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[OPINIÃO]'Protesto pode ser gigante, mas tende a ser estéril'

4 Ton Mantis

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http://www1.folha.uol.com.br/poder/...mas-tende-a-ser-esteril.shtml?cmpid=facefolha

Todo mundo levou um susto em junho de 2013 –esquerda e direita, governo e oposição, mídia e opinião pública. Logo se abraçou interpretação auspiciosa, na linha do renascimento do civismo, do retorno de pautas emancipatórias e de uma nova esquerda. Falou-se também de violência, a do Estado, via polícia, e a de parte dos manifestantes, com a tática black bloc. Apontaram-se demandas por mais e melhor Estado, por políticas públicas universais e eficientes.

Menos se falou do lado oculto da lua: os clamores por Estado mínimo, contra a política e os políticos. Esta onda de 2013 virou maremoto em março de 2015 e agora sonha ascender a tsunami.

Os principais grupos convocadores do protesto têm extração de classe e preferência política dominantes: gente afluente, branca, individualista, liberal, antipetista. O Vem pra Rua é o mais moderno. Esbanja recursos midiáticos, cibernéticos e financeiros. Com rede nacional de apoiadores e conexões no exterior, marcou manifestações em 240 cidades, de Divinópolis a Miami. O Movimento Brasil Livre repete o perfil, radicalizando a pauta.

Os Revoltados On Line se situam à direita: moralistas (defendem a família tradicional), militaristas (elogiam os policiais do Bope) e anticomunistas (acusam excesso redistributivista do PT). Formam um grupo menor, mas comungam com os dois outros a demanda, que está na trilha sonora do evento deste domingo: "Por um país diferente". Embora não se esclareça o que viria a ser a diferença, o nome da banda dá pista: os Reaças.

Já o foco é obscuro. Mobilização do contra: anti-Dilma, anti-PT, anticorrupção. Mas a favor do quê? O que fariam os manifestantes no day after se lograssem, com suas panelas e seu verde-amarelismo, depor a presidente?

Pode ser que esta onda, como a de junho de 2013 e a de março de 2015, extravase para além do antipetismo, pois a característica transversal nos três protestos é a distância dos partidos. Quem vocalizará esta mobilização no sistema político?

Não serão os partidos de esquerda, que lideraram os movimentos pela redemocratização e contra Collor. O PT dilapidou seu maior patrimônio, que Lula tenta em desespero recuperar: a capacidade de dirigir o anseio pró-igualdade social. E passou de pedra a vidraça em outra frente, a defesa da moralidade pública. Mas tampouco o PSDB, que namorou as manifestações de março, conseguiu se conectar organicamente à mobilização.

O principal alcance do protesto é o de espetáculo político, demonstração do volume de insatisfeitos. O figurino é o do repertório patriota, cujos slogans e símbolos deram as caras em junho de 2013, dominaram março de 2015 e são a estética ostensiva agora.

O patriotismo é clamor pela nação acima das diferenças, dos partidos. Sem vínculos com o sistema representativo, sem projeto de poder para o dia seguinte, o protesto pode até ser gigante, mas tende a ser estéril. Deste lazer cívico resultarão selfies para o Facebook. Melhor nem pensar o que mais pode vir de uma política que nega a própria política.


ANGELA ALONSO é socióloga e presidente do Cebrap (Centro Brasileiro de Análise e Planejamento)
 

Aoshi

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Falou algumas verdades.

Acho que a diferença do fora collor para o fora Dilma é justamente a adesão dos diferentes grupos de pessoas.

Naquela época, ao mexer no bolso do povo brasileiro, tanto o pessoal de esquerda quanto o pessoal de direita queriam o Collor fora. Os de esquerda, obviamente, almejavam colocar um representante deles (lula) e os de direita tirar o "corrupto-ladrao" que destruiu com a economia do país.

Hoje temos uma situação parecida, mas a esquerda se nega a entrar no processo com medo que a direita volte ao poder. Para eles, ao contrário de direita de outrora, tanto faz se o país está uma m****, o mais importante é ter um representante de esquerda lá em cima do que um de direita.

Ou seja, a Dilma pode fazer a m**** que ela quiser, sempre terá o respaldo de uma parcela da população que pensa ilogicamente que se a direita assumir o poder tudo será pior

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Black cat in the darkness

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Ou seja, a Dilma pode fazer a m**** que ela quiser, sempre terá o respaldo de uma parcela da população que pensa ilogicamente que se a direita assumir o poder tudo será pior
Bem por aí
To vendo que esses 3 anos vão ser negros viu
Se virem dinheiro, peguem porque a coisa só tende a piorar
 

Zefiris

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Não vai ser fácil viver até 2018. A conta no mercado só aumenta com minha mãe comprando comida a fiado lá desde que o PT levou ela a falência com suas estripulias. E este mês quase tivemos a luz cortada, mas um irmão da minha mãe pagou a conta. Bem, voltar para meus hentai aqui, pois ainda não se paga imposto para fapar.
 


Doutor Sono

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Um protesto a cada 4, 5 meses realmente não da frutos, principalmente, quando se tem um governo sujo dessa maneira. O protesto tinha que ser pelo menos 2 por mês pra dar algum resultado.
 
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