Majima-San
Ei mãe, 500 pontos!
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Resolvi participar do tópico.
Nova geração espanando água no meu cu, decidi deixar os Cross Gens para serem jogados no Series X/PS5 (Valhalla, Hitman 3, COD, Miles Morales, Yakuza, Sackboy, Cyberbug etc), + o que eu tenho de backlog que se beneficia do boost de potência (Gosto of Tubaína, Toninho Gavião 1 + 2, Sombra da Arrombadora de Tumba etc), dando a meu coração o tempo para matar os joguinhos menores, indies e games de VR comprados há 300 anos, que não fariam diferença nos novos consoles, + me dedicar um pouco ao Switch, videogame de 9ª geração que tem pouco jogo bom, sem contudo deixar de possuir algumas pérolas.
Tomei essa decisão em outubro de 2020, vou adiar as coisas mais encorpadas e grandiosas no PS4/Xbox One, pra quando eu me casar com o PS5/Series X.
Não tenho a pretensão de vencer o desafio (bebê de 11 meses em casa, mulher sempre no cio, trabalho dobrado em época de pandemia, dada minha profissão), mas vai servir pra limpar um pouco meu backlog, e quero passar mais tempo em VR, aquela retrospectiva do ano 2020 da Playstation me contou que eu só dei 42 horas ao apetrecho ano passado, que vergonha.
JOGO 1: Menino no Ku 2: O Reino do Renan
FICHA TÉCNICA
Softhouse: Bandai Namco
Developer: Level 5
Ano de Lançamento: 2017
Plataforma jogada: PS4 Fat
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
Não tem metade do charme do primeiro, mas ainda se vende em seus 3 pilares, quais sejam, um RPG japonês bastante tradicional com boa arte, um Simulador de Pedreiro e Olheiro, com Resource Manegement and Recruitment, com o intuito de constuirmos o Reino do Renan, e uma sessão de RTS com bom prumo. A história é uma merda fedena, o Evão, personagem principal, é uma figura deprimente, não raro me peguei, insone, imaginando dando uma sova naquele bumbum magro, com uma vara de mamona verde. O Rolão, segundo-protagonista, é passável. O resto do cast inclui uma pirralha com os cabelos da Moranguinho, um Belchior chapado de Whey Protein, o Buddy Holly descolorido por água oxigenada, e uma mina perneta com uma zaragatoa na cabeça, tão esquecíveis, que sequer os nomes me vêm à mente. E olha que zerei esse game no princípio de Janeiro. Poucas dungeons têm mais de 3 telas, e o escopo das cidades (exceto uma delas, chamada Pau de Ouro), é inferior ao de JRPGs da era PS1. As Dream Doors são destaque, com um elemento de Time Manegement, design randômico e Pagar pra Ver, mas a última porta conclui uma romaria desgraçada de 30 fucking andares, com um boss no Level 99 no final. Zerado no Hard, isso significa muitos One Hit Kills, ê, maravilha
JOGO 2: Patapon Remastered
FICHA TÉCNICA
Softhouse: Sony
Developer: Sony JapanStudio
Ano de Lançamento: 2020
Plataforma jogada: PS4 Fat
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
É difícil elencar pontos negativos. Talvez a necessidade de algum grind, mas quem se incomoda com isso é brocha, pau mandado de mulher, e só foi perder a virgindade aos 30. Eu vi alguns bits brilhosos e subitâneos piscando em minha memória, nos meus 2000, de cueca no quarto com o PSP em mãos, ê, maravilha, jogo muito criativo, com um gameplay loop viciante e técnico. Acho que, depois de Thumper, é o melhor Rythm Game da história. A versão PS4 deve ser o 1080p/60fps widescreen feijão com arroz, mas os loading times são tenebrosos, especialmente o pré-start, que deve dar o tempo em que a Alemanha meteu o terceiro gol no Brasil no 7 a 1.
JOGO 3: Gunjack
FICHA TÉCNICA:
Softhouse: CCP Games
Developer: CCP Games
Ano de Lançamento: 2016
Plataforma jogada: PS4 Fat, via PSVR
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
Você encarna um mudinho sem rosto, o típico Everyday Man, com um trabuco na mão. O game é um Mega Mania ou um Space Invaders do Atari em VR, plantado na meiuca, sob o visor do capacetão, debulhando hordas de ETs, com mecanismos de boost, power ups, e modifiers de munição. É uma experiência bem Arcade, score-driven, que mede sua habilidade de dobrar o pescoço. Por felicidade, como eu jogo bola no ataque, estou acostumado a agir com a cervical dobrada pra trás, então fiz 3 estrelas em 100% dos Levels, pena o game não ter Platina. A sensação de profundidade é pequena, mas (talvez por isso) o enjoo nesse jogo é virtualmente nulo.
JOGO 4: Animais Cruzando Novo Horizonte
FICHA TÉCNICA:
Softhouse: Nintendo
Developer: Nintendo EPD
Ano de Lançamento: 2020
Plataforma jogada: Switch
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
Dei um fim a essa tortura. Esse jogo reúne tudo que eu enjeito num game: world design de terceira categoria, uma população de bichinhos abomináveis, ursinhos, guaxininzinhos, jacarezinhos, coelhinhos cor de rosa, olhinhos de mel, sorrisinhos, boinas de cetim, borboletinhas, bezourinhos, ai meu, Deus, que doçura, um gameplay limitado e dragado à segunda marcha, frutinhas que dançam ao estapear do vento e músicas de elevador. A Isabelle é uma putinha tilangueira, o Nook é um veado filho de chocadeira, e o resto dos personagens parecem ter saído de canções do Kean interpretadas pelas Paquitas. Esse jogo teria tudo pra ser muito ruim, não fosse uma característica particular, que o “salva”: ele é de fato Medicinal
Mas ainda assim existe um estágio que está abaixo do pinto completamente murcho, que é reservado pra quem joga Animal Crossing
JOGO 5: Porqueirão Sword and Shield
FICHA TÉCNICA:
Softhouse: The Pokémon Company (33% Nintendo/33% Creatures/33% Game Freak)
Developer: Game Freak
Ano de Lançamento: 2019
Plataforma jogada: Switch
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
A gente nutre esperanças, mas Porqueirão continua sendo Porqueirão: um jogo com Gameplay e Level Design bastante limitados, com menos nuances que JRPGs de segundo escalão da década de 80. Aqui, você interpreta um menininho pré-púbere, criado pela avó, que, numa bicletinha, imagina, de guerras de formiga, um grande e épico debacle, sem auditório, rumo ao heroísmo da maioridade. Como felizmente eu escapei de qualquer Nostalgia Pokémon (estava jogando coisas de mais qualidade na minha juventude), eu consigo ver com bastante clareza o quão ruim é o Character Design dessa série, sem os olhos da paixão e da saudade. O que é tido por muitos como “carismático”, na verdade não passa dum serviço de quinta categoria, o design dos Pokémons é horrível, e inclui galináceos com um penacho ardente, um gato com epilepsia e AIDS, um carneiro com olhos de Lobo Mau, minhocas multicoloridas, um pavão, o Abel Braga sob a forma duma tartaruga com escorbuto, e uma quimera dum esquilo com uma ovelha. Aliás, o mesmo vale pra grande parte dos personagens Nintendo, não há carisma, quando o Creature Design poderia ter saído da cabeça de um aluno de quinta série, se você parar pra pensar, o Donkey Kong é um gorila padrão com uma gravata, o Diddy Kong é um macaquinho padrão com um boné vermelho, o Kirby é um clitoris de mocassim, e o Link é um elfo padrão de túnica verde-musgo, que não possui as virtudes artísticas de um acadêmico de primeiro período da mais vagabunda dentre as escolas de design
Porqueirão Sword and Shield é um jogo quase ultrajante, pois impossível é sua análise descolada da balança do quão dinheiro a série faz, e do quão o game se beneficiaria de investimento artístico, de design, e orçamento
**** DISCLAIMER: Os reviews são featurettes, leia-se, não servem pra análise imparcial dos jogos, são baseados puramente em minha experiência pessoal
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Como estamos em Março, vou postando aos poucos os outros jogos que terminei em 2021, muito texto
Nova geração espanando água no meu cu, decidi deixar os Cross Gens para serem jogados no Series X/PS5 (Valhalla, Hitman 3, COD, Miles Morales, Yakuza, Sackboy, Cyberbug etc), + o que eu tenho de backlog que se beneficia do boost de potência (Gosto of Tubaína, Toninho Gavião 1 + 2, Sombra da Arrombadora de Tumba etc), dando a meu coração o tempo para matar os joguinhos menores, indies e games de VR comprados há 300 anos, que não fariam diferença nos novos consoles, + me dedicar um pouco ao Switch, videogame de 9ª geração que tem pouco jogo bom, sem contudo deixar de possuir algumas pérolas.
Tomei essa decisão em outubro de 2020, vou adiar as coisas mais encorpadas e grandiosas no PS4/Xbox One, pra quando eu me casar com o PS5/Series X.
Não tenho a pretensão de vencer o desafio (bebê de 11 meses em casa, mulher sempre no cio, trabalho dobrado em época de pandemia, dada minha profissão), mas vai servir pra limpar um pouco meu backlog, e quero passar mais tempo em VR, aquela retrospectiva do ano 2020 da Playstation me contou que eu só dei 42 horas ao apetrecho ano passado, que vergonha.
JOGO 1: Menino no Ku 2: O Reino do Renan
FICHA TÉCNICA
Softhouse: Bandai Namco
Developer: Level 5
Ano de Lançamento: 2017
Plataforma jogada: PS4 Fat
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
Não tem metade do charme do primeiro, mas ainda se vende em seus 3 pilares, quais sejam, um RPG japonês bastante tradicional com boa arte, um Simulador de Pedreiro e Olheiro, com Resource Manegement and Recruitment, com o intuito de constuirmos o Reino do Renan, e uma sessão de RTS com bom prumo. A história é uma merda fedena, o Evão, personagem principal, é uma figura deprimente, não raro me peguei, insone, imaginando dando uma sova naquele bumbum magro, com uma vara de mamona verde. O Rolão, segundo-protagonista, é passável. O resto do cast inclui uma pirralha com os cabelos da Moranguinho, um Belchior chapado de Whey Protein, o Buddy Holly descolorido por água oxigenada, e uma mina perneta com uma zaragatoa na cabeça, tão esquecíveis, que sequer os nomes me vêm à mente. E olha que zerei esse game no princípio de Janeiro. Poucas dungeons têm mais de 3 telas, e o escopo das cidades (exceto uma delas, chamada Pau de Ouro), é inferior ao de JRPGs da era PS1. As Dream Doors são destaque, com um elemento de Time Manegement, design randômico e Pagar pra Ver, mas a última porta conclui uma romaria desgraçada de 30 fucking andares, com um boss no Level 99 no final. Zerado no Hard, isso significa muitos One Hit Kills, ê, maravilha
JOGO 2: Patapon Remastered
FICHA TÉCNICA
Softhouse: Sony
Developer: Sony JapanStudio
Ano de Lançamento: 2020
Plataforma jogada: PS4 Fat
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
É difícil elencar pontos negativos. Talvez a necessidade de algum grind, mas quem se incomoda com isso é brocha, pau mandado de mulher, e só foi perder a virgindade aos 30. Eu vi alguns bits brilhosos e subitâneos piscando em minha memória, nos meus 2000, de cueca no quarto com o PSP em mãos, ê, maravilha, jogo muito criativo, com um gameplay loop viciante e técnico. Acho que, depois de Thumper, é o melhor Rythm Game da história. A versão PS4 deve ser o 1080p/60fps widescreen feijão com arroz, mas os loading times são tenebrosos, especialmente o pré-start, que deve dar o tempo em que a Alemanha meteu o terceiro gol no Brasil no 7 a 1.
JOGO 3: Gunjack
FICHA TÉCNICA:
Softhouse: CCP Games
Developer: CCP Games
Ano de Lançamento: 2016
Plataforma jogada: PS4 Fat, via PSVR
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
Você encarna um mudinho sem rosto, o típico Everyday Man, com um trabuco na mão. O game é um Mega Mania ou um Space Invaders do Atari em VR, plantado na meiuca, sob o visor do capacetão, debulhando hordas de ETs, com mecanismos de boost, power ups, e modifiers de munição. É uma experiência bem Arcade, score-driven, que mede sua habilidade de dobrar o pescoço. Por felicidade, como eu jogo bola no ataque, estou acostumado a agir com a cervical dobrada pra trás, então fiz 3 estrelas em 100% dos Levels, pena o game não ter Platina. A sensação de profundidade é pequena, mas (talvez por isso) o enjoo nesse jogo é virtualmente nulo.
JOGO 4: Animais Cruzando Novo Horizonte
FICHA TÉCNICA:
Softhouse: Nintendo
Developer: Nintendo EPD
Ano de Lançamento: 2020
Plataforma jogada: Switch
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
Dei um fim a essa tortura. Esse jogo reúne tudo que eu enjeito num game: world design de terceira categoria, uma população de bichinhos abomináveis, ursinhos, guaxininzinhos, jacarezinhos, coelhinhos cor de rosa, olhinhos de mel, sorrisinhos, boinas de cetim, borboletinhas, bezourinhos, ai meu, Deus, que doçura, um gameplay limitado e dragado à segunda marcha, frutinhas que dançam ao estapear do vento e músicas de elevador. A Isabelle é uma putinha tilangueira, o Nook é um veado filho de chocadeira, e o resto dos personagens parecem ter saído de canções do Kean interpretadas pelas Paquitas. Esse jogo teria tudo pra ser muito ruim, não fosse uma característica particular, que o “salva”: ele é de fato Medicinal
Mas ainda assim existe um estágio que está abaixo do pinto completamente murcho, que é reservado pra quem joga Animal Crossing
JOGO 5: Porqueirão Sword and Shield
FICHA TÉCNICA:
Softhouse: The Pokémon Company (33% Nintendo/33% Creatures/33% Game Freak)
Developer: Game Freak
Ano de Lançamento: 2019
Plataforma jogada: Switch
ESCALA DE QUALIDADE
Genre MasterShit - Péssimo - Ruim - Ordinário - Ok - Bom - Ótimo - Excelente - Genre Masterpiece
MINI REVIEW (FEATURETTE)
A gente nutre esperanças, mas Porqueirão continua sendo Porqueirão: um jogo com Gameplay e Level Design bastante limitados, com menos nuances que JRPGs de segundo escalão da década de 80. Aqui, você interpreta um menininho pré-púbere, criado pela avó, que, numa bicletinha, imagina, de guerras de formiga, um grande e épico debacle, sem auditório, rumo ao heroísmo da maioridade. Como felizmente eu escapei de qualquer Nostalgia Pokémon (estava jogando coisas de mais qualidade na minha juventude), eu consigo ver com bastante clareza o quão ruim é o Character Design dessa série, sem os olhos da paixão e da saudade. O que é tido por muitos como “carismático”, na verdade não passa dum serviço de quinta categoria, o design dos Pokémons é horrível, e inclui galináceos com um penacho ardente, um gato com epilepsia e AIDS, um carneiro com olhos de Lobo Mau, minhocas multicoloridas, um pavão, o Abel Braga sob a forma duma tartaruga com escorbuto, e uma quimera dum esquilo com uma ovelha. Aliás, o mesmo vale pra grande parte dos personagens Nintendo, não há carisma, quando o Creature Design poderia ter saído da cabeça de um aluno de quinta série, se você parar pra pensar, o Donkey Kong é um gorila padrão com uma gravata, o Diddy Kong é um macaquinho padrão com um boné vermelho, o Kirby é um clitoris de mocassim, e o Link é um elfo padrão de túnica verde-musgo, que não possui as virtudes artísticas de um acadêmico de primeiro período da mais vagabunda dentre as escolas de design
Porqueirão Sword and Shield é um jogo quase ultrajante, pois impossível é sua análise descolada da balança do quão dinheiro a série faz, e do quão o game se beneficiaria de investimento artístico, de design, e orçamento
**** DISCLAIMER: Os reviews são featurettes, leia-se, não servem pra análise imparcial dos jogos, são baseados puramente em minha experiência pessoal
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Como estamos em Março, vou postando aos poucos os outros jogos que terminei em 2021, muito texto