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Valeu!Pra variar mais um ótimo texto postado pelo @Goris, parabens meu caro!
O primeiro texto até tava numa preguiça de ler mas engatei e fui embora até o final, mostra um ponto interessante:
O negro foi ludibriado pelo homem branco, ok.
Já parou para pensar que se não fosse isso os povos tribais da africa teriam o mesmo destino dos indios das Americas?
Pois os europeus chegaram ao novo mundo e queriam usar os indios como escravos da mesma forma que fizeram com os negros, os indios tacaram um f**a-se e foram dizimados. Talvez seja o ponto que o Rei tikar tenha defendido ao responder o simpático Zulu de Salvador.
Eu tenho percebido isso a algum tempo também.Mais alguém percebeu que a esquerda se apropriou do termo fake news e agora está usando o mesmo levianamente para qualquer coisa que não lhes sejam de seus agrados?
A própria globo já está usando esse termo de maneira gratuita e leviana.
Caí sem querer nesta matéria e, como negro, fiquei meio assim, achando meio exagerado.
How do you react to racist remarks - Como você reage a comentários racistas
O primeiro caso, de todos os mais raso, é uma guria que foi na casa de uma amigo - branco - e a mãe dele, apesar de a tratar bem, usou a palavra com N (negro ou, talvez, nigger) e ela ficou sem saber como reagir.
Oras, se ela usou a palavra nigger ou negro para se referir a uma pessoa negra, você reagen entendendo que ela está se referindo a um negro, assim como vc fala alto pra alguém alto, baixo pra alguém baixo, loiro pra alguém loiro ou fortinho pra alguém gordo.
Já vi, aqui no Brasil, neguinho reclamando que não pode usar preto pra se referir a negros... Assim como já ouvi outras pessoas de outros locais falando que não se pode usar negro para se referir a negros... Enfim...
Só achei idiota.
Aí que tá, era pejorativo pra dona que chamou a guria de nigger?Eu acho que nesse caso seria porque o nigger representa "crioulo". Seria um chamamento mais pejorativo.
Eu sou moreno/negro/pardo sei lá. Quando fui lá se já se referiram a mim como "brown skin".. acho que também é comum usar isso pros mexicanos.. Não sei se o negro seria "black skin", mas nigger é pejorativo.
Na mesma busca acabei encontrando essa outra matéria, que achei bem legal. Ela não explica nada, mas achei bem humana.
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> Comecei a trabalhar clandestinamente aos 9 anos numa gráfica da Igreja Católica. Trabalhava de forma profana para produzir livros sagrados.
> Bom aluno, consegui passar no vestibular para arquitetura.
> Mas também fiquei chocado com a pobreza. As pessoas me faziam inúmeros pedidos nas ruas, de camisetas de futebol a ajuda para gravar um disco. Não por acaso, ali perto o grupo fundamentalista Boko Haram (originário da vizinha Nigéria) tem uma de suas bases e conta com grande apoio popular.
> De manhã, fui me encontrar com o rei, {...} casado com 20 mulheres e pai de mais de 40 filhos. Ele se vestia como um muçulmano do deserto, com uma túnica com estamparias e tecidos belíssimos.
> Fiz uma pergunta que me angustiava: perguntei por que eles tinham permitido ou participado da venda dos meus ancestrais para o Brasil. { ... } O tema da escravidão é um tabu no continente africano, porque
é evidente que houve um conluio da elite africana com a europeia para que o processo durasse tanto tempo e alcançasse tanta gente.
No dia seguinte, o rei finalmente me respondeu. Ele pediu desculpas e disse que foi melhor terem nos vendido, caso contrário todos teríamos sido mortos. E disse que, por termos sobrevivido, nós, da diáspora, agora poderíamos ajudá-los. Disse ainda que me adotaria como seu primeiro filho, o que me daria o direito a regalias e o acesso a bens materiais.
É um detalhe importante, embora deva se considerar que as divisas entre países não existiram no continente africano até o fim do séc. 19, enquanto a Europa formava seus Estados nacionais quinhentos anos antes, no mínimo.> A viagem me completou enquanto cidadão. Se qualquer pessoa me perguntar de onde sou, agora já sei responder. Só quem é negro pode entender a dimensão que isso possui.
Fonte: BBC, para minha surpresa, ainda que nem tanto
=-=-=-=-=-=-=-=-=
Aí que tá, era pejorativo pra dona que chamou a guria de nigger?
Tem esse lance.
Como eu disse, já disseram que negro é ok e preto é ofensivo (pra mim, que sou negro) e também já disseram que preto é Ok e negro é ofensivo.
Imagina um branco que esteja com dois negros numa sala e vá falar de uma atriz negra e diga "Atriz preta", um dos caras acharia ofensivo e outro de boas. Ele ia corrigir pra atriz negra e o outro acharia ofensivo e o outro de boas, mas no fim, os dois negros achariam ele um fdp racista, sendo que a intenção do cara não era essa.
De novo, se ela tava na casa de um amigo e a mãe dele a tratou bem até usar a palavra com N, será que ela foi ofensiva ou que a menina achou ofensivo?
Dá uma conferida no tópico do Dado Dollabella nos EUA, você começa a perceber como americanos podem ser incrivelmente legais, incrivelmente escrotos e incrivelmente hipócritas, de qualquer raça.
Valeu.Excelente post, bem relembrado. Passou no Fantástico faz um tempo.
Sim, por isso eleitores do Bolsonaro são nazistas.Por isso, pobre criança, aí se tornou "vítima da sociedade" e caiu no mundo da "marginalidade". E com ajuda da ICAR pra completar, esses "nazi-fascistas" que ensinam um moleque pobre a trabalhar desde cedo.
A escravidão árabe começo quase mil anos antes da escravidão atlântica."Religiaum da pas, qui nunca iscravizou ninguen."
Pergunta se eu, como descendente de negros, tenho pena especial dos descendentes dos caras que mandaram meus ancestrais pra cá?Pois é, vendendo seus irmãos, estavam vendendo seus próprios destinos.
E o destino foi a prisão, porém essa além do uma prisão de ter sua terra como colônia estrangeira ou ter seu país como porão do subdesenvolvimento mundial, é a prisão da mentalidade baixa, pequena, sem perspectivas de evoluir.
Não sei...P.S. No final parece que o rei tá querendo subornar o cara, como se tivesse sido interrogado por algum tribunal de exceção, tabu da escravidão lá não é pouco mesmo.
Na verdade, toda a história da Africa é muito mal contada aqui, no ocidente.É um detalhe importante, embora deva se considerar que as divisas entre países não existiram no continente africano até o fim do séc. 19, enquanto a Europa formava seus Estados nacionais quinhentos anos antes, no mínimo.
Não, nada tão extremo, a BBC é bem esquerdista nas suas postagens.Por que, jews controlam a BBC também ?
Momento de suspense com o "selo" SF de qualidade, no OS.
Fizeram com DH e a reação da galera foi a mesma.Mais alguém percebeu que a esquerda se apropriou do termo fake news e agora está usando o mesmo levianamente para qualquer coisa que não lhes sejam de seus agrados?
A própria globo já está usando esse termo de maneira gratuita e leviana.
Seria capaz de apostar que essas lacradoras não fazem a menor ideia de quem foi Stan Lee. É bem capaz de não saberem sequer que o Pantera Negra é um personagem da Marvel, inclusive.Estas prectas safadas querem se apropriar culturalmente das criações do Stan Lee.
Tomem vergonha.
Elas provavelmente acham que a Marvel criou o personagem a partir de lendas africanas verídicas.Seria capaz de apostar que essas lacradoras não fazem a menor ideia de quem foi Stan Lee. É bem capaz de não saberem sequer que o Pantera Negra é um personagem da Marvel, inclusive.
Desculpe não responder antes, você estava na minha Ignore List.Tenho uma pergunta: se eu criar um "Humans of coxinha" ou "Humans of conserva" vou sofrer represálias?
A matéria é antiga, mas estou dando um UP nela, já que no facebook uma familiar (mestiça) soltou uma pérola nessa de "Genocídio negro" depois que entrou pra universidade no Rio.Movimentos negros repetem lógica do racismo científico, diz antropólogo
RESUMO No dia 20 de novembro, na avenida Paulista, manifestantes negros carregaram faixa com os dizeres 'miscigenação é genocídio'. Para antropólogo, trata-se de retorno a noções racistas anacrônicas (utilizadas pelos brancos no século 19) e pregação explícita em favor de um apartheid amoroso-sexual no Brasil.
O mulato Abdias do Nascimento —que caminhou do fascismo integralista para o racialismo "made in USA"— era um homem preconceituoso. Basta ver a estranha seletividade com que, apesar de sua filiação à mestiçagem tristetropical brasileira, ele usa a própria palavra "mulato".
Quando quer fazer o elogio de algum mestiço de branco e preto, Abdias chama-o "negro". Mas, quando quer execrar o sujeito, trata-o como "mulato" (muito embora, em seu discurso geral, faça de conta que o mulato não existe).
Assim, nos seus textos e palestras, o mulato Luiz Gama, filho de branco baiano de origem portuguesa e da preta Luiza Mahin, era "negro". Já o mulato capitão-do-mato ou feitor, não: era "mulato" mesmo.
Pois bem. Descende diretamente do velho guru Abdias do Nascimento (1914-2011) o slogan racialista exibido em manifestação na avenida Paulista, no dia 20 de novembro, pelos ativistas dos movimentos negros: "Miscigenação também é genocídio" —pregação explícita em favor da implantação de um apartheid amoroso-sexual no país.
Diante da afirmação slogamática, aliás, ficam menores outros debates, como os estéticos, quando, depois que conseguimos atirar fora a praga do "realismo socialista", querem nos aprisionar no cárcere do "realismo racialista". E um filme como "Vazante" (Daniela Thomas) acabou pagando o pato recentemente, nesse "revival" rácico-stalinista.
Agora, com o combate à miscigenação à frente, o lance é mais grave: passa-se do "lugar de fala" ao "lugar de cama".
/Zanone Fraissat/Folhapress
Marcha da Consciência Negra irá seguir até o Teatro Municipal, no centro
Mas vamos puxar o fio da meada. Em "O Genocídio do Negro Brasileiro" (1978), bíblia do nosso racialismo essencialmente colonizado, um Abdias confuso e sectário monta duas sequências. Numa, encadeia mestiçagem, branqueamento e alienação da identidade negra. Noutra, amarra miscigenação, branqueamento e aniquilação da raça negra.
Neste segundo caso, Abdias vê a mestiçagem/miscigenação como estratégia de extermínio da população negra: "(...) o mulato prestou serviços importantes à classe dominante; durante a escravidão ele foi capitão-do-mato, feitor (...). Nele se concentraram as esperanças de conjurar a 'ameaça racial' representada pelos africanos. E estabelecendo o tipo mulato como o primeiro degrau na escada da branquificação sistemática do povo brasileiro, ele é o marco que assinala o início da liquidação da raça negra no Brasil".
E ainda, como se nunca tivesse se olhado no espelho: "O processo de miscigenação, fundamentado na exploração sexual da negra, foi erguido como um fenômeno de puro e simples genocídio. (...) Com o crescimento da população mulata, a raça negra iria desaparecendo sob a coação do progressivo clareamento da população do país".
ANACRONISMO
Como argumentei em "A Utopia Brasileira e os Movimentos Negros" (2007), é uma visão unilateral e anacrônica, para dizer o mínimo. Tanto do ponto de vista histórico, quanto do genético. Por várias razões. Afinal, quem quer que conheça a história de nosso passado escravista sabe que mulatos não foram somente capitães-do-mato ou feitores.
Muito pelo contrário: participaram de rebeliões contra a elite senhorial branca, criaram (e viveram em) quilombos e, entre outras coisas, formaram a liderança da Revolução dos Alfaiates (1798), centrada na luta contra a escravidão e o colonialismo —liderança que foi presa e enforcada em praça pública.
Além disso, não só a miscigenação não é —nem pode ser— um processo unilateralmente embranquecedor, como tal projeto de branquear a população foi coisa datada e exclusiva da classe dirigente —e nossa vida social e cultural aconteceu, em sua maior medida, à revelia do Estado e dessa classe.
Por fim, é mais do que anacrônica a suposição de Abdias que sustenta o feminismo negro. A mestiçagem, hoje em dia, não pode mais ser vista como violência contra a mulher negra.
Primeiro, porque temos uniões de homens pretos com mulheres brancas. Segundo, porque a união ou o casamento de um homem branco com uma mulher preta não se dá mais sem seu assentimento, cumplicidade ou mesmo iniciativa. Melhor não falsear a realidade com discursos "historicistas".
Mas é impressionante, paradoxal mesmo, ver como a atual ideologia racialista, que se alastrou pelo país a partir principalmente do ambiente acadêmico, repete ao pé da letra a velha miragem do "racismo científico" do século 19, que acreditava na fantasia de uma desigualdade essencial e insuperável entre as raças.
Naquela época, os teóricos do "racismo científico" defenderam a tese totalmente sem pé nem cabeça (que agora vemos retomada) de que era possível branquear a população brasileira através da imigração e da miscigenação, já que neste processo prevaleceriam sempre os genes da "raça superior" —a branca, naturalmente.
Em "Sur les Métis au Brésil" (sobre os mestiços do Brasil), texto apresentado em 1911 no primeiro Congresso Internacional das Raças, realizado em Londres, o antropólogo Batista de Lacerda, do Museu Nacional, chegou até a fazer suas contas na ponta do lápis. Segundo ele, o branqueamento do povo brasileiro estaria concluído na segunda década do século 21.
E sempre que recordo isso, lembro também uma deliciosa boutade do mestiço brasileiro Chico Buarque de Hollanda, falando da obrigação em que estávamos de promover o casamento do goleiro Taffarel e da apresentadora Xuxa, a fim de tentar evitar a extinção da raça branca no Brasil.
ATAQUES
Agora, como disse, os racialistas repetem o dogma que se revelou um fracasso histórico espetacular. E adiantam outros passos esdrúxulos, desde que a paranoia político-social tem seus próprios desenhos e suas próprias regras.
Com medo de um branqueamento final e total do povo brasileiro, essa turma parte para o ataque pesado. Dispara chumbo grosso contra relações amorosas e sexuais que envolvam pretos e brancos. E não é de hoje. Já na década de 1970 esse discurso tinha aflorado com nitidez.
O próprio Abdias do Nascimento, que nunca olhava para si mesmo nem discutia seu próprio cotidiano, era discreta mas severamente criticado por diversos ativistas político-acadêmicos do movimento negro, em consequência do seu casamento com uma branca americana, Elisa Larkin, autora do livro (bem ruinzinho, por sinal) "Pan-Africanismo na América do Sul: Emergência de uma Rebelião Negra" (1981).
E Abdias, embora defendesse a tese estapafúrdia de que miscigenação era genocídio, nunca se deu ao trabalho de analisar o seu caso pessoal. Sempre fez de conta que não ostentava uma ancestralidade mista —birracial, no mínimo— e que não vivia com a mulher que vivia. Mas vamos deixá-lo de parte por ora.
O que quero salientar é o ponto a que chegaram nossos atuais "neonegros" (vale dizer, mulatos que sempre foram mulatos e hoje se apresentam como pretos retintos). Já faz tempo que, em seu afã de combater a mescla interracial, vêm falando de um tal de "amor afrocentrado", rótulo ideológico que mais não é do que um eufemismo para a segregação erótica.
Tem mais. Uma coisa é o fenômeno objetivo da mistura genética, outra coisa são as ideologias da mestiçagem.
No passado, a mestiçagem brasileira ganhou leituras mistificadoras, senhoriais. Para se contrapor a isso, muitos cometeram um equívoco primário: em vez de rediscutir em profundidade a questão, resolveram eliminá-la, como um sujeito que, ao fechar a janela, acredita que a rua deixou de existir.
Mas continuamos mestiços. E a mestiçagem não é indestacável da fantasia da democracia racial. Recusar-se a usar a noção é como se recusar a falar de raça por causa do uso que os nazistas fizeram do conceito, combatendo ferozmente, aliás, a mestiçagem. Se não entendermos nossas misturas, nunca entenderemos a nós mesmos.
E é bom sublinhar que mestiçagem não é sinônimo de harmonia. Não exclui o conflito, nem a discriminação. A melhor prova disso é o Brasil. Aqui, uma coisa é certa. Não pode existir delírio ideológico maior, entre nós, do que fantasiar a inexistência de mestiços. Mestiços nascem diariamente de uma ponta a outra do país.
Mas vamos finalizar. Se a mestiçagem diminui a população negra, também diminui a população branca. É curioso que "racistas científicos" e racialistas atuais acreditem no contrário, que a miscigenação branqueia, mas não escurece. A verdade é que o processo biológico não é (nem poderia ser) de mão única, privilegiando magicamente os brancos.
Um estudioso negroafricano menos delirante, Kabengele Munanga, em "Rediscutindo a Mestiçagem no Brasil" (1999), vai ao ponto: "(...) a realidade empírica, crua, observada por todos, é a de que o Brasil constitui o país mais colorido do mundo racialmente (...). Fica insustentável a crença no aniquilamento do contingente negro, por um lado, e no branqueamento completo de toda a população brasileira, por outro (...). O colorido da população desmente as previsões do modelo".
Claro. A verdade é que, se um dia não houver nenhum negro no Brasil, também não haverá nenhum branco. E assim me vejo na obrigação de repetir aqui uma observação (óbvia) que já fiz inúmeras vezes: se for pelo caminho da miscigenação, o genocídio do negro será inseparável do suicídio do branco.
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ANTONIO RISÉRIO, 64, antropólogo, poeta e ensaísta, é autor de "A Utopia Brasileira e os Movimentos Negros" e "Mulher, Casa e Cidade" (Ed. 34).[/CENTER]
Fonte
Duplipensar, direto de um livro que mostra como seria viver numa distopia Comunista.
Todos que estão segurando a faixa são mulatos...Vai entender!!!
Off, mas eu não sabia onde postar: