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Análise de Tightrope Theater

ragecom

Bam-bam-bam
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Tightrope Theater é um plataformer criado pela Adventure Islands em 2022. O jogo foi todo desenvolvido por Jussi Simpanen - o estúdio meio que é só ele por sinal. Eu sou bastante fã dos jogos do cara. Esse já é o quarto review que eu faço de um jogo dele. Então, imagina só como eu fiquei feliz quando eu recebi uma notificação do Google Play, dizendo que um novo jogo da Adventure Islands tava no forno e se eu queria fazer o download automático quando saísse. Porra, lógico que sim! Tightrope Theater foi desenvolvido com Stencyl, que é um framework de criação de jogos onde não tem muita programação envolvida. O jogo foi lançado pra Android, iOS e PC.

O enredo é extremamente simples: você controla Chester, que é um palhaço de rua em busca da fama. Um belo dia voa na cara dele um flyer com uma propaganda de emprego no Tightrope Theater, onde o candidato tem que fazer truques na corda bamba com o uniciclo. E é isso: Chester vai pra lá. Tightrope Theater se divide em 100 fases, sendo que existem cinco mundos diferentes. Cada mundo é um ato diferente, com decorações características, mas não é só isso: cada ato tem uma série de elementos de gameplay que são introduzidos, e com o passar das fases, mais e mais desses elementos vão se juntando, criando uma experiência de platforming continuamente desafiadora, mas frustrante. Eu vou chegar lá, calma... Assim como Super Dangerous Dungeons, Tightrope Theater é 100% plataforming, só que é bem mais difícil. A primeira coisa que você tem que se acostumar é como Chester se move: ele só pode andar pra frente, pra trás e pular. Só que como ele usa um uniciclo, tem um certo impulso restante que precisa ser considerado. Manja quando o mário tá em cima de um bloco de gelo? Então, dá pra fazer um paralelo com isso, apesar de em Tightrope Theater isso ser bem mais acentuado. E o jogo não tem o menor problema em cuspir na sua cara o quanto ele é difícil: morrer no mesmo lugar dezenas de vezes é normal. Mas sabe o que não é normal? A porra dos botões virtuais. Cara, funciona mal... Aliás, funciona como todos os jogos do Simpanen: se você der dois comandos ao mesmo tempo, tipo pular e apertar pra trás, um dos dois não registra. E nesse jogo isso significa morte certa. Vejam, isso acontece em todos os jogos da Adventure Islands que eu já joguei: em Heart Star, isso é pouco perceptível porque ele bem mais focado na parte de puzzle no que platforming, então errar raramente vai te matar. A mesma coisa eu digo sobre Total Party Kill: ele é um jogo de puzzle. Esses problemas acontecem com esses jogos, dá pra perceber, mas é perdoável porque não é tão punitivo. Em Super Dangerouns Dungeons já é meio foda, mas em Tightrope Theater isso é escancarado e sinceramente, subtraiu muito a experiência de jogo pra mim. Eu joguei Tightrope Theater sem gamepad e na versão Android. Não tenho como atestar como funciona no iPhone, mas put* m****... No Android e com os botões virtuais o gameplay fica bem comprometido. É impossível? Lógico que não. Eu zerei. Mas put* m****, a que custo? Que raiva que me deu, e isso por duas razões: a primeira é que o jogo tem uma premissa ok e tinha potencial sem esses defeitos, e se ele sido minimamente balanceado. E a segunda razão é que esse problema no registro de comandos é tão aparente que não dá pra imaginar o Jussi Simpanen não percebendo isso. E porra... Eu avisei ele. Eu mandei uma mensagem pra ele sobre esses controles até antes de Tightrope Theater sair. Se ele viu, se não viu, se viu e ignorou, não interessa. Mesmo que eu não tivesse dito nada, e provavelmente eu não sou o único, é um problema muito grave pra não ser notado: e isso é perene que nem eu falei - acontece em vários jogos da Adventure Islands. Todos que eu joguei pra ser honesto.
 
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