Caras, to jogando uma abertura que não sei o nome e não sei a teoria por trás, se é boa ou ruim.
Mas com ela passei a ganhar várias partidas, de alguma forma de deixa mais "confortável".
Mov 1: g3
2: Bg2 (fianqueto)
3: e3 (pra encaixe do cavalo em e2)
4: Ce2
5: 0-0 (roque pequeno)
6: b3 (pra fianquetar o outro bispo)
NOTA: as vezes avanço outro peão do centro dependendo o movimento do adversário)
7: Bb2 (fiancheto do outro bispo)
8: Cc3 (desenvolvimento do segundo cavalo e manutenção do controle do centro a distância)
9: d4 (avanço do peão central para controle do centro mais direto e liberar a dama)
10: Dd2 (ou d3, para unir as torres e completar o desenvolvimento)
Abaixo imagem, que é apenas um exemplo onde controlei ambos e não contra um adversário (considerar brancas):
Visualizar anexo 259267
Visualizar anexo 259266
O que noto de positivo nela, pelo menos no meu rating:
- total controle "a distância" do centro
- cavalos se tornam fundamentais no meio jogo. E prefiro jogar com cavalos do que bispos, ainda mais que, não faço ideia exata do pqe, essa abertura deixe o meio bem em embolado o que privilegia cavalos em detrimento aos bispos, que ficam ambos fianquetados. Aliás, não são raras as vezes que o adversário esquece a torre solta lá do outro lado do tabuleiro e tomo com um dos bispos.
- quebra totalmente a estrutura de defesa do rei adversário, tenho feito muitos mates no meio do tabuleiro pois vai abrindo colunas, me facilita subidas de torre e o adversário obrigatoriamente vai descendo o rei, o expondo mais
- Desenvolvimento totalmente acelerado (no sentido de tempo de relógio e não de tempos / jogadas), mesmo com um tempo a mais de peão (no caso e3) pra depois Ce2.
- Noto que por não ser uma abertura tão usual, atrapalha bastante o adversário e normalmente eles entregam uma peça.
- Normalmente já chego no meio jogo enquanto o adversário ainda está desenvolvendo na abertura
- Prefiro os cavalos, mas as vezes sobram os bispos mesmo ou apenas 1. O que quase sempre acontece é eu ir pras finais com peão (ões) a mais.
lado negativo:
- quando o adversário é mais esperto a ala do meu rei fica bem pressionada, tomo alguns mates por "encaixotamento" do rei. Preciso evoluir nisso, soltar mais as peças pro meu rei não ficar preso.
- dificulta a troca de peças e como sou semi noob, me sinto mais confortável jogando com menos peças no tabuleiro pra não me atrapalhar.
- Enfraquece a casa G4 (a única na 4ª fileira), talvez por isso eu sofra muitos ataques na ala do meu rei quando o adversário saca isso.
- bispo de b2 fica bem bloqueado, mas fodace, como eu disse, com esse tipo de abertura as estrelas são os cavalos (aliás nunca dei tanto mate de cavalo)
Alguém sabe algo mais a respeito?
Não achei ela em nenhum catálogo.
@Maldito Canalha @DanMorishima que vem estudando bastante?
O mais próximo (ou menos distante) que eu achei disso foi a abertura Alapin, mas isso por conta do Cavalo em e2 atrás do peão já avançado, de resto não tem quase nada de igual:
pt.wikipedia.org