O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Humans of Apropriação Cultural

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
[/IMG]

ELAS SE CONSIDERAM NEGRAS, MAS FORAM CLASSIFICADAS COMO BRANCAS E PERDERAM EMPREGO DE DIPLOMATA

A MÃE E A AVÓ de uma são quilombolas. A outra foi militante do movimento negro e ajudou a criar o sistema de cotas na Universidade de Brasília. Ambas se consideram negras e foram aprovadas na última edição de uma das provas mais disputadas do país: o concurso para diplomata do Instituto Rio Branco, a escola de formação do Ministério das Relações Exteriores, realizado entre e junho e dezembro de 2017. Estavam prestes a ser nomeadas. Mas uma disputa judicial levou o Itamaraty a desmontar a comissão que avalia quem pode concorrer às vagas destinadas a cotistas negros. Em 2018, o novo comitê mudou a interpretação sobre a cor da pele das candidatas: elas foram consideradas brancas e perderam suas vagas.

A carreira de diplomata tem salários iniciais de R$ 17 mil, passando dos R$ 27 mil durante a carreira costumeiramente internacional. Nesses casos, a remuneração é em dólar e todos contam com um auxílio-moradia compatível com a localidade. Uma lei obriga o Itamaraty – e todos os órgão públicos – a destinar 20% das vagas para negros e pardos de 2014 até 2024, e uma comissão tem a missão de avaliar quem pode ou não entrar na cota.

Uma das candidatas ao cargo era Rebeca Silva Melo, uma economista de 25 anos. Filha e neta de quilombolas kalungas do interior de Goiás, ela foi considerada negra em três exames promovidos pelo Instituto Rio Branco no passado. Em 2015, foi aprovada para uma bolsa para negros dada pelo próprio Itamaraty e ganhou R$ 25 mil para estudar para o teste, com a obrigação de fazê-lo no ano seguinte. Em 2016, prestou o concurso como negra, mas não foi aprovada. Quando foi tentar de novo no ano seguinte, a comissão que avalia o candidatos a vagas pelo sistema de cotas vetou o seu pedido. Rebeca não era negra para a Comissão de Verificação, órgão responsável pela análise da cor de pele dos candidatos. Ela diz que sempre foi reconhecida como negra e, inclusive por isso, passou a infância ouvindo frases racistas até dentro da família. “Diziam: ‘Você tem um pé na senzala, mas mesmo assim é bonita’.”

Verônica Couto Tavares, publicitária de 34 anos, também concorreu à vaga de diplomata em 2017. Ela militou em favor das cotas para negros no início dos anos 2000, quando isso nem existia nos vestibulares. Em 2016, concorreu a uma vaga no Itamaraty como cotista negra, mas não passou. No ano seguinte, fez mais uma tentativa. Mas sofreu o mesmo revés que Rebeca e não conseguiu vaga no concurso pelas cotas.

As duas e outros 14 candidatos recorreram da decisão da Comissão de Verificação. Na segunda instância do sistema de cotas do Itamaraty, oito deles foram reconhecidos como negros e entraram no concurso. Com o sinal verde, Verônica e Rebeca passaram na prova e se preparavam para assumir o charmoso cargo de diplomata.

Reviravolta
A Educafro, ONG que atua para promover a inclusão de negros nas universidades e órgãos públicos, não gostou do resultado do concurso. De acordo com seu diretor-executivo, Frei David Santos, houve “fraude” na distribuição de vagas para cotistas, assim como vem acontecendo em outros editais de salários mais altos. A legislação diz que todos os negros – pardos e pretos – têm direito a cotas. Mas a Educafro entende que existem “pardos pretos”, “pardos pardos” (sic) e “pardos claros” – e que esses últimos não deveriam ter acesso ao benefício. O próprio Santos se considerava branco até os 23 anos de idade. Depois, passou a se declarar como “pardo claro” e, hoje, aos 65 anos, se intitula “pardo pardo”.

Por isso, a ONG levou a questão ao Ministério Público Federal, contestando a decisão da Comissão de Revisão de Recursos do Itamaraty que incluiu Rebeca, Verônica e outras seis pessoas no concurso como cotistas. A Educafro reclamou da composição da comissão.

Esse comitê revisor tinha três pessoas e era presidido pelo embaixador Benedicto Filho. Primeiro negro diplomata no Brasil, ele foi orientador de beneficiários do Programa de Ação Afirmativa do Rio Branco; premiado com o Troféu Raça Negra da Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sociocultural; e colaborador da política que resultou na criação do sistema de cotas para negros dentro do MRE. A ligação de Benedicto com o Itamaraty é de família: ele é filho de um ex-porteiro e ex-contínuo do órgão.

O outro integrante era o embaixador Silvio Albuquerque, membro do Comitê das ONU para Eliminação da Discriminação Racial; autor dos livros “Combate ao Racismo” e “As Nações Unidas e a Luta contra o Racismo”; ex-chefe da Divisão de Temas Sociais do Itamaraty; e ex-diretor do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. A terceira integrante da comissão era a conselheira Vanessa Dolce de Faria, chefe da Divisão da África Austral e Lusófona do Itamaraty e autora do livro “Política Externa e Participação Social”.

Para o diretor-executivo da Educafro, a composição do comitê e a trajetória pessoal e profissional dos integrantes não eram adequadas para a tarefa, mesmo com a militância do grupo contra o racismo. “Não é a sabedoria adquirida na academia ocidental européia que vai dar a essas pessoas capacidade para mexer com algo tão sensível”, disse David Santos.

O Ministério Público concordou com as alegações da Educafro e entrou com uma ação contra a Comissão de Revisão de Recursos. Em dezembro, o juiz Ed Lira Real, da 22ª Vara Federal de Brasília, suspendeu o andamento do concurso. Para o juiz, a composição e qualificação dos membros da segunda comissão não eram transparentes.

O próprio Itamaraty recorreu, mas, em fevereiro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve a suspensão do concurso. Com uma novidade: o Itamaraty poderia prosseguir com a seleção, desde que substituísse a Comissão de Revisão de Recursos, utilizando os mesmos critérios de composição da comissão de primeira instância – cinco membros do Itamaraty e três de outros órgãos.

O Itamaraty criou um novo grupo, destinado exclusivamente a analisar os casos dos candidatos que disputaram o concurso como cotistas – entre eles, Rebeca e Verônica. Em 9 de março, eles foram chamados para uma entrevista, e a nova comissão decidiu que elas “não apresentam fenótipo visível de pessoa negra”. Com a interpretação, elas foram excluídas do concurso – no qual já haviam sido aprovadas. “É totalmente irônico”, disse Verônica. “Tudo pelo que a gente batalhou está sendo usado contra a gente.”

Um terceiro cotista, Filipe Mesquita, que não foi aprovado, mas que estava na fila de espera por uma vaga, também foi eliminado depois da mudança na comissão que avalia quem é negro.

Tabela racial
Para o embaixador Benedicto Filho, que presidiu a comissão criticada pela ONG, existe uma discussão “ideológica” contra os chamados pardos claros. Ele é contra qualquer tipo de “tabela racial”. E ressalta que a lei determina que todos os negros, até os mais claros, têm direito às cotas. “Tudo isso, a gente abstraiu. Na comissão, a gente aplicou a legislação”, contou. “A lei não diferencia. A decisão do legislativo foi ampliar [o benefício de cotas raciais] para pretos e pardos. Usamos o critério do fenótipo.”

Em última instância, quem deveria decidir quem é negro ou não é o próprio candidato.
A lei 12.990/14 diz que os candidatos beneficiados com cotas em concursos deverão se declarar apenas como “pretos ou pardos”, conforme denominação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Já a Orientação Normativa 3/2016 e a Portaria 4/18 do Ministério do Planejamento, criada após o concurso do Rio Branco, dizem que a avaliação das comissões deve considerar “tão somente” e “exclusivamente” os “aspectos fenotípicos do candidato” – ou seja, somente a aparência física. A nova regra ainda diz que a autodeclaração deve se sobrepor à análise do fenótipo quando houver “dúvida razoável” dentro da banca que define quem é negro e quem é branco. Isto é, em última instância, quem deveria decidir quem é negro ou não é o próprio candidato.

O embaixador Benedicto admite que os oito casos analisados pela sua comissão eram polêmicos. “Eram casos limites, não eram evidentes, mas eram pessoas que tinham ascendência negra, mas não por ter pai e mãe. Você via na aparência que tinham [traços de negro]”, disse Benedicto.

Renegrescimento
Antes “negras” e agora “brancas”, Verônica e Rebeca podem voltar à condição de negras enquanto aguardam uma audiência no processo na 22ª Vara Federal de Brasília, o que não tem data para acontecer. Elas dizem que vão continuar se inscrevendo como negras para o Rio Branco em concursos futuros. De acordo com o diretor da Educafro, Rebeca, Verônica e vários outros candidatos em situação parecida têm chances de serem, “infelizmente”, admitidos como cotistas em concursos futuros no Itamaraty ou em outros órgãos públicos.

Frei David diz que ele próprio poderia ser eliminado em alguns processos seletivos e em outros não. “Eu sou ‘pardo pardo’ e, em vários lugares, eu sou tirado do processo e louvo a Deus, porque quem me tirou é porque quer ver um Brasil verdadeiramente inclusivo.”

The Intercept Brasil enviou perguntas ao Itamaraty e solicitou esclarecimentos via Lei de Acesso à Informação em 8 de maio. A assessoria de imprensa do órgão disse que não responderia às questões por causa do pedido feito pela via legal e se negou a apresentar essa justificativa de silêncio por escrito.

The Intercept[/b]

Hmmm... Não foi tão fácil, né?
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Eu vi as fotos e fiquei em dúvida.

A menina claramente tem descendência de africanos, mas é mesmo algo tipo bisavô. Ela, no Brasil, nunca seria considerada negra.

Bem espertinha.

No mais, não fosse casado, não comeria. Sou vegetariano.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Padre abusa de crianças: Mídia noticia o caso e faz estardalhaço. Concordo, não se deve ocultar quem faz um crime. Ainda mais se valendo da religião.
Pastor rouba de fiéis: Mídia noticia o caso e faz estardalhaço. Concordo, não se deve ocultar quem faz o crime. Ainda mais se valendo da religião.
Pai de Santo sacrifica jovem gay. Melhor não falar nada. As religiões afro são muito perseguidas, mesmo sendo alguém se valendo da religião para praticar um crime.

Pai de Santo comanda sacrifício de ativista em ritual satânico

Pior é que deixaram escapar, sem querer, que o cara era pai de santo. Não fosse esse deslize, nem íamos saber.
 

da19x

Bam-bam-bam
Mensagens
4.392
Reações
14.092
Pontos
453
[/IMG]

ELAS SE CONSIDERAM NEGRAS, MAS FORAM CLASSIFICADAS COMO BRANCAS E PERDERAM EMPREGO DE DIPLOMATA

A MÃE E A AVÓ de uma são quilombolas. A outra foi militante do movimento negro e ajudou a criar o sistema de cotas na Universidade de Brasília. Ambas se consideram negras e foram aprovadas na última edição de uma das provas mais disputadas do país: o concurso para diplomata do Instituto Rio Branco, a escola de formação do Ministério das Relações Exteriores, realizado entre e junho e dezembro de 2017. Estavam prestes a ser nomeadas. Mas uma disputa judicial levou o Itamaraty a desmontar a comissão que avalia quem pode concorrer às vagas destinadas a cotistas negros. Em 2018, o novo comitê mudou a interpretação sobre a cor da pele das candidatas: elas foram consideradas brancas e perderam suas vagas.

A carreira de diplomata tem salários iniciais de R$ 17 mil, passando dos R$ 27 mil durante a carreira costumeiramente internacional. Nesses casos, a remuneração é em dólar e todos contam com um auxílio-moradia compatível com a localidade. Uma lei obriga o Itamaraty – e todos os órgão públicos – a destinar 20% das vagas para negros e pardos de 2014 até 2024, e uma comissão tem a missão de avaliar quem pode ou não entrar na cota.

Uma das candidatas ao cargo era Rebeca Silva Melo, uma economista de 25 anos. Filha e neta de quilombolas kalungas do interior de Goiás, ela foi considerada negra em três exames promovidos pelo Instituto Rio Branco no passado. Em 2015, foi aprovada para uma bolsa para negros dada pelo próprio Itamaraty e ganhou R$ 25 mil para estudar para o teste, com a obrigação de fazê-lo no ano seguinte. Em 2016, prestou o concurso como negra, mas não foi aprovada. Quando foi tentar de novo no ano seguinte, a comissão que avalia o candidatos a vagas pelo sistema de cotas vetou o seu pedido. Rebeca não era negra para a Comissão de Verificação, órgão responsável pela análise da cor de pele dos candidatos. Ela diz que sempre foi reconhecida como negra e, inclusive por isso, passou a infância ouvindo frases racistas até dentro da família. “Diziam: ‘Você tem um pé na senzala, mas mesmo assim é bonita’.”

Verônica Couto Tavares, publicitária de 34 anos, também concorreu à vaga de diplomata em 2017. Ela militou em favor das cotas para negros no início dos anos 2000, quando isso nem existia nos vestibulares. Em 2016, concorreu a uma vaga no Itamaraty como cotista negra, mas não passou. No ano seguinte, fez mais uma tentativa. Mas sofreu o mesmo revés que Rebeca e não conseguiu vaga no concurso pelas cotas.

As duas e outros 14 candidatos recorreram da decisão da Comissão de Verificação. Na segunda instância do sistema de cotas do Itamaraty, oito deles foram reconhecidos como negros e entraram no concurso. Com o sinal verde, Verônica e Rebeca passaram na prova e se preparavam para assumir o charmoso cargo de diplomata.

Reviravolta
A Educafro, ONG que atua para promover a inclusão de negros nas universidades e órgãos públicos, não gostou do resultado do concurso. De acordo com seu diretor-executivo, Frei David Santos, houve “fraude” na distribuição de vagas para cotistas, assim como vem acontecendo em outros editais de salários mais altos. A legislação diz que todos os negros – pardos e pretos – têm direito a cotas. Mas a Educafro entende que existem “pardos pretos”, “pardos pardos” (sic) e “pardos claros” – e que esses últimos não deveriam ter acesso ao benefício. O próprio Santos se considerava branco até os 23 anos de idade. Depois, passou a se declarar como “pardo claro” e, hoje, aos 65 anos, se intitula “pardo pardo”.

Por isso, a ONG levou a questão ao Ministério Público Federal, contestando a decisão da Comissão de Revisão de Recursos do Itamaraty que incluiu Rebeca, Verônica e outras seis pessoas no concurso como cotistas. A Educafro reclamou da composição da comissão.

Esse comitê revisor tinha três pessoas e era presidido pelo embaixador Benedicto Filho. Primeiro negro diplomata no Brasil, ele foi orientador de beneficiários do Programa de Ação Afirmativa do Rio Branco; premiado com o Troféu Raça Negra da Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Sociocultural; e colaborador da política que resultou na criação do sistema de cotas para negros dentro do MRE. A ligação de Benedicto com o Itamaraty é de família: ele é filho de um ex-porteiro e ex-contínuo do órgão.

O outro integrante era o embaixador Silvio Albuquerque, membro do Comitê das ONU para Eliminação da Discriminação Racial; autor dos livros “Combate ao Racismo” e “As Nações Unidas e a Luta contra o Racismo”; ex-chefe da Divisão de Temas Sociais do Itamaraty; e ex-diretor do Departamento de Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria dos Direitos Humanos da Presidência da República. A terceira integrante da comissão era a conselheira Vanessa Dolce de Faria, chefe da Divisão da África Austral e Lusófona do Itamaraty e autora do livro “Política Externa e Participação Social”.

Para o diretor-executivo da Educafro, a composição do comitê e a trajetória pessoal e profissional dos integrantes não eram adequadas para a tarefa, mesmo com a militância do grupo contra o racismo. “Não é a sabedoria adquirida na academia ocidental européia que vai dar a essas pessoas capacidade para mexer com algo tão sensível”, disse David Santos.

O Ministério Público concordou com as alegações da Educafro e entrou com uma ação contra a Comissão de Revisão de Recursos. Em dezembro, o juiz Ed Lira Real, da 22ª Vara Federal de Brasília, suspendeu o andamento do concurso. Para o juiz, a composição e qualificação dos membros da segunda comissão não eram transparentes.

O próprio Itamaraty recorreu, mas, em fevereiro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região manteve a suspensão do concurso. Com uma novidade: o Itamaraty poderia prosseguir com a seleção, desde que substituísse a Comissão de Revisão de Recursos, utilizando os mesmos critérios de composição da comissão de primeira instância – cinco membros do Itamaraty e três de outros órgãos.

O Itamaraty criou um novo grupo, destinado exclusivamente a analisar os casos dos candidatos que disputaram o concurso como cotistas – entre eles, Rebeca e Verônica. Em 9 de março, eles foram chamados para uma entrevista, e a nova comissão decidiu que elas “não apresentam fenótipo visível de pessoa negra”. Com a interpretação, elas foram excluídas do concurso – no qual já haviam sido aprovadas. “É totalmente irônico”, disse Verônica. “Tudo pelo que a gente batalhou está sendo usado contra a gente.”

Um terceiro cotista, Filipe Mesquita, que não foi aprovado, mas que estava na fila de espera por uma vaga, também foi eliminado depois da mudança na comissão que avalia quem é negro.

Tabela racial
Para o embaixador Benedicto Filho, que presidiu a comissão criticada pela ONG, existe uma discussão “ideológica” contra os chamados pardos claros. Ele é contra qualquer tipo de “tabela racial”. E ressalta que a lei determina que todos os negros, até os mais claros, têm direito às cotas. “Tudo isso, a gente abstraiu. Na comissão, a gente aplicou a legislação”, contou. “A lei não diferencia. A decisão do legislativo foi ampliar [o benefício de cotas raciais] para pretos e pardos. Usamos o critério do fenótipo.”

Em última instância, quem deveria decidir quem é negro ou não é o próprio candidato.
A lei 12.990/14 diz que os candidatos beneficiados com cotas em concursos deverão se declarar apenas como “pretos ou pardos”, conforme denominação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Já a Orientação Normativa 3/2016 e a Portaria 4/18 do Ministério do Planejamento, criada após o concurso do Rio Branco, dizem que a avaliação das comissões deve considerar “tão somente” e “exclusivamente” os “aspectos fenotípicos do candidato” – ou seja, somente a aparência física. A nova regra ainda diz que a autodeclaração deve se sobrepor à análise do fenótipo quando houver “dúvida razoável” dentro da banca que define quem é negro e quem é branco. Isto é, em última instância, quem deveria decidir quem é negro ou não é o próprio candidato.

O embaixador Benedicto admite que os oito casos analisados pela sua comissão eram polêmicos. “Eram casos limites, não eram evidentes, mas eram pessoas que tinham ascendência negra, mas não por ter pai e mãe. Você via na aparência que tinham [traços de negro]”, disse Benedicto.

Renegrescimento
Antes “negras” e agora “brancas”, Verônica e Rebeca podem voltar à condição de negras enquanto aguardam uma audiência no processo na 22ª Vara Federal de Brasília, o que não tem data para acontecer. Elas dizem que vão continuar se inscrevendo como negras para o Rio Branco em concursos futuros. De acordo com o diretor da Educafro, Rebeca, Verônica e vários outros candidatos em situação parecida têm chances de serem, “infelizmente”, admitidos como cotistas em concursos futuros no Itamaraty ou em outros órgãos públicos.

Frei David diz que ele próprio poderia ser eliminado em alguns processos seletivos e em outros não. “Eu sou ‘pardo pardo’ e, em vários lugares, eu sou tirado do processo e louvo a Deus, porque quem me tirou é porque quer ver um Brasil verdadeiramente inclusivo.”

The Intercept Brasil enviou perguntas ao Itamaraty e solicitou esclarecimentos via Lei de Acesso à Informação em 8 de maio. A assessoria de imprensa do órgão disse que não responderia às questões por causa do pedido feito pela via legal e se negou a apresentar essa justificativa de silêncio por escrito.

The Intercept[/b]

Hmmm... Não foi tão fácil, né?
Para variar, mais um caso onde pardo só é considerado negro quando é conveniente (inflar números). Quando é para usufruir dos benefícios dessa política racista, vira automaticamente branco.
 


Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Pai de Santo lidera ritual de sacrifício humano no Ceará.
Após matar jovem ativista homossexual, comunidade LGBT não se coloca contra a homofobia assassina nas religiões afro. Mídia quase oculta religião do assassino.

Presos mataram ativista em 'ritual de magia negra' no Ceará para 'melhorar de vida', diz delegado
Dois homens foram presos e outros três suspeitos, já identificados, são procurados pela polícia.

photo4913593293187688438.jpg

Corpo de Jheyderson de Oliveira Chavier foi encontrado numa cova rasa com um tiro na nuca. (Foto: Arquivo/Polícia Civil)

Dois homens presos pela morte de Jheyderson de Oliveira Xavier, ativista que atuava em defesa do público LGBT, afirmaram à polícia que assassinaram o jovem num ritual de magia negra para "baixar o espírito de satanás e melhorar de vida", conforme relatou o delegado Jerffison Pereira. O crime ocorreu na sexta-feira (18) em Iguatu, no do centro-sul do Ceará, e os suspeitos foram presos nesta quarta (23).

"Eles disseram que faziam esse ritual porque queriam baixar o espírito do satanás para ajudá-los, porque eles estavam com muito azar e queriam melhorar de vida. Eles achavam que baixando o espírito do satanás, eles teriam mais sorte nas ações, ganhar mais dinheiro, melhorar de vida".

Conforme apontou o delegado, Roberto Alves da Silva (41 anos) e Gleudson Dantas Barros (30 anos) foram presos em flagrante e indiciados por homicídio qualificado, ocultação de cadáver e posse ilegal de arma de fogo. Jheyderson estava desaparecido desde a sexta-feira (18). O corpo foi encontrado nesta quarta-feira (23) em uma cova rasa, com um tiro na nuca.

A polícia agora procura outros três suspeitos de participarem do crime. Todos já foram identificados.

Jhey de Oliveira, como era conhecido, tinha 24 anos e era estudante do curso de serviço social no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). A instituição emitiu uma nota de pesar pela morte do jovem. "Sensibilizamo-nos com a família, amigos e com os professores e colegas de curso, a quem prestamos nossa solidariedade."

A vítima também era ativista em defesa de direitos de gays, travestis e transexuais no interior do Ceará e realizava serviços sociais em Iguatu. O corpo apresentava sinais de tortura e ele foi morto com dois tiros.



Magia negra
photo4913593293187688439.jpg

Na casa próxima ao local onde a vítima foi enterrada, a polícia encontrou objetos relacionados ao ocultismo. (Foto: Arquivo/Polícia Civil)

O local onde a vítima foi encontrada fica a dez metros de uma residência no distrito de Suassurana, onde estavam dois dos suspeitos do crime. De acordo com o delegado Jerffison Pereira, na casa foram encontrados "livros de magia negra e ocultismo", um revólver 38 com munição, duas cápsulas de projétil já disparados, o celular da vítima, esculturas de entidades relacionadas a ocultismo, um crânio humano, "além de outros objetos relacionados a rituais satânicos".

Segundo as informações apuradas pela polícia, os dois presos são praticantes de rituais de magia negra.

Depoimento 'mentiroso'

Ainda conforme o delegado Jerffison Pereira, colegas da vítima informaram que Jhey de Oliveira havia faltado a aula na sexta-feira para se encontrar com um dos suspeitos do homicídio. "O suspeito deu um depoimento extremamente mentiroso, ele caiu em contradição. Ele disse que não via o Jheyderson desde novembro do ano passado, mas a gente encontrou imagens de uma câmera de segurança que mostra ele saindo com o pai de santo na sexta-feira [18]", diz.

O delegado aponta ainda que o suspeito foi reconhecido nas imagens pelos próprios pais. "Ele [o suspeito] puxa a perna [resultado de uma deficiência física] e aparece nas imagens usando uma mochila que também estava na casa dele", detalha o policial civil.

https://g1.globo.com/ce/ceara/notic...eara-para-melhorar-de-vida-diz-delegado.ghtml
Bom, disseram que eu estava numa cruzada contra as religiões afro.

Não foi o caso, apenas é conveniente perceber que, quando é religião afro, racismo afro, homofobia afro, qualquer coisa negativa afro, a mídia prefere ocultar a verdade.

E, sim, ninguém está negando que cristãos mataram as pessoas nas cruzadas e na inquisição.
 

PedroFross

Bam-bam-bam
Mensagens
1.982
Reações
2.987
Pontos
303
Pai de Santo lidera ritual de sacrifício humano no Ceará.
Após matar jovem ativista homossexual, comunidade LGBT não se coloca contra a homofobia assassina nas religiões afro. Mídia quase oculta religião do assassino.


Bom, disseram que eu estava numa cruzada contra as religiões afro.

Não foi o caso, apenas é conveniente perceber que, quando é religião afro, racismo afro, homofobia afro, qualquer coisa negativa afro, a mídia prefere ocultar a verdade.

E, sim, ninguém está negando que cristãos mataram as pessoas nas cruzadas e na inquisição.
Cruzadas foram as defesas contra as invasões.
As inquisições foram o vacilo

Enviado de meu LG-K350 usando Tapatalk
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
DeSAWu2XcAA0CQQ.jpg

Pois é, na escala da opressão, quem merece mais atenção?

Bônus:

Jovem negra explica porque a mulher negra merece mais proteção, apesar do tom calmo, mimimista de marca maior, estilo feministo da OS.
Tudo vira racismo e tudo vira "negro é mais pobre"...
 

PedroFross

Bam-bam-bam
Mensagens
1.982
Reações
2.987
Pontos
303
DeSAWu2XcAA0CQQ.jpg

Pois é, na escala da opressão, quem merece mais atenção?

Bônus:

Jovem negra explica porque a mulher negra merece mais proteção, apesar do tom calmo, mimimista de marca maior, estilo feministo da OS.
Tudo vira racismo e tudo vira "negro é mais pobre"...
Jovem?
Carai feminista tem uma aparência de acabada.

Enviado de meu LG-K350 usando Tapatalk
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Jovem?
Carai feminista tem uma aparência de acabada.

Enviado de meu LG-K350 usando Tapatalk
Chama o The Kong, o 100 Fists e cia que eles mostram foto da Lola do Escreva Lola, escreva... A guria quando tinha 35 anos parecia mais velha que outra não-feminista de 50... Devem ter alguma foto das duas dessa época.
Hoje ela realmente deve ter seus 45/50 anos mas continua bem com cara de mais velha e cansada.
 
Ultima Edição:

Lascaux

Bam-bam-bam
Mensagens
1.037
Reações
3.706
Pontos
303
Aparentemente, depois que a idéia socialista de tomar todas as terras de fazendeiros brancos e as distribuir para os negros de Zimbábue absolutamente errada, trazendo falta de dinheiro de impostos, fome, queda de produção, o governo do país está chamando de volta os brancos para o país, oferecendo incentivos para seu retorno.

Por favor, o post não é racista. Fazendeiros brancos não são melhores ou piores que fazendeiros negros, apenas... Mandar embora milhares de famílias que lidam com plantação há decadas e colocar pessoas que, ou nunca mexeram com plantações ou usam técnicas milenares (mas pouco produtivas) no lugar, sem grandes incentivos em termos de educação e cia, só deu errado todas as vezes em que foi implantado.

Bom, apenas outra vez que deu errado, pra variar.
Fazendeiros europeus são melhores que fazendeiros africanos, isso é objetivo, não é racismo. É uma questão de satisfação atrasada (deferred satisfaction) ou seja, investir no futuro. Os africanos abaixo do Saara moram na África desde sempre e sempre tiveram produtividade baixíssima em comparação com qualquer outro lugar.
Botsuana não massacrou os fazendeiros brancos e tem produção excedente de alimentos por isso.
Zimbábue massacrou e passou fome.
Quem for para lá merece o troféu joinha de burrice.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Fazendeiros europeus são melhores que fazendeiros africanos, isso é objetivo, não é racismo. É uma questão de satisfação atrasada (deferred satisfaction) ou seja, investir no futuro. Os africanos abaixo do Saara moram na África desde sempre e sempre tiveram produtividade baixíssima em comparação com qualquer outro lugar.
Botsuana não massacrou os fazendeiros brancos e tem produção excedente de alimentos por isso.
Zimbábue massacrou e passou fome.
Quem for para lá merece o troféu joinha de burrice.
Bom, vou discordar Lascaux, mas vamos dizer que os europeus tinha técnicas mais apuradas, modernas e até sustentáveis.
Não é que era por serem fazendeiros brancos, mas por serem fazendeiros com know how, ligados ao mercado, adaptáveis.

Os fazendeiros africanos apenas seguiam técnicas milenares - nesse ponto você está certíssimo - que não eram as mais eficientes, até porque muitas vezes a cultura deles é baseada nessas técnicas e mudá-las traz mudanças em outros aspectos da vida deles que eles não sabem lidar.

E os governos socialistas simplesmente expulsaram os brancos e deram as terras para os negros, muitas das vezes sem sequer explicar para quê e como usar os equipamentos e instrumentos "expropriados". É igual quando os sem-terra invadem uma fazenda, tudo que eles não entendem, queimam e quebram. A fazenda pára de produzir e invadem outra fazenda.
 

Lascaux

Bam-bam-bam
Mensagens
1.037
Reações
3.706
Pontos
303
Bom, vou discordar Lascaux, mas vamos dizer que os europeus tinha técnicas mais apuradas, modernas e até sustentáveis.
Não é que era por serem fazendeiros brancos, mas por serem fazendeiros com know how, ligados ao mercado, adaptáveis.

Os fazendeiros africanos apenas seguiam técnicas milenares - nesse ponto você está certíssimo - que não eram as mais eficientes, até porque muitas vezes a cultura deles é baseada nessas técnicas e mudá-las traz mudanças em outros aspectos da vida deles que eles não sabem lidar.

E os governos socialistas simplesmente expulsaram os brancos e deram as terras para os negros, muitas das vezes sem sequer explicar para quê e como usar os equipamentos e instrumentos "expropriados". É igual quando os sem-terra invadem uma fazenda, tudo que eles não entendem, queimam e quebram. A fazenda pára de produzir e invadem outra fazenda.

>>>> Detalhe: Esses governos socialistas eram compostos por negros.
Você diz que discorda no começo, mas o argumento seguinte é de concordância. Ter técnicas mais apuradas, modernas e sustentáveis é a definição de superioridade numa produção.
"fazendeiros com know how, ligados ao mercado, adaptáveis" => Eu não diria os fazendeiros BRANCOS em si, apenas a média dos europeus colonizadores. Se isso não os torna melhores, eu não sei mais o que tornaria.
"mudá-las traz mudanças em outros aspectos da vida deles que eles não sabem lidar." -> Ou seja, poderiam ser melhores, mas não querem, por tradição. Então são piores.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
>>>> Detalhe: Esses governos socialistas eram compostos por negros.
Você diz que discorda no começo, mas o argumento seguinte é de concordância. Ter técnicas mais apuradas, modernas e sustentáveis é a definição de superioridade numa produção.
"fazendeiros com know how, ligados ao mercado, adaptáveis" => Eu não diria os fazendeiros BRANCOS em si, apenas a média dos europeus colonizadores. Se isso não os torna melhores, eu não sei mais o que tornaria.
"mudá-las traz mudanças em outros aspectos da vida deles que eles não sabem lidar." -> Ou seja, poderiam ser melhores, mas não querem, por tradição. Então são piores.
Tem a mais completa razão, Lascaux, eu é que me enganei.

Peço desculpas.

PS: Caramba, vou editar esse troço a noite toda, pelo que parece.
 

Lascaux

Bam-bam-bam
Mensagens
1.037
Reações
3.706
Pontos
303
Então, a discordância era mais uma explicação.

Eles não são melhores por serem europeus, mas por terem melhores técnicas.

Você não disse nada errado, eu que li e entendi errado..
Mas pensando bem, eu não devia ter discordado, devia só ter adicionado a explicação.

Peço desculpas.
Não precisa pedir desculpas, de boas aqui, fórum é para falar escrever francamente.

O que posto pode parecer politicamente incorreto às vezes (o tempo todo) mas a verdade é que somos doutrinados constantemente a sermos politicamente corretos e muita coisa pode parecer controversa/ofensiva à primeira vista por isso.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Não precisa pedir desculpas, de boas aqui, fórum é para falar escrever francamente.

O que posto pode parecer politicamente incorreto às vezes (o tempo todo) mas a verdade é que somos doutrinados constantemente a sermos politicamente corretos e muita coisa pode parecer controversa/ofensiva à primeira vista por isso.
Verdade.
Reagimos primeiro pelo que pensamos que a outra pessoa disse e nao pelo que ela realmente disse.
Já critiquei alguns colegas por isso e eu mesmo caí nessa armadilha.

Por sorte você é um cara mais calmo e preferiu explicar o mau entendimento que sair brigando comigo... Rs rs rs... Porque de repente, neste caso, eu acabaria não vendo meu erro e tbm ia brigar e lá se vai a conversa sadia.

Bom, novamente peço desculpas e parabenizo por ter tomado a atitude de conversar - mesmo eu tendo errado e você ter todo o direito de brigar comigo - Lascaux.
 

Qordis

Bam-bam-bam
Mensagens
847
Reações
2.883
Pontos
433
Cantora desiste de interpretar Dona Ivone Lara em musical, após ser considerada ‘branca demais’

Fabiana Cozza anunciou a decisão após sofrer uma série de críticas que a julgaram inadequada para fazer o papel da Rainha do Samba em musical

montagem-R647puEWBys3UMMUKHYVkfJ-1200x800@GP-Web.jpg


A cantora Fabiana Cozza decidiu não participar mais do musical “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro”, que tem estreia prevista para setembro. Ela anunciou sua decisão pelas redes sociais, no domingo (3), após receber uma série de críticas. Para muitos, a cantora, que é filha de pai negro e de mãe branca, tem a pele muito clara para interpretar a lenda do samba.

A decisão de Fabiana foi anunciada dias depois da divulgação do elenco da produção. Ela interpretaria Dona Ivone Lara na vida adulta, e foi indicada para o papel pela família da sambista. Conhecida como Rainha do Samba, Dona Ivone Lara morreu no mês de abril, aos 97 anos. Para o crítico de música Julio Maria, tratava-se da maior compositora do samba e da música brasileira.
“Renuncio por ter dormido negra numa terça-feira e numa quarta, após o anúncio do meu nome como protagonista do musical, acordar “branca” aos olhos de tantos irmãos. Renuncio ao sentir no corpo e no coração uma dor jamais vivida antes: a de perder a cor e o meu lugar de existência. Ficar oca por dentro. E virar pensamento por horas”, disse Fabiana em sua página no Facebook.

O cientista social Eduardo Baroni Borghi ficou surpreso com as críticas que diziam que Fabiana era branca. “Não há como negar que ela possui uma pele mais clara do que a de Dona Ivone Lara. Mas não há como negar que ela é negra”, comentou Borghi.
Segundo Borghi, o episódio mostra que existe falta de representatividade de pessoas negras com a pele mais escura em papéis de destaque em produções audiovisuais. “O foco da discussão teria que ser esse”, disse.

Colorismo

Os movimentos negros alertam para a existência do “colorismo” – a discriminação pela cor de pele que faz com que os negros e pardos de pele mais escura sofram preconceito de forma diferente do que os de pele mais clara. A discussão em torno do musical coloca em pauta essa questão, na opinião da coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade Federal do Paraná, Lucimar Rosa Dias.
Para Lucimar, as críticas surgiram porque “sempre que se vai colocar um personagem negro em evidência, a opção da mídia e dos diretores é pelas pessoas mais claras. A polêmica explicita isso que os movimentos negros têm apontado. Essa não é a primeira vez, é algo recorrente”, disse.
A pesquisadora ressaltou que a escolha de Fabiana Cozza para o papel é legítima, já que foi feita pela própria família, e porque a cantora se identifica como negra. “Mas acho que qualquer pessoa mais clara que assuma o papel de um personagem mais escuro tem que saber que essa polêmica vai acontecer, porque há uma discussão em torno disso”, afirmou Lucimar.

Borghi concorda com a escolha de Fabiana Cozza para o papel, e acha que o episódio tomou outra proporção quando as pessoas focaram na legitimidade da escolha da cantora, e não na questão de por que os negros de pele mais escura não são representados. “Eu acredito que ela tenha legitimidade em fazer esse papel pelo fato de ser negra, porém de pele mais clara, e por conta de toda a trajetória dela ligada ao samba, à própria Dona Ivone Lara, e também à militância voltada às questões sociais”, disse.
“Em vez de ficar brigando entre nós, deveríamos ter um foco maior, tentar reverter isso”, completou.

Família

A família de Dona Ivone Lara recebeu com tristeza a notícia da desistência de Fabiana de interpretar a compositora.
"É uma total falta de respeito com a Fabiana. Para a gente, ela é negra. Além de ser uma artista incrível, ela e minha avó se conheciam há mais de 20 anos, eram muito amigas. A Fabiana também tem conhecimento profundo de todo o repertório da Dona Ivone e consegue interpretá-lo como ninguém. Esses dois fatores – o grande talento e a amizade com a minha avó – foram determinantes para que ela fosse escolhida. E é bom registrar: a direção do musical está em contato com a gente há muito tempo, tudo foi conversado conosco antes", disse o neto de Dona Ivone Lara, André Lara, ao site G1.

Legitimidade

Em texto divulgado no Facebook, Jô Santana, produtor do musical, disse que uma nova artista será escolhida para interpretar a personagem.
Aceitamos a renúncia de Fabiana Cozza, Cantora e Atriz de reconhecimento internacional, de qualidade Artística inquestionável.
Em respeito à indicação da Família de Dona Ivone Lara, a única atriz convidada para o espetáculo foi Fabiana Cozza, os outros 21 atores foram selecionados via Audições. Ao pensar em Fabiana, pensamos na representatividade que a artista teve em toda sua trajetória e na ligação pessoal entre a artista e a homenageada e sua família.
Acreditamos que as demandas do movimento que desencadeou a renúncia são legítimas. Que bom que a partir de uma obra teatral possamos trazer à tona discussões pertinentes à sociedade.
Aceitamos as demandas, nos reconhecemos nestas; porém, não podemos comungar com reações violentas que foram levantadas na última semana contra a artista e contra este coletivo de trabalho formado por artistas de reconhecimento internacional.
Jô Santana é o idealizador do Projeto Trilogia do Samba, que conta a trajetória de três expoentes da cultura brasileira: Cartola, Martinho da Vila e Dona Ivone Lara. A direção e dramaturgia do projeto é de Elísio Lopes Jr. e a direção musical está sob a batuta de Rildo Hora.
 

Lascaux

Bam-bam-bam
Mensagens
1.037
Reações
3.706
Pontos
303
Cantora desiste de interpretar Dona Ivone Lara em musical, após ser considerada ‘branca demais’

Fabiana Cozza anunciou a decisão após sofrer uma série de críticas que a julgaram inadequada para fazer o papel da Rainha do Samba em musical

montagem-R647puEWBys3UMMUKHYVkfJ-1200x800@GP-Web.jpg


A cantora Fabiana Cozza decidiu não participar mais do musical “Dona Ivone Lara – Um Sorriso Negro”, que tem estreia prevista para setembro. Ela anunciou sua decisão pelas redes sociais, no domingo (3), após receber uma série de críticas. Para muitos, a cantora, que é filha de pai negro e de mãe branca, tem a pele muito clara para interpretar a lenda do samba.

A decisão de Fabiana foi anunciada dias depois da divulgação do elenco da produção. Ela interpretaria Dona Ivone Lara na vida adulta, e foi indicada para o papel pela família da sambista. Conhecida como Rainha do Samba, Dona Ivone Lara morreu no mês de abril, aos 97 anos. Para o crítico de música Julio Maria, tratava-se da maior compositora do samba e da música brasileira.
“Renuncio por ter dormido negra numa terça-feira e numa quarta, após o anúncio do meu nome como protagonista do musical, acordar “branca” aos olhos de tantos irmãos. Renuncio ao sentir no corpo e no coração uma dor jamais vivida antes: a de perder a cor e o meu lugar de existência. Ficar oca por dentro. E virar pensamento por horas”, disse Fabiana em sua página no Facebook.

O cientista social Eduardo Baroni Borghi ficou surpreso com as críticas que diziam que Fabiana era branca. “Não há como negar que ela possui uma pele mais clara do que a de Dona Ivone Lara. Mas não há como negar que ela é negra”, comentou Borghi.
Segundo Borghi, o episódio mostra que existe falta de representatividade de pessoas negras com a pele mais escura em papéis de destaque em produções audiovisuais. “O foco da discussão teria que ser esse”, disse.

Colorismo

Os movimentos negros alertam para a existência do “colorismo” – a discriminação pela cor de pele que faz com que os negros e pardos de pele mais escura sofram preconceito de forma diferente do que os de pele mais clara. A discussão em torno do musical coloca em pauta essa questão, na opinião da coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade Federal do Paraná, Lucimar Rosa Dias.
Para Lucimar, as críticas surgiram porque “sempre que se vai colocar um personagem negro em evidência, a opção da mídia e dos diretores é pelas pessoas mais claras. A polêmica explicita isso que os movimentos negros têm apontado. Essa não é a primeira vez, é algo recorrente”, disse.
A pesquisadora ressaltou que a escolha de Fabiana Cozza para o papel é legítima, já que foi feita pela própria família, e porque a cantora se identifica como negra. “Mas acho que qualquer pessoa mais clara que assuma o papel de um personagem mais escuro tem que saber que essa polêmica vai acontecer, porque há uma discussão em torno disso”, afirmou Lucimar.

Borghi concorda com a escolha de Fabiana Cozza para o papel, e acha que o episódio tomou outra proporção quando as pessoas focaram na legitimidade da escolha da cantora, e não na questão de por que os negros de pele mais escura não são representados. “Eu acredito que ela tenha legitimidade em fazer esse papel pelo fato de ser negra, porém de pele mais clara, e por conta de toda a trajetória dela ligada ao samba, à própria Dona Ivone Lara, e também à militância voltada às questões sociais”, disse.
“Em vez de ficar brigando entre nós, deveríamos ter um foco maior, tentar reverter isso”, completou.

Família

A família de Dona Ivone Lara recebeu com tristeza a notícia da desistência de Fabiana de interpretar a compositora.
"É uma total falta de respeito com a Fabiana. Para a gente, ela é negra. Além de ser uma artista incrível, ela e minha avó se conheciam há mais de 20 anos, eram muito amigas. A Fabiana também tem conhecimento profundo de todo o repertório da Dona Ivone e consegue interpretá-lo como ninguém. Esses dois fatores – o grande talento e a amizade com a minha avó – foram determinantes para que ela fosse escolhida. E é bom registrar: a direção do musical está em contato com a gente há muito tempo, tudo foi conversado conosco antes", disse o neto de Dona Ivone Lara, André Lara, ao site G1.

Legitimidade

Em texto divulgado no Facebook, Jô Santana, produtor do musical, disse que uma nova artista será escolhida para interpretar a personagem.
Aceitamos a renúncia de Fabiana Cozza, Cantora e Atriz de reconhecimento internacional, de qualidade Artística inquestionável.
Em respeito à indicação da Família de Dona Ivone Lara, a única atriz convidada para o espetáculo foi Fabiana Cozza, os outros 21 atores foram selecionados via Audições. Ao pensar em Fabiana, pensamos na representatividade que a artista teve em toda sua trajetória e na ligação pessoal entre a artista e a homenageada e sua família.
Acreditamos que as demandas do movimento que desencadeou a renúncia são legítimas. Que bom que a partir de uma obra teatral possamos trazer à tona discussões pertinentes à sociedade.
Aceitamos as demandas, nos reconhecemos nestas; porém, não podemos comungar com reações violentas que foram levantadas na última semana contra a artista e contra este coletivo de trabalho formado por artistas de reconhecimento internacional.
Jô Santana é o idealizador do Projeto Trilogia do Samba, que conta a trajetória de três expoentes da cultura brasileira: Cartola, Martinho da Vila e Dona Ivone Lara. A direção e dramaturgia do projeto é de Elísio Lopes Jr. e a direção musical está sob a batuta de Rildo Hora.

Se é negro não é racista. Racismo do bem. 3 milhões do nosso bolso para fazer essa joça e ainda tem essa cara de pau de reclamar que o degradê da pele é muito claro.

Enquanto isso tem essas aberrações:
comp-hermione.jpg
 

Ghim

Mil pontos, LOL!
Mensagens
10.298
Reações
17.811
Pontos
1.174
na boa? nao vi tanto problema

é q nem vc pegar um asiático mestiço para representar, sei lá, Tiradentes. nao é uma representação fidedigna.

ngm faria um filme sobre o Pelé com um ator mulato para representa-lo, tampouco um filme da Xuxa com uma mulata. Usar-se-ia um negro e uma branca, respectivamente.
 

Jäger_BR

Mil pontos, LOL!
Mensagens
11.048
Reações
38.546
Pontos
1.094
No Faustão ontem o imbecil do neto do Silvio Santos, sr. Tiago Abravanel, fez uma apresentação no programa interpretando a Gaby Amarantos, a mesma que meteu o pau no Silvião e tomou uma invertida monstra na web (que os sites mimimi lacração entenderam como ataque e jogaram ela como vítima).

Olha a m**** que fica, já que o politicamente correto impediu uma boa caracterização do indivíduo.

478a404e4e348c4ff5de6b2c71dca7a2.jpg


O melhor foi o Faustão falar que parecia a Gaby Amarantos “antes da bariátrica”, dando aquela zuada de leve.

Pronto, o mimimi instaurou e pergunta se a dona Amaranto reclamou de novo? Lógico que não, com Globo você não lacra...
 

Protogen

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.626
Reações
59.651
Pontos
1.003
32862195_1234443283355545_8255400340933836800_n.png
Nunca sei se é ódio do bem ou apropriação cultural.

Na dúvida, palavras racistas que, se feitas por outra etnia, valeria textões, mass-report e, claro, muito mimimi.

Sabe o que eu acho? Excelente. Que esses clubinhos de lunáticos continuem se segregando cada vez mais, transformando aliados e potenciais aliados em pessoas que rejeitam o lacre.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Uma pergunta honesta, alguém tá sabendo algo do Colégio Evergreen, nos EUA????? Sei que estou atrasado uns 4 meses, mas não tinha lido nada sobre o assunto em fevereiro.

Basicamente, uns anos atrás os alunos (e professores) negros, latinos, gays, PTistas e outras minorias decidiram que teriam um "Dia da Ausência", um evento voluntário no qual eles não participariam das aulas por um dia, para mostrar aos alunos e professores brancos a falta que a ausência deles causava. Super Ok, SJWs raiz, protestar sem ofender e com uma mensagem legal por trás.

Eis que no começo desse ano, como sempre acontece com SJWs eles decidiram que é uma afronta eles serem obrigados a não ir à Escola por um dia e decidiram que o certo é os alunos brancos serem proibidos de ir nesse dia e os negros, latinos, gays, PTistas e cia é que deveriam ir às aulas! Nada mais justo que mudarem essa tradição racista dos brancos opressores, que obrigavam os negros a não irem na aula. Sério. Google-it!

E o que era um evento voluntário, de um lado, se tornou uma imposição racial do outro: Brancos não podem ir na aula esse dia!


17Evergreen-2-articleLarge.jpg

Alunos brancos que compareciam às aulas eram vitimas desse spray esquisito.

Claro, isso gerou uma enorme discussão nos EUA, polemizando ainda mais o assunto, com pessoas que se colocavam contra esse tipo de ditadura sendo chamados de alt-right e racistas (sim, você obrigar pessoas a não participarem de aulas não é racismo na mente desse povo) e houve um enorme tumulto na escola, com manifestantes SJWs democraticamente impedindo estudantes que não se classificassem como pertencentes às etnias certas de participarem das aulas, conflito só acabando com a chegada da... Polícia!

17Evergreen-3-superJumbo.jpg

Policiais da divisão anti-tumulto.

Claro, depois dos tumultos, os SJWs decidiram que eram especiais demais para ficar na escola e alugaram, por 100.000 dolares, um estádio para os eventos, que a esse ponto já era uma discussão nacional.

upload_2018-7-8_11-48-58.png
Negros, latinos, lésbicos, trans, PTistas, democratas, socialistas, todo tipo de minoria é benvindo aqui em Evergreen. Racismo ao contrário.

Uma das professoras, não descobri a etnia dela, foi filmada ameaçando colegas professores brancos e foi demitida. Ela saiu agora nas redes sociais reclamando que está sendo atacada por racistas online (algo tbm típico de SJWs). O tumulto agora tá dando um backfire dos infernos, com os professores e alunos racistas correndo risco de serem processados.

Os professores brancos, que não foram fisicamente agredidos, mas correram risco de serem atacados e sofreram coação moral agora deixaram o colégio, os SJWs venceram, sem professores brancos. O problema é que, sem professores, todos os alunos, sem distinção de etnia, podem perder o ano.

Weisentein, o professor que foi contra obrigar alunos brancos a não assistirem às aulas neste dia: “On a college campus, one’s right to speak — or to be — must never be based on skin color.” (No campus de um Colégio, o direito de alguém falar - ou estar lá - nunca deve ser baseado na cor da pele). Olha que discusso Alt-Right fascista opressor. Homens como ele tem que ser expulsos mesmos da escola.

Não consegui muitos links fora da Fox e Times (ambos jornais beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem tendenciosos na defesa dessa gente) , mas estou surpreso de ninguém estar falando disso aqui.

Melhor explicação
Artigo Ok
https://www.nytimes.com/2017/06/16/us/evergreen-state-protests.html]The New York Times - Não deu pra passar o pano[/url]
Fox News - Caramba, até que foi isento!
The Washington Post - Ameaças param colégio envolvido em disputa racial
Wikipedia - Evergreen, tudo sobre esse incrível colégio progressista, criado para ter uma educação diferenciada, no melhor estilo Paulo Freire

PS: De novo, assim como o feminismo surgiu para dar direitos iguais às mulheres e, cooptado pelos SJWs se tornou lixo tóxico, o movimento negro americano lutou para dar direitos iguais para os negros e, cooptado pelos SJWs se tornou nazismo de esquerda, assim como o movimento LGBT e tantos outros, parece que esse povo tem o toque de Midas ao contrário, tudo que eles tocam vira m****.
 

tiagobronson

We've adopted Satan!
VIP
Mensagens
14.318
Reações
65.205
Pontos
2.059
Claro né, nada melhor que combater o racismo sendo mais racista possível.

Não tem como dar errado, não é mesmo?
 

Protogen

Mil pontos, LOL!
Mensagens
13.626
Reações
59.651
Pontos
1.003
Uma pergunta honesta, alguém tá sabendo algo do Colégio Evergreen, nos EUA????? Sei que estou atrasado uns 4 meses, mas não tinha lido nada sobre o assunto em fevereiro.

Basicamente, uns anos atrás os alunos (e professores) negros, latinos, gays, PTistas e outras minorias decidiram que teriam um "Dia da Ausência", um evento voluntário no qual eles não participariam das aulas por um dia, para mostrar aos alunos e professores brancos a falta que a ausência deles causava. Super Ok, SJWs raiz, protestar sem ofender e com uma mensagem legal por trás.

Eis que no começo desse ano, como sempre acontece com SJWs eles decidiram que é uma afronta eles serem obrigados a não ir à Escola por um dia e decidiram que o certo é os alunos brancos serem proibidos de ir nesse dia e os negros, latinos, gays, PTistas e cia é que deveriam ir às aulas! Nada mais justo que mudarem essa tradição racista dos brancos opressores, que obrigavam os negros a não irem na aula. Sério. Google-it!

E o que era um evento voluntário, de um lado, se tornou uma imposição racial do outro: Brancos não podem ir na aula esse dia!


17Evergreen-2-articleLarge.jpg

Alunos brancos que compareciam às aulas eram vitimas desse spray esquisito.

Claro, isso gerou uma enorme discussão nos EUA, polemizando ainda mais o assunto, com pessoas que se colocavam contra esse tipo de ditadura sendo chamados de alt-right e racistas (sim, você obrigar pessoas a não participarem de aulas não é racismo na mente desse povo) e houve um enorme tumulto na escola, com manifestantes SJWs democraticamente impedindo estudantes que não se classificassem como pertencentes às etnias certas de participarem das aulas, conflito só acabando com a chegada da... Polícia!

17Evergreen-3-superJumbo.jpg

Policiais da divisão anti-tumulto.

Claro, depois dos tumultos, os SJWs decidiram que eram especiais demais para ficar na escola e alugaram, por 100.000 dolares, um estádio para os eventos, que a esse ponto já era uma discussão nacional.

Visualizar anexo 49081
Negros, latinos, lésbicos, trans, PTistas, democratas, socialistas, todo tipo de minoria é benvindo aqui em Evergreen. Racismo ao contrário.

Uma das professoras, não descobri a etnia dela, foi filmada ameaçando colegas professores brancos e foi demitida. Ela saiu agora nas redes sociais reclamando que está sendo atacada por racistas online (algo tbm típico de SJWs). O tumulto agora tá dando um backfire dos infernos, com os professores e alunos racistas correndo risco de serem processados.

Os professores brancos, que não foram fisicamente agredidos, mas correram risco de serem atacados e sofreram coação moral agora deixaram o colégio, os SJWs venceram, sem professores brancos. O problema é que, sem professores, todos os alunos, sem distinção de etnia, podem perder o ano.

Weisentein, o professor que foi contra obrigar alunos brancos a não assistirem às aulas neste dia: “On a college campus, one’s right to speak — or to be — must never be based on skin color.” (No campus de um Colégio, o direito de alguém falar - ou estar lá - nunca deve ser baseado na cor da pele). Olha que discusso Alt-Right fascista opressor. Homens como ele tem que ser expulsos mesmos da escola.

Não consegui muitos links fora da Fox e Times (ambos jornais beeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeem tendenciosos na defesa dessa gente) , mas estou surpreso de ninguém estar falando disso aqui.

Melhor explicação
Artigo Ok
https://www.nytimes.com/2017/06/16/us/evergreen-state-protests.html]The New York Times - Não deu pra passar o pano[/url]
Fox News - Caramba, até que foi isento!
The Washington Post - Ameaças param colégio envolvido em disputa racial
Wikipedia - Evergreen, tudo sobre esse incrível colégio progressista, criado para ter uma educação diferenciada, no melhor estilo Paulo Freire

PS: De novo, assim como o feminismo surgiu para dar direitos iguais às mulheres e, cooptado pelos SJWs se tornou lixo tóxico, o movimento negro americano lutou para dar direitos iguais para os negros e, cooptado pelos SJWs se tornou nazismo de esquerda, assim como o movimento LGBT e tantos outros, parece que esse povo tem o toque de Midas ao contrário, tudo que eles tocam vira m****.

Vamos enfrentar a segregação nos segregando! O que poderia dar errado?
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Alguém assistiu 'A Massai Branca', filme de 2005 sobre uma europeia que vai viver no Quênia, se casa com um guerreiro africano, mas o casamento se torna intoleravek devido às diferenças culturais?

É um bom filme?
 

The Kong

Cruz Bala Trevoso
VIP
Mensagens
31.571
Reações
135.463
Pontos
784
Alguém assistiu 'A Massai Branca', filme de 2005 sobre uma europeia que vai viver no Quênia, se casa com um guerreiro africano, mas o casamento se torna intoleravek devido às diferenças culturais?

É um bom filme?

Otimo filme! E baseado em fatos reais!
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
DjjaJ5vXoAArGwk.jpg:large

Aparentemente escolas só pra negros não é racismo.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553
Existem as pessoas que realmente querem igualdade.
Elas criam grupos, buscam pessoas, criam toda a rede de contatos e explicações de porque a desigualdade é ruim, enfim, elas trabalham por esse objetivo.

E tem os que não conseguem fazer nada disso, elas entram nesses grupos com uma enorme sede de poder. Difíceis de lidar, acabam forçando seu caminho à liderança e trazem consigo outros que pensam igual.

Mudam o foco de 'Buscar que todos sejam iguais' pra 'Buscamos reparações, buscamos provar que somos iguais tornando os outros piores, atacamos quem não concorda'

Logo, os moderados são acusados de não se importarem, de puxarem pra trás, com uns poucos deixando o grupo e uns muitos ou aceitando a visão agressiva ou esperando que os bons tempos voltem e defendendo o grupo "Pelo bem que ele fez" e não pelo mal que ele está fazendo.

Esses grupos aí, de revanchismo, são a moda agora. Pessoas do bem, com lindas palavras e atos iguais aos que elas dizem combater.

Agora começa o Apartheid 'do bem', negros tem.que ter suas escolas, seus bairros (mas se tiver bairros aonde negros, acusam todo mundo de racismo), até mesmo criticam negros que se relacionam com outras etnias (com o absurdo de dizerem que miscigenação é uma tática racista pra acabar com os negros!) e fiscalizando quem pode namorar ou não.

Aliás, já estão começando a criar tribunais raciais pra definir quem é negro e quem não é.
 

Goris

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
21.829
Reações
76.870
Pontos
553

""Alixandre Santos Medeiros
UFPEL expulsou quase 30 pardos do curso de medicina. Na UFRGS foram 300! Até o MPF mandou interromper o tribunal racial mas não deram ouvidos e tocaram os estudantes pra fora."

"Karla Cruz Certíssimo.
Uma dessas racistas do movimento negro foi escrota o suficiente para dizer que eu nasci de um estupro porque minha mãe é negra e meu pai é branco. E esses imundos ficam falando que eles não são podem ser racistas por serem 'oprimidos'. Só o ódio define."

Como eu já tinha dito antes, agora pardo nem é negro o suficiente, a única raça que importa é a raça negra.
Parabéns a todos os envolvidos aqui da OS.
 
Topo Fundo