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[Crise Política - Oficial] Impeachment - "Ruínas de um Governo". #TchauQuerida

Genezy!

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#todoscontraogolpe
To falando que isso é religião misturado com doença. Certos seres humanos simplesmente não tem dignidade.

Enviado do meu SM-G925I
 

BESS4

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Vergonha maior foi a universidade de Coimbra dar esse título a esse fio de quenga!


Doutor "Horroris Causa"
Brasil 25.03.16 19:16
A agência Lusa registra que integrantes da Juventude Social-Democrata (JSD) pediram à Universidade de Coimbra (UC) a anulação do título de doutor ‘Honoris Causa’ concedido a Lula em 2011.

Leiam alguns trechos da carta aberta:

"É apanágio desta nossa casa [UC] a transmissão da verdade, das boas práticas administrativas, da competência, transparência, defesa dos interesses públicos e não instrumentalização do magistério público em benefício pessoal."

"Clamamos, na sequência dos acontecimentos recentes, a anulação do grau de doutor ‘honoris causa’ a Luiz Inácio Lula da Silva por cessação das causas que fundamentaram a sua atribuição: o seu prestígio internacional."

http://www.oantagonista.com/posts/doutor-horroris-causa
 

Nilmax3

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Vergonha maior foi a universidade de Coimbra dar esse título a esse fio de quenga!


Doutor "Horroris Causa"
Brasil 25.03.16 19:16
A agência Lusa registra que integrantes da Juventude Social-Democrata (JSD) pediram à Universidade de Coimbra (UC) a anulação do título de doutor ‘Honoris Causa’ concedido a Lula em 2011.

Leiam alguns trechos da carta aberta:

"É apanágio desta nossa casa [UC] a transmissão da verdade, das boas práticas administrativas, da competência, transparência, defesa dos interesses públicos e não instrumentalização do magistério público em benefício pessoal."

"Clamamos, na sequência dos acontecimentos recentes, a anulação do grau de doutor ‘honoris causa’ a Luiz Inácio Lula da Silva por cessação das causas que fundamentaram a sua atribuição: o seu prestígio internacional."

http://www.oantagonista.com/posts/doutor-horroris-causa

Depois nego manuel não sabem pq fazem piada de portugues :klol
 

Virgin Superstar

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Imprensa internacional repercutindo o golpe em curso no país


A justiça partidária e o limiar do golpe no Brasil - Portugal
https://www.publico.pt/mundo/noticia/a-justica-partidaria-e-o-limiar-do-golpe-no-brasil-1726722

Golpe frio no Brasil. Deu no Der Spiegel - Alemanha
https://mamapress.wordpress.com/2016/03/20/golpe-frio-no-brasil-deu-no-der-spiegel/

Juiz Moro pode ter ido longe demais, diz 'Economist' sobre grampos - Inglaterra
http://politica.estadao.com.br/noti...mais--diz-economist-sobre-grampos,10000021957


Juízes justiceiros que sonham com Watergate - Espanha
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/19/opinion/1458424342_316271.html

The Listening Post (Full) - Dilma Rousseff's Watergate - Al Jazeera - Emirados Arábes


O Brasil perante o abismo - El País - Espanha
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/03/17/opinion/1458217938_780442.html?id_externo_rsoc=TW_CM
 

Genezy!

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Ahhhh que deliiiiciaaaa esse choro meu Deeeeeeeuuuuus aahhhhhhh hahahaha

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Yusuke Urameshi

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Vergonha maior foi a universidade de Coimbra dar esse título a esse fio de quenga!


Doutor "Horroris Causa"
Brasil 25.03.16 19:16
A agência Lusa registra que integrantes da Juventude Social-Democrata (JSD) pediram à Universidade de Coimbra (UC) a anulação do título de doutor ‘Honoris Causa’ concedido a Lula em 2011.

Leiam alguns trechos da carta aberta:

"É apanágio desta nossa casa [UC] a transmissão da verdade, das boas práticas administrativas, da competência, transparência, defesa dos interesses públicos e não instrumentalização do magistério público em benefício pessoal."

"Clamamos, na sequência dos acontecimentos recentes, a anulação do grau de doutor ‘honoris causa’ a Luiz Inácio Lula da Silva por cessação das causas que fundamentaram a sua atribuição: o seu prestígio internacional."

http://www.oantagonista.com/posts/doutor-horroris-causa

E ainda querem reclamar quando nós chamamos os portugueses de burros ? Isso aí já é motivo mais do que suficiente para fazê-lo...
 

papamike

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Velho frouxo, general de c* é rola. Vai tomar um pau bonito se colocar esse bando de comunista vagabundos na rua.
 

BESS4

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Será que agora mudam o discursinho??? :kpensa




NOPE! :ksafado


Lula misógino e patriarcal

Brasil 25.03.16 21:05
O Globo:

"A ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero, condenou nesta quinta-feira, por meio de uma nota pública, a 'violência política de ordem sexista' contra a presidente Dilma Rousseff, primeira mulher a assumir o cargo no Brasil. Segundo o comunicado, a discordância política não pode justificar a banalização da violência de gênero, uma prática patriarcal e misógina que invalida a dignidade humana."

Também achamos uma prática patriarcal e misógina que invalida a dignidade humana Lula chamar Maria do Rosário de "mulher de grelo duro" e afirmar que Clara Ant "achou que era um presente de Deus ver tanto homem na casa dela quando os agentes da PF chegaram".

http://www.oantagonista.com/posts/lula-misogino-e-patriarcal
 

*Splash*

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Universidade Livre
A CBN informa que Eugênio Aragão decidiu parar de dar aulas na UnB após 19 anos. Ele alegou oficialmente que não conseguiria conciliar a agenda de ministro com a de professor.
Informalmente, reclamou que houve "quebra de confiança" de alunos que vazaram na internet comentários que fez na última aula.
Aragão disse que José Genoíno foi condenado injustamente no caso do mensalão e que os procuradores da Lava Jato fariam sucesso em algum programa de reality show.

fonte
 

Deus-da-Destruição

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É a nova moda dizer "golpe". Muitos que dizem nem sabem o que é golpe, o que é democracia, o que é constituição e quais são os crimes em pauta.
 

lucas789

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Vergonha maior foi a universidade de Coimbra dar esse título a esse fio de quenga!


Doutor "Horroris Causa"
Brasil 25.03.16 19:16
A agência Lusa registra que integrantes da Juventude Social-Democrata (JSD) pediram à Universidade de Coimbra (UC) a anulação do título de doutor ‘Honoris Causa’ concedido a Lula em 2011.

Leiam alguns trechos da carta aberta:

"É apanágio desta nossa casa [UC] a transmissão da verdade, das boas práticas administrativas, da competência, transparência, defesa dos interesses públicos e não instrumentalização do magistério público em benefício pessoal."

"Clamamos, na sequência dos acontecimentos recentes, a anulação do grau de doutor ‘honoris causa’ a Luiz Inácio Lula da Silva por cessação das causas que fundamentaram a sua atribuição: o seu prestígio internacional."

http://www.oantagonista.com/posts/doutor-horroris-causa
Pode tirar, quando ele ganhar o nobel da paz ninguem vai mais nem lembrar desse tituluzinho mixuruca ai

:coolface
 

lucas789

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Universidade Livre
A CBN informa que Eugênio Aragão decidiu parar de dar aulas na UnB após 19 anos. Ele alegou oficialmente que não conseguiria conciliar a agenda de ministro com a de professor.
Informalmente, reclamou que houve "quebra de confiança" de alunos que vazaram na internet comentários que fez na última aula.
Aragão disse que José Genoíno foi condenado injustamente no caso do mensalão e que os procuradores da Lava Jato fariam sucesso em algum programa de reality show.

fonte
Bons alunos

E filhao, acho que teu cargo de ministro nao deve durar muito tempo nao
 

Deus-da-Destruição

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Crise brasileira vira dor de cabeça para os vizinhos

BBC BRASIL.com
25 mar 2016 17h39
atualizado às 19h43
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  • 171
  • comentários




Nos últimos dias, representantes dos governos da Argentina, Bolívia, Uruguai e Venezuela expressaram preocupação com o desenrolar do imbróglio brasileiro e seus possíveis efeitos regionais.

saiba mais
evomoralesdilmabrasiliaagbrasil.jpg

O presidente boliviano, Evo Morales, pediu uma reunião da Unasul para defender Dilma e Lula.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
“Se o Brasil espirra, a Argentina pega tuberculose”, resumiu a ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra.

Na segunda-feira, Malcorra - que faz parte do governo de centro-direita de Maurício Macri - pediu uma reunião entre chanceleres do Mercosul para “demonstrar preocupação e apoio” ao país.

“(No governo Macri) apoiamos a presidente Dilma, que foi eleita democraticamente, e esperamos que o Brasil resolva a crise dentro dos procedimentos democráticos”, afirmou, segundo a imprensa local.

De acordo com jornais argentinos, Macri tem dito que, como o Brasil é o principal parceiro da Argentina, claramente a crise política brasileira afeta o país.

Segundo Macri, setores que vendem para o Brasil estão em recessão em função do mau desempenho da economia brasileira.

Raúl Ochoa, professor de teoria de comércio internacional da Universidade Tres de Febrero, explica que a expectativa era que a Argentina voltasse a crescer no segundo semestre, mas a crise política e econômica brasileira pode adiar essa retomada.

“A Argentina deve resolver seus problemas internos, como a inflação, mas o Brasil em crise compra menos da Argentina e, com o real desvalorizado, também fica mais competitivo para exportar para nosso mercado”, diz Ochoa

“Se o Brasil compra menos afeta diretamente a economia argentina, independentemente da queda no comércio internacional em geral”, agrega o economista argentino Marcelo Elizondo, da consultoria DNI.

151208201137malcorra624.jpg

Se o Brasil espirra, a Argentina pega tuberculose”, resumiu a ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra.
Foto: Getty Images
Integração ameaçada
Antes da Argentina manifestar sua preocupação com o Brasil, o presidente da Bolívia,


Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.

Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também propôs “uma mobilização latino-americana para apoiar Dilma e Lula”.

Comentários em tom de preocupação foram feitos ainda pelo secretário-geral da Unasul, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, e o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.

Para o cientista político boliviano Fernando Mayorga, da Universidade Mayor de San Simón, de Cochabamba, a crise brasileira pode ter um impacto importante nas iniciativas de integração regional, embora ele considere improvável que haja qualquer problema com o abastecimento de gás boliviano ao mercado brasileiro.

Já Ricardo Israel, da Universidade Autônoma do Chile, em Santiago, descarta que a crise brasileira tenha um “efeito dominó” na região.

Israel diz que o Brasil sempre exerceu uma liderança regional “branda”, que “permitiu o avanço do chavismo na região”, e, até por isso, a crise política brasileira pode não ter um impacto significativo nos países vizinhos na sua opinião.

Y entonces compañero?
 

.Toco.

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A CBN informa que Eugênio Aragão decidiu parar de dar aulas na UnB após 19 anos. Ele alegou oficialmente que não conseguiria conciliar a agenda de ministro com a de professor.
Informalmente, reclamou que houve "quebra de confiança" de alunos que vazaram na internet comentários que fez na última aula.
Aragão disse que José Genoíno foi condenado injustamente no caso do mensalão e que os procuradores da Lava Jato fariam sucesso em algum programa de reality show.

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ce ve o tipo de marginal que tem ensinando nas federais desse país
 

Beiçola From Hell

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Claro que o Evo está preocupado, imaginem só:

Assume um novo presidente, alguém sério que revê TODOS os contratos das nossas térmicas para a compra de gás do vizinho, que hj além de cobrar caro pelo produto ainda tem demandas absurdas como exigir algumas térmicas nossa de presente, como aquela que foi reformada só para ser doada para ele...

E fora que né? Péssima garantia no serviço pela instabilidade do país e predileção pelos que não trabalham: os comunas.
 

Bloodstained

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Será que agora mudam o discursinho??? :kpensa




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Lula misógino e patriarcal

Brasil 25.03.16 21:05
O Globo:

"A ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas para a igualdade de gênero, condenou nesta quinta-feira, por meio de uma nota pública, a 'violência política de ordem sexista' contra a presidente Dilma Rousseff, primeira mulher a assumir o cargo no Brasil. Segundo o comunicado, a discordância política não pode justificar a banalização da violência de gênero, uma prática patriarcal e misógina que invalida a dignidade humana."

Também achamos uma prática patriarcal e misógina que invalida a dignidade humana Lula chamar Maria do Rosário de "mulher de grelo duro" e afirmar que Clara Ant "achou que era um presente de Deus ver tanto homem na casa dela quando os agentes da PF chegaram".

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Era uma vez o Nobel da Paz. :kkk E as declarações do deus molusco invalidam a dignidade humana? Então o que pode ser dito a respeito de Maria do Ossário, que ainda veio a defendê-lo numa rádio por conta disso? Invalidou voluntariamente sua própria dignidade humana, junto com todas outras feministas escolheram ficar de bico calado em relação a essas mesmas declarações? :klol Hipocrisia é mesmo algo enojante. :kpensa
 

NEOMATRIX

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Vocês só sabem ver o lado ruim dela
Ela tambem faz coisas boas
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lucas789

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25 mar 2016 17h39
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Nos últimos dias, representantes dos governos da Argentina, Bolívia, Uruguai e Venezuela expressaram preocupação com o desenrolar do imbróglio brasileiro e seus possíveis efeitos regionais.

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O presidente boliviano, Evo Morales, pediu uma reunião da Unasul para defender Dilma e Lula.
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
“Se o Brasil espirra, a Argentina pega tuberculose”, resumiu a ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra.

Na segunda-feira, Malcorra - que faz parte do governo de centro-direita de Maurício Macri - pediu uma reunião entre chanceleres do Mercosul para “demonstrar preocupação e apoio” ao país.

“(No governo Macri) apoiamos a presidente Dilma, que foi eleita democraticamente, e esperamos que o Brasil resolva a crise dentro dos procedimentos democráticos”, afirmou, segundo a imprensa local.

De acordo com jornais argentinos, Macri tem dito que, como o Brasil é o principal parceiro da Argentina, claramente a crise política brasileira afeta o país.

Segundo Macri, setores que vendem para o Brasil estão em recessão em função do mau desempenho da economia brasileira.

Raúl Ochoa, professor de teoria de comércio internacional da Universidade Tres de Febrero, explica que a expectativa era que a Argentina voltasse a crescer no segundo semestre, mas a crise política e econômica brasileira pode adiar essa retomada.

“A Argentina deve resolver seus problemas internos, como a inflação, mas o Brasil em crise compra menos da Argentina e, com o real desvalorizado, também fica mais competitivo para exportar para nosso mercado”, diz Ochoa

“Se o Brasil compra menos afeta diretamente a economia argentina, independentemente da queda no comércio internacional em geral”, agrega o economista argentino Marcelo Elizondo, da consultoria DNI.

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Se o Brasil espirra, a Argentina pega tuberculose”, resumiu a ministra de Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra.
Foto: Getty Images
Integração ameaçada
Antes da Argentina manifestar sua preocupação com o Brasil, o presidente da Bolívia,


Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
Evo disse, em La Paz, que a reunião seria para “evitar qualquer golpe do Legislativo ou do Judiciário” brasileiros.
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, também propôs “uma mobilização latino-americana para apoiar Dilma e Lula”.

Comentários em tom de preocupação foram feitos ainda pelo secretário-geral da Unasul, o ex-presidente colombiano Ernesto Samper, e o ministro das Relações Exteriores do Uruguai, Rodolfo Nin Novoa.

Para o cientista político boliviano Fernando Mayorga, da Universidade Mayor de San Simón, de Cochabamba, a crise brasileira pode ter um impacto importante nas iniciativas de integração regional, embora ele considere improvável que haja qualquer problema com o abastecimento de gás boliviano ao mercado brasileiro.

Já Ricardo Israel, da Universidade Autônoma do Chile, em Santiago, descarta que a crise brasileira tenha um “efeito dominó” na região.

Israel diz que o Brasil sempre exerceu uma liderança regional “branda”, que “permitiu o avanço do chavismo na região”, e, até por isso, a crise política brasileira pode não ter um impacto significativo nos países vizinhos na sua opinião.

Y entonces compañero?
Estao preocupados com a gente?

Que tal começar a devolver todo o dinheiro emprestado pra dar uma forcinha pro brasil

Caras, se o governo que entrar acabar com a mamata desses lixos sulamericanos, nao me importo que seja militar ou alienigena, ja tera valido a pena
 

Gunyu

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Não é exatamente o assunto do tópico, mas achei interessante compartilhar. É um artigo de um cursinho online para concursos públicos a respeito do tema Lógica de Argumentação, onde o autor usou alguns comentários petistas para explicar os tipos de falhas argumentativas, tema cobrado em algumas provas de concursos.

O petismo e as Falácias Argumentativas
Arthur Lima - 21/03/2016

Olá, tudo bem?

Talvez você já ouviu alguém dizendo (ou você já disse) coisas do tipo:

“Não entendo porque você critica tanto o PT. É como se no PSDB só tivesse santo…”

ou

“Os grampos no Lula foram claramente ilegais. O famoso jurista XXX disse isso claramente em uma entrevista na TV!”

O que essas frases tem em comum? Ambas são argumentos falhos, equivocados, viciados por terem incorrido no que chamamos de Falácias Argumentativas. Vamos conhecer algumas delas melhor? Espero que, com isso, você consiga identificá-las em suas discussões e evite cair em argumentos que apelam para emoções, palavras vagas e informações pouco relevantes para defender algum ponto de vista.

Antes que alguém pergunte: sim, todos os exemplos que eu vou usar neste artigo referem-se ao petismo. Poderia ter escolhido outro tipo de fanatismo, mas o fato é que, no momento atual, a defesa cega do PT é um fenômeno extremamente presente em todos os ambientes que nós convivemos.

Vamos retomar a seguinte frase:

“Não entendo porque você critica tanto o PT. É como se no PSDB só tivesse santo…”

Quero começar por esta pois este é o caso mais comum. Aqui o autor do argumento quer rebater pessoas que criticam o PT, e ele embasa sua argumentação no fato de que o PSDB não é formado por políticos 100% honestos. Qual é a falha argumentativa aqui? Estamos diante da falácia da Falsa Dicotomia, ou Falso Dilema. Esta falácia ocorre quando o interlocutor procura reduzir uma situação complexa, que possui múltiplos caminhos e soluções, a apenas duas possibilidades (neste caso, PT ou PSDB). Ora, o fato de alguém criticar o PT não implica que esta pessoa defenda o PSDB. Não exitem apenas “dois lados”, PT ou PSDB. Não significa também que esta pessoa acredite que Eduardo Cunha é um político idôneo, ou qualquer coisa do gênero. Reduzir a discussão a apenas duas opções é uma falha grave! Outra frase comum é algo como:

“Ora, você é a favor da democracia ou vai mesmo ficar defendendo o impeachment?”

Aqui temos novamente uma redução de um problema a duas alternativas (se você é a favor da democracia, você precisa ser contra o impeachment; já se você é favorável ao impeachment, logo necessariamente você é contrário à democracia). Mais um caso de falsa dicotomia, afinal é possível que uma pessoa seja favorável ao impeachment e, mesmo assim, defensora da democracia.

Continuando, veja agora esta frase que eu li em um blog petista nos últimos dias:

“Ao devolver o processo de Lula para Curitiba, o ministro Gilmar Mendes pode estar iniciando uma guerra civil.”

Qual é a falha deste argumento? Repare que o autor da frase pretende atribuir uma consequência (início de uma guerra civil) a uma determinada causa (o ministro ter devolvido o processo para Curitiba). Será que isto está correto? Aqui estamos diante de um caso clássico da falácia da Falsa Causa. É até possível que se inicie uma guerra civil nos próximos dias / semanas (espero que não!!!), mas atribuir a culpa desta tragédia à devolução do processo à primeira instância é um grande exagero – cometido muitas vezes propositalmente com vistas a iludir aquele leitor menos crítico. Ora, se uma guerra civil realmente se iniciar, os culpados serão aqueles diretamente envolvidos e os que incitaram a sua ocorrência, não aqueles que, agindo de acordo com o papel constitucional a eles designado, toma uma decisão (que pode, sim, ser questionada, e ser inclusive objeto de recurso ao plenário do STF). Quer ver mais um exemplo de falsa causa? Leia:

“Está vendo no que dá realizarem uma operação como essa Lava Jato? A Petrobrás e as grandes empreiteiras do país já precisaram demitir milhares de pessoas! Vá em Macaé e constate o quanto a economia da cidade foi abalada!”

Aqui o erro é atribuir culpa à investigação criminal pelos problemas financeiros que a Petrobrás e as empreiteiras vêm enfrentando e as consequências disso (como o desemprego). O autor de argumentos como este pretende iludir o interlocutor, fazendo-o crer que a solução é a suspensão / modificação no curso da operação Lava Jato, e não a correção dos desmandos e ingerências políticas na Petrobrás e na conduta das empreiteiras.

Vamos prosseguir? Veja este argumento abaixo, que também costumo ler nas redes sociais:

“Como você pode ser favorável ao impeachment? A manutenção da democracia é essencial para o nosso país. É só em um ambiente democrático que conseguimos nos expressar livremente, levantar novas ideias, fiscalizar os nossos governantes, fazer valer os nossos direitos…”

Aqui estamos diante da Falácia do Espantalho! Isso mesmo rs… Neste tipo de erro argumentativo, ao invés do autor do argumento refutar a posição defendida por uma pessoa, ele atribui uma OUTRA POSIÇÃO àquela pessoa (mais fácil de ser refutada) e então apresenta argumentos contrários a ela. Deixe-me explicar melhor. Neste exemplo acima, vemos que o argumento é dirigido a uma pessoa que é favorável ao impeachment. Ao invés de combater este ponto, apresentando argumentos contrários ao impeachment, o autor atribui uma outra posição ao seu ouvinte: o ouvinte é tratado como alguém que é contrário à democracia. E, obviamente, é muito mais fácil defender a importância da democracia do que apresentar razões que invalidem a tese do impeachment. Ficou claro agora como funciona a Falácia do Espantalho? Fique esperto, ela é muito mais comum do que parece!

Veja ainda esta frase, outra coisa muito dita por aí:

“Não faz sentido você querer tirar o PT do poder. Você prefere que o nosso país seja governado por um representante da elite capitalista neoliberal?”

Aqui estamos diante de uma coisa chamada Apelo Popular. Por quê “apelo”? Porque este tipo de argumento busca apelar para a emoção das pessoas, pois uma vez que a emoção nos domina é normal que o nosso senso crítico fique prejudicado. Neste tipo específico (Apelo Popular), o autor busca usar termos vagos (“elite capitalista neoliberal”), que não necessariamente se referem a coisas ruins, mas que possuem conotação negativa para boa parte das pessoas em nossa sociedade. Em uma análise mais racional, ser governado por alguém da “elite” não é necessariamente ruim. O mesmo vale para a expressão completa (“elite capitalista neoliberal”). O mero fato de um futuro líder ser oriundo deste “grupo” não é ruim. E, mais do que isso, a maioria das pessoas sequer consegue precisar o que seria um membro da “elite capitalista neoliberal”. Mas o fato é que este termo “soa mal” para muita gente, e faz com que as pessoas “comprem” a ideia de que não deve ser bom ser governado por alguém da elite capitalista neoliberal – e, portanto, talvez seja melhor deixar o governo como está mesmo.

Voltemos agora a esta frase:

“Os grampos no Lula foram claramente ilegais. O famoso jurista XXX disse isso claramente em uma entrevista na TV!”

Aqui temos o chamado Argumento de Autoridade, ou Apelo à Autoridade. Ao invés do interlocutor apresentar motivos reais e objetivos para defender que os grampos são ilegais, ele prefere simplesmente citar alguma “autoridade” no assunto, sem sequer apresentar as razões pelas quais aquela autoridade defende tal posicionamento. Neste exemplo temos a citação de um jurista, mas muitas vezes a “autoridade” não tem reputação maior que um leigo qualquer sobre o tema – já vi pessoas citando um colunista da Folha de São Paulo, cantores da Música Popular Brasileira, e coisas do gênero…

Aproveitando, temos um tipo de falácia que é o contrário desta acima. Trata-se do Apelo contra o homem, ou Apelo Ad Hominem, como este caso abaixo:

“As decisões do Moro na operação Lava Jato são claramente equivocadas. Trata-se apenas de um juiz de primeira instância se sentindo no direito de julgar um ex-presidente da república! E mais, o pai dele foi um dos fundadores do PSDB no Paraná!”

Veja que o autor do argumento pretende defender que as decisões do juiz são equivocadas, mas ao invés de usar argumentos jurídicos para apoiar este ponto de vista, ele prefere atacar a reputação do juiz, tentando reduzi-lo a apenas um “juiz de primeira instância” e citando ainda uma informação sobre o pai dele, novamente com objetivo de desvirtuar a discussão, fugindo do mérito…

Para finalizar, você já ouviu falar da Falácia do escocês de verdade? Para compreendê-la bem, veja se você nunca presenciou um diálogo assim:

Petista: essas manifestações pelo impeachment são uma vergonha. Só tem gente da elite batendo panela!

Você: ora, mas eu estava na manifestação e estou longe de ser “elite”, ganho apenas um salário mínimo para sustentar toda minha família.

Petista: ah, mas você não é um verdadeiro representante das pessoas que estavam nas ruas…

Percebeu o que aconteceu? O petista fez uma afirmação sobre um grupo (manifestantes são da elite), você apresentou um contra-exemplo (manifestante que não é da elite), e então o petista usa um critério arbitrário para simplesmente excluir você daquele grupo (“você não é um verdadeiro representante…”). Sim, ele te excluiu do grupo com base em algum critério “da cabeça dele”, pois ele já está previamente convencido de que todos os manifestantes são da elite. E se você apresentar outros contra-exemplos (um desempregado, um empregado doméstico etc.), pode ser que ainda assim o petista ainda encontre formas de excluir aquelas pessoas do grupo (“veja bem, esse desempregado só devia estar lá porque…”). Por motivos óbvios, esta falácia também é conhecida como Expulsão do grupo.


E aí, conseguiu compreender essas 7 falhas argumentativas? Espero que sim. E espero que você passe a observá-las no seu dia-a-dia de agora em diante. Verá que elas são muito mais comuns do que parece! Da próxima vez que ouvir uma, que tal rebater explicitando qual a falácia incorrida pelo seu interlocutor? Acho que ele não vai gostar rs…

Vale dizer que este tema (“falácias argumentativas”) faz parte da Lógica de Argumentação, mais precisamente do ramo da Argumentação Indutiva, Raciocínio Crítico ou Raciocínio Analítico, tema cobrado nas últimas provas do ICMS/SP, TCU e FUNPRESP! Sim, as falácias são úteis no dia-a-dia, mas também têm sido cada vez mais presentes nas provas de concursos!


http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-petismo-e-as-falacias-argumentativas/
 

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Segundo empresário, outra opção é de uma ‘agonia longa’, com a presidente mais três anos e meio no poder
'Com impeachment, a agonia seria curta'

Sem projeto e sem propósito. É assim que o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, define a economia brasileira hoje. O empresário, dono da terceira maior rede de moda do País, atrás da C&A e da Renner, atribui a crise que se instalou no País à política do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff.

E fala, abertamente, que a atual gestão da presidente cria dois cenários para a economia: “Um é o de uma agonia curta, com impeachment. O outro, de agonia longa, cumprindo três anos e meio de mandato.” Em sua opinião, é urgente uma “cirurgia profunda” no Estado brasileiro, que vai muito além do ajuste fiscal, algo que o governo atual não tem condições ou vontade de fazer. A seguir, os principais trechos da entrevista de Rocha ao Estado.

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Flávio Rocha, presidente da Riachuelo, terceira maior varejista têxtil do País

Como o sr. vê a economia?

Vamos começar com uma boa notícia. Encerrou-se um ciclo. Um ciclo de ideias ruins, insustentável. A gente já vê os indícios fortes da mudança. A mudança vem da cabeça do eleitor, de um novo personagem que vai mudar a história do País: o eleitor-consumidor-cidadão. Ele sucedeu o eleitor súdito, que era o fiel da balança e representava uma grande base de 60% de pobreza. Ficava com o pires na mão para o Estado. Houve uma transformação demográfica e econômica. Hoje, o fiel da balança não é mais a base da pobreza. É o novo consumidor, com condição de resolver as paradas eleitorais que vêm pela frente. Ele enxerga o Estado de uma outra forma. Não cai mais no mito do Estado que resolve todos os problemas. Ele vê o Estado como vê a sua operadora de telefonia celular, de TV a cabo. Paga e exige reciprocidade. Esse novo perfil vai ser o estopim da mudança.

Para o sr., as manifestações contra o governo são promovidas pela nova classe média?

Sim. O povo não está pedindo mais Estado. Está pedindo menos Estado. Está pedindo eficiência do gasto público, menos clientelismo, menos paternalismo. Em 2013, não. Ali acho que tinha uma confusão, tinha no meio os black blocs (grupo que ataca símbolos do capitalismo), uma coisa de movimentos sociais. Mas agora as manifestações dizem isso.

Para muitos, as manifestações são promovidas pelo pessoal da “varanda gourmet”.

As pesquisas desmentem isso. O conflito que está instalado não é pobre contra rico. Não é patrão contra empregado. Não é Nordeste contra Sudeste. Não é trabalhador rural contra MST. Um país é como uma carruagem. As forças de tração dessa carruagem são o trabalhador e o empresário. E existe o Estado. Quando eu era deputado, na Constituinte (Assembleia Nacional Constituinte, entre 1987 e 1988), defendia a tese do imposto único. Subia na tribuna para me rebelar contra a carga tributária escorchante de 22% do PIB. Pois ela foi de 22% para 37%, mais 7% de déficit. Quer dizer: temos um Estado escandinavo no tamanho e centro-africano na eficiência. Ter esse nível de carga tributária com essa ineficiência é condenar o Brasil a ficar fora do jogo competitivo. Nós competimos com países onde as carruagens sustentam 15%, 17%, 20% do PIB de carga tributária. São carruagens que andam.

O sr. disse que está se encerrando um ciclo ruim. Pode explicar melhor?

Um período de inchaço desmesurado da máquina do Estado e de ideias que levavam à crença de que existia outra saída para a prosperidade que não o trabalho. Que você podia ter uma casa, que é o bem mais desejado de uma família, sem trabalhar. Encerra-se um ciclo estatizante, socializante. O mundo todo já decidiu a questão ideológica sobre se os bens de produção devem estar nas mãos do Estado ou da iniciativa privada. Eu já tinha preguiça desse tema quando fazia faculdade. Hoje, mais ainda. Mas isso está em pauta.

O sr. acredita que o Estado pode ficar menor na gestão do atual governo?

Acho que não. Ajuste fiscal é uma palavra muito suave para a gravidade do problema. A gente não precisa de ajuste fiscal. Precisamos de uma cirurgia de grande porte no Estado, que faça o Estado mudar de propósito. O Estado hoje existe em função de si mesmo. Ganhou vida própria. Há muito tempo, o Estado não existe em função da sociedade. Tornou-se intocável, blindado em si mesmo. Olhe o corporativismo dos professores. Outro dia, um secretário de Educação, de algum Estado, disse que teve uma reunião de três horas com o sindicato dos professores e não se falou uma vez a palavra aluno. Quer dizer: o aluno é um detalhe, está lá para atrapalhar. O que interessa é o corporativismo da máquina. Então, isso tem de ser respaldado pelas urnas. Infelizmente, o projeto que foi aprovado – se é que existia algum projeto – prega o contrário disso, desautoriza qualquer um que queira fazer uma cirurgia mais profunda. Mas, pela primeira vez, existe a perspectiva de um projeto liberalizante.

Como o sr. vê a discussão sobre o impeachment da Dilma, que foi pedido em algumas manifestações?

Nós temos aí duas alternativas. Eu não acho que vai ser este o governo que fará o que tem de ser feito. O orçamento já é assumidamente deficitário e toda tentativa de cortes que é feita, a presidente bloqueia. Então, acho que existem dois cenários: um é o de uma agonia curta, com impeachment. O outro de agonia longa, cumprindo três anos e meio de mandato. Mas será uma agonia que não vai mudar nada. Há uma paralisia e qualquer um dos cenários – de aumento de impostos ou de diminuição do Estado – envolve retaguarda política, que não existe.

Mas o sr. é contra ou a favor do impeachment da Dilma?

Se as contas forem rejeitadas e não houver o impeachment, é melhor rasgar a Lei de Responsabilidade Fiscal. É a pior sinalização que pode haver. Aí é o caos. A sinalização que isso traz para todos os governadores e prefeitos é devastadora. É chutar o pau da barraca. Neste momento, uma agonia curta seria um trauma menor.

O que seria a essa agonia?

É o momento que nós estamos vivendo agora, a máquina parando, o desemprego aumentando, sem crescimento, sem investimento.

O sr. é empresário, o que está acontecendo que nós não estamos tendo investimento?

Falta de propósito.

Foi isso que causou a paralisia?

Primeiro, foi a falta de propósito. Propósito é fundamental. Você tem de olhar para a cara do seu governante, até do presidente da sua empresa, e enxergar adiante: “A Riachuelo daqui a dez anos vai ser isso, nessa Riachuelo daqui a dez anos tem lugar para mim, eu vou estar melhor, eu me identifico com o propósito da Riachuelo, que quer alargar as portas da moda, a moda que melhora a vida das pessoas”. Tem de ter essa identidade de propósito.

Então, estamos à deriva?

Você olha para a Dilma e vê qual é o propósito? Se tem, não consegue transmitir, e se transmite é um propósito que hoje é extremamente minoritário. A capacidade, a energia do Brasil está adormecida, mas voltará quando surgir um novo projeto – e vai surgir porque nenhum espaço fica vazio por muito tempo na política.

E onde a presidente errou?

Eu vi uma frase interessante no começo do governo Lula. Foi nas primeiras semanas: “Este governo vai dar certo porque está fazendo tudo que Fernando Henrique (ex-presidente Fernando Henrique Cardoso) fez, e sem o PT para atrapalhar”. E foi o que aconteceu. Mas a Dilma reverteu tudo o que tinha sido feito.

Como assim?

Começou a acreditar em artificialismo. Ouvi uma colocação, acho que do Arminio Fraga (ex-presidente do Banco Central no governo de FHC). Ele disse: “Esse é um governo que não acredita em preços”. Quando você vê o preço do tomate aumentar é um alerta importante que denuncia uma escassez localizada. E o que se faz nessa hora? Nada. Deixa a ganância empresarial atuar. O produtor vai descobrir que tomate está dando lucro, mais gente vai produzir tomate, aumentar a oferta e o preço volta para onde estava. Dilma ignorou essas delicadas engrenagens da economia, jogou areia nas delicadas engrenagens, com intervenções de todo tipo, artificialismos.

O que o sr. acha das manifestações de empresários em favor do governo Dilma?

Quando você fala do setor empresarial, existe muita confusão. Tem dois mundos completamente distintos. Tem o empresário de mercado e tem o empresário de conluio. Existe aqui o “cronismo”: termo que o Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central no governo de FHC) lançou em um artigo dele sobre o capitalismo crony (em tradução livre, capitalismo de apadrinhados, pois a palavra em inglês, derivada do grego, é uma gíria para amigo, afilhado). O PT, quando pensa em capitalismo, é: “Fulaninho, o que você quer?” O termo campeões nacionais, até outro dia, fazia parte do discurso nacional. Um absurdo. Vou eleger este aqui o rei da proteína animal, este aqui o rei da construção civil e este aqui o rei do óleo e gás. Isso é de uma arrogância, de uma onipotência... O mercado não conta. O governo torna irrelevante a opinião do mercado, força de cima para baixo com instrumentos de financiamentos, de juros subsidiados, que é mais uma perversa forma de intervencionismo. É assim: eu escolho você, dou dinheiro do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e tal. Isso é a antítese do capitalismo. Muitas vezes, você olha e diz: ah, são os empresários. Mas vai ver e o que tem é o clubinho do capitalismo de conluio.

E como é o outro grupo de empresários?

O outro, do qual eu muito me orgulho de fazer parte, é aquele que vive do mercado, do consumidor. Se eu vou crescer mais do que Marisa, Pernambucanas ou Renner, só devo a um juiz: a dona Maria, que entra na loja e paga sua prestação de R$ 15. Somos escolhidos pelo mercado.

O sr. fala da necessidade de mudança, mas o Congresso não tem mostrado disposição em ajudar.

Por falta de propósito (do governo atual). Por que a oposição vai se sacrificar, votar medidas antipáticas, quando o partido do governo quer fazer papel de mocinho? Tenho certeza de que esses mesmos deputados, com um novo propósito, uma nova sinalização, um novo chamamento, teriam um comportamento completamente diferente. O propósito tem o dom de fazer milagre.

O sr. não mencionou a Lava Jato. Não está no seu radar?

A Lava Jato é a grande contribuição que sai desse episódio todo. A luta contra a corrupção não é feita apenas com leis, afastando pessoas sem éticas e colocando no lugar pessoas de boa índole. O que faz a corrupção são as regras do jogo. O estatismo é um convite à corrupção. O Estado grande é o habitat natural da corrupção.

E o que evita a corrupção?

O antídoto à corrupção é o livre mercado. Para usar um exemplo simples: se eu tiver aqui na Riachuelo um comprador de gravatas corrupto, que recebe propina de um fabricante de gravatas da esquina, graças aos freios e contra pesos do mercado, a gravata da Riachuelo vai ser mais feia, de pior qualidade. Vou perder participação no mercado de gravatas e meu concorrente vai ganhar. Isso é o que Ronald Reagan (ex-presidente dos Estados Unidos) chamava de freios e contrapesos do mercado. O Estado, tão sabedor das suas limitações como gestor, quando entra num setor, a primeira coisa que faz é delimitar o mercado. Isso tira todos os freios à corrupção. Abre a porta para o superfaturamento. Começa com 10%, vai para 100% e para 1.000%, como estamos vendo. Se esse episódio nos tirar a cruz que repousa sobre o povo brasileiro, que é o monopólio do mercado de petróleo, entre tantos outros que temos no Brasil, a energia de criação de riqueza paga essa conta rapidamente, porque petróleo é um setor transversal. Os absurdos, os superfaturamentos impactam todos os demais setores. Todos dependem de frete, todos têm transporte. A Lava Jato é uma bênção para o Brasil, vem para limpar. É um sinalizador de que o Estado deve ser menor.

Qual a sua previsão para o varejo?

O varejo teve o primeiro trimestre negativo depois de uma década em que cresceu sempre muito mais que a média do PIB. No primeiro semestre, fechou no negativo. Isso atinge de forma diferente os três subsetores. O de duráveis, onde estão os eletroeletrônicos, tem empresas com 20%, 30% de queda. Depois vem o setor de alimentos – até os alimentos estão sofrendo muito por causa da inflação. O que está sofrendo menos é o de semiduráveis – farmácia, têxteis, calçados, que têm até um certo crescimento. Nós estamos crescendo graças à expansão física (com novas unidades). Nas lojas abertas há mais de um ano, estamos estagnados. O que já é uma boa notícia, porque todo mundo está negativo nas mesmas lojas.

Geralmente, o segundo semestre tende a ser melhor. Isso não vai ocorrer em 2015?

Será melhor em relação ao primeiro semestre, mas sempre fazemos a comparação com igual período do ano passado. Então, vai ser pior. O Dia dos Pais foi fraco. No Natal, vai se manter o marasmo. Não temos expectativa de recuperações. A carruagem está parando. A força de tração não é suficiente. O resultado disso é crescimento zero.

O sr. está pessimista?

O empresário tem de partir do pressuposto que crise, por definição, é um episódio passageiro. Não se pode dimensionar a sua empresa para a crise, porque a crise passa e sua empresa fica despreparada para a bonança que, por definição também, vem depois das crises. Estamos abrindo lojas, construindo um centro de distribuição que é o estado da arte do setor. O “capex” (investimento na melhoria de bens de capital uma empresa) chega a R$ 500 milhões neste ano. No Brasil, só pode ser pessimista quem está com os olhos no curto prazo.

Fonte: http://economia.estadao.com.br/noticias/negocios,com-impeachment--a-agonia-seria-curta,1757144
 

NEOMATRIX

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quem fala que o que a dilma ta sofrendo é golpe, é desonesto intelectualmente, tem a moral deturpada, é participe dos crimes cometidos pela ptzada e não merece nem ter post/texto lido.
Quem fala que ela tá sofrendo golpe é mal caráter, com certeza!
Antes eu achava que o PT era igual aos outros, hoje, revendo meus conceitos, mudei de idéia. Ele é bem pior wue os outros.
Quando o Collor sofreu o impeachment por um motivo bem menos nobre e promovido pelo PT ninguém do PRN saiu dizendo que era golpe.

PT é uma máfia cheia de mal caráter e tem de ser extinto pra sempre.

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O abuso da palavra "golpe"

homenagem-obama.jpg












































O gênio holandês do futebol Johan Cruyff, morto ontem de câncer aos 68 anos, era muito mais que um craque em campo. Na Copa do Mundo de 1978, na Argentina, ele se recusou a representar seu país, em protesto contra a ditadura militar. “Como jogar futebol tão perto de um centro de torturas?”, perguntou Cruyff na ocasião. Suas palavras ressoam até hoje. A guerra suja promovida pelos militares argentinos matou mais de 30 mil pessoas sem julgamento, torturou dezenas de milhares e promoveu uma divisão profunda que perdura até hoje na sociedade.

Mas a Argentina, assim como o Brasil, se transformou ao longo dos anos 1980, período em que a América Latina viveu uma onda que expeliu governos militares e instaurou regimes democráticos. “Não podemos esquecer o passado, mas, quando encontramos a coragem de enfrentá-lo e de mudar esse passado, é aí que construímos um futuro melhor”, afirmou ontem em Buenos Aires o presidente americano, Barack Obama. Ele participou, com o presidente argentino, Maurício Macri, da cerimônia que marcou os 40 anos do golpe militar (foto). Num gesto histórico, criticou a própria ação dos Estados Unidos na ocasião. Macri repetiu o refrão consagrado: “Nunca mais”.

A democracia não é perfeita, todos sabemos. Ela não garante a solução rápida para todos os problemas. Funciona com lentidão, está sujeita a hesitações, vacilos e a frequentes crises políticas. Mas a alternativa é sempre pior. A alternativa é a violência contra opiniões discordantes, é a brutalidade, é a imposição das ideias pela força, é o fim do debate, é a censura, é a aniquilação de adversários indesejados. Crises democráticas sempre são preferíveis à ruptura institucional.

Trata-se de uma lembrança essencial neste momento político tenso no Brasil, em que a presidente mais impopular da história sofre um processo de impeachment no Congresso, em que seu antecessor é investigado, sob a acusação de ter recebido favores ilícitos de empreiteiras que desviaram recursos da Petrobras. A reação de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva aos processos tem sido afirmar que está em andamento no país uma tentativa de “golpe” – palavra repetida esta semana por Lula em comício e por Dilma em entrevista à imprensa estrangeira.

Não há nada, rigorosamente nada, que tenha fugido ao roteiro democrático no andamento dos processos contra Lula e Dilma. O impeachment segue no Congresso um roteiro previsto na Constituição e referendado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), depois de questionamentos de todas as partes. Decisões da Operação Lava Jato vêm sendo contestadas com frequência em tribunais superiores. Nenhum setor do aparelho de Estado tem agido ou lançado mão de violência sem o devido amparo jurídico. Não há nada, rigorosamente nada, que configure uma tentativa de golpe.

Se o juiz Sérgio Moro errou ao liberar áudios das conversas entre Lula e Dilma, se a a Polícia Federal se precipitou ao publicar indevidamente planilhas com o nome de políticos, todos esses atos estão sujeitos a revisão. O plenário do STF julgará as liminares dos ministros Gilmar Mendes, Teori Zavascki e Rosa Weber a respeito do caso envolvendo Lula. O próprio Moro decidiu restabelecer o sigilo sobre as planilhas que deveriam ter sido enviadas ao STF. Nada disso é golpe. Trata-se do funcionamento normal e esperado das instituições numa democracia. Quando há erros, eles são reparados, depois os responsáveis estão sujeitos às sanções previstas em lei.

Nada é tão grave para o amadurecimento político de uma nação quanto o abuso de algumas palavras. É o caso de termos como “genocídio”, “totalitarismo”, “fascismo” – e também “golpe”. Chamar de “golpe” a articulação política pelo impeachment, as investigações da Operação Lava Jato ou as manifestações de protesto contra o governo não é apenas um abuso. É um desrepeito à história. É uma afronta à memória de todos aqueles que morreram ao enfrentar um golpe de verdade, dos que combateram a ditadura, o assassinato e a tortura de presos políticos, defenderam a liberdade de expressão, associação e manifestação. É um acinte, enfim, àqueles que lutaram pela democracia – entre eles os próprios Dilma e Lula.

Vivemos numa democracia ainda jovem. Nossa Constituição ainda não tem 40 anos. Nossas instituições são imperfeitas e falham com frequência. Mas é uma tranquilidade – Dilma e Lula deveriam saber disso muito bem – poder contar com o devido processo legal e o amplo direito de defesa. É uma tranquilidade poder viver sem ter medo de expressar opiniões, quaisquer que elas sejam. O Poder Judiciário pode errar, mas é independente. A imprensa pode errar, mas é livre. Os partidos e movimentos sociais podem incomodar, mas têm direito de se manifestar.

Não, não haverá golpe, por mais que Dilma e Lula insistam em posar de vítimas de uma conspiração. Haverá apenas julgamento, e os culpados serão punidos. Dentro das regras da democracia brasileira – ainda jovem, frequentemente imperfeita, mas sempre essencial. Golpe, para repetir as palavras de Macri, nunca mais.
Cara, que exposição perfeita, é o melhor texto que li desde que a crise começou. Vou acompanhar os textos desse cara, Helio Gurovitz. Manjou demais.
 

Genezy!

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quem fala que o que a dilma ta sofrendo é golpe, é desonesto intelectualmente, tem a moral deturpada, é participe dos crimes cometidos pela ptzada e não merece nem ter post/texto lido.
Só quotando pra reforçar.

Defender o PT é uma imoralidade. É um crime.

Enviado do meu SM-G925I
 

Maiscredoo

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Ta sem graça isso. Postem mais polemicas. Se nao tiver, façam saga filler, tem muito flashback bom de 64, collor. umas historinhas de outros casos do moro, side histories de bolsonaro vs congresso. Vamos lá, encham essa linguiça.
 

Beuze Boos

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Não é exatamente o assunto do tópico, mas achei interessante compartilhar. É um artigo de um cursinho online para concursos públicos a respeito do tema Lógica de Argumentação, onde o autor usou alguns comentários petistas para explicar os tipos de falhas argumentativas, tema cobrado em algumas provas de concursos.

O petismo e as Falácias Argumentativas
Arthur Lima - 21/03/2016

Olá, tudo bem?

Talvez você já ouviu alguém dizendo (ou você já disse) coisas do tipo:

“Não entendo porque você critica tanto o PT. É como se no PSDB só tivesse santo…”

ou

“Os grampos no Lula foram claramente ilegais. O famoso jurista XXX disse isso claramente em uma entrevista na TV!”

O que essas frases tem em comum? Ambas são argumentos falhos, equivocados, viciados por terem incorrido no que chamamos de Falácias Argumentativas. Vamos conhecer algumas delas melhor? Espero que, com isso, você consiga identificá-las em suas discussões e evite cair em argumentos que apelam para emoções, palavras vagas e informações pouco relevantes para defender algum ponto de vista.

Antes que alguém pergunte: sim, todos os exemplos que eu vou usar neste artigo referem-se ao petismo. Poderia ter escolhido outro tipo de fanatismo, mas o fato é que, no momento atual, a defesa cega do PT é um fenômeno extremamente presente em todos os ambientes que nós convivemos.

Vamos retomar a seguinte frase:

“Não entendo porque você critica tanto o PT. É como se no PSDB só tivesse santo…”

Quero começar por esta pois este é o caso mais comum. Aqui o autor do argumento quer rebater pessoas que criticam o PT, e ele embasa sua argumentação no fato de que o PSDB não é formado por políticos 100% honestos. Qual é a falha argumentativa aqui? Estamos diante da falácia da Falsa Dicotomia, ou Falso Dilema. Esta falácia ocorre quando o interlocutor procura reduzir uma situação complexa, que possui múltiplos caminhos e soluções, a apenas duas possibilidades (neste caso, PT ou PSDB). Ora, o fato de alguém criticar o PT não implica que esta pessoa defenda o PSDB. Não exitem apenas “dois lados”, PT ou PSDB. Não significa também que esta pessoa acredite que Eduardo Cunha é um político idôneo, ou qualquer coisa do gênero. Reduzir a discussão a apenas duas opções é uma falha grave! Outra frase comum é algo como:

“Ora, você é a favor da democracia ou vai mesmo ficar defendendo o impeachment?”

Aqui temos novamente uma redução de um problema a duas alternativas (se você é a favor da democracia, você precisa ser contra o impeachment; já se você é favorável ao impeachment, logo necessariamente você é contrário à democracia). Mais um caso de falsa dicotomia, afinal é possível que uma pessoa seja favorável ao impeachment e, mesmo assim, defensora da democracia.

Continuando, veja agora esta frase que eu li em um blog petista nos últimos dias:

“Ao devolver o processo de Lula para Curitiba, o ministro Gilmar Mendes pode estar iniciando uma guerra civil.”

Qual é a falha deste argumento? Repare que o autor da frase pretende atribuir uma consequência (início de uma guerra civil) a uma determinada causa (o ministro ter devolvido o processo para Curitiba). Será que isto está correto? Aqui estamos diante de um caso clássico da falácia da Falsa Causa. É até possível que se inicie uma guerra civil nos próximos dias / semanas (espero que não!!!), mas atribuir a culpa desta tragédia à devolução do processo à primeira instância é um grande exagero – cometido muitas vezes propositalmente com vistas a iludir aquele leitor menos crítico. Ora, se uma guerra civil realmente se iniciar, os culpados serão aqueles diretamente envolvidos e os que incitaram a sua ocorrência, não aqueles que, agindo de acordo com o papel constitucional a eles designado, toma uma decisão (que pode, sim, ser questionada, e ser inclusive objeto de recurso ao plenário do STF). Quer ver mais um exemplo de falsa causa? Leia:

“Está vendo no que dá realizarem uma operação como essa Lava Jato? A Petrobrás e as grandes empreiteiras do país já precisaram demitir milhares de pessoas! Vá em Macaé e constate o quanto a economia da cidade foi abalada!”

Aqui o erro é atribuir culpa à investigação criminal pelos problemas financeiros que a Petrobrás e as empreiteiras vêm enfrentando e as consequências disso (como o desemprego). O autor de argumentos como este pretende iludir o interlocutor, fazendo-o crer que a solução é a suspensão / modificação no curso da operação Lava Jato, e não a correção dos desmandos e ingerências políticas na Petrobrás e na conduta das empreiteiras.

Vamos prosseguir? Veja este argumento abaixo, que também costumo ler nas redes sociais:

“Como você pode ser favorável ao impeachment? A manutenção da democracia é essencial para o nosso país. É só em um ambiente democrático que conseguimos nos expressar livremente, levantar novas ideias, fiscalizar os nossos governantes, fazer valer os nossos direitos…”

Aqui estamos diante da Falácia do Espantalho! Isso mesmo rs… Neste tipo de erro argumentativo, ao invés do autor do argumento refutar a posição defendida por uma pessoa, ele atribui uma OUTRA POSIÇÃO àquela pessoa (mais fácil de ser refutada) e então apresenta argumentos contrários a ela. Deixe-me explicar melhor. Neste exemplo acima, vemos que o argumento é dirigido a uma pessoa que é favorável ao impeachment. Ao invés de combater este ponto, apresentando argumentos contrários ao impeachment, o autor atribui uma outra posição ao seu ouvinte: o ouvinte é tratado como alguém que é contrário à democracia. E, obviamente, é muito mais fácil defender a importância da democracia do que apresentar razões que invalidem a tese do impeachment. Ficou claro agora como funciona a Falácia do Espantalho? Fique esperto, ela é muito mais comum do que parece!

Veja ainda esta frase, outra coisa muito dita por aí:

“Não faz sentido você querer tirar o PT do poder. Você prefere que o nosso país seja governado por um representante da elite capitalista neoliberal?”

Aqui estamos diante de uma coisa chamada Apelo Popular. Por quê “apelo”? Porque este tipo de argumento busca apelar para a emoção das pessoas, pois uma vez que a emoção nos domina é normal que o nosso senso crítico fique prejudicado. Neste tipo específico (Apelo Popular), o autor busca usar termos vagos (“elite capitalista neoliberal”), que não necessariamente se referem a coisas ruins, mas que possuem conotação negativa para boa parte das pessoas em nossa sociedade. Em uma análise mais racional, ser governado por alguém da “elite” não é necessariamente ruim. O mesmo vale para a expressão completa (“elite capitalista neoliberal”). O mero fato de um futuro líder ser oriundo deste “grupo” não é ruim. E, mais do que isso, a maioria das pessoas sequer consegue precisar o que seria um membro da “elite capitalista neoliberal”. Mas o fato é que este termo “soa mal” para muita gente, e faz com que as pessoas “comprem” a ideia de que não deve ser bom ser governado por alguém da elite capitalista neoliberal – e, portanto, talvez seja melhor deixar o governo como está mesmo.

Voltemos agora a esta frase:

“Os grampos no Lula foram claramente ilegais. O famoso jurista XXX disse isso claramente em uma entrevista na TV!”

Aqui temos o chamado Argumento de Autoridade, ou Apelo à Autoridade. Ao invés do interlocutor apresentar motivos reais e objetivos para defender que os grampos são ilegais, ele prefere simplesmente citar alguma “autoridade” no assunto, sem sequer apresentar as razões pelas quais aquela autoridade defende tal posicionamento. Neste exemplo temos a citação de um jurista, mas muitas vezes a “autoridade” não tem reputação maior que um leigo qualquer sobre o tema – já vi pessoas citando um colunista da Folha de São Paulo, cantores da Música Popular Brasileira, e coisas do gênero…

Aproveitando, temos um tipo de falácia que é o contrário desta acima. Trata-se do Apelo contra o homem, ou Apelo Ad Hominem, como este caso abaixo:

“As decisões do Moro na operação Lava Jato são claramente equivocadas. Trata-se apenas de um juiz de primeira instância se sentindo no direito de julgar um ex-presidente da república! E mais, o pai dele foi um dos fundadores do PSDB no Paraná!”

Veja que o autor do argumento pretende defender que as decisões do juiz são equivocadas, mas ao invés de usar argumentos jurídicos para apoiar este ponto de vista, ele prefere atacar a reputação do juiz, tentando reduzi-lo a apenas um “juiz de primeira instância” e citando ainda uma informação sobre o pai dele, novamente com objetivo de desvirtuar a discussão, fugindo do mérito…

Para finalizar, você já ouviu falar da Falácia do escocês de verdade? Para compreendê-la bem, veja se você nunca presenciou um diálogo assim:

Petista: essas manifestações pelo impeachment são uma vergonha. Só tem gente da elite batendo panela!

Você: ora, mas eu estava na manifestação e estou longe de ser “elite”, ganho apenas um salário mínimo para sustentar toda minha família.

Petista: ah, mas você não é um verdadeiro representante das pessoas que estavam nas ruas…

Percebeu o que aconteceu? O petista fez uma afirmação sobre um grupo (manifestantes são da elite), você apresentou um contra-exemplo (manifestante que não é da elite), e então o petista usa um critério arbitrário para simplesmente excluir você daquele grupo (“você não é um verdadeiro representante…”). Sim, ele te excluiu do grupo com base em algum critério “da cabeça dele”, pois ele já está previamente convencido de que todos os manifestantes são da elite. E se você apresentar outros contra-exemplos (um desempregado, um empregado doméstico etc.), pode ser que ainda assim o petista ainda encontre formas de excluir aquelas pessoas do grupo (“veja bem, esse desempregado só devia estar lá porque…”). Por motivos óbvios, esta falácia também é conhecida como Expulsão do grupo.


E aí, conseguiu compreender essas 7 falhas argumentativas? Espero que sim. E espero que você passe a observá-las no seu dia-a-dia de agora em diante. Verá que elas são muito mais comuns do que parece! Da próxima vez que ouvir uma, que tal rebater explicitando qual a falácia incorrida pelo seu interlocutor? Acho que ele não vai gostar rs…

Vale dizer que este tema (“falácias argumentativas”) faz parte da Lógica de Argumentação, mais precisamente do ramo da Argumentação Indutiva, Raciocínio Crítico ou Raciocínio Analítico, tema cobrado nas últimas provas do ICMS/SP, TCU e FUNPRESP! Sim, as falácias são úteis no dia-a-dia, mas também têm sido cada vez mais presentes nas provas de concursos!


http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/o-petismo-e-as-falacias-argumentativas/

Quando aparecer algum peão virgem ou alguém perdido, mostrem este post, nem percam tempo dando trela.
Só se debate com quem tem valor ou moral.
 

roberval999

Bam-bam-bam
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Revista diz que Lula vai pedir asilo à Itália para evitar ser preso
Uma das estratégias do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para "fugir da possibilidade de ser preso" é pedir asilo à Itália, segundo informações divulgadas pela Revista Veja. A publicação destaca que o país europeu foi escolhido porque a família de Lula tem dupla cidadania.

A revista apurou que a alternativa seria retirar o ex-presidente do país para evitar que ele seja preso na Operação Lava Jato, que investiga crimes de corrupção envolvendo políticos brasileiros.

Segundo a Veja, o plano prevê que Lula pediria asilo a uma embaixada, após negociar uma espécie de salvo-conduto no Congresso, que lhe daria permissão para deslocar-se da embaixada até o aeroporto sem ser detido - e, do aeroporto, voaria para o país do asilo.

Os detalhes sobre o susposto plano, apurados pela publicação, estão na reportagem de capa da Veja.

 

lucas789

Lenda da internet
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Ta sem graça isso. Postem mais polemicas. Se nao tiver, façam saga filler, tem muito flashback bom de 64, collor. umas historinhas de outros casos do moro, side histories de bolsonaro vs congresso. Vamos lá, encham essa linguiça.
Nao tem muito o que postar

Se quiser culpar alguém, culpe o coelhinho da pascoa
 

Ghim

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Eu até nem culpo tanto alguns do "isentões". Algumas pessoas simplesmente tem dificuldade em superar algumas barreiras

Vejam bem, por mais que o PT tenha, de fato, se mostrado um cancer para o Brasil, existe sim uma certa perseguição contra o Partido bem antes de tudo isso e que acabou minando a credibilidade de quem hoje é oposição.

Desde antes de o PT assumir e de sequer existirem denúncias contra ele, a grande mídia dava preferência para os outros. A campanha que a Globo fez a favor do Collor é notória, por exemplo. Mas não só a mídia em si, as pessoas em geral contrárias ao PT atacavam o Lula chamando ele de analfabeto e bêbado. Uma coisa é ele nao ter um diploma e mesmo nao ter estudado muito, mas é diferente do que chamar o cara de analfabeto. E talvez até ele beba no descanso, mas nunca foi visto bebado de fato, entao essas acusaçoes eram vistas apenas como tentativas de difamação (e de fato eram). Tudo isso antes mesmo de 2002, antes de o Lula poder roubar e aparelhar qualquer estatal. E desde a década de 90 até 2014, após 12 anos de governo do PT, ainda tinha pessoas que durante a campanha acusavam o PT de querer transformar o Brasil em um país comunista, o que sempre pareceu um argumento meio fraco. O que eu quero dizer é que é algo como a fábula em que o menino gritava que o lobo estava vindo em vão, para que na hora em que o lobo realmente veio ninguem acreditou. A real é que os opositores ao PT tiveram sua credibilidade abalada de uma forma que hoje em dia tem pessoas que se sentem confortáveis em dizer as notícias que vemos hoje sao frutos de um complô que sempre existiu e que apenas ganhou nova dimensão.

Entao muita gente nao consegue vencer essa barreira de realidade/ficção. Sim, a mídia atuou contra o PT no passado, mas isso nao significa que o que está sendo denunciado hoje nao é real.

Outra barreira que as pessoas tem dificuldade de vencer é admitir o erro. Existem erros mais faceis de admitir que outros. É fácil para um goleiro de fim-de-semana admitir que errou ao tomar um frango, por exemplo, mas mesmo assim ainda tem gente que coloca a culpa em outros. Imagina entao admitir que o partido no qual a pessoa depositou a confiança por tantos anos é uma quadrilha? Nao é uma simples sigla, é admitir que muitas coisas que se acreditava na verdade estavam erradas, entao a mente das pessoas até de forma inconsciente trabalha para contornar a realidade e achar explicacões que nao sejam tao contraditorias

Imaginem o Sergio Moro. Imaginem que o Teori Zavaski (sei la o sobrenome) afirma ter indícios que o Moro está tomando dinheiro do PSDB para dar julgamentos desfavoráveis ao Lula e toma medidas contra ele. Será que todo mundo que apoia ele vai aceitar a explicação de boas? Vai ser dificílimo para a grande maior engolir que o juiz que parecia estar limpando o país, quase que nosso salvador, nao passa de mais um corrupto qualquer, e vamos logo procurar explicaçoes. Vamos dizer que o Teori tá a mando do PT, vamos dizer que as provas foram fraudadas, vamos dizer que é um golpe contra a Lava-Jato, e é mais ou menos assim que muitos petistas se sentem. A diferença é que no caso atual existem varias provas indicando que o acusado é de fato culpado
 

T.Chico

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Eu até nem culpo tanto alguns do "isentões". Algumas pessoas simplesmente tem dificuldade em superar algumas barreiras

Vejam bem, por mais que o PT tenha, de fato, se mostrado um cancer para o Brasil, existe sim uma certa perseguição contra o Partido bem antes de tudo isso e que acabou minando a credibilidade de quem hoje é oposição.

Desde antes de o PT assumir e de sequer existirem denúncias contra ele, a grande mídia dava preferência para os outros. A campanha que a Globo fez a favor do Collor é notória, por exemplo. Mas não só a mídia em si, as pessoas em geral contrárias ao PT atacavam o Lula chamando ele de analfabeto e bêbado. Uma coisa é ele nao ter um diploma e mesmo nao ter estudado muito, mas é diferente do que chamar o cara de analfabeto. E talvez até ele beba no descanso, mas nunca foi visto bebado de fato, entao essas acusaçoes eram vistas apenas como tentativas de difamação (e de fato eram). Tudo isso antes mesmo de 2002, antes de o Lula poder roubar e aparelhar qualquer estatal. E desde a década de 90 até 2014, após 12 anos de governo do PT, ainda tinha pessoas que durante a campanha acusavam o PT de querer transformar o Brasil em um país comunista, o que sempre pareceu um argumento meio fraco. O que eu quero dizer é que é algo como a fábula em que o menino gritava que o lobo estava vindo em vão, para que na hora em que o lobo realmente veio ninguem acreditou. A real é que os opositores ao PT tiveram sua credibilidade abalada de uma forma que hoje em dia tem pessoas que se sentem confortáveis em dizer as notícias que vemos hoje sao frutos de um complô que sempre existiu e que apenas ganhou nova dimensão.

Entao muita gente nao consegue vencer essa barreira de realidade/ficção. Sim, a mídia atuou contra o PT no passado, mas isso nao significa que o que está sendo denunciado hoje nao é real.

Outra barreira que as pessoas tem dificuldade de vencer é admitir o erro. Existem erros mais faceis de admitir que outros. É fácil para um goleiro de fim-de-semana admitir que errou ao tomar um frango, por exemplo, mas mesmo assim ainda tem gente que coloca a culpa em outros. Imagina entao admitir que o partido no qual a pessoa depositou a confiança por tantos anos é uma quadrilha? Nao é uma simples sigla, é admitir que muitas coisas que se acreditava na verdade estavam erradas, entao a mente das pessoas até de forma inconsciente trabalha para contornar a realidade e achar explicacões que nao sejam tao contraditorias

Imaginem o Sergio Moro. Imaginem que o Teori Zavaski (sei la o sobrenome) afirma ter indícios que o Moro está tomando dinheiro do PSDB para dar julgamentos desfavoráveis ao Lula e toma medidas contra ele. Será que todo mundo que apoia ele vai aceitar a explicação de boas? Vai ser dificílimo para a grande maior engolir que o juiz que parecia estar limpando o país, quase que nosso salvador, nao passa de mais um corrupto qualquer, e vamos logo procurar explicaçoes. Vamos dizer que o Teori tá a mando do PT, vamos dizer que as provas foram fraudadas, vamos dizer que é um golpe contra a Lava-Jato, e é mais ou menos assim que muitos petistas se sentem. A diferença é que no caso atual existem varias provas indicando que o acusado é de fato culpado
Insetão disfarçado bate assopra.:coolface
 
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