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CPUs Intel e AMD banidas pela China: nenhum PC governamental usará chips de empresas americanas

Bud Spencer Ghost

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Brasil - Sei poha nenhuma mas quero proteger o mercado nacional que não existe, por isso altos impostos para importados, e altos impostos para fazer aqui tbm .... anos depois, ih kralho não aprendi nada, mas fodase político continua roubando é o que importa, nada acontece feijoada
Some isso a hihi levei vantagem, se meu PC vier com Linux eu formato e instalo Window$ pirata crackeado + um monte de software crackeado também e anti vírus crackeado. Não é de hoje que a maioria dos softwares que vem crackeado são espiões, mas entra aquela velha máxima: "podem me espiar porque não tenho nada de relevante na minha vida." E NÃO TEM MESMO!
 

Baralho

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EUA - vou fazer tudo na China, barato vou ganhar mais dinheiro ..... anos depois ih karalho fudeu os caras aprenderam a fazer .... mas como.....

China - vem fazer tudo aqui imposto baixo, mao de obra barata, aqui barato, mas não pode vender aqui dentro, só traz dinheiro e tecnologia, ...... anos depois aprendemos tudo se fode aí, pode sair se quiser agora

Brasil - Sei poha nenhuma mas quero proteger o mercado nacional que não existe, por isso altos impostos para importados, e altos impostos para fazer aqui tbm .... anos depois, ih kralho não aprendi nada, mas fodase político continua roubando é o que importa, nada acontece feijoada

Isso tem método: engenharia reversa, aprendida desde os anos 60 com a Ussr.
Começou com veículos e aviões militares.
Depois, nos anos 70, ao se aproximar de Washington, partiu pra itens de consumo, e de CKD que fazia cópias de Passat e Kadett, hoje lançam seus próprios veículos elétricos como a Xiaomi fez hoje...

Enquanto isso, o Brasil, que detinha o mesmo percentil de participação no comércio mundial que a China, em 1980, exportando commodities...
20210421-210421b-exportacoes-da-chima-e-brasil-mundial.jpg

Segue hoje exatamente igual, com pouco mais, pouco menos que 1% de trânsito no comércio mundial, quase 50 anos depois.
 
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Comentador

Bam-bam-bam
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Isso tem método: engenharia reversa, aprendida desde os anos 60 com a Ussr.
Começou com veículos e aviões militares.
Depois, nos anos 70, ao se aproximar de Washington, partiu pra itens de consumo, e de CKD que fazia cópias de Passat e Kadett, hoje lançam seus próprios veículos elétricos como a Xiaomi fez hoje...

Enquanto isso, o Brasil, que detinha o mesmo percentil de participação no comércio mundial que a China, em 1980, exportando commodities...
20210421-210421b-exportacoes-da-chima-e-brasil-mundial.jpg

Segue hoje exatamente igual, com pouco mais, pouco menos que 1% de trânsito no comércio mundial, quase 50 anos depois.
Nos desindustrializamos, mas não é esta a causa da nossa pobreza, e sim a baixa produtividade, Austrália e Nova Zelândia estão aí para mostrar que o agro pode enriquecer uma nação também, a questão é que somos medíocres mesmo.
 

Seu Oscar

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Nos desindustrializamos, mas não é esta a causa da nossa pobreza, e sim a baixa produtividade, Austrália e Nova Zelândia estão aí para mostrar que o agro pode enriquecer uma nação também, a questão é que somos medíocres mesmo.
E o principal motor da baixa produtividade brasileira, e que ninguém fala é a gestão nível subsaariana. Tem pesquisas de qualidade dos gestores, tanto no setor público quanto no privado, que botam os gestor brasileiro como o pior do mundo.
 

Wolkaiser

Bam-bam-bam
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E o principal motor da baixa produtividade brasileira, e que ninguém fala é a gestão nível subsaariana. Tem pesquisas de qualidade dos gestores, tanto no setor público quanto no privado, que botam os gestor brasileiro como o pior do mundo.

Dá para descer mais e ver que no fundo, é tudo fruto da nossa educação. Resta saber o que causou isso. Richard Feynman, um dos maiores físicos da história, na sua passagem pelo Brasil ficou surpreso com a forma como as coisas eram ensinadas por aqui:

A crítica de Richard Feynman ao ensino de física no Brasil

Richard Feynman tinha identificado um sério problema no modo pelo qual se ensinava ciência em nosso País.

Nas aulas de outros professores que assistiu, Feynman notou que ensino era puramente mecânico, onde professores ditavam leis e regras e alunos repetiam mecanicamente tudo aquilo, sem serem capazes de citar exemplos ou aplicações cotidianas daquilo que estudavam.

Nas aulas que ministrou, por sua vez, observou que este modelo de ensino mecânico não funcionava, pois seus alunos sabiam apenas repetir conceitos decorados, sem demonstrar domínio algum sobre o conteúdo.

Bastava reformular a mesma pergunta de uma forma diferente para fazê-los ficarem desorientados.

Clique para abrir a imagem em nova guia

Richard Feynman queria que seus alunos aprendessem de verdade o que lecionava.

Na palestra sobre sua experiência com o ensino no Brasil ocorrida em maio 1952, Feynman contou aos ouvintes que uma das primeiras coisas que o chocou quando chegou aqui foi ver a quantidade de garotos do curso primário comprando livros de física.

Há tantas crianças aprendendo física no Brasil, começando muito mais antes que as crianças dos Estados Unidos, que é surpreendente não encontrarmos um grande número de físicos no Brasil — por que isso acontece? Há tantas crianças se esforçando, e não sai nada disso.

Feynman disse que o modelo de ensino utilizado em nosso País se tratava de "um sistema de auto propagação, no qual as pessoas passam nas provas e ensinam os outros a passar nas provas, mas ninguém sabe nada".

Para ele, não se estava ensinando ciência alguma no Brasil. E para embasar sua crítica, Feynman demonstrou seu ponto de vista utilizando o livro didático de física usado no primeiro ano da faculdade.

Detalhe: o autor desse livro estava na plateia e o físico havia sido avisado sobre isso. Mesmo assim, como lhe fora prometido, deu-se a liberdade de falar o que quisesse, e assim o fez.

Pegou o livro didático de física elementar que os alunos usavam e disse que:

"folheando o livro ao acaso, e pondo o dedo e lendo as frases de cada página, posso lhes mostrar qual é o problema — que isso não é ciência, mas decoreba, e em todos os casos".

Foi o que ele fez. Folheou o livro, pôs o dedo numa parte qualquer e leu:

"Triboluminescência é a luz emitida por certos cristais quando friccionados…".

Então disse à sua estarrecida plateia:

"E aqui, temos ciência? Não! Apenas se disse o que uma palavra significa usando outras palavras. Não se disse nada sobre a natureza — que cristais emitem luz quando friccionados, por que emitem luz. Vocês viram algum aluno ir para casa e tentar fazer isso?".

Finalizando sua palestra, Feynman disse que não conseguia ver como alguém era capaz de se formar neste sistema de auto multiplicação, em que as pessoas são aprovadas em exames e ensinam outras pessoas a passar nos exames, mas ninguém sabe de nada.

Richard Feynman não estava brincando! Sua crítica ao ensino mecânico era revestida de verdadeira preocupação com o rumo na ciência neste país.

Sua fala foi bem aceita pelos ouvintes, sendo que o próprio chefe do departamento de formação científica que o assistia reconheceu a sinceridade da sua crítica e a aceitou bem.

Segundo essa autoridade, embora soubesse que existia um mal-estar no sistema educacional, não imaginava que se tratava de algo tão sério, chegando a comparar o ensino mecânico com um câncer.

Feynman fez sua parte como educador e cientista, criticando o sistema com bons e fundamentados argumentos.

Se alguém o escutou ou se algo foi feito, eu não saberia dizer. Todavia, refletindo sobre o que o físico disse, cheguei a algumas conclusões.

Uma velha crítica atemporal

Praticamente sete décadas se passaram desde a crítica de Richard Feynman ao ensino científico no Brasil.

Contudo, esta velha crítica ao ensino superficial e mecânico praticado no país, infelizmente, continua atual.

Se pararmos um instante para analisar como os conceitos nos são ensinados na escola e até mesmo na graduação, vamos compreender o sentido da fala de Richard Feynman.

Toda nossa educação é voltada a decorar conceitos e memorizar dados e datas para passar em provas. É assim na escola, para passar de ano. Depois passar no vestibular e então passar nas matérias da faculdade.

O problema desse sistema de auto propagação é que ele forma repetidores, limitando o potencial de criação e desenvolvimento de novas ideias.

Dificilmente nos aprofundamos em alguns temas específicos e o aprendemos de fato. Isso somente ocorre quando nos identificamos com algum assunto e buscamos por nossa conta compreender do que se trata, indo além de decorar o significado dos termos e conceitos.

Raramente somos incentivados a ir além do conhecimento do nome das coisas e buscar uma compreensão profunda. Isso apenas ocorre com profissões cuja prática já é ensinada desde a sala de aula, como medicina por exemplo.

Em outros casos, todavia, os professores se limitam a ensinar abstratamente, buscando apenas uma memorização de conceitos por parte dos alunos.

Às vezes por não estarem preocupados com a situação mesmo, mas às vezes por igualmente não possuírem um conhecimento aprofundado.

Até mesmo a prática de seminários e trabalhos em grupos, nos quais o aprofundamento do tema é imprescindível, demonstra-se cada vez menos valorizada (tanto pelos professores, mas ainda mais pelos alunos).

Talvez não possamos modificar o sistema. Mas também não precisamos deixar que ele determine o grau do nosso conhecimento.

É preciso, em meio a este sistema falho, que tenhamos iniciativa e interesse para ir além do que nos é passado em sala de aula.

Experimente expandir sua mente e desafie-se a aprender de verdade!

 

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Dá para descer mais e ver que no fundo, é tudo fruto da nossa educação. Resta saber o que causou isso. Richard Feynman, um dos maiores físicos da história, na sua passagem pelo Brasil ficou surpreso com a forma como as coisas eram ensinadas por aqui:

A crítica de Richard Feynman ao ensino de física no Brasil

Richard Feynman tinha identificado um sério problema no modo pelo qual se ensinava ciência em nosso País.

Nas aulas de outros professores que assistiu, Feynman notou que ensino era puramente mecânico, onde professores ditavam leis e regras e alunos repetiam mecanicamente tudo aquilo, sem serem capazes de citar exemplos ou aplicações cotidianas daquilo que estudavam.

Nas aulas que ministrou, por sua vez, observou que este modelo de ensino mecânico não funcionava, pois seus alunos sabiam apenas repetir conceitos decorados, sem demonstrar domínio algum sobre o conteúdo.

Bastava reformular a mesma pergunta de uma forma diferente para fazê-los ficarem desorientados.

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Richard Feynman queria que seus alunos aprendessem de verdade o que lecionava.

Na palestra sobre sua experiência com o ensino no Brasil ocorrida em maio 1952, Feynman contou aos ouvintes que uma das primeiras coisas que o chocou quando chegou aqui foi ver a quantidade de garotos do curso primário comprando livros de física.



Feynman disse que o modelo de ensino utilizado em nosso País se tratava de "um sistema de auto propagação, no qual as pessoas passam nas provas e ensinam os outros a passar nas provas, mas ninguém sabe nada".

Para ele, não se estava ensinando ciência alguma no Brasil. E para embasar sua crítica, Feynman demonstrou seu ponto de vista utilizando o livro didático de física usado no primeiro ano da faculdade.

Detalhe: o autor desse livro estava na plateia e o físico havia sido avisado sobre isso. Mesmo assim, como lhe fora prometido, deu-se a liberdade de falar o que quisesse, e assim o fez.

Pegou o livro didático de física elementar que os alunos usavam e disse que:



Foi o que ele fez. Folheou o livro, pôs o dedo numa parte qualquer e leu:



Então disse à sua estarrecida plateia:



Finalizando sua palestra, Feynman disse que não conseguia ver como alguém era capaz de se formar neste sistema de auto multiplicação, em que as pessoas são aprovadas em exames e ensinam outras pessoas a passar nos exames, mas ninguém sabe de nada.

Richard Feynman não estava brincando! Sua crítica ao ensino mecânico era revestida de verdadeira preocupação com o rumo na ciência neste país.

Sua fala foi bem aceita pelos ouvintes, sendo que o próprio chefe do departamento de formação científica que o assistia reconheceu a sinceridade da sua crítica e a aceitou bem.

Segundo essa autoridade, embora soubesse que existia um mal-estar no sistema educacional, não imaginava que se tratava de algo tão sério, chegando a comparar o ensino mecânico com um câncer.

Feynman fez sua parte como educador e cientista, criticando o sistema com bons e fundamentados argumentos.

Se alguém o escutou ou se algo foi feito, eu não saberia dizer. Todavia, refletindo sobre o que o físico disse, cheguei a algumas conclusões.

Uma velha crítica atemporal

Praticamente sete décadas se passaram desde a crítica de Richard Feynman ao ensino científico no Brasil.

Contudo, esta velha crítica ao ensino superficial e mecânico praticado no país, infelizmente, continua atual.

Se pararmos um instante para analisar como os conceitos nos são ensinados na escola e até mesmo na graduação, vamos compreender o sentido da fala de Richard Feynman.

Toda nossa educação é voltada a decorar conceitos e memorizar dados e datas para passar em provas. É assim na escola, para passar de ano. Depois passar no vestibular e então passar nas matérias da faculdade.

O problema desse sistema de auto propagação é que ele forma repetidores, limitando o potencial de criação e desenvolvimento de novas ideias.

Dificilmente nos aprofundamos em alguns temas específicos e o aprendemos de fato. Isso somente ocorre quando nos identificamos com algum assunto e buscamos por nossa conta compreender do que se trata, indo além de decorar o significado dos termos e conceitos.

Raramente somos incentivados a ir além do conhecimento do nome das coisas e buscar uma compreensão profunda. Isso apenas ocorre com profissões cuja prática já é ensinada desde a sala de aula, como medicina por exemplo.

Em outros casos, todavia, os professores se limitam a ensinar abstratamente, buscando apenas uma memorização de conceitos por parte dos alunos.

Às vezes por não estarem preocupados com a situação mesmo, mas às vezes por igualmente não possuírem um conhecimento aprofundado.

Até mesmo a prática de seminários e trabalhos em grupos, nos quais o aprofundamento do tema é imprescindível, demonstra-se cada vez menos valorizada (tanto pelos professores, mas ainda mais pelos alunos).

Talvez não possamos modificar o sistema. Mas também não precisamos deixar que ele determine o grau do nosso conhecimento.

É preciso, em meio a este sistema falho, que tenhamos iniciativa e interesse para ir além do que nos é passado em sala de aula.

Experimente expandir sua mente e desafie-se a aprender de verdade!

Aqui podia ser lotado de premio nobel e a educação ser a nível escandinavo, que com os chefes que se tem aqui, não mudaria muita coisa.
 


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