecido como lockdown, são previstos apenas para a fase seguinte, a de aceleração, estimada para o início de maio.

Já na desaceleração, projetada para a semana de 15 de junho, é prevista a recomendação do distanciamento seletivo. A partir de agosto, estima-se que o país chegue à última fase, de controle da doença, quando poderá ser feita a retirada gradual das medidas de isolamento. O ministério lembra que, "no momento, não há vacina para proteger contra a covid-19 nem medicamentos aprovados para tratamento".

Sobre a cloroquina, mencionada por Bolsonaro, a pasta diz que são necessárias "mais duas semanas para recebimento de resultados preliminares de segurança e eficácia do uso deste protocolo para uso ampliado". "Assim, a aplicação de medidas de distanciamento social, seletivo ou ampliado, são as únicas estratégias para tentar atrasar a disseminação do vírus, reduzir o impacto da doença e permitir a estruturação, reorganização ou recuperação do sistema de saúde", acrescenta o boletim.

Fonte: UOL
 

Nagareboshi

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Meu nucleo social? kkkkk..."meu nucleo social" tá enfiado dentro de casa. E não conheço ninguém que ficou doente. Quem tá pra rua é o povão. E também fico olhando os números de minha cidade, de SP de RJ...e dá marasmo até. Nùmeros pobres. Para algo tão "catastrófico", são números bem pobres. Para uma galera que tacou o f**a-se geral...nem 600 mortes no país inteiro...é um número de m**** e que não tá justificando o alarmismo não...

Enquanto o "meu nucleo social" está enfiado dentro de casa e ninguém está doente...tem uma porrada de gente por aí não respeitando porra nenhuma e também "não estão doentes". Desculpa, mas não vejo gente morrendo pelo ladrão igual falaram que iria.

Digo de novo: se algo de muito ruim não rolar daqui no máximo duas semanas...tu não segura ninguém mais dentro de casa não.

Desculpa aí, mas tô caindo de paraquedas na conversa. Pelo que vi você acredita que estão morrendo poucas pessoas, fazendo a quarentena parecer desnecessária. Infelizmente (por fazer a quarentena parecer desnecessária) é isso mesmo que acontece. Porém vale lembrar que sempre vai existir um delay na ploriferação da epidemia e mortes. As pessoas infectadas demoram pra apresentar sintomas e demoram pra morrer. A maioria das mortes são contabilizadas dias ou até mais de semana depois. Ou seja, se no Brasil ainda não tivesse sido adotada as medidas de quarentena, hoje muito provavelmente os números de mortes não seriam tão diferentes. No final deste mês é que a coisa começaria a ficar muito feia, e só iria piorar. E nada mais poderia ser feito.

Quanto as pessoas que não respeitam a quarentena, realmente não há nada que possa ser feito. Se colocarem polícias e guardas pra multar ou bater, o governo vai ser taxado de extorsão e truculência e com certeza tem altas chances de gerar revolta da população, o que seria bem pior num momento como esse.

A última parte eu concordo plenamente.
 

Xenoblade

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Estudo: países que aplicam vacina BCG têm 10 vezes menos casos de covid-19

Um levantamento liderado por pesquisadores americanos e ingleses revelou que países que não têm políticas de vacinação contra tuberculose tiveram dez vezes mais mortes por covid-19. O estudo foi publicado no medRxiv, um repositório que distribui manuscritos completos, mas não publicados, apenas em fase de preprint. Os dados poderiam explicar o maior número de casos em países como Espanha, Itália e Estados Unidos, onde não é obrigatório tomar a vacina BCG.

Os cientistas analisaram a mortalidade pelo coronavírus entre 9 e 24 de março em 178 países e verificaram que a incidência da covid-19 foi de 38,4 casos por 1 milhão de pessoas em comparação com 358,4 casos em países que não tinham políticas de vacinação. A taxa de mortalidade foi de 4,28 a cada um milhão de pessoas nos países com programas BCG em comparação com 40 a cada um milhão de pessoas nos países sem os programas de vacinação.

A Itália, por exemplo, que registrou mais de 13 mil mortes por covid-19, nunca teve uma campanha de vacinação contra a tuberculose. Já o Japão, com apenas 63 mortes, possui uma política universal de vacina BCG. "Os países que iniciaram tardiamente a política universal do BCG (Irã, 1984) tiveram alta mortalidade, consistente com a ideia de que o BCG protege a população idosa vacinada", escreveram os autores no artigo.

O que é a vacina BCG?

O BCG, ou Bacillus Calmette-Guérin, é uma vacina contra tuberculose aplicada em bebês recém-nascidos em países que sofrem ou já sofreram com a doença, como o Brasil.

Em entrevista à AFP, Camille Locht, diretora de pesquisa do Inserm no Instituto Pasteur de Lille, na França, afirmou que há décadas "a BCG possui efeitos inespecíficos", ou seja que protege contra outras doenças além daquela para a qual foi criada. No Twitter, Gonzalo Otazu, um dos autores do trabalho científico, disse que há evidências que a vacina BCG pode produzir ampla proteção contra infecções respiratórias.

Fonte: UOL
 

Setzer1

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Não é o que que quero...é o que vai acontecer: ou algum ruim acontece de fato (600 mortos em milhões é nada) nas próximas duas semanas, ou tu não segura mais ninguém dentro de casa. Pode escrever.

sim sim, eu concordo que sem efeito e com a crise politica e econômica que tem ocorrido as quarentenas vão arrefecer. Especialmente se não derem um prazo pra acabar. (sociedades não gostam de lidar com prazos indefinidos).

mas segura-las nos locais +afetados será primordial. Ou o pior ocorrerá. Que é....

Ninguém vai dar bola, o vírus vai espalhar de novo e teremos que fazer o isolamento social remix 2.0. Sóp que dessa vez em muitas cidades e Estados ao invés de apenas o RJ e SP.

Ah tb o problema da falta de testes. Tem mto caso e morto não declarado.
Ou isso ou o Brasil é especial e unico país do mundo a não ter uma curva exponencial no que seria o primeiro caso médico da historia :klol
 

Xenoblade

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Portugal chega a 345 mortes por coronavírus com pico em asilos

Portugal divulgou nesta terça-feira o número de mortos por conta do novo coronavírus, que subiu para 345, além das infecções, que ultrapassa a marca de 12 mil. De acordo com o último boletim divulgado pela Direção Geral de Saúde (DGS), existem 12.442 infectados e 345 pessoas morreram, o que coloca a taxa de mortalidade em 2,8% no total e em 10,7% para pacientes com mais de 70 anos.

A DGS constatou também um aumento de óbitos em asilos, com 15 casos em um lar para idosos em Aveiro, na região central do país. Um total de 1.180 pessoas permanecem hospitalizadas, das quais 271 estão em Unidades de Terapia Intensiva (UTI).

"A maioria dos residentes foi testada. Havia 120 pessoas", disse secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, afirmando que 78 desses idosos tiveram resultado positivo. Continuando com a estratégia de realizar testes em massa, ele anunciou que 10 mil serão distribuídos apenas na região Central. A falta de material de proteção, como máscaras e desinfetantes para a população, é uma das queixas dos profissionais de saúde.

Em meio às críticas dos grupos de saúde, Sales disse hoje que foram feitos 1.440 contratos "de todas as áreas" para fortalecer os serviços hospitalares, especialmente após o contágio de 1.345 profissionais. As autoridades insistiram hoje em pedir "prudência" diante de certas mensagens de otimismo que apareceram na imprensa portuguesa, que destacam uma desaceleração no aumento de infecções. "Estamos em uma fase importante de combate à pandemia", destacou o secretário de Estado, pedindo para manter os esforços de distância social e recolhimento durante a Páscoa.

Fonte: UOL
 

Paiva :)

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Meu nucleo social? kkkkk..."meu nucleo social" tá enfiado dentro de casa. E não conheço ninguém que ficou doente. Quem tá pra rua é o povão. E também fico olhando os números de minha cidade, de SP de RJ...e dá marasmo até. Nùmeros pobres. Para algo tão "catastrófico", são números bem pobres. Para uma galera que tacou o f**a-se geral...nem 600 mortes no país inteiro...é um número de m**** e que não tá justificando o alarmismo não...

Enquanto o "meu nucleo social" está enfiado dentro de casa e ninguém está doente...tem uma porrada de gente por aí não respeitando porra nenhuma e também "não estão doentes". Desculpa, mas não vejo gente morrendo pelo ladrão igual falaram que iria.

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Bom, no mundo tem muita gente morrendo. Ou você discorda? Acha que milhares de pessoas perdendo a vida diariamente ainda é pouco? Dezenas de milhares tirariam seu marasmo? Centenas de milhares? Complicado. Já foi dito, provavelmente, 22398329 vezes nesse tópico que a previsão (mais) alarmante para mortes aconteceria mediante a falta de esforço coletivo e governamental para achatar a curva. O esforço e as medidas estão acontecendo. É justamente por conta desse tipo de projeção que temos esses números de “marasmo”. Mas todos os países que apresentaram os mesmos problemas que o Brasil, como falta de agilidade e falta de exames, tiveram agravo da situação. Nem óbito direito estamos conseguindo verificar. A real situação do Brasil, o real diagnóstico do país, só virá quando os testes em massa começarem a ocorrer.

Sobre a necessidade de termos uma tragédia para que o povo tenha consciência, isso não é problema da ciência nem das projeções. Nossa cultura que é uma b*sta, e pagaremos um preço caro caso você esteja certo e todo mundo taque totalmente o f**a-se para a problemática do vírus em duas semanas.
 

Xenoblade

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Não podemos parar em hipótese alguma, diz presidente da Nestlé Brasil

O presidente da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior, afirmou hoje que a cadeia de produção da empresa não vai parar. Melchior deu o exemplo da vaca que não irá parar de produzir o leite mesmo em meio à crise de coronavírus e que, por isso, a Nestlé também não pode parar seus trabalhos.

Além disso, Melchior ainda ressaltou as ações sociais que a empresa está adotando no cenário de crise. "Nós como organização também estamos doando produto para ajudar a comunidade. Trabalhando com alimento e nutrição nós estamos assegurando que as populações mais vulneráveis tenham acesso a nutrição para não possa debilitar o organismo dessas pessoas", garantiu.

Fonte: UOL
 
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Não podemos parar em hipótese alguma, diz presidente da Nestlé Brasil

O presidente da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior, afirmou hoje que a cadeia de produção da empresa não vai parar. Melchior deu o exemplo da vaca que não irá parar de produzir o leite mesmo em meio à crise de coronavírus e que, por isso, a Nestlé também não pode parar seus trabalhos.

Além disso, Melchior ainda ressaltou as ações sociais que a empresa está adotando no cenário de crise. "Nós como organização também estamos doando produto para ajudar a comunidade. Trabalhando com alimento e nutrição nós estamos assegurando que as populações mais vulneráveis tenham acesso a nutrição para não possa debilitar o organismo dessas pessoas", garantiu.

Fonte: UOL


Queria acreditar que as empresas iriam mudar suas perspectivas.
 

Xenoblade

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Nada vai ser como antes, diz Luiza Trajano sobre cenário após coronavírus

A pandemia do novo coronavírus fez com que muitas empresas tivessem que se adaptar a uma nova realidade: diminuição de força de trabalho, equipes trabalhando em home office, delivery... com tudo isso, o cenário das empresas no país deve mudar após a covid-19. A previsão é de Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza. No programa UOL Debate de hoje, a empresária deixou claro que nada vai ser como antes a pandemia.

"Eu espero que esse momento amadureça a gente. Não adianta você pensar só no aqui e agora e não pensar no todo no Brasil", disse Luiza, que não espera uma diminuição grande nos quadros de funcionários. "Quarenta por cento de limpeza em uma folha de pagamento é não querer que a gente tenha empregado também." Para Luiza, é importante entender: as medidas atuais são importantes, mas, neste momento, são tomadas a curto e médio prazo. Ainda assim, podem servir para reflexão.

"As medidas estão sendo tomadas para dois ou três meses. Agora, se essas medidas vão melhorar a produtividade, a arrecadação, é outra história. Uma coisa que tenho certeza é que nada vai ser como antes: tamanhos de escritórios não serão como antes, custos operacionais de escritórios não serão como antes, as casas não vão ser como antes. Uma casa de 30m² vai ter até um lugarzinho para as pessoas fazerem seu home (office)", afirmou.

"Não digo que vai ser tudo home (office), mas uma coisa é uma certeza: a gente tem que aproveitar esse momento para ter muita sabedoria e humildade. Tem segmentos que estão sofrendo mais, outros menos", acrescentou a empresária. Além de Luiza, o UOL Debate de hoje reuniu Marcelo Melchior, presidente da Nestlé Brasil; Andries Oudshoorn, presidente da OLX Brasil; e Diego Barreto, vice-presidente financeiro e de estratégia do iFood.

Fonte: UOL
 

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Bom, no mundo tem muita gente morrendo. Ou você discorda? Acha que milhares de pessoas perdendo a vida diariamente ainda é pouco? Dezenas de milhares tirariam seu marasmo? Centenas de milhares? Complicado. Já foi dito, provavelmente, 22398329 vezes nesse tópico que a previsão (mais) alarmante para mortes aconteceria mediante a falta de esforço coletivo e governamental para achatar a curva. O esforço e as medidas estão acontecendo. É justamente por conta desse tipo de projeção que temos esses números de “marasmo”. Mas todos os países que apresentaram os mesmos problemas que o Brasil, como falta de agilidade e falta de exames, tiveram agravo da situação. Nem óbito direito estamos conseguindo verificar. A real situação do Brasil, o real diagnóstico do país, só virá quando os testes em massa começarem a ocorrer.

Sobre a necessidade de termos uma tragédia para que o povo tenha consciência, isso não é problema da ciência nem das projeções. Nossa cultura que é uma b*sta, e pagaremos um preço caro caso você esteja certo e todo mundo taque totalmente o f**a-se para a problemática do vírus em duas semanas.

Não vamos viajar...sejamos práticos e diretos...sem emoção: construíram leitos improvisados para deixar a galera entulhada lá. Vai ter que entulhar gente mesmo...ou vai ficar com cara de obra de Olímpiada: bonito de se ver...mas sem uso prático. E outra, não me entenda mal, eu sou um adepto do conceito do preservativo no bolso: melhor ter e não usar do que precisar e não ter.

Mas a real é essa mesmo: mais duas semanas pra coisa ficar preta mesmo e não esse marasmo...ou tu não segura a galera mais não. Não vai ter como.
 

Xenoblade

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Hoje fui na farmácia, andando pela rua vi algumas mecânicas abrindo, mas o que mais me impressionou foi a academia, eles deixavam a porta fechada e quando alguém chegava eles abriam aquela porta de metal.

Se a quarentena na sua cidade/Estado expressamente vedar o funcionamento desse tipo de estabelecimento, uma denúncia (anônima ou não) poderia levar a polícia a dar uma "batida" por lá.
 

Paiva :)

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Não vamos viajar...sejamos práticos e diretos...sem emoção: construíram leitos improvisados para deixar a galera entulhada lá. Vai ter que entulhar gente mesmo...ou vai ficar com cara de obra de Olímpiada: bonito de se ver...mas sem uso prático. E outra, não me entenda mal, eu sou um adepto do conceito do preservativo no bolso: melhor ter e não usar do que precisar e não ter.

Mas a real é essa mesmo: mais duas semanas pra coisa ficar preta mesmo e não esse marasmo...ou tu não segura a galera mais não. Não vai ter como.
Entendi absolutamente nada do que você quis dizer linkando com meu post HAHAHA.

Mas tudo bem. Acho que cada um já expôs o que pensa.
 

relbr

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As mecanica aqui no bairro ja voltou tudo, só que nao tem cliente.
As pessoas ta economizando e só gastando no supermercado.
Nesta crise os supermercados foram os que mais ganharam dinheiro.
O supermercado aqui perto de casa desde que comecou essa crise sempre ta cheio.
Quando fui estava parecendo movimento de fim de ano, foi dificil achar uma vaga pra estacionar o carro
 

O Rei Rubro

RIP AND TEAR
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sim sim, eu concordo que sem efeito e com a crise politica e econômica que tem ocorrido as quarentenas vão arrefecer. Especialmente se não derem um prazo pra acabar. (sociedades não gostam de lidar com prazos indefinidos).

mas segura-las nos locais +afetados será primordial. Ou o pior ocorrerá. Que é....

Ninguém vai dar bola, o vírus vai espalhar de novo e teremos que fazer o isolamento social remix 2.0. Sóp que dessa vez em muitas cidades e Estados ao invés de apenas o RJ e SP.

Ah tb o problema da falta de testes. Tem mto caso e morto não declarado.
Ou isso ou o Brasil é especial e unico país do mundo a não ter uma curva exponencial no que seria o primeiro caso médico da historia :klol

Pois é...chega a ser cômico. Olha a nossa estrutura...olha a nossa sociedade de favela...a educação...a grande maioria é zoado. è ignorante. è circense. Não tá nem aí com o crachá do guarda. E cadê a peste? O negócio "não pegou" mesmo aqui?

Olha só: parece número de Japão e Alemanha...nós??? Brasilzão véio de guerra mostra números bons como Japão e Alemanha? Não é possível...

Mais duas semanas, ou é piada pronta: nem doença vai pra frente aqui.
 

Nagareboshi

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Hoje fui na farmácia, andando pela rua vi algumas mecânicas abrindo, mas o que mais me impressionou foi a academia, eles deixavam a porta fechada e quando alguém chegava eles abriam aquela porta de metal.

Tem que ver o decreto municipal. Aqui na minha cidade, por exemplo, oficinas mecânicas e elétricas podem operar normalmente, por serem consideradas "essenciais", somente as de funilaria e pintura que não podem. Já academia não pode mesmo, e pra estarem fazendo do jeito que você falou, certamente estão fora da lei.
 

Xenoblade

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Diretora da Opas pede união entre países por EPIs: 'Não é hora de acumular'

Carissa Etienne, diretora da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) pediu união entre os países para o combate à pandemia do novo coronavírus. A fala acontece depois de a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçar que os equipamentos de proteção individual (EPIs) devem ser usados principalmente pelos profissionais da saúde.

"A falta do equipamento de proteção mais básico deixa médicos, enfermeiros e outros trabalhadores da linha de frente perigosamente vulneráveis ao cuidar de pacientes com a covid-19. O suprimento limitado de luvas, máscaras médicas, respiradores, óculos e aventais pode desencadear uma onda de infecções evitáveis entre os profissionais de saúde e ameaçar nossa capacidade de lidar com a pandemia", disse Etienne em coletiva de imprensa hoje.

"Os países devem trabalhar juntos para garantir que as cadeias de suprimentos possam fornecer equipamentos de proteção aos hospitais e centros de saúde que mais precisam. Agora não é hora de acumular e acumular. É hora de aliviar as restrições à exportação e adotar regulamentos flexíveis que permitam o acesso aos locais que serão mais afetados nas próximas semanas. Os governos e o setor privado também devem buscar soluções inovadoras para aumentar a produção e reutilizar a capacidade industrial para expandir os suprimentos", completou a diretora.

Etienne reforçou que a Opas está comprometida em trabalhar com os estados membros da instituição para proteger e apoiar os profissionais de saúde do continente. A entidade tem mantido contato com as autoridades de saúde no planejamento para os desafios de cuidar de pacientes com a covid-19. A organização também enviou equipamentos de proteção individual para 35 países, além de kits de teste para a doença causada pelo novo coronavírus para 25 países.

"Como profissional de saúde, é uma honra para mim liderar uma organização de profissionais de saúde com experiência em apoiar comunidades em todos os cantos das Américas", finalizou Carissa Etienne.

Fonte: UOL
 

Nagareboshi

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Um colega meu tem uma distribuidora. Ele estava trabalhando somente com delivery nessa quarentena. Hoje os fiscais da prefeitura foram lá e barraram também os artigos de tabacaria (narguile etc), impedindo totalmente a venda desses produtos, incluindo por delivery. Alguém sabe o porque? Pelo que vi o decreto era somente para consumação em tabacaria, a fim de evitar aglomeração.

E aí, quedelhe manjadores?
 

Xenoblade

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Coronavírus: Demitir neste momento é levar desespero, diz Luiza Trajano

Frente à pandemia do novo coronavírus e a seu consequente impacto econômico, o setor varejista do Brasil tem enfrentado alguns dilemas — não apenas com os consumidores, mas também com funcionários, colaboradores e fornecedores. Para discutir tais dilemas, o UOL Debate de hoje reuniu Luiza Helena Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza; Marcelo Melchior, presidente da Nestlé Brasil; Andries Oudshoorn, presidente da OLX Brasil; e Diego Barreto, vice-presidente financeiro e de estratégia do iFood.

Para Luiza Trajano, manter os funcionários empregados neste momento é importante. "Estamos fazendo uma campanha para as empresas que têm condição", disse a presidente do conselho do Magazine Luiza. "O que a gente está pedindo é que, neste primeiro momento, que as empresas não demitam. Acho que demitir neste momento é levar desespero. Nós fechamos as 1.100 lojas um pouco antes. Saúde para nós sempre foi um ponto muito importante, e a gente pôs férias para a equipe mesmo antes de o governo antecipar as férias. A gente só não ficou com quem estava em regime de experiência. Mas a gente ofereceu R$ 1.000 para cada um.

A gente está fazendo uma campanha para não demitir neste momento", disse. Para Andries Oudshoorn, da OLX, o home office em determinados setores é uma alternativa importante diante da covid-19. "A gente foi uma das primeiras empresas a fazer todo mundo trabalhar de casa e as pessoas conseguiram se adaptar. E nem é uma adaptação muito grande", explicou, em referência ao fato de a empresa ser digital.

"A gente está fazendo o máximo possível para não reduzir funcionários, manter salários. Isso é uma situação temporária, vai ficar mais duro do que é agora. Mas a gente vai sair muito mais forte", acredita. "O objetivo agora é reduzir custos desnecessários e manter nossos funcionários. Se isso durar muito mais, a gente vai rever", acrescentou.

'Medidas econômicas têm que chegar na outra ponta'

O programa ainda se propôs a debater as medidas econômicas adotadas até aqui pelo Governo Federal. A prioridade, segundo os participantes, é fazer com que o socorro chegue às pessoas. "O Governo tem trabalhado em duas frentes. Primeira, abastecendo. Neste sentido, tem trabalhado bem. A gente tem visto essa cadeia estruturada. Sobre essa ótica do abastecimento, logística e ponta final que o alimento chega na casa das pessoas, tem funcionado muito bem", acredita Diego Barreto, do iFood.

Por outro lado, Barreto vê a cadeia de restaurantes fragmentada. "Então, naturalmente, tem uma fragilidade financeira muito grande. Neste sentido, as medidas que vieram até agora têm uma complementariedade." "O que a gente tem visto aqui é empresas reduzindo os custos de servir para ter capacidade de operar", disse Barreto. "Difícil falar nesse momento se a soma das duas peças são suficientes. O que a gente acredita é que o caminho está correto." Ainda de acordo com Andries Oudshoorn, presidente da OLX Brasil, "o Brasil aproveitou muito dessas vantagens" ao observar o que estava acontecendo no mundo.

"O Governo tem feito o máximo possível para lidar com o aumento da doença daqui para frente. Estou muito orgulhoso. O Brasil tirou lições do que está acontecendo na Europa", analisou. Para Oudshoorn, é importante "sustentar atividade econômica". "(É uma) crise que nenhuma empresa, pessoa consegue se preparar para isso. O Governo vai ter que ajudar a economia para não quebrar a cadeia de produção e a vida das pessoas, para as pessoas poderem retomar depois", acredita.

Luiza Trajano, por sua vez, reforçou a defesa de que as medidas econômicas cheguem à ponta final do consumo - no caso, o consumidor - para ajudar a manter a economia ativa. "No primeiro momento tinha claro que o dever era nosso (de manter os empregos). No segundo momento, nós nos juntamos à área econômica para ajudar a fazer as medidas (do governo). A gente foi realmente, juntamos economistas, e a medida saiu segunda-feira passada", disse.

"A gente estudou muito. A nossa luta, que eu falei com o secretário do tesouro, é que essas medidas têm que chegar na ponta. Essas medidas pegaram capital de giro, fundo de garantia, impostos, foi importante. Agora quero pedir para todo mundo pra fazer chegar na ponta (dos autônomos)", acrescentou.

Fonte: UOL
 

Xenoblade

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Gestantes e bebês tendem a apresentar sintomas leves da covid-19

Em meio ao rápido avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2) pelo mundo, pouco se sabe sobre as possíveis consequências que a doença respiratória covid-19 pode ter sobre a saúde de gestantes e recém-nascidos. Os dados disponíveis até o momento são inconclusivos, mas algumas tendências parecem ganhar corpo. Segundo o neonatologista Sérgio Marba, do Departamento de Pediatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM-Unicamp), as mulheres grávidas não são mais propensas do que qualquer outra pessoa a apresentar sintomas graves decorrentes da covid-19. Pelo contrário. "A maioria delas desenvolve sinais leves e moderados associados à doença", ele diz. "A manifestação de sintomas graves, como quadros de pneumonia, ainda se concentra em pessoas com mais idade, com comorbidades e sistema imunológico enfraquecido."

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia observado essa tendência há cerca de um mês. Em relatório divulgado no dia 26 de fevereiro acerca dos resultados de sua missão científica na China, a organização reportou o caso de 147 gestantes infectadas com Sars-CoV-2 naquele país, das quais 8% apresentaram sintomas graves de pneumonia, número considerado baixo do ponto de vista epidemiológico. Mais recentemente, outro estudo, publicado por pesquisadores chineses na revista Journal of Medical Virology, monitorou cinco gestantes com covid-19 internadas no Hospital Materno-Infantil da província de Hubei, na China, região onde a doença foi primeiramente identificada antes de se disseminar para resto do mundo, entre fins de 2019 e o início deste ano. Elas tinham entre 25 e 31 anos de idade e estavam entre a 38ª e a 41ª semana de gestação. Todas tiveram febre moderada e sintomas respiratórios leves, sem comprometimento das funções renais ou do fígado. Nenhuma enfrentou complicações durante o parto.

As gestantes, em geral, costumam ser mais suscetíveis a infecções respiratórias, como a causada pelo vírus influenza A (H1N1). Se contaminadas, podem desenvolver quadros mais graves da doença, com possíveis consequências para a saúde delas e do bebê. "O organismo da mulher acomoda seu sistema imunológico durante a gravidez para que ele não reconheça o feto como um corpo estranho e não o ataque", explica a médica Silvana Quintana, do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Daí a preocupação em relação ao impacto de eventuais infecções pelo novo coronavírus. No dia 5 de abril, por exemplo, uma mulher, grávida de 31 semanas, morreu em Recife, Pernambuco, por complicações associadas à covid-19. Os médicos conseguiram retirar o bebê com vida por meio de procedimento cesariano e o internaram na unidade de terapia intensiva do hospital em estado grave.

Infecção intrauterina

Outra preocupação de médicos e pesquisadores é descobrir se os bebês podem ser infectados dentro do útero, como ocorre em infecções por outros vírus, como o zika. As evidências disponíveis ainda são preliminares, mas sugerem que o Sars-CoV-2, na maioria das vezes, não é capaz de transpor a placenta e infectar o líquido amniótico. "O que pode acontecer é a contaminação pelo contato com a mãe após o nascimento", diz a pediatra Sonia Venancio, pesquisadora do Instituto de Saúde de São Paulo e consultora da Coordenação de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde.

Um estudo publicado no dia 16 de março na revista Frontiers in Pediatrics reforça essa hipótese. Nele, pesquisadores acompanharam quatro gestantes com covid-19, que deram à luz no Union Hospital, em Wuhan. Em um primeiro momento, nenhum dos bebês desenvolveu sintomas da doença, embora todos tenham sido isolados em unidades de terapia intensiva neonatal e alimentados com uma fórmula infantil. Os médicos colheram amostras de secreção das vias aéreas superiores para análise. Três dos quatro bebês testaram negativo para o vírus - a mãe da quarta criança não permitiu a realização do teste. Todos permanecem saudáveis e suas mães se recuperaram bem.

A maioria dos estudos sugere que os bebês não entram em contato com o vírus antes do nascimento, "ainda que alguns trabalhos mais recentes sugiram que isso seja possível", comenta Quintana. Ela se refere a um artigo publicado no dia 26 de março no Journal of the American Medical Association (JAMA), no qual pesquisadores indicam ser possível a transmissão do Sars-CoV-2 da mãe para o feto durante o desenvolvimento intrauterino.

Os resultados tomam como base um tipo específico de anticorpo, a imunoglobulina M (IgM), que o organismo produz pela primeira vez quando entra em contato com algum tipo de microrganismo invasor. No estudo, os pesquisadores analisaram sete recém-nascidos, dos quais três tinham anticorpos IgM para o novo coronavírus. "A presença desses anticorpos específicos para Sars-CoV-2 sugere que os bebês podem ter sido expostos ao vírus dentro do útero", diz Venancio. A boa notícia nesse mar de incertezas é que a covid-19 parece não desencadear complicações graves em recém-nascidos. "Em geral, eles parecem desenvolver sintomas leves e inespecíficos", explica a pediatra.

Um estudo com 33 bebês nascidos de mães infectadas pelo novo coronavírus também em Wuhan corrobora essa possibilidade. Dos recém-nascidos avaliados, apenas três testaram positivo para o vírus dias após o parto - todos os outros testaram negativo para a doença. Eles nasceram de cesariana e logo foram separados das mães, de modo que não se sabe como eles se infectaram. Todos se recuperaram da infecção.

Na avaliação de Quintana, novos trabalhos são necessários para determinar melhor os impactos do Sars-CoV-2 no feto e em recém-nascidos. "A maioria dos estudos trata de mulheres no terceiro trimestre de gestação, ou seja, quando os bebês já haviam se desenvolvido quase completamente." Segundo ela, nada se sabe sobre as consequências do novo coronavírus em mulheres no início da gestação. "Nosso receio é de que esse vírus, se for capaz de transpor a barreira da placenta, possa, como o zika, comprometer o desenvolvimento do feto no útero e levar a malformações."

Juntos ou separados

Não há consenso sobre qual é o melhor lugar para se manter um recém-nascido filho de mãe infectada com Sars-CoV-2. Algumas autoridades médicas da China e dos Estados Unidos, por exemplo, aconselham os profissionais da saúde a separarem, logo após o parto, os bebês das mães infectadas, que devem permanecer isoladas durante o tratamento da doença. Já a OMS recomenda que os bebês fiquem com as mães e que elas sigam com a amamentação enquanto se tratam.

"Ainda estamos aprendendo sobre a infecção causada pelo Sars-CoV-2 e seu impacto na saúde das gestantes e dos bebês", comenta Venancio. "Novos estudos são publicados todos os dias e as autoridades da saúde revisam constantemente suas orientações." No Brasil, o Ministério da Saúde recomenda que a amamentação seja mantida mesmo em casos de mães infectadas. "Como não existem evidências sobre a transmissão do Sars-CoV-2 pelo leite materno, é importante conversar com a família e esclarecer os benefícios da amamentação. Até onde se sabe, eles superam os riscos de uma possível contaminação do bebê pelo contato com a mãe", explica a pediatra.

A amamentação ajuda a transmitir anticorpos maternos protetores ao bebê. No caso de mães infectadas com o novo coronavírus, porém, isso deve ser feito de acordo com algumas precauções. Além de usar máscaras de proteção no rosto e lavar as mãos e os seios antes e depois da amamentação, as mães devem manter seu leito a uma distância de 2 metros do berço do recém-nascido. Caso a criança precise ser internada em uma unidade de terapia intensiva neonatal, a mãe deverá ser afastada do bebê por até 14 dias, período que leva da infecção até o aparecimento dos primeiros sintomas.

No Hospital das Clínicas da FMRP-USP, o desafio tem sido testar os casos de gestantes com suspeita de infecção. "Atendemos por dia cerca de cinco gestantes com suspeita de contaminação por Sars-CoV-2. Elas chegam com febre moderada e tosse", conta Quintana. "Mas o contingente de testes não está dando conta da demanda do hospital, de modo que eles estão sendo usados apenas para confirmar casos de covid-19 em pessoas com sintomas graves. Por ora, não há como saber se as gestantes que atendemos estão contaminadas." Desde o dia 23 de março o hospital mantém uma ala separada e uma equipe exclusiva para atender grávidas com suspeita da doença.

Para monitorar a saúde de gestantes e reunir dados importantes sobre o impacto do novo coronavírus na saúde de mães e bebês, o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism) da Unicamp, por iniciativa do Grupo de Pesquisa em Morbidade Materna Grave, pretende pôr em prática nas próximas semanas uma pesquisa multidisciplinar de longo prazo com as pacientes atendidas em hospitais de referência para gestação de alto risco em várias regiões do Brasil.

Nos primeiros três meses, o estudo vai mapear a prevalência do vírus nas gestantes. A ideia é determinar quantas se contaminaram e se integram a algum grupo de risco devido a outros fatores. Em seguida, os pesquisadores vão se concentrar nas gestantes que testarem positivo para covid-19. Eles as acompanharão durante toda a gravidez para identificar possíveis complicações associadas à doença. A equipe também analisará a disseminação de informações sobre o Sars-CoV-2 e a relação da doença com a gravidez.

Fonte: https://www.terra.com.br/vida-e-est...7ff6130f628ea94e4c6d97b3a01f2e989h3lbtfv.html
 
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