Hoje em dia ninguém duvida da força do nome Xbox e, principalmente, de sua empresa detentora, a Microsoft, no mundo dos videogames. Porém, nos últimos anos, a empresa tem tido como principal característica a expansão dos seus "tentáculos" por diversas áreas dos jogos, mas não por seu hardware principal, o Xbox.
Analisando os números de venda dos seus consoles, desde o Xbox original, de 2001, podemos ver alguns detalhes interessantes sobre o histórico dessa plataforma.
Os números a seguir são listados por gerações, mostrando o ranking do console da Microsoft contra seus concorrentes (pela ordem de mais vendido para o menos vendido):
6ª geração:
PlayStation 2 (155 milhões de consoles vendidos)
Xbox (24 milhões)
GameCube (21,74 milhões)
Dreamcast (9,13 milhões)
7ª geração:
Wii (101,63 milhões)
PlayStation 3 (87,4 milhões)
Xbox 360 (84 milhões)
8ª geração
Playstation 4 (117,2 milhões)
Xbox One (58 milhões)
Wii U (13,56 milhões)
(entre gerações)
Nintendo Switch (132,46 milhões vendidos até setembro de 2023)
Geração atual:
PlayStation 5 (50 milhões vendidos até 20/12/2023, últimos dados oficiais)
Xbox Series X/S (21 milhões vendidos até 30/06/2023, últimos dados oficiais)
O que podemos perceber por esses números é:
Nenhum console Xbox venceu uma das gerações em que esteve presente.
Desde o fim do Xbox 360, nenhum outro console da marca conseguiu ter a relevância que ele teve.
Apesar de ter feito muito barulho no mercado, o Xbox 360 acabou terminando na última colocação de sua geração.
Tudo isso indica que, apesar de a Microsoft ter feito a marca Xbox muito forte no mundo dos jogos, essa força não se traduz em vantagens nos números de vendas dos consoles contra os seus concorrentes.
Será que a Microsoft ainda conseguirá fazer um Xbox vencedor de, ao menos, uma geração de consoles? Ou seria a marca Xbox destinada a crescer através de sua presença nos mais diversos hardwares e serviços, do que no seu próprio console?