Quando vc adquire um software, vc adquire na verdade a licença de uso dele. Essa licença é um SERVIÇO, não um produto, ao contrário do que a gente gosta de imaginar. Isso aqui é um ponto muito importante de entender pq é o ponto chave na questão.
Ao adquirir essa licença que é feita mediante aceitação de contrato, você concorda com os termos do serviço, que incluem, entre outros, o direito da empresa de revogar o acesso à sua licença - ou seja, parando de te oferecer aquele serviço - unilateralmente, por quaisquer motivos que a empresa julgue necessários ou cabíveis. Lembrem-se, você consentiu com isso ao assinar o contrato. Não existe "me senti lesado por algo previsto em contrato com o qual eu concordei pq não sabia que isso podia acontecer", já que ao dar ok, você assume que leu e concordou com os termos propostos.
O jogo ter arquivos que permitem que o mês.o possa ser jogado offline em nada tem a ver com termos do contrato: esses termos existem inclusive em jogos single player e em atualizações de sistema operacional.
A treta da Sony é outro falso paralelo pois claramente se tratou de um erro nos sistemas da Sony, não uma decisão como essa do The Crew. Com o jogo da Ubisoft houve uma notificação prévia da revogação das licenças do jogo, demonstrando que foi uma decisão pensada e calculada por pessoas. No caso dos banimentos aleatórios atingindo apenas contas PSN ligadas à consoles
PS5 (note que não houveram reports de contas que não tinham conexão com o
PS5 sendo banidas) fica muito claro ter sido erro de sistema automático da Sony (o que não me surpreende), uma vez que não houve aviso prévio de revogação de licença, o pronto restabelecimento das contas foi feito em 24 horas e a Sony sequer comentou o assunto (muito provavelmente pra evitar PR negativo decorrente da incompetência de seu próprio sistema).
