Técnico do Libertad foi demitido após golear o U. Católica por 4 a 1
Fonte: ESPN
A cena, registrada por veículos de imprensa do Paraguai foi insólita: o treinador e sua comissão técnica chegaram normalmente ao local do treinamento, mas foram barrados no portão.
“Chegamos ao treinamento, mas não nos deixaram entrar. Não nos parece profissional, é um tratamento indignante”, reclamou Rubén Darío Bedoya, um dos auxiliares do treinador colombiano.
A comissão garante não ter sido comunicada da demissão do técnico e afirma que não pode sequer recolher os objetos pessoais. “Nos surpreende, porque se há uma determinação, nos devem permitir entrar para retirar seus pertences. É uma falta de respeito”, acrescenta Bedoya.
Na versão do Libertad, porém, o treinador foi comunicado da demissão depois da partida de terça. Álvarez, contudo, teria se recusado a assinar o documento que o notificava da queda.
“Ontem à tarde se decidiu que ele não seguiria como técnico”, relatou Gerardo Acosta, advogado do Libertad, à rádio paraguaia “730AM”. “Eu redigi o documento em que se notificou Álvarez que se encerrava seu contrato com o Libertad, por pedido do gerente esportivo do clube. Depois do jogo, foi entregue, mas ele não quis assinar e se foi”, complementou.
O advogado disse que o motivo da demissão foi por Álvarez não ter cumprido “obrigações contratuais”, duas ou três cláusulas, segundo ele. Acosta agora aposta que a questão se resolverá na Justiça.
“Eles provavelmente vão dizer que não houve causa para demissão e vão pedir um ressarcimento econômico maior. Isso caminha para litígio, provavelmente se resolva assim, a não ser que se acalmem as águas.”
O Libertad será rival do Grêmio na próxima terça-feira, em Porto Alegre, pela segunda rodada da chave H da Libertadores. Até chegar a fase de grupos, os paraguaios, além de golearem na estreia, passaram por dois duelos eliminatórios preliminares, eliminando The Strongest-BOL e Atlético Nacional-COL.