Doug.Exausto
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O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou, nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro de levar o Brasil a um "conflito armado" contra a Venezuela, o que usou como justificativa para exercícios militares que serão realizados no fim de semana.
Maduro fez referência a um ataque de militares desertores a um quartel da Força Armada venezuelana no estado Bolívar, que fica na fronteira com o Brasil, em 22 de dezembro. Na ocasião, um agente morreu e fuzis e lançadores de foguetes foram roubados. Seis militares foram presos na ação e outros cinco pediram refúgio ao Brasil.
— Bolsonaro está arrastando as forças militares do Brasil para um conflito armado contra a Venezuela, ao amparar um grupo de terroristas que atacou um quartel militar venezuelano — disse Maduro.
Maduro disse que Bolsonaro, a quem tachou de "fascista", "está por trás das ameaças terroristas contra a Venezuela, embora os militares brasileiros não se prestem a isso".
— Há terroristas no território brasileiro preparando ataques e incursões militares contra a Venezuela. E nós temos direito de nos preparar — acrescentou, justificando assim os exercícios militares previstos para sábado e domingo.
Logo após o ataque ao quartel, o ministro venezuelano de Comunicação, Jorge Rodríguez, disse, sem apresentar provas, que os invasores “receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro”. O grupo também teria, segundo ele, recebido o apoio de indígenas. Além disso, o governo venezuelano afirmou que os invasores foram treinados em “acampamentos paramilitares plenamente identificados na Colômbia".
Na época, a Venezuela pediu a extradição dos cinco militares que se refugiaram no Brasil, chegando a dizer que eles teriam trazido armas roubadas para o território brasileiro. Porém, o Itamaraty respondeu que iria ignorar o pedido para entregar os soldados. Em nota enviada ao GLOBO, o Ministério das Relações Exteriores disse que o Brasil não tinha "satisfações a prestar ao regime ilegítimo venezuelano sobre a presença de nacionais venezuelanos em território nacional".
O Brasil é um dos 50 países que consideram ilegítimo o segundo mandato de Maduro e reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino.
Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/madu...a-conflito-armado-contra-venezuela-1-24250243
Maduro fez referência a um ataque de militares desertores a um quartel da Força Armada venezuelana no estado Bolívar, que fica na fronteira com o Brasil, em 22 de dezembro. Na ocasião, um agente morreu e fuzis e lançadores de foguetes foram roubados. Seis militares foram presos na ação e outros cinco pediram refúgio ao Brasil.
— Bolsonaro está arrastando as forças militares do Brasil para um conflito armado contra a Venezuela, ao amparar um grupo de terroristas que atacou um quartel militar venezuelano — disse Maduro.
Maduro disse que Bolsonaro, a quem tachou de "fascista", "está por trás das ameaças terroristas contra a Venezuela, embora os militares brasileiros não se prestem a isso".
— Há terroristas no território brasileiro preparando ataques e incursões militares contra a Venezuela. E nós temos direito de nos preparar — acrescentou, justificando assim os exercícios militares previstos para sábado e domingo.
Logo após o ataque ao quartel, o ministro venezuelano de Comunicação, Jorge Rodríguez, disse, sem apresentar provas, que os invasores “receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro”. O grupo também teria, segundo ele, recebido o apoio de indígenas. Além disso, o governo venezuelano afirmou que os invasores foram treinados em “acampamentos paramilitares plenamente identificados na Colômbia".
Na época, a Venezuela pediu a extradição dos cinco militares que se refugiaram no Brasil, chegando a dizer que eles teriam trazido armas roubadas para o território brasileiro. Porém, o Itamaraty respondeu que iria ignorar o pedido para entregar os soldados. Em nota enviada ao GLOBO, o Ministério das Relações Exteriores disse que o Brasil não tinha "satisfações a prestar ao regime ilegítimo venezuelano sobre a presença de nacionais venezuelanos em território nacional".
O Brasil é um dos 50 países que consideram ilegítimo o segundo mandato de Maduro e reconhecem o líder opositor Juan Guaidó como presidente interino.
Fonte: https://oglobo.globo.com/mundo/madu...a-conflito-armado-contra-venezuela-1-24250243