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Retrojogo da Quinzena #80: Wild West C.O.W. Boys of Moo Mesa, de arcade (até o dia 14/05)

Spacehead

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Esse final de semana foi meio cheio de compromissos, então so hj retomei o jogo e passei mais algumas fases, to na fase 9-1.
Fica um adendo de como o NES no quesito jogos que envelheceram bem simplesmente detona o Master System, o console da Sega de 8 bits eu não sei se tem 5 jogos que tu pode dizer que concertando algo aqui e ali seria um jogo que poderia ser lançado hj em dia, o NES tem muita coisa, claro, foi um console que teve anos de longevidade a mais e jogos lançados na decada de 90 mas enfim. o propio vice é um jogo que deixando os checkpoints mais modernos, concertando um pouco o level design e algumas decisões de game design, passa facil por um jogo indie moderno...
 

kinu

Ser evoluído
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Vice_ Project Doom (NES) - Let's Play (No Commentary) 5-18 screenshot.png
Vice: Project Doom
Nada como um bom joguinho de NES para alegrar o dia, e aqui temos um jogo que envelheceu muito bem! Como o Spacehead falou, se passaria facilmente como um jogo indie que você vê largado por aí no Steam.

- Apresentação
Por ser um jogo de 1991, eu acredito que pixel-art já é algo que muitos devs já começaram a pegar o jeito. Você vê aqui um ótimo uso de cores, shading e blending, aproveitando cada cor disponível pelo console para montar cenários e sprites muito belos, o que vemos aqui é um uso muito eficiente e esperto do sistema.

As musicas também são muito bem feitas, embora nenhuma composição seja realmente marcante, todas utilizam o chip de som do NES ao seu limite. São chiptunes de alta qualidade, que caberiam facilmente em um launcher do Skidrow ou de algum outro time de jogos piratas.

Ótimo uso em geral do console, mostrando para o mundo que o NES ainda tinha muito gás para ter jogos magníficos.

Vice_ Project Doom (NES) - Let's Play (No Commentary) 1-14-58 screenshot.png

- Gameplay
Embora seu foco seja mais nas plataformas, o jogo também vem com dois "mini-games" extras, que se repetem duas vezes durante a jogatina.

A primeira que nós deparamos, que é como o jogo começa, é pelo mini-game de navinha com resking de carro. Gameplay bem mediocre, o hitbox encosta facilmente na parede da pista e o level design é extremamente fraco. Inimigos não tem variação e nem demonstram muito risco, o chefe é também muito simples, é possível passar dessa parte sem nem entender o que tá acontecendo.

O próximo mini-game é um estilo lightgun, que assim como o outro, é extremamente básico, design simples e arcaico, sem profundidade nenhuma. Interessante que diferente da seção de shm'up, aqui utilizamos gastamos as munição e granadas, o tanto que a gente tem é o tanto que coletamos durante as fases.

Esses dois mini-games são as partes mais fracas do jogo, mas por sorte, não impactam negativamente a experiência por serem extremamente curtas. Acabam sendo até uma boa distração do jogo principal e é certamente algo que faz se destacar do resto da biblioteca do console.

Sobre a parte principal do jogo: Sua gameplay é sólida.

Seu personagem ficado equipado com 3 armas: uma espada, pistola e granada. Sendo cada uma melhor que a outra, a espada sendo sua forma principal de ataque, com um alcance curto mas que é capaz de atingir inimigos na sua costa, uma pistola que tem um alcance um pouquinho maior que da espada e a granada, a sua arma mais forte, com um alto alcance e um dano alto.

Embora tenha 3 armas, o jogo pode facilmente ser jogado apenas com a espada, guardando o outro armamento para ocasiões especiais (usar contra inimigos chatos ou guardar tudo para o chefe). Uma observação especial que o ultimo chefe só pode receber dano pela granada, tanto é que o jogo fica te reestocando continuamente durante a batalha caso você fique sem.

Vice_ Project Doom (NES) - Let's Play (No Commentary) 1-20-35 screenshot.png

- Design
Falar do design desse jogo em geral é engraçado, pois ele não só ele é muito bem pensado, como tem o potencial extremamente maligno. Os spawns dos inimigos são extremamente sapecas, cada um deles faz alguma coisa desgraçada para bloquear completamente o seu progresso, aqui você tem a po*** toda! Pássaro maluco, atirador de projeteis desgraçados, kamikazes sem religião, ninjas surgindo do além cujo seu objetivo de vida é fazer você cair no abismo... Realmente, tem tudo pra ser um jogo diabólico de dificil... mas não é.

Este é um dos jogos de plataformas mais bem pensados no console, mas infelizmente parece que o jogo está setado no fácil. Você tem uma barra de vida gigantesca e cada inimigo só consegue tirar uma quantia minúscula dela, o jogo simplesmente não te pune. Eu considero isso meio triste, acaba jogando no lixo todo o cuidado que os designers tiveram em montar as fases. Sim, tem um ninja que surge no meio do seu pulo pra fazer você cair... mas e daí? É só você atingir nele de proposito para pegar a janela de invulnerabilidade e continuar com o seu pulo, o dano que o ninja vai te dar é tão insignificante que até chegar no final da tela você vai ter conseguido recuperar sua vida toda.

Vice_ Project Doom (NES) - Let's Play (No Commentary) 1-36-53 screenshot.png

- Considerações Finais
Embora eu acredite que boa parte do potencial desse jogo foi desperdiçado com sua dificuldade fácil, ainda assim é um jogo ótimo, um verdadeiro hidden-gem lançado no final do seu console. Um plataforma com aquele tempero a mais, sua dificuldade deixa o jogo bem acessível, sendo um ótimo introdutório para quem quer experimentar o NES mas não tem tanta experiência com plataformas.

NOTA: 8.5



Já vou deixar indicado para próxima quinzena: Three Eyes Story - NES.
Sim, NES de novo porque eu amo NES.

 

dinger01

Bam-bam-bam
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Pessoal, já vou deixar aqui minha indicação pra próxima rodada: Mega Man V, de Game Boy. Não se trata apenas de uma mera reciclagem dos jogos de Nes, pois este título possui inimigos únicos e é considerado por muitos como uma hidden gem na biblioteca do gb.
O game possui um hack que adiciona cores, que pode ser encontrado facilmente.

 

Dark Arisen

Bam-bam-bam
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Clone maligno devidamente (?) despachado, vamos ao que interessa:

Vice: Project Doom (NES) (1991)

Aqui temos um jogo de ação lançado tardiamente no nintendinho e inspirado fortemente em jogos como Ninja Gaiden, Spy Hunter e até mesmo Operation Wolf. Essa salada de referências é muito bem aproveitada na forma de fases variadas que mantém o jogo fresco por muito mais tempo do que se fosse "apenas" um side scroller como tantos outros lançados no NES.

Embora seja fácil comparar esse jogo com suas inspirações, o que me chamou atenção principalmente foi em como ele vai na contra-mão da maioria dos jogos do NES no que diz respeito ao balanceamento do jogo. Gun Deck (sim, o nome japonês é bem mais legal) não quer te desafiar ao extremo como Ninja Gaiden, mas sim fazer você se sentir um máquina imparável de destruição, e ele consegue fazer muito bem. Eu acredito que isso seja consequência do seu lançamento tardio no NES, principalmente se traçarmos um paralelo com o NInja Gaiden 3 que saiu no mesmo ano no japão e é considerado o jogo mais fácil da trilogia.

Esse balanceamento torna a experiência de jogar Gun Deck meio inusitada. Ele tinha tudo pra ser um jogo extremamente punitivo, tendo um dos posicionamentos de inimigos mais sacanas que eu já vi, inimigos que surgem literalmente do nada só pra ter fazer cair em buracos, inimigos com ataques que podem deixar o personagem em stun-lock (se você tiver azar)...mas em compensação o jogador tem um HP gigante, um belo arsenal e toda fase tem um ou mais inimigos que dropam vida, o que torna a experiencia bem tranquila. Por um lado é fácil tomar dano e cair nos buracos por conta dos inimigos que surgem do nada, mas é quase certo que se você apenas continuar correndo pra direita vai conseguir chegar no chefe sem muita dificuldade. Isso torna os inimigos apenas chatos, não são obstáculos a serem superados com planejamento e execução (algo que o Ninja Gaiden faz com maestria), mas apenas meros incomodos que impedem a gameplay de fluir tão bem quando poderia

Falando sobre os demais aspectos do jogo, posso dizer que ele foi uma baita surpresa, pois é excelente em quase tudo o que se propõe. Os gráficos são impressionantes (destque para a iluminação na fase do trem, nunca vi algo assim no NES), as fases de carro e de rail shooter são divertidas e ajudam a amnter o ritmo do jogo o level desing é interessante, os controles são rápidos e precisos e temos uma boa variedade de bosses. Nesse último ponto esse jogo supera e muito sua principal inspiração, pois considero os bosses aqui bem melhores que os do Ninja Gaiden, com destaque pro duelo final com o clone maligno que é bem divertido. O Arsenal que temos é disposição é bem interessante, embora a tenha achado a pistola meio inútil por conta do curto alcance. Zerei o jogo utilizando apenas a espada e as bombas praticamente, e essa última foi a única forma que eu vi de vencer o monstrão no final. Correr, pular e atirar bombas até ele morrer

Se for pra citar um ponto negativo desse jogo o dele seria a trilha sonora que embora não seja ruim é bem repetitiva, eu fiquei com a impressão que estava ouvindo as mesmas músicas do começo ao fim. Não posso comentar da história pois eu raramente presto atenção nesse aspecto dos jogos, mas as custcenes passam uma bem parecida com o Snatcher do Kojima, o que é algo bem positivo pra mim.

Antes de finalizar eu queria dizer que não sou da ideia que um jogo precisa ser difícil pra ser bom, porém eu senti que a minha experiência com o Gun Deck foi meio água com açúcar. É algo difícil de colocar em palavras, mas principalente por eu ter jogado o Ninja Gaiden recentemente fiquei com essa sensação de que faltou algo...zerei ele duas vezes e meio que eu não fiquei satisfeito ao terminá-lo. Acredito que se tivessem balanceado ele um pouco diferente pra ter uma desafio mais justo eu teria gostado mais.

Porém eu sei que isso é muito pessoal de cada jogador e não é o suficiente pra tirar o mérito do restante do jogo que pode ser considerado uma baita pérola escondida na biblioteca do NES, e que merece ser jogado por muito mais pessoas

Nota: 8,7

IMG_3415 (1).jpg
 
Ultima Edição:

Azeon

Lenda da internet
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Análise : Vice - Project Doom

Método de avaliação : Notas de 0 a 1 para os quesitos objetivos e 0 a 5 para o subjetivo que é o quanto eu gostei do jogo.

Gráficos:

Impressionante como o jogo tem seu charme e uma paleta de cores agradável, é nitidamente um jogo muito bem polido com suas cutscenes entre cada fase dando um charme, gráficos dentro do jogo se mostram acima da média junto com os cenários.

Nota : 1/1

Jogabilidade:

Aqui para mim é onde a grande maioria dos jogos 8 bits desmorona com uma jogabilidade dura e difícil, feita para dificultar a vida do jogador, mas Vice surpreende tendo controles precisos e nada de pulos estranhos e travados, é incrível como esse jogo passou despercebido (eu mesmo só ouvi falar desse jogo nesse tópico), talvez o motivo seja ele ter sido lançado em 1991, no final da vida do NES, a dificuldade desse jogo é punitiva na medida certa, não é impossível de se zerar porque tem continues infinitos e não ficam te forçando coisas absurdas... Mas os inimigos voadores, se foder... Sempre esses FDPs nos jogos são os que mais irritam.

Nota: 0.9/1

Som/áudio:

Os efeitos sonoros são ok, as músicas também são ok, o que mais me irritou foi a música repetitiva entre as fases nas cutscenes sempre tentando trazer um momento de tensão mesmo sendo completamente desnecessário.

Nota: 0.5/1

História:

Tá, o jogo tenta criar uma história mas infelizmente pela limitação do NES não da pra inventar muita coisa e é um plot típico de filme B da Sessão da Tarde, mas pelo menos tem um plot né... O destaque para mim fica para "South Central America" e a cidade de RICARDO, sério eu ri quando li isso... E o protagonista falando "Hmm South Central America, fiquei sabendo que está rolando uma coisa por lá mesmo, vou investigar", mas comparado ao que existe no NES já é muita coisa.

Nota: 0.6/1

Replay:

Esse é o fator mais complicado para mim, é raro eu jogar um jogo e querer jogar novamente e por não ter nada que me incentive a jogar novamente eu diria que é um fator nulo nesse jogo.

Nota: 0/1

Consideração final:

Vice - Project Doom é de LONGE superior a jogos como Ninja Gaiden ao meu ver, até hoje fico me perguntando como aquele jogo dos infernos fez sucesso, vendo esse Vice - Project Doom eu refaço essa pergunta... Porque alguém prefere aquele jogo completamente apelão e injusto a esse jogo que é desafiador mas não apela.


Nota Final : 7.6/10
 


Dark Arisen

Bam-bam-bam
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Minha indicação pra próxima quinzena é o Dynamite Deka / Die Hard Arcade do Saturn

Porradaria bruta entre polígonos no foderoso saturnão das massas :rox



Além da versão do saturn ele tem um port bem legal pro PS2 com gráficos melhorados caso prefiram
 

Spacehead

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Minha indicação pra próxima quinzena é o Dynamite Deka / Die Hard Arcade do Saturn

Porradaria bruta entre polígonos no foderoso saturnão das massas :rox



Além da versão do saturn ele tem um port bem legal pro PS2 com gráficos melhorados caso prefiram

Essa indicação ai to esperando pra votar no proximo especial de natal kkk
 

xandasreborn

Bam-bam-bam
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JOGO FINALIZADO.

Cara, eu não sei nem como fazer uma introdução digna para este jogo de tão bobo que ele. Você simplesmente irá passear no parque, correr o dia todo e chegar no fim do dia com alguém te oferecendo um pratão de comida e água. Vice: Project Doom se trata disso...

Os gráficos deste jogo é animal, muitos dizem que ele chega próximo de Ninja Gaiden, mas depende muito de qual dos três jogos da franquia no NES você irá dizer porque eu, Alexandre, vejo mais da fonte de Batman - The Video Game do que qualquer outro plataforma genérico do NES, mas, como tudo, porém, neste jogo tudo é lindo de se ver. Não há comparações, este jogo é um único neste quesito.

Enquanto os gráficos são ótimos, o som é aleatório e não demonstra o mesmo feeling do jogador. Do nada você ouve algo que não faz sentido nenhum com o que você está vendo, é como almoçar assistindo pornô que enquanto você come, alguém é comido e neste caso você janta tudo e todos com suas técnicas.

De fato este jogo é muito fácil. O que torna sua experiência de jogatina rápida em algo revigorante já que você não precisa se prender ao jogo por horas a fio e para um sábadão ou dominguera, tá tudo bem. Você irá parar em alguns momentos para avaliar a fase, mas em sua grande parte irá para frente.

Mesmo com todas as dificuldades em se manter estável em sua dificuldade, a diversão aqui é até que bacana. Não é difícil comos todos os plataformas similares da época... vide aquele lixo de Solbrain, mas também não é um mar de flores em alguns momentos. Existem sim chefes que você irá parar e entender o padrão e chefes, que em sua grande maioria, você só irá smashar o botão de ataque e boa. Desligar o cérebro e ir para a frente é muito bacana.

É ótimo jogo que assim como todos possuem suas prós e contras. Não me importei em saber o que estava passando naquele filme de ação dos anos 80 porque só queria jogar e como as cutscenes são longas, nem se compara com os 15 minutos de Ninja Gaiden 1. Jogão.

Nota: 7,0.

Minha indicação: Yoshi's Story (N64).
Yoshi%27s_Story.jpg
 

geek_tche

Bam-bam-bam
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Buenas Gurizada, bora analisar o Vice: Project Doom do nintendinho!!



Gráficos: bastante polidos, percebe-se bem a maestria em usar bem o hardware do console, que já estava em seu final de vida. As cutscenes entre as fases são a cereja do bolo, muito legais e super bem feitas, ajudam a dar vida ao enredo do game. Nota 9,5

Som: achei o som na média. Músicas nem irritantes, nem empolgantes, efeitos sonoros básicos, nada muito marcante. Nota 6,0

Jogabilidade: muito boa, comandos respondem à risca! A troca de armas é fácil, a movimentação do personagem tb, o abaixar, andar abaixado, subir escadas, saltar, os ataques, tudo responde muito bem. A variação de dinâmica em algumas fases (shmup disfarçado de carro e a de tiro) dão uma quebrada na rotina do game, embora nessas fases a jogabilidade não seja tão polida quanto nas de sidescrolling. Nota 8,5

Desafio: achei mediano, ao contrário da grande maioria dos games do nintendinho, que nos fazem chorar sangue! Os inimigos são bem chatinhos, é verdade, mas a barra de energia é bastante resistente, então dá pra levar muuuita porrada antes de morrer. Aliás sobre os inimigos, a IA do game está claramente setada e focada em apenas um objetivo: te derrubar das plataformas no abismo. O padrão de ataque dos inimigos é todo voltado para te jogar no buraco, o que é chato, porém previsível tb, ajudando a se preparar para as armadilhas. O game é bastante generoso com itens, inclusive os de cura. Nota 7,0

Diversão: curti o game, um desafio na medida, e provavelmente o tipo de cartucho do nintendinho que não matava o dono de frustração por ser difícil demais kkk Nota 8,0

Nota Final: 7,8

print vice project doom.png
 

geek_tche

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Buenas Gurizada, bora analisar o Vice: Project Doom do nintendinho!!



Gráficos: bastante polidos, percebe-se bem a maestria em usar bem o hardware do console, que já estava em seu final de vida. As cutscenes entre as fases são a cereja do bolo, muito legais e super bem feitas, ajudam a dar vida ao enredo do game. Nota 9,5

Som: achei o som na média. Músicas nem irritantes, nem empolgantes, efeitos sonoros básicos, nada muito marcante. Nota 6,0

Jogabilidade: muito boa, comandos respondem à risca! A troca de armas é fácil, a movimentação do personagem tb, o abaixar, andar abaixado, subir escadas, saltar, os ataques, tudo responde muito bem. A variação de dinâmica em algumas fases (shmup disfarçado de carro e a de tiro) dão uma quebrada na rotina do game, embora nessas fases a jogabilidade não seja tão polida quanto nas de sidescrolling. Nota 8,5

Desafio: achei mediano, ao contrário da grande maioria dos games do nintendinho, que nos fazem chorar sangue! Os inimigos são bem chatinhos, é verdade, mas a barra de energia é bastante resistente, então dá pra levar muuuita porrada antes de morrer. Aliás sobre os inimigos, a IA do game está claramente setada e focada em apenas um objetivo: te derrubar das plataformas no abismo. O padrão de ataque dos inimigos é todo voltado para te jogar no buraco, o que é chato, porém previsível tb, ajudando a se preparar para as armadilhas. O game é bastante generoso com itens, inclusive os de cura. Nota 7,0

Diversão: curti o game, um desafio na medida, e provavelmente o tipo de cartucho do nintendinho que não matava o dono de frustração por ser difícil demais kkk Nota 8,0

Nota Final: 7,8

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Como indicação, vou insistir no Super Airwolf do mega drive!

 

Space Ace

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ANÁLISE DO VICE: PROJECT DOOM (NES)

JOGABILIDADE:

Bem redondinha. É responsiva e gostosa. Sem falar na variedade, já que temos três armas diferentes pra usar, além das fases que mudam completamente o estilo do jogo, que é de plataforma e ação na maior parte do tempo, mas muda pra um shoot ‘em up de carro e shooting gallery em alguns momentos.

GRÁFICOS:

Muito bons, o que se espera de um jogo de NES de 1991. Temos fases bonitas e belas cutscenes animadas, que dão profundidade à trama do jogo.

HISTÓRIA:

É um ponto que normalmente nem levo em consideração num jogo de plataforma e ação da época, mas nesse caso vale a pena falar sobre.

Embora a história não seja grande coisa, a cada fase o jogo tem cutscenes muito bem feitas pros padrões da época, cada uma recheada com vários diálogos, o que dá uma boa profundidade à trama e seu protagonista, mais do que se espera pra um jogo desse gênero e daquela geração.

LEVEL DESIGN:

Bem feito e diversificado. Alguns momentos são típicos de jogos NES, com inimigos chatos em posições que vão te ferrar, mas como temos três tipos de armas diferentes (espada, pistola e granada), podemos usar a cabeça pra lidar com eles da melhor forma.

DIFICULDADE:

É progressiva, o que é um bom ponto. O jogo começa bem de boa, mas vai dificultando conforme nos aproximamos da reta final.

Ele é bem frenético. As fases são cheias de inimigos rápidos e chatos, então se preparem pra tomar muito dano, porém nossa barra de vida é bem generosa, o que ajuda bastante.

Os checkpoints também ajudam. Morrer nem sempre te faz voltar pro início da fase. Sem falar que os continues são infinitos, então não temos que lidar com a frustração de recomeçar o jogo do zero depois de dar game over. Isso por si só já é ótimo.

CHEFES:

As batalhas contra chefes são medianas, eu acho. Não são ruins, mas também não achei grande coisa.

No geral, eles ficam fáceis depois que você descobre a melhor estratégia pra matá-los, e isso inclui o último, que achei bem de boa depois de sacar a melhor maneira de passar dele.

TRILHA SONORA:

As músicas não são memoráveis, mas também não chegam a ser ruins. Só não acompanham a qualidade do resto do jogo.


CONCLUSÃO:

Caras, que jogo massa! Curti muito mesmo, e não vi nenhum grande defeito nele. Com certeza uma das melhores hidden gems do NES.

Uma injustiça esse jogo não ter sido tão conhecido. É um daqueles casos de jogos ótimos, mas que acabaram ficando nas sombras por terem sido lançados tardiamente. Lembrando que em 91, quando o Vice foi lançado, já tínhamos o SNES e Mega Drive no mercado.

Minha nota final é 9,5.

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Minha indicação pra próxima votação é o Wild West C.O.W. Boys of Moo Mesa, de arcades.

 

Spacehead

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Bom terminei aqui, dizem que um jogo de futebol so termina no apito final, obviamente um videogame só termina quando sobe os créditos, elogiei tanto o jogo pra cagarem nesse Boss final. Pqp, é como se tivessem servido um jantar agradável e a sobremesa fosse um belo Petit gateau mas bem no meio está uma uva passa gigantesca para lembrar as amarguras da vida.
Boss FDP, caguei de save state pra passar, hit box zoado, fica sem granadas facilmente, padrão de ataque um pouco zoado. Me lembrou muito o sub Boss demoníaco de Magic John, quem jogou ele aqui no tópico sabe o que tô falando. Nunca confie nos devs dos 8 bits, lição do dia.
 

Space Ace

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Já vão pensando em ideias pro especial da edição 100 do tópico. Parece que falta muito tempo, mas é daqui mais ou menos 10 meses, o que passa rápido.

Não é grande coisa essa ideia, mas pensei numa quinzena onde só jogos clássicos poderiam ser indicados, desde que respeitem o limite de tempo de campanha permitido no tópico.

Como disse, a ideia não é grande coisa, mas podemos ir pensando em outras até lá. Só acho que seria legal não deixarmos a edição 100 passar batida e fazermos algo diferente nela.
 

geek_tche

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Já vão pensando em ideias pro especial da edição 100 do tópico. Parece que falta muito tempo, mas é daqui mais ou menos 10 meses, o que passa rápido.

Não é grande coisa essa ideia, mas pensei numa quinzena onde só jogos clássicos poderiam ser indicados, desde que respeitem o limite de tempo de campanha permitido no tópico.

Como disse, a ideia não é grande coisa, mas podemos ir pensando em outras até lá. Só acho que seria legal não deixarmos a edição 100 passar batida e fazermos algo diferente nela.
Caraca, já estamos chegando na edição 100!!!

Legal a ideia dos clássicos, volta e meia algum aparece nas sugestões, por conta de algum usuário que nunca jogou e talz, mas somente clássicos mesmo, vai ser disputado!
 

Spacehead

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Já vão pensando em ideias pro especial da edição 100 do tópico. Parece que falta muito tempo, mas é daqui mais ou menos 10 meses, o que passa rápido.

Não é grande coisa essa ideia, mas pensei numa quinzena onde só jogos clássicos poderiam ser indicados, desde que respeitem o limite de tempo de campanha permitido no tópico.

Como disse, a ideia não é grande coisa, mas podemos ir pensando em outras até lá. Só acho que seria legal não deixarmos a edição 100 passar batida e fazermos algo diferente nela.
Que tal só clássicos e por ser uma edição festiva 3 jogos serem escolhidos ?
 

Space Ace

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Que tal só clássicos e por ser uma edição festiva 3 jogos serem escolhidos ?
Não sei daria muito certo, porque o povo mal consegue zerar um jogo de duas horas numa quinzena, imagina três. :klol

Mas é uma alternativa. Vamos botar essa ideia na roda quando for pra decidirmos pra valer como vai ser.
 

Spacehead

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Não sei daria muito certo, porque o povo mal consegue zerar um jogo de duas horas numa quinzena, imagina três. :klol

Mas é uma alternativa. Vamos botar essa ideia na roda quando for pra decidirmos pra valer como vai ser.
Pessoal tá zerando bem kakakaak, acho que dá pra aumentar o número nessa edição aí, a ideia de só clássicos é boa, dito isso, quando vai ser o especial de olimpíadas e da zoeira mesmo ?
 
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