Cheguei nos 15, bom, ja da pra fazer um top 15 do ano, acho que por abril era isso, ainda estou "atrasado", mes que vem precisaria zerar uns 6 games para equilibrar o ano, apesar que dificilmente vou bater o desafio
13- Go! Go! Ackman (SNES, 1994) - 09/04/2024
|Jogado no Retrojogo da Quinzena|
Nessa quinzena homenageamos Akira Toriyama, e posso dizer que, o game escolhido foi acima das minhas expectativas. Talvez esteja numa fase meia complicada com jogos da decada de 90 e 80, sua maldita dificuldade artificial e outras artimanhas colocadas pelos programadores por motivos comerciais, malditos sejam, mas, como disse, go go ackman me surprendeu, primeiro nem conhecia este personagem, mas fica claro os traços do autor nele, ackman é simplesmente o trunks kkkk.
Do que se trata go go ackman, bom, é um plataforma, sem muitas surpresas ne, pegue algum produto midiaco e transforme em um plataforma, é tao anos 90, mas diferente de outras adaptações, este é bem aceitavel, diria ate que se encontra em uma "segunda prateleira" dos plataformas de
SNES, como se os grandes classicos estivessem no tier A e este no tier. A formula aqui é muito simples, o jogo é um "feijao com arroz" bem feito.
O design do game é bonito, os personagens e cenario lembram muito dragon ball por motivos obvios, a historia, talvez seja mais diferenciada que a maioria dos games da epoca, somos um demonio querendo dar porrada em anjos ( um deles claramente é um anjo gay kkk) , tendo momentos engraçadinhos, o game varia bem de algumas fases com veiculos, outra voando, e plataforma classico, aqui os ataques são curtos, voadeira, rasteira e conseguir alguma arma ( que garante um hit extra), temos 4 barras de vida, continues infinitos, e uma dificuldade amistosa comparado a outros games.
Os boss são okay, alguns são meio chatinhos pq alguns recorrem a usar a voadeira para acertar eles no ar, e a tal da voadeira nem sempre sai certa, o unico defeito do game ao meu ver são a construção de alguns levels, tem muito inimigo posicionado para te ferrar, te dar um hit, fazer vc cair em um burraco, ou dar respawn na tela que vc passou e te acertarem pelas costas, nao estraga a experiencia pelos continues infinitos, então vc vai aprendendo a ser "perfeito" nas fases sem ser punido.
Por fim, apesar de ser um jogo basico, que não faz nada tao diferente em termos de mecanica que outros plataformas, mas, que faz essas mecanicas sendo executadas quase que com perfeição, com um design otimo (nostalgico pra mim k) e uma historia bem diferenciada pra epoca fazem esse ser um jogo acima da media dos demais. Claro, não é um masterpiece, mas vale a jogada, principalmente para fas de Akira Toriyama e quem curte um plataforma da era 16 bits. Minha nota final fica em 7,5/10.
14- Mr. Driller 2 (GBA, 2000) - 22/04/2024
Fazia tempo que não jogava um jogo que jogo quando estou procastinando ou cagando no trabalho/ fora de casa, no celular, pois, estava jogando jogo de cartinha pokemon com umas quinze horas quando perdi o save na cagada, deixei um tempo sem jogar nada e então comecei Mr.Driller 2. Pessoalmente é dificil explicar Mr. Driller, vc vai descendo em blocos coloridos, tentando fazer com que não caiam na sua cabeça, e vc deve chegar o mais longe possivel, ou em uma meta estabelecida, aqueles jogos que explicando é WTF, mas jogando em uma ou duas jogadas vc ja entende quase tudo no game, este que é a sequencia do 1 ( a va) ficou exclusivo do GBA, e tem umas coisas a mais que o seu antecessor e algumas coisas foram mantidas, temos aqui um modo campanha, onde temos 3 campanhas, a facil, normal e dificil, um modo survival, time trial e caso vc vai terminando estes modos vai ganhando umas cartinhas de colecionador. Ah e tem dois personagens, apesar que não notei diferença alguma em jogar com um ou com outro, so muda o sprite mesmo.
Terminei as campanhas do facil, me ferrei para terminar a do normal (fiquei semanas para alcançar a run perfeita e ainda ganhei no detalhe) , e o final verdadeiro so no hard, e ai libera o very hard, que da mais um final, mas admito, sou fraco e sem talento para terminar isso aqui no hard e no very hard, se vc terminou, vc é um ser humano melhor que eu e em uma seleção natural justa deve ter mais chances de sobrevivencia pois seu dna deve ser geneticamente melhor, pra mim é simplesmente, impossivel. Satisfeito com o que fiz estou jogando o 1 ( e achando melhor)
Dificil dar um veredito, é um jogo meio nichado, acredito, os graficos e sons estão otimos para um game do inicio do GBA, porem a gameplay é meia estranha, por vezes parece que o elemento "sorte" é muito grande no game, pegar uma boa distribuição de blocos ajuda demais nesse game, e as vezes neste game, parece que acontece muitas coisas fora da tela, do nada cai um bloco em vc e já eras, não é algo que se tenha sob controle, eu sei que essa questão de sorte so afeta jogadores medio, os fodoes do speedrun detonam tudo do jeito que vem, mas bom, eu sou um jogador medio.
A minha nota final para este aqui é um 7,4/10, joguem se curtem puzzle games, acredito que minha nota ja esta ficando baixa pq achei o 1 de consoles melhor, mas é um bom port e um bom jogo puzzle para GBA, da pra passar horas jogando isto aqui.
15- Vice: Project Doom (NES, 1991) - 25/04/2024
|Jogado no Retrojogo da Quinzena|
Este é um caso de mais um jogo de plataforma do NES, daqueles que sim, já tinha visto e colocado uma lista pra jogar, mas da uma preguiça pois aparenta ser apenas mais algo generico do nintendinho, mas, felizmente tive uma grata surpresa positiva com este game.
Primeiramente, nas qualidades deste jogo temos belos gráficos, uma marca quase registrada dos jogos lançados "tardiamente" do NES na decada de 90 extrair tudo que o console pode oferecer em questão grafica, e esse jogo é surprendentemente bonito, com diversos efeitos, inclusive, com cut scenes explicando a historia, um tanto quanto charmoso ver essas passagens de cena, historia em si, é um episodio de Macgyver ou outro detetive fodão da decada de 80, investigando terroristas e empresas multimilionarias malvadonas, com plots twists e frases que fazem vc pensar " uou esse cara é brabo msm hein", acredito fielmente que é o melhor que algum jogo de plataforma aventura do NES pode entregar.
O segundo ponto positivo que quero ressaltar neste game é sua gameplay, o jogo alem da tradicional plataforma, e por vezes altera entre um combat racing e um shot gallery, nada extremamente bom, mas que funciona bem quebrando o ritmo do jogo, voltando a plataforma, gameplay delicinha, tres armas, a espada, otima, prazeroso demais jogar com ela, rapida e pega um bom espaço da tela fazendo que é sempre bom andar armada com ela por ai para fatiar inimigos que aparecem do nada na tela, a pistola, boa mas a pior das armas em vista seu curto alcance, e a granada boa, a trajetoria que ela faz é facil de dominar, e ela atinge inimigos de longo alcance e da até dois hits por explosão.
O ultimo ponto positivo, acredito que seja a dificuldade do game ( em quase todo o game, explico depois) que não é aquela artificial gritante dos demais games de NES, aqui, apesar dos defeitos que posteriormente serão explorados, aepsar de alguns problemas semelhantes a outros games temos uma barra de vida bem generosa, diversos itens de vida e munição espalhados, pontos de checkpoint e continues infinitos, o que fazem termos um jogo justo, em que podemos jogando as fases com certa tranquilidade, aprender como passar e em poucas jogadas avançar no game, sem passar raiva ou excesso de save state.
Em contrapartida ao belos graficos, a parte sonora do game deixa a desejar, não é horrivel ou incomoda, mas de certo modo não é marcante, tendo apenas alguma musica ou outra que durante a jogatina chama a atenção. Apos terminar o game mal lembro de algo sonoro dele.
O game, com diversos pontos positivos, que podem fazer ele facilmente ser um jogo recomendavel para se jogar nos dias atuais, conta com aqueles problemas classicos destes plataformas, decisões de game design ruim, e level design extremamente punitivo em algumas partes, no game design, o velho problema de tomar hit e ir pra tras, existe algumas fases em que pulamos em plataformas minusculas e tomar hit no pulo é certeza de morte imediata, no level design, teremos inimigos spawnando na posição mais fdp possivel, é serio, tem partes no game que duvido ser possivel passar sem tomar algum hit.
Porem, estes erros são corrigidos ou encobertos pelos benevolentes itens em excesso e continues infinitos, o que jogou agua no meu chopp foi o boss final, deve ser dito aqui que todos os boss deste game são medianos, quase todos são faceis ou com algum ponto cego em que vc vai destroir ele, acho que tem um, que é o penultimo que é legalzinho, o boss final, alem de ter 2 etapas, um checkpoint que te joga pra pqp em caso de morte, tem uma segunda forma apelona, ele é o maior sprite do game, tenho certeza, ate faz sentido por ele ser o boss final, mas nossa, como ficou mal feito o hitbox desse FDP gafanhoto demoniaco mecanico, para te atingir, facilmente ele te tira vida, ainda mais a mecanica dele que ele sai voando, se nao esta ligado, é morte rapida quase instantanea, o pior, ele so toma dano de granada, na cabeça, suas granadas acabam, vc ganha duas a cada pouco, o que nao deixa vc spawnar tiro nele, e nossa, como disse, o hitbox é muito zoado, parece que o jogo decide de forma aleatoria quando aceitar dano. Fiquei puto nessa parte, xinguei os devs, utilizei save state a rodo, terminei o jogo e para nao desgraçar a nota dele vou fingir que esse boss não existe.
Vice: Project Doom é um dos grandes titulos do NES, daqueles desconhecidos que pouca gente jogou em seu lançamento , tem belos graficos, uma historia ok com cutscenes interessantes, uma jogabilidade fluida e divertida, uma dificuldade bem aceitavel em quase todo o game, mas, que tem aspectos negativos de games desta epoca que por obvio, fazem o jogo envelhecer bem porem, com defeitos que continuam a nos lembrar de qual geração de videogames este jogo pertenceu. Se fosse no seu ano de lançamento, esse jogo seria facil um 8,5/9, hj em dia acredito que caiba a ele um justo 7,5/10.