eu penso de forma diferente do sparx mesmo na sua versão troll. Aliás eu penso diferente do
@LHand, do
@Queiroga' ,
@Pingu77 e cia muito limitada (quase não existem esquerdista no forum). Muitos acreditam que todos os esquerdistas são iguais sendo que tanto dentro da esquerda como dentro da direita existem os mais variados tipos de pensamentos. Se não conseguem ver a diferença entre eu, o sparx e os users citados então infelizmente precisam de muitas aulas de interpretação de texto urgente.
Não existem mais porque alguns estão escondidos castrados sustentando o peleguismo envergonhado, outros acordaram para vertentes mais modernas (como o LHand no left-lib, pelo que parece) e ainda existem aqueles que desistiram dessa m**** toda, conheceram a
cibernética, querem destruir o
Konami Code (sistema de divisão binário, codificação política, etc.) e não fazem nenhuma questão de formar uma unidade com projeto de poder para mandar nos outros.
"Shall we set our little fascism against their big one? Organize ourselves, become disciplined, maybe we could make ourselves some smart uniforms and stomp about in the street? Politics is the last great sentimental indulgence of mankind, and it has never achieved anything except a deepened idiocy, more work, more repression, more pompous ass-holes demanding obedience. Quite naturally we are bored of it to the point of acute sickness. I have no interest at all in groping at power in the blister. What matters is burning a hole through the wall."
— Nick Land, The Thirst For Annihilation.
A "esquerda" sempre foi uma união frágil, fictícia, e esse Konami Code nunca esteve unido na história. É um código, afinal. Uma análise reacionária-totalitária poderia dizer que suas conquistas estão sendo incorporadas aos estados durante os últimos 200 anos, pelo menos. ("Reaça" no sentido de achar melhor certos aspectos do estado de coisas anterior e "totalitária" por enxergar mecanismos quase inescapáveis, que convenientemente explicam tudo, como o "materialismo histórico" do marxismo ortodoxo ou o recente "globalismo" da direita vulgar.)
Um dos grandes problemas da esquerda, é além do seu desprezo pelos maquinismos da realidade, é seu apego a uma tradição, aos aspectos mais cosméticos dos memes (costumes repetidos), ao imaginário, à simbologia. Claro, o
marxismo de direita/aceler@cionismo acredita na "hiperstição" (Kek, crença que concretiza as coisas), logo também vê virtudes táticas na "ideologia" que forma um grupo, corrente política, teórica, whatever.
Mas a
esquerda tradicional, por assim dizer, repetindo esse comportamento, esgota-se quando cai na tentativa de união impossível, nunca de tensionar nada, sempre se curvar justamente diante de um código maior, buscando o universal. E esse código maior impregna toda sua visão, com ideias transcendentais, que criam divisões arbitrárias na natureza, já que essa não tem fronteiras e é dinâmica. Daí os binarismos se formam a partir do Konami Code maior (que no fundo, no fundo é apenas um projeto para mandar nos outros).
E agora, depois da queda desses ideias impotentes "da esquerda" (simbolizados pela derrocada do PT), surge
"a direita", repetindo o mesmo sistema de codificação anterior, como se as merdas feitas pelo socialismo de direita da ditadura militar no Brasil (1964 - 1985) não servissem de lição à falsa dicotomia "direita e esquerda", com uma ideia de que a direita agora é a solução para "consertar" o Brasil pelas merdas da "esquerda".
O Olavo de Carvalho, que tem lá também sua agenda e seus projetos para submeter os outros, possui seus momentos de crítica que mostram que essa modinha da "direita", diante dessa queda do PT, reúne também muita gente estúpida, covarde, irracional, idólatras, etc. em um nível até pior que a esquerda. Eu vejo que o problema está justamente na codificação. "Direita" é tosco, assim como "esquerda" também é (leva ao apoio do Lula, do Bolsonaro, do Trump, qualquer populista que se encaixe no modelinho). Por mim, os dois lados deveriam ser destruídos (queda do Konami Code), por isso que defendo a
aceler@ção cibernética, também conhecida como
marxismo de direita.