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Opinião: como Bayonetta 3 consegue, sem inovar, refrescar os jogadores mesmo em um gênero super explorado.

gustavocans

Ser evoluído
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Opinião: como Bayonetta 3 consegue, sem inovar, refrescar os jogadores mesmo em um gênero super explorado.

Minha intenção com esse texto NÃO É ser um review, só quero de fato trazer minha opinião sobre o game e levantar alguns tópicos que gosto de discutir sobre. Alguém, inclusive, pode me dar uma sugestão se o lugar disso é aqui ou na ala de discussão?

Não é novidade para ninguém que o gênero hack’n-slash, queridinho do PS2, já está um tanto quanto batido. A ascensão dos soulslike foi apenas a um sintoma de uma geração que usou e abusou das mecânicas rápidas de combate de games como Devil May Cry e God of War. Ironicamente, é interessante ver como os dois ícones do gênero tomaram caminhos completamente diferentes na geração atual, DMS optou por ser fiel às raízes e entregou tudo com seu quinto título da franquia. Já GOW, jogou um jogo perigoso, arriscou e foi recompensado com um GOTY.

É nesse cenário que um desenvolvedor em específico trilhou seu caminho até o PhD em hack’n slash, atingindo a excelência em títulos como Bayonetta 2 e Metal Gear Solid Rising. A PlatinumGames ousou e vem (in)consistentemente entregando jogaços, que com o tempo, caíram na graça do público, misturando elementos de hack’n slash com outros gêneros, a exemplo do consagrado NieR: Automata, que talvez seja com melhor game que costura RPG com um h’ns raíz.

Introduzido o gênero e a desenvolvedora, agora falta só comentarmos sobre a plataforma. O Nintendo Switch é facilmente entendido como o “longe de ser o sistema ideal” para um game de ação com combate rápido. A necessidade de adaptação para o modo portátil, traz essencialmente dois problemas: o processamento e os controles em si, que passam um sufoco quando o assunto é esmagar botão. PORÉM, não de agora, a Platinum mostrou que dá sim para fazer um h’n s de qualidade para o Switch, entregando Astral Chain, um game que, apesar de ter uma história passível de questionamentos, trouxe um combate muito interessante, técnico e perfeitamente jogável no Nintendo Switch, em ambos modos.

Enfim, então quer dizer que temos uma boa plataforma, uma boa desenvolvedora e ainda um gênero que, apesar da baixa aderência, segue vivíssimo ?. É dessa junção que nasce Bayonetta 3, game onde é possível ver com nitidez absurda a qualidade da PlatinumGames, que não só soube trazer um dos melhores combates dos últimos anos, como sacou melhor do que ninguém que precisava refrescar a experiência do jogador, e fez isso com louvor.

Bayonetta 3 é tudo que Bayonetta 2 foi, só que melhor. A infinidade de armas, combos, demônios e 3 personagens para se jogar, faz com que mesmo próximo do fim, ainda reste a sensação de que você nem começou a conseguir explorar tudo que o combate tem a oferecer. Porém, contudo, entretanto, todavia, não é só por essa via que a Platinum entrega a sensação deliciosa que é jogar Bayonetta 3. Isso essencialmente está no seu pacing/ritmo. Após diversas horas de gameplay é que realizei que não estava fazendo nada de novo, toda a estrutura gira em torno de lutar e resolver puzzles, mas as dezenas das formas de lutar e a excelente variedade de puzzles e desafios, em um mapa aberto com uma movimentação muito fluida, faz com que você tenha a sensação de que NUNCA está fazendo a mesma coisa.

Se eu te falasse que até então, Bayonetta 3 acha, de certa forma, sua originalidade invocando elementos de Nier: Automata, Zelda: BOTW e, pasmem, até Metroid Dread. Não consigo evitar a sensação de que a PlatinumGames sabia exatamente o que estava fazendo, ao entender a missão impossível (e desnecessária) que seria inovar demais em Bayonetta 3, foi genial em apostar na diversão, diversificação e ritmo, como as principais armas para transformar Bayonetta 3 em uma experiência, apesar de familiar, refrescante.

Jogar videogames pra mim é sobre sensações, ou seja: as sensações que sinto enquanto estou jogando um jogo me marcam muito mais do que o jogo em si. Sensações podem ser criadas por diferentes recursos, como uma história comovente, sustos ou conquistas, por uma estratégia bem feita ou por derrotarmos um chefe difícil. Porquê estou falando isso ? Porque não é comum eu sentir que me apeguei em um jogo pelo ritmo, o ritmo de Bayonetta 3 faz com que eu tenha a certeza que ligar o videogame significará diversão. Provavelmente a última vez que senti isso em um game, foi com Doom 2016. Isso de certa forma, reacende meu amor por videogames, pois mostra que inovação, gráficos estonteantes, enredos surpreendentes e cheios de reviravoltas, estão longe de serem os únicos recursos (e quem dirá os melhores) para impactar um jogador. Dar a ele o conforto de sentar no sofá depois de um dia de trabalho, com a certeza que terá um tempo de paz e tranquilidade, é o motivo de Bayonetta 3 ser um dos melhores jogos do ano (e o motivo de eu amar video games).
 

Snake-Eyes

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To me introduzindo agora na franquicia, jogando o um no WiiU to gostando e me cocando pra pegar o Mad World do Wii
 

Link_1998

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É um game diferenciado, não parece com nada que exista, e se foca basicamente em divertir sem compromissos com história nem nada. Citado ali e cito aqui também o Metroid Dread, no meio de tanto Metroidvania ainda conseguiu chegar e se impor como único.
 

sux

soteropolitano
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Hoje teoricamente me chega o jogo, justo consegui um cara que queria passar em Asuncion e fiz um trade com ele.
É um jogo que dá gosto ds ir até o final e fazer tudo. Gostei demais na Época.

Tá no mesmo nivel de bayonetta 1 e no more heroes
 


Ultima Weapon

Lenda da internet
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São os melhores no que fazem, natural que mantenha a atenção dos fãs do gênero. O gameplay do 3 inova sim nas summons e nas armas alterando inclusive a movimentação da protagonista, pra mim só isso foi o suficiente pra superar bem os anteriores.

Astral Chain é mais ousado, bem mais técnico em virtude do uso simultâneo de dois personagens, é o melhor combate da Platinum e um dos melhores que acompanhei em videogame até hoje.
 

Snake-Eyes

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São os melhores no que fazem, natural que mantenha a atenção dos fãs do gênero. O gameplay do 3 inova sim nas summons e nas armas alterando inclusive a movimentação da protagonista, pra mim só isso foi o suficiente pra superar bem os anteriores.

Astral Chain é mais ousado, bem mais técnico em virtude do uso simultâneo de dois personagens, é o melhor combate da Platinum e um dos melhores que acompanhei em videogame até hoje.
Eu to comecando ajogar Bayotetta pela primaira vez no WiiU. E consegui, ate que emfim, o Mad World do Wii. Ja joguei o Wonderfull 101 que amei. Depois vou pelo astral chain e o Bayo 3 pro Switch lite.
 
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