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Tópico oficial [VALE TUDO] Coronavirus - COVID-19: +41.5 milhões de casos, +1,135 milhão mortes (mundial): +155 mil mortes (Brasil)

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Alguém com sintoma. E o cidadão infectado do chimarrão estava com sintoma há quanto tempo? Se o exame for por sorologia há muitos poréns para dar positivo.
Ninguém com sintoma. Cidadão infectado do chimarrão com sintoma há um dia.

Desde então já passaram quase 15 dias, todos deram negativo, inclusive ele que fez um exame particular 10 dias depois do exame positivo da Prefeitura.
 

Osmin

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Namorado da minha sobrinha tava com dor de garganta, febre e um mal estar terrível, cansaço, mal conseguia ficar de pé. Foi pro hospital, deram uma benzetacil e atestado de 2 dias. Teve que voltar a trabalhar.

Curiosamente, a mãe dele teve os mesmíssimos sintomas. Deram 5 dias de atestado.

E assim a COVID-19 segue no brasilsão.
Só médico aqui...
 


Hitmanbadass

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Com isso vai ficando claro que a decisão será parar boa parte do mundo até uma vacina e lidar com os impactos econômicos e sociais disso depois ou um meio termo onde convivamos com a doença tentando minimizar riscos mas com a economia aberta.

Ao menos nessas mais de 1000 páginas aqui não apareceram soluções que diferem desses dois caminhos.

Uma solução proposta em algum lugar (não lembro) de abrir e fechar sempre que apertar é a pior possível da forma que eu vejo porque sem previsibilidade será como uma quarentena indireta onde tudo, economicamente, ficará parado esperando gerando todo tipo de bolha econômica possível.
 

mfalan

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O corticoide do Dr Zeballos é diferente do de Oxford e parece que ele usa em casos moderados:

 
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Deleted member 219486

Com isso vai ficando claro que a decisão será parar boa parte do mundo até uma vacina e lidar com os impactos econômicos e sociais disso depois ou um meio termo onde convivamos com a doença tentando minimizar riscos mas com a economia aberta.

Ao menos nessas mais de 1000 páginas aqui não apareceram soluções que diferem desses dois caminhos.

Uma solução proposta em algum lugar (não lembro) de abrir e fechar sempre que apertar é a pior possível da forma que eu vejo porque sem previsibilidade será como uma quarentena indireta onde tudo, economicamente, ficará parado esperando gerando todo tipo de bolha econômica possível.


Em países que existe um condicionamento para respeitar protocolos os efeitos colaterais serão menores, vai do país querer conciliar a doença com a retomada econômica.
 

KlTKAT395

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Tá uma mistureba de notícias 8 ou 80. Tá ou praticamente vencemos o Corona, abram tudo! Ou mais um recorde negativo, vamos todos morrer!


Enviado do meu iPhone usando Tapatalk
 

Sgt. Kowalski

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Cemitério de Manaus suspende enterros em vala comum e volta a usar covas individuais após redução de mortes

Com a queda no número de enterros diários, o cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, suspendeu o sistema de enterros em vala comum e retomou, nesta quarta-feira (17), os sepultamentos em covas individuais. O sistema de valas comuns, chamado pela prefeitura de "trincheira", era realizado desde o dia 21 de abril, quando o aumento da demanda saltou de uma média de 30 enterros diários, para mais de 100 por dia.
Em abril, a capital chegou a bater um recorde de 140 enterros em 24 horas. Neste domingo (14), a cidade teve 24 sepultamentos - o menor índice de enterros em um único dia durante a pandemia do novo coronavírus. A capital chegou a registrar mortes 108% acima da média histórica e sofreu um colapso funerário por conta dos casos de Covid-19, com enterro de caixões empilhados e em valas comuns.

O Amazonas tem, até a última atualização desta terça-feira (16), mais de 58 mil casos de Covid-19, com mais de 2,5 mil mortes. Manaus concentra 23.612 desses casos, com pouco mais de 1,6 mil óbitos.

Em abril, uma escavadeira enterra caixões em vala comum no cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, Amazonas — Foto: Emerson Cardoso/AP

Com a alta demanda, frigoríficos foram instalados no cemitério N.S Aparecida, para armazenar os corpos que chegavam. Além de enterros noturnos, o empilhamento de caixões também chegou a ser colocado em prática, mas a revolta dos familiares fez com que a medida fosse revogada.

Para a dona de casa Odiléia de Souza Diogo, que enterrou o tio de 73 anos nesta manhã, a volta do enterro individual é um acalento. “A gente pode ver, visitar, pode mandar arrumar. Nos nossos lares não pudemos ajeitar velório, até mesmo onde estão enterrados”, lamentou.

Ao G1, ela contou que durante a pandemia já enterrou outros três familiares - um deles com coronavírus. Para ela, o sistema de trincheiras era dolorido. “Eu senti a dor de muitas famílias, não só por enfermidade normal, mas pela Covid-19”.


Enterros antes e durante pandemia


Em janeiro, fevereiro e março, a média diária de sepultamentos nos cemitérios públicos de Manaus foi de 29, 27 e 28, respectivamente. Em abril, com a explosão de mortes por Covid-19, essa média chegou a ser superior a 100. No mês de maio, a média diminuiu para 61 enterros.

Para o secretário da Semulsp, Paulo Farias, o método de sepultamentos em trincheira foi fundamental, uma vez que a demanda "sobrecarregou o trabalho dos coveiros durante a pandemia, tínhamos que tomar medidas efetivas. Porém, a redução da média de sepultamentos diários nos permitiu a dispensar esses equipamentos pesados e voltar ao método tradicional”.

“Mas pedimos que as pessoas mantenham todas as recomendações de prevenção para que não tenhamos uma nova onda de casos”, ressaltou.

Nesta terça-feira (16), do total de sepultamentos e cremações no sistema público, oito foram de óbitos em domicílio e seis famílias utilizaram o serviço SOS Funeral, gerenciado pela Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Cidadania (Semasc). Entre as causas de morte, oito pessoas tiveram no atestado a confirmação para Covid-19, outras quatro foram registradas como causa desconhecida ou indeterminada e quatro morreram por insuficiência respiratória e ainda uma por parada cardiorrespiratória.


Prefeitura 'desacelera' trabalhos e vê redução de casos


Hospital de Campanha de Manaus — Foto: Ingrid Anne / HCM

No início desta semana, a Prefeitura de Manaus deu os primeiros sinais de "relaxamento" nos protocolos durante a pandemia. Isso porque os órgãos enxergam uma queda no número de casos e um alívio nos sistemas de saúde e, agora, funerário. A primeira medida foi anunciar o fechamento, após dois meses, do hospital de campanha municipal de Manaus.

Inaugurado às pressas em 13 de abril, o hospital curou mais de 570 pacientes e aguarda a alta de pouco mais de 30 internados em quadros estáveis para encerrar os trabalhos.

A unidade foi um dos suportes ao colapso no sistema público de saúde, que chegou a operar com quase 100% de taxa de ocupação. Neste domingo (14), a taxa de ocupação era de 66%. No dia 28 de maio, o estado teve recorde de 2.638 novos casos da Covid-19 em um único dia.
 

Sgt. Kowalski

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Loja de tecidos do Centro de Aracaju tenta esconder clientes aglomerados em depósito e é autuada pelo Procon



De acordo com o órgão, em um primeiro momento, fiscais foram impedidos de entrar no estabelecimento.



Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação

Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação

Uma loja de tecidos localizada no centro comercial de Aracaju foi autuada pelo Procon/SE nessa terça-feira (16), após clientes serem flagrados escondidos e aglomerados em um depósito do estabelecimento. De acordo com o decreto estadual, esse tipo de comércio não está autorizado a funcionar por causa das medidas de isolamento contra o coronavírus.

Segundo o Procon, ao chegar, equipes solicitaram a entrada, que foi negada. Após um tempo de espera, foi autorizado o ingresso no estabelecimento. Na parte comercial, havia diversos funcionários. Já os clientes estavam no depósito. Na parte de fora da loja, outros formavam uma fila para entrar.

De acordo com o órgão, uma lei federal prevê que as fiscalizações não podem ser impedidas. E enfatiza que os comerciantes devem seguir as determinações do decreto governamental.
 

Scorpion

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Loja de tecidos do Centro de Aracaju tenta esconder clientes aglomerados em depósito e é autuada pelo Procon



De acordo com o órgão, em um primeiro momento, fiscais foram impedidos de entrar no estabelecimento.



Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação

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Uma loja de tecidos localizada no centro comercial de Aracaju foi autuada pelo Procon/SE nessa terça-feira (16), após clientes serem flagrados escondidos e aglomerados em um depósito do estabelecimento. De acordo com o decreto estadual, esse tipo de comércio não está autorizado a funcionar por causa das medidas de isolamento contra o coronavírus.

Segundo o Procon, ao chegar, equipes solicitaram a entrada, que foi negada. Após um tempo de espera, foi autorizado o ingresso no estabelecimento. Na parte comercial, havia diversos funcionários. Já os clientes estavam no depósito. Na parte de fora da loja, outros formavam uma fila para entrar.

De acordo com o órgão, uma lei federal prevê que as fiscalizações não podem ser impedidas. E enfatiza que os comerciantes devem seguir as determinações do decreto governamental.

Tem muito disso aqui na cidade de Niteroi-RJ
 

onurb88

Mil pontos, LOL!
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Loja de tecidos do Centro de Aracaju tenta esconder clientes aglomerados em depósito e é autuada pelo Procon



De acordo com o órgão, em um primeiro momento, fiscais foram impedidos de entrar no estabelecimento.



Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação

Clientes em depósito da loja — Foto: Procon/SE/Divulgação

Uma loja de tecidos localizada no centro comercial de Aracaju foi autuada pelo Procon/SE nessa terça-feira (16), após clientes serem flagrados escondidos e aglomerados em um depósito do estabelecimento. De acordo com o decreto estadual, esse tipo de comércio não está autorizado a funcionar por causa das medidas de isolamento contra o coronavírus.

Segundo o Procon, ao chegar, equipes solicitaram a entrada, que foi negada. Após um tempo de espera, foi autorizado o ingresso no estabelecimento. Na parte comercial, havia diversos funcionários. Já os clientes estavam no depósito. Na parte de fora da loja, outros formavam uma fila para entrar.

De acordo com o órgão, uma lei federal prevê que as fiscalizações não podem ser impedidas. E enfatiza que os comerciantes devem seguir as determinações do decreto governamental.
afegão médio é um caso a ser estudado viu....kkkkkkkkk

pqp, pode tá vindo um meteoro em direção ao brasil que nego vai continuar nem ai pra poha nenhuma.
 

Sgt. Kowalski

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São Paulo registra 365 mortes por coronavírus em apenas 24 horas, novo recorde

Entre segunda e terça-feira, número de novos casos aumentou 8.825 no estado; Covid-19 em São Paulo atinge 190.285 pessoas
16/06/2020 - 13:58 / Atualizado em 16/06/2020 - 14:24

Pacientes com Covid 19 internados em UTI de hospital privado em SP. Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo
Pacientes com Covid 19 internados em UTI de hospital privado em SP. Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

O número não significa que os casos aconteceram nas últimas 24 horas, mas que foram computados no sistema. Até esta terça-feira, são 190.285 registros da doença no estato e 11.132 mortes.

Apesar do recorde, segundo autoridades de saúde, o número "não está diferente do que vem sendo observado". De acordo com Carlos Carvalho, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, a média de mortes nos últimos três dias em São Paulo se manteve estável: cerca de 185. Se for analisar nos últimos sete dias, a média sobe para 250, explica.
- Como era esperado, tivemos um número maior na avaliação de domingo. Apesar de ontem para hoje termos um número grande, isso não é diferente do que vem sendo observado nos últimos tempos. Temos mais casos e, consequentemente, mais óbitos - afirmou Carvalho, em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes.
Ciência:Estudo de Oxford afirma que corticoide disponível no mercado reduz risco de morte de pacientes graves
Em todo o estado, há 5.339 pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 8.936 em enfermarias. A taxa de ocupação em hospitais do estado está em 70,6% e, na Grande São Paulo, em 77,1%.
Para João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência, o número de novos óbitos reflete o cenário de 20 ou 30 dias atrás.
- Essa questão de aumento em determinado dia não é motivo para que a gente fique imaginando que o que estávamos planejando não esteja acontecendo. Temos que analisar que há um espalhamento do vírus para cidades que ainda não tinham apresentado casos.
Paulo Menezes, coordenador do centro de Controle de Doenças da Secretaria de Saúde, explica que a ampliação da testagem também reflete diretamente no aumento no número de casos da doença. São Paulo já realizou 602.384 testes de coronavírus, sendo 525.666 em casos leves e 76.718 em pacientes internados.
- O que tem contribuído muito é a testagem ampliada. Esse é um componente importante, por isso que a gente tem insistido em olhar o número de internados no dia, porque isso nos dá uma proporção mais clara do que está acontecendo com a epidemia.
O recorde de registros de mortes em 24 horas vem na esteira da flexibilização da quarentena em São Paulo. Para alguns especialistas, o chamado "teto" da curva de casos se arrasta porque a taxa de transmissão (RT) do novo coronavírus, que mede a capacidade de uma pessoa doente infectar uma ou mais, se mantém alta entre a população. Para os pesquisadores, São Paulo vive uma espécie de "areia movediça".
Respiradores
Ainda durante a coletiva de imprensa, o secretário de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, afirmou que a empresa Hichens Harrisson, responsável pelo abastecimento de respiradores no estado, entregou apenas 30% do combinado.
- Em função disso, está cancelado o contrato e iremos passar de uma fase operacional para uma fase jurídica de encerramento de contrato.
 

Hitmanbadass

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Independentemente do país, ao optar por se fechar ele potencialmente estará se isolando no longo prazo.
Nova Zelândia por exemplo, daqui uns 8 meses a maioria dos países ao redor terá tido seus surtos e boa parte da população imune mas controlando os grupos de risco e novos focos enquanto eles estarão com poucos casos e ao se abrir tendo novos focos intensos provavelmente fazendo com que outros países fechem voos vindos da NZ por ex... ou tendo uma queda brutal no Turismo por conta disso.
 

Xenoblade

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Argentina confirma 1.374 novos casos de coronavírus e mais 24 mortes

Buenos Aires, 16 jun (EFE).- A Argentina contabilizou nesta terça-feira 1.374 novos casos de coronavírus, com os quais chegou a 34.159 desde o início da pandemia, e confirmou mais 24 mortes por covid-19, elevando o total no país a 878. O foco principal das infecções continua na Área Metropolitana de Buenos Aires (Amba), onde houve 1.285 novas infecções, 488 na capital e 797 nas cidades do entorno, segundo o relatório diário emitido pelo Ministério da Saúde.

Neuquén, no sul do país vizinho, foi a terceira província com mais casos nesta terça, com 28, seguida por Chaco, no norte, com 23, e Río Negro, também no sul, com 17. A única que ainda não relatou contágio até agora é Catamarca. De todas as infecções pelo vírus SARS-CoV-2 na Argentina até agora, 3% foram importadas, 39,1% foram contados próximos a pessoas contaminadas anteriormente, 39,8% correspondem à circulação comunitária e 18,1% estão sob investigação epidemiológica. Até o momento, o número de pessoas que se curou foi de 10.174.

Mais uma vez, uma morte por hora

Nas últimas 24 horas, a Argentina lamentou 24 mortes devido à Covid-19. Buenos Aires sofreu dez delas, enquanto outras cidades da província homônima tiveram sete. Chaco, por sua vez, registrou cinco óbitos, enquanto Neuquén e Santa Fé tiveram um cada. Nas áreas de risco do coronavírus na Argentina, como a Amba e outros pontos isolados, a quarentena obrigatória, iniciada em 20 de março, está em vigor até 28 de junho, enquanto o resto do país está na fase que foi denominada "distanciamento social obrigatório".

https://noticias.uol.com.br/ultimas...vos-casos-de-coronavirus-e-mais-24-mortes.htm
 

Xenoblade

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Tecido capaz de eliminar o novo coronavírus por contato

Pesquisadores da empresa paulista Nanox, apoiada pelo Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície que demonstrou ser capaz de inativar o coronavírus SARS-CoV-2.

Em testes de laboratório, o material foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade do vírus após dois minutos de contato.

O desenvolvimento do material teve a colaboração de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP), da Universitat Jaume I, da Espanha, e do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF) - um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPIDs) apoiados pela FAPESP.

"Já entramos com o pedido de depósito de patente da tecnologia e temos parcerias com duas tecelagens no Brasil que irão utilizá-la para a fabricação de máscaras de proteção e roupas hospitalares", diz à Agência FAPESP Luiz Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox.

O tecido é composto por uma mistura de poliéster e de algodão (polycotton) e contém dois tipos de micropartículas de prata impregnadas na superfície por meio de um processo de imersão, seguido de secagem e fixação, chamado pad-dry-cure.

A Nanox já fornecia para indústrias têxteis e de diversos outros segmentos essas micropartículas, que apresentam atividade antibacteriana e fungicida, e em tecidos evitam a proliferação de fungos e bactérias causadoras de maus odores (leia mais em agencia.fapesp.br/30037/).

Com o surgimento do novo coronavírus e a chegada da pandemia no Brasil, os pesquisadores da empresa tiveram a ideia de avaliar se esses materiais também eram capazes de inativar o SARS-CoV-2, uma vez que já havia sido demonstrado em trabalhos científicos a ação contra alguns tipos de vírus.

Para realizar os ensaios, a empresa se associou a pesquisadores do ICB-USP, que conseguiram logo no início da epidemia no Brasil isolar e cultivar em laboratório o SARS-CoV-2 obtido dos dois primeiros pacientes brasileiros diagnosticados com a doença no Hospital Israelita Albert Einstein (leia mais em agencia.fapesp.br/32692/).

Amostras de tecido com e sem micropartículas de prata incorporadas na superfície foram caracterizadas por pesquisadores da Universitat Jaume I e do CDMF por espectroscopia e colocadas em tubos contendo uma solução com grandes quantidades de SARS-CoV-2, crescidos em células.

As amostras foram mantidas em contato direto com os vírus em intervalos de tempo diferentes, de dois e cinco minutos, para avaliar a atividade antiviral.

Os experimentos foram feitos duas vezes, em dois dias diferentes e por dois grupos diferentes de pesquisadores, de modo que a análise dos resultados fosse feita de forma cega.

Os resultados das análises por quantificação do material genético viral por PCR indicaram que as amostras de tecido com diferentes micropartículas de prata incorporadas na superfície inativaram 99,9% das cópias do novo coronavírus presentes nas células após dois e cinco minutos de contato.

Em testes de laboratório, material inativou em dois minutos 99,9% da quantidade de SARS-CoV-2; tecnologia desenvolvida por startup apoiada pelo PIPE-FAPESP será usada na produção de máscaras de proteção e roupas hospitalares (imagem: Nanox/divulgação)

"A quantidade de vírus que colocamos nos tubos em contato com o tecido é muito superior à que uma máscara de proteção é exposta e, mesmo assim, o material foi capaz de eliminar o vírus com essa eficácia", diz Lucio Freitas Junior, pesquisador do laboratório de biossegurança de nível 3 (NB3) do ICB-USP.

"É como se uma máscara de proteção feita com o tecido recebesse um balde de partículas contendo o vírus e ficasse encharcada", comparou o pesquisador.

Além de testes para avaliação da atividade antiviral, antimicrobiana e fungicida, o material também passou por ensaios para avaliação do potencial alérgico, fotoirritante e fotossensível, para eliminar o risco de causar problemas dermatológicos.

Aplicação em outros materiais

A empresa pretende avaliar agora a duração do efeito antiviral das micropartículas no tecido. Em testes relacionados à propriedade bactericida, os materiais foram capazes de controlar fungos e bactérias em tecidos mesmo após 30 lavagens, afirma Simões.

"Como o material apresenta essa propriedade bactericida mesmo após 30 lavagens, provavelmente mantém a atividade antiviral por esse mesmo tempo", estima.

De acordo com o pesquisador, as micropartículas podem ser aplicadas em qualquer tecido composto por uma mistura de fibras naturais e sintéticas. Além de tecidos, a empresa está testando agora a capacidade de inativação do novo coronavírus pelas micropartículas de prata incorporadas à superfície de outros materiais, como filmes plásticos e um polímero flexível, semelhante a uma borracha, que utilizou para desenvolver uma máscara de proteção contra o novo coronavírus em parceria com a fabricante de brinquedos Elka (leia mais em agencia.fapesp.br/32982/).

"O tecido foi o primeiro resultado da aplicação das micropartículas de prata para inativar o novo coronavírus. Mas, em breve, devemos ter vários outros", afirma Simões.

por Elton Alisson | Agência FAPESP

https://www.terra.com.br/noticias/c...e29c29a3e9531000ba6904dceb2156a3jsslurs2.html
 

ThiagoMaycon11

Bam-bam-bam
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KonSpartan

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É seguro dizer que alguém que já pegou covid e se curou, fica imune e não transmite para outras pessoas?
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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Independentemente do país, ao optar por se fechar ele potencialmente estará se isolando no longo prazo.
Nova Zelândia por exemplo, daqui uns 8 meses a maioria dos países ao redor terá tido seus surtos e boa parte da população imune mas controlando os grupos de risco e novos focos enquanto eles estarão com poucos casos e ao se abrir tendo novos focos intensos provavelmente fazendo com que outros países fechem voos vindos da NZ por ex... ou tendo uma queda brutal no Turismo por conta disso.


6 meses de doença.
Sendo bem otimista, 3 meses, e oficialmente no Brasil até agora só deu 0.5% de infectados.
E já morreu + de 40 mil, oficialmente.

Até chegar na imunidade de rebanho, se é que existe algo tipo catapora, que só pega 1x na vida e pronto.(ninguém sabe ainda).

Vai precisar de pelo menos mais 35 anos, em conta de padaria, pra chegar nesse cenário hipotético sonhado por "palmiteiro".
Sem vacina.
E veja, alguns milhões de mortes.


Países que estão segurando a doença vão levar muito mais tempo pra chegar a imunidade de rebanho(se é que existe), pelo simples fato que o R0 é bem menor e as coisas vem em ondas menores.

Em 6 meses, apenas 0.003% da população australiana pegou covid.

Dizem que precisa de 70% no mínimo de imunes pra doença reduzir a proliferação de forma natural.

Edit.
Parando pra pensar melhor sobre o caso genocidico do plano, ou falta de, do Brasil.
Hoje em dia há 30 mil infectados oficiais diários.
E jogando baixo, mil mortes oficiais diárias.

Com 1 milhão de infectados, oficiais.

Br tem 200 milhões.
70% é 140 milhões.

Se manter essa velocidade constante,
Levará mais 4333 dias, apartir de hoje, pra chegar lá. 11 anos e meio.
Agora pega isso e múltipla por 1000 (sendo generoso com os otimistas).
E o 1 milhão do Átila do Milhão será um sonho distante, mas ao contrário.

Obviamente, isso baseado em dados oficiais Brasileiros.


No mundo real, em conta de padaria, passaria dos 1 milhão de mortos parcelado em alguns anos.

No fim, mesmo se a vacina demorar o tempo comum de produção de uma vacina qualquer, países que agiram como babuínos terão sido bem mais prejudicados que países que agiram como homo sapiens.
 
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