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ONS prevê bandeira vermelha nas contas de outubro e novembro [FOTOS]

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Governo atuará junto à Petrobras para fornecimento a térmicas, diz ONS

https://www.em.com.br/app/noticia/e...as-para-fornecimento-a-termicas-diz-ons.shtml




Ligação de térmicas a óleo provoca falta de combustível para navios

http://m.folha.uol.com.br/mercado/2...falta-de-combustivel-para-navios.shtml?mobile




Segundo órgão, medida visa alertar consumidor de que falta de chuvas é um problema no Brasil inteiro e que pode se prolongar; saiba o que muda em sua conta de luz

http://economia.estadao.com.br/noti...-nas-contas-de-outubro-e-novembro,70002010430





Centro de Operações da CPFL

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Governo estuda colocar térmicas a gás natural na base

Análises estão nas mãos de comitês do Gás para Crescer; inicialmente o plano é voltado para novas usinas



O agravamento da situação hídrica do país e a geração renovável intermitente está fazendo com que o governo reveja o papel das térmicas a gás, que tendem a assumir um protagonismo maior na geração de energia. A ideia é que esses empreendimentos sejam operadas na base, com baixa inflexibilidade. O tema está em estudos pelo Ministério de Minas e Energia (MME), dentro do programa Gás para Crescer, e a meta é que novos empreendimentos a gás sejam licitados já com essa característica entre o último trimestre deste ano e a primeira metade de 2018.

A questão sempre foi colocada por empreendedores do segmento como uma forma de destravar investimentos em térmicas e facilitar a expansão da oferta do gás natural. Os planos do governo, se concretizados, podem fazer com que a oferta de energia torne-se menos dependente do clima. A saída foi inicialmente ventilada pelo ministro de Minas e Energia, Fernando Bezerra Coelho Filho, em um evento da FGV Projetos no Rio de Janeiro. As avaliações em curso por comitês do Gás para Crescer foram detalhadas pelo secretário de Planejamento e Desenvolvimento do MME, Eduardo Azevedo à Brasil Energia.

Uma das motivações é a falta de água nos reservatórios – com a entrada das térmicas, as hidrelétricas podem ter o armazenamento preservado. O Nordeste é que tem sido a maior vítima da baixa hidrologia: há cinco anos a região vem enfrentando escassez hídrica, e há perspectiva de que um novo El Niño se configure no período seco ainda este ano, ainda que de forma moderada.

O próprio ministro tem frisado, com base em dados do ONS, que o reservatório de Sobradinho pode chegar ao fim do período de estiagem, em novembro, com armazenamento de 15%. Com isso, ele vê a região dependente das eólicas, das térmicas e de envio de energia pelas linhas de transmissão.

De acordo com Azevedo, a geração na base permite que os reservatórios possam acumular água, que passa a ser usada quando for necessário. Além disso, o Nordeste que vem sofrendo com cinco anos de estiagem tem visto aumentar significativamente o volume de energia de eólicas e as solares (com forte presença da primeira fonte), renováveis, mas com grande variabilidade.

A falta de água obriga o operador do sistema a recorrer às térmicas para suprir a geração na falta de vento e sol. "Não é melhor ter uma térmica na base rodando a R$ 250, R$ 300/MWh e poder deixar de gerar hidrelétrica para juntar água no reservatório?", questiona o ministro, para quem o país só quer olhar para as térmicas quando "falta água". "Aí é oito ou 8.000, nem é 800", enfatizou Coelho no evento.

Com as térmicas na base, avalia o secretário, as hidrelétricas podem fazer o papel de complementar a geração eólica. “Acaba com o que convencionou-se de chamar de térmicas “bang-bang”, explica Leontina Pinto, sócia da Engenho Consultoria, em referência ao liga-desliga que o ONS se vê obrigado a fazer em térmicas que estão suprindo a intermitência das eólicas. Segundo a especialista, o custo de combustível das usinas acionadas, geralmente termelétricas a óleo combustível, estão girando entre R$ 800/MWh e R$ 1.000/MWh. Além disso, o constante acionamento temporário das usinas eleva os custos com operação e manutenção e resulta na redução da vida útil dos equipamentos.

Para Leontina, a medida tem sentido econômico, pois como não há água nos reservatórios para o atendimento ao consumo, a geração na base, com inflexibilidade acima de 70%, dá à hidrelétrica o papel de modular o sistema nos momentos de intermitência.

O próprio custo de geração pode cair, reconhece o ministro, ao se elevar a inflexibilidade, já que a aquisição do gás para uma produção contínua tende a ser mais barata do que a feita dentro do modelo atual, de despacho por ordem de mérito econômico, quando as usinas são acionadas por ordem do ONS. “Uma usina muito flexível perde competitividade”, salienta Azevedo.

Há ainda outras duas motivações, intrinsecamente ligadas: o escoamento do gás do pré-sal, num futuro próximo, e a formação de um mercado secundário de gás. A colocação das termelétricas com pouca inflexibilidade próximas a centros de carga, as torna como âncoras para a formação de um mercado, pois a condição de serem terem consumo intensivo demandará a implantação de uma infraestrutura que poderá ser ampliada para atendimento por outras classes de consumidores, como indústrias, comércio e residências.

Neste ângulo, com a exploração do gás do pré-sal, que pode colocar o Brasil na condição exportadora, inclusive, como frisam o ministro e o secretário, as usinas passariam a ter um papel mais relevante na formação da demanda para o insumo.


Mudanças podem chegar a usinas existentes


Para isso, uma das mudanças em avaliação pelo governo é a desvinculação da obrigatoriedade de contrato de combustível do contrato de energia (conhecido pela sigla em inglês PPA). Azevedo frisa que ainda não há uma proposta fechada, mas que os subgrupos do Gás para Crescer que analisam o atendimento térmico avaliam a medida, que ajudaria a reduzir o custo de compra do combustível.

Isso porque, de acordo com Azevedo, de acordo com a regra atual, os fornecedores de combustível podem ser penalizados por atrasos na entrega do insumo ou por problemas para cumprimento do contrato. Como empresas internacionais podem ter dificuldades de compreender as particularidades do mercado nacional e as penalidades se caracterizam como risco regulatório, o preço de venda do GNL, opção recorrente pela maioria das térmicas em estudos no país (veja edição 436, março/2017) tende a ser maior.

Os preços internacionais do GNL estão em patamares historicamente baixos, que tornam a aquisição no mercado spot favorável enquanto a oferta interna não cresce em grandes proporções.

Ainda que o foco inicial seja a de inicialmente colocar energia nova com baixa flexibilidade, não se descarta a adesão de usinas existentes ao novo regime, afirma Azevedo. Ou seja, as usinas que já estão em operação ou em fase de implementação não entrariam nesse processo, pelo menos inicialmente, mas pode-se estudar maneiras de permitir a adesão desses empreendimentos. O parque térmico brasileiro possui energia assegurada da ordem de 21,8 mil MW médios. Desse total, 13,7 mil MW (159 empreendimentos) de capacidade instalada vem de usinas a gás natural.

“Se tiver condições de [ter] contrato mais barato, é possível trazer [a inflexibilidade maior] para os contratos existentes, desde que haja reequilíbrio nos contratos”, explica Azevedo. O tema também depende de avaliações do Gás para Crescer.

No evento da FGV, Coelho afirmou que o plano inicial não seria o de ligar todas as usinas nesse modelo, mas sim as usinas que possuem menor custo de operação e maior inflexibilidade. Neste caso, avalia Leontina, um ponto de atenção é o reajuste dos preços dos contratos de gás, muitas vezes em patamares elevados, que podem impactar os consumidores.

“As térmicas podem pagar até duas vezes o custo do mercado”, diz Leontina, acrescentando que a com a flexibilidade atual, o alto preço “é ruim, mas não catastrófico”. Outro ponto é a perda de atratividade

Além da geração de base, o governo está de olho em outras medidas para reverter o quadro energético do Nordeste. Há alguns meses, o diretor da Aneel Reive Barros defendeu a realização de leilões específicos de térmicas a gás no Nordeste, para atender à demanda da região e servir de backup para a intermitência da geração eólica. Ele defendeu a contratação de um volume da ordem de 4 GW.

Azevedo salienta que a proposta está em linha com o que pensa o MME e destaca que o planejamento já tem sinalizado a possibilidade de leilões regionais, com base no sinal locacional, mas ainda não se sabe qual seria o tamanho da oferta possível para essa modalidade – vantajosa por causa dos menores custos de transmissão e proximidade dos centros de carga, além do melhor aproveitamento do potencial energético regional. Um quadro melhor para se avaliar sobre a realização de leilões regionais seria mais claro até setembro.

No mesmo evento do ministro, o presidente da Brennand Energia, Mozart Siqueira de Araújo, disse que o país abandonou o conceito da geração térmica, nos moldes do Programa Prioritário de Termeletricidade (PPT), implantado no início da década passada, na tentativa de evitar o racionamento de energia, o que não ocorreu, mas criou um mercado para o gás natural, naquela época ainda incipiente.

Ele criticou a contratação, na década passada, de usinas a óleo combustível por contratos de longo prazo, por 15 anos, como forma de atender à demanda, diante da ausência de condições para entrada de usinas a gás natural por falta de planejamento.

“Ao invés de se planejar, instalar térmicas a gás para fazer a complementariedade e diversificar a matriz, sustentou-se o setor com decisões de curto prazo, o governo partiu para contratar térmicas a óleo diesel, óleo combustível”, contou.


http://brasilenergia.editorabrasile...ocar-termicas-gas-natural-na-base-474229.html





Mapa Geoelétrico - Rede de Operação - Brasil - Horizonte 2017

http://ons.org.br/_layouts/download...apaGeoeletrico_RededeOperacao_Brasil_2017.pdf


MapaGeoeletrico_RededeOperacao_Brasil_2017.jpg






Sistema de Transmissão - Horizonte 2017

http://ons.org.br/_layouts/download.../Mapas/SistemadeTransmissao_Horizonte2017.pdf


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Localização Geográfica das UTEs a Combustível Líquido no SIN - Agosto/2017

http://ons.org.br/_layouts/download...rafica_UTEs_CombustivelLiquido_Agosto2017.pdf


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Diagrama Esquemático das Usinas Hidroelétricas do SIN - 2017-2021

http://ons.org.br/_layouts/download...ematico_Usinas_Hidroeletricas_SIN_Ago2017.pdf


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Okira

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Vamos investir em energia e não ficar dependente de chuvas ou as térmicas?
Não, vamos inventar bandeiras e continuar roubando - governo.
Bom país, cada dia pior.
 

San Andreas

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Usina Termoelétrica de Araucaria - PR

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Usina Termoelétrica a Carvão e Vapor de Candiota - RS

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Usina Termoelétrica com Motores Diesel Arembepe Energia - BA

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Integrated gasification combined cycle

https://en.wikipedia.org/wiki/Integrated_gasification_combined_cycle


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Usina Termoelétrica a Carvão e Turbinas a Vapor

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Usina termoelétrica de 50 MW (o gás natural é queimado em motores diesel)

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geist

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Lamento muito pelo Brasil não ter investido pesado em energia nuclear. No meu entender é uma das que oferecem a melhor relação custo x benefício. Ainda mais em um país que concentra grandes centros populacionais.
Não adianta muita coisa ter hidrelétrica lá na put* que o pariu sendo que a suposta economia se esvai em linhas de transmissão.

Fiz um trabalho bem interessante anos atrás sobre a energia nuclear. Sou totalmente favorável. Por mim teríamos 10x mais usinas.
 

San Andreas

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Caos do setor elétrico já custou mais de R$ 110 bilhões em quatro anos

Considerada por muitos especialistas o “11 de setembro” do setor elétrico brasileiro, a MP 579 trouxe ônus para consumidores e insegurança para companhias e investidores



No dia 7 de setembro de 2012, a então presidente Dilma Rousseff entrava em rede nacional para anunciar uma redução média de 20% na tarifa de energia dos brasileiros. Quase quatro anos após a aprovação da polêmica Medida Provisória 579, o saldo final para o setor elétrico e para os consumidores é um prejuízo que ultrapassa a casa dos R$ 100 bilhões – e que ainda deve crescer. Boa parte dessa conta caiu no colo do consumidor, que, ao contrário do que havia sido prometido, viu sua tarifa de energia explodir de lá para cá.

Segundo cálculo do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a conta chega a R$ 111 bilhões. Já Roberto D’Araujo, do Instituto Ilumina, calcula que ela ultrapasse os R$ 160 bilhões. A maior fatia está relacionada justamente às indenizações ofertadas como contrapartida às empresas de geração e transmissão que aceitaram antecipar a renovação dos contratos.

Também entram no cálculo, empréstimos feitos com um pool de bancos para socorrer o caixa das distribuidoras, que sofriam com a exposição involuntária ao mercado livre; o custo do chamado “déficit hídrico” das geradoras, aportes do Tesouro para ajudar a bancar as tarifa, além de uma série de outros custos decorrentes de medidas para tentar reequilibrar o setor.

Para entender porque a MP 579 foi um grande desastre para o setor elétrico é preciso voltar um pouco. A medida foi criada para promover uma redução média de 20% na tarifa de energia dos consumidores em troca da renovação antecipada das concessões das empresas, mas uma série de mudanças regulatórias – e dois imprevistos importantes – trouxeram efeitos danosos para o setor.

O governo não contava, por exemplo, que cerca de 10 mil MW de energia ficariam de fora do pacote de renovações. A não adesão das concessionárias Cesp (SP), Cemig (MG) e Copel (PR) à proposta acabou deixando as distribuidoras de energia descontratadas em um curto espaço de tempo, justamente num momento em que o preço da energia no mercado à vista estava nas alturas. Isso porque, no ano em que a MP virou lei, em 2013, a falta de chuvas começava a comprometer o nível dos reservatórios e deteriorar as condições de geração de energia. A situação que já era ruim ficou ainda pior, obrigando o setor a recorrer às térmicas mais caras para garantir o abastecimento ao longo de 2013, 2014 e parte de 2015.

“A MP 579 parte de um diagnóstico correto. A redução da tarifa de energia era necessária para promover a competitividade do setor, sobretudo da indústria. O problema é que ela coincidiu com problemas não previstos pelo governo, que foi ao extremo e tomou uma série de medidas equivocadas para respaldar sua decisão”, afirma Joisa Dutra, diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da Fundação Getulio Vargas (FGV/CERI).

O que veio depois foi uma sucessão de ações do governo para tentar saná-los. Mais de 40 medidas, entre portarias, regulamentações e decretos, foram editadas pelo governo depois da MP 579 para tentar reequilibrar as finanças do setor elétrico, lembra Joisa.


Tarifa disparou


Sem dinheiro para manter os aportes prometidos para subsidiar a redução na conta de luz, e pego no contrapé pela maior estiagem dos últimos anos, o governo foi obrigado a autorizar o repasse de parte dos custos bilionários para a tarifa. Resultado: no fim de 2014 a conta de luz dos brasileiros havia voltado ao patamar de antes do desconto.

Só as bandeiras tarifárias, que entraram em vigor em janeiro de 2015 para cobrir o custo das distribuidoras com energia térmica, impactaram as tarifas em R$ 17,8 bilhões até março deste ano, segundo dados da Conta da Bandeira Tarifária.

No Paraná, após uma queda de 22% em 2012 e 2013, a tarifa residencial da Copel, sofreu quatro reajustes, um deles extraordinário, acumulando alta de 104% no período

Segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura (Cbie), não é possível precisar, com exatidão, quanto, em valores, tarifas ao consumidor final cobrem dos custos do setor elétrico decorrentes do impacto da MP 579 e nem quanto desses custos são resultado da estiagem ou das mudanças regulatórias. O que se sabe é que essa conta será paga de duas formas: parte pelos consumidores, por meio das tarifas de energia, parte pelos contribuintes, em forma de tributos, no caso dos recursos que foram aportados pelo Tesouro.



Herança bilionária

Confira alguns dos principais custos decorrentes da MP 579




1) Indenizações - R$ 50 bilhões

Até agora, as indenizações somam cerca de R$ 50 bilhões, R$ 37,9 bilhões da Transmissão e R$ 12 bilhões para as geradoras. Pela proposta original da MP 579, os ativos de transmissão anteriores ao ano 2000 não seriam indenizados, mas o governo voltou atrás e decidiu compensar as transmissoras. O acordo prevê que as empresas enviem ao governo laudos técnicos com estimativas do valor a ser indenizado. A ANEEL ainda não aprovou os Laudos de Avaliação das concessionárias CEEE GT, COPEL GT, CELG GT e há recurso administrativo sobre o valor da CTEEP. No entanto, os valores já aprovados somam R$ 20 bilhões, mas o saldo das reivindicações dessas empresas é de R$ 25 bilhões.


2) Empréstimos às distribuidoras - R$ 21,2 bilhões

No total, foram três empréstimos feitos com oito bancos por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em 2014 foram 17,8 bilhões divididos em duas etapas (R$ 11,2 bilhões e R$ 6,6 bilhões). Em 2015 foram aportados mais 3,4 bilhões. Colocando o valor aos juros acumulados durante o período de amortização dos empréstimos (até 2020) o total chega a R$ 39,1 bilhões, valor que passou a ser pago em 2015, por meio de encargos nas tarifas de energia. Esses recursos foram usados para cobrir a exposição involuntária das companhias ao mercado à vista, onde o preço da energia estava alto em função do elevado despacho térmico.


3) Socorro às geradoras - R$ 30 bilhões

Trata-se do custo do chamado “déficit hídrico” (diferença entre a energia que as hidrelétricas geraram e o que elas deveriam ter produzido para atender seus contratos) medido pelo GSF (Generation Scaling Sactor). Diante da falta de chuvas, as empresas tiveram de comprar energia mais cara no mercado à vista, gerando um rombo bilionário que se acumula desde 2014. A conta ultrapassou aos R$ 20 bilhões em 2015, quando foi editada a MP 688 que faz uma repactuação do risco hidrológico e prorroga as concessões hidrelétricas para compensar o prejuízo.


4) Aporte do Tesouro para redução das tarifas - R$ 20 bilhões

Para ajudar a bancar a redução de 20% das tarifas, o governo prometeu uma contrapartida em aportes do Tesouro. Foram R$ 10 em 2014 e mais R$ 10 em 2015. Esse valor foi aportado a fundo perdido. Este custo não foi repassado ás tarifas de energia, mas ficou na conta no pagador de impostos.


5) Relicitação com outorga - R$ 17 bilhões

Previsto para seis de novembro, o leilão das 29 hidrelétricas que não participaram da renovação das concessões em 2013 projetava uma redução de 82% na tarifa média dessas usinas, o que traria um alívio de R$ 6 bilhões na conta de luz dos brasileiros. Mas o governo mudou as regras do certame e, além de aplicar uma tarifa mais elevada, vai cobrar das empresas vencedoras uma bonificação de outorga de R$ 17 bilhões, algo inédito desde a remodelação do setor, em 2004. O valor deve ser diluído na tarifa dos consumidores



Valor de mercado da Eletrobras derreteu com a MP 579


Os cálculos que tentam dimensionar o rombo bilionário deixado pela MP 579 não incluem a perda de valor das companhias do setor, especialmente da Eletrobras, mas deveriam, argumenta Roberto D’Araujo, diretor do Ilumina.

Usada para bancar a redução artificial das tarifas de energia, a empresa de capital aberto controlada pelo governo brasileiro perdeu 62% do seu valor de mercado. Em 2011, a Eletrobras valia R$ 26,5 bilhões. Seis anos depois, em maio de 2016, seu valor de mercado era de R$ 10,1 bilhões, uma desvalorização de R$ 16,3 bilhões, de acordo com dados da consultoria Economatica.

A estatal federal foi a companhia com o maior número de ativos enquadrados pela MP 579. Na área de geração, 47,4% dos ativos da empresa foram afetados pela renovação das concessões; na transmissão, o índice chegou a 92%. “Esse déficit não me assusta, pois, apenas como exemplo de sumiço de receita, a tarifa de uma usina como Furnas caiu de R$ 90/MWh para R$ 8/MWh. Só na energia, redução de 90%”, afirma D’Araujo.

Além de ser penalizada com tarifas baixas, que em muitos casos não cobrem os custos de operação e manutenção das usinas e linhas de transmissão, a indenização devida pelos ativos não amortizados também ficou abaixo do valor real desses ativos.

O setor elétrico como um todo perdeu R$ 48 bilhões valor de mercado nesse período, ressalta o professor Renato de Queiroz, pesquisador associado do Grupo de Economia da Energia (GEE) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Depois de alcançar R$ 179,5 bilhões em valor de mercado em 2011, o setor atingiu seu pior momento em dezembro de 2015, quando as elétricas valiam R$ 117,8 bilhões. Neste ano, até maio, o setor elétrico registrava R$ 131,4 bilhões. Apesar da recuperação, o valor segue abaixo do patamar de 2012, antes da MP.


http://www.gazetadopovo.com.br/econ...hoes-em-quatro-anos-en3kmuzuyr4jv2313kw255j6e
 

San Andreas

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Crise do setor elétrico criada por Dilma já custou R$ 105 bilhões, mais do que o quádruplo do apagão de 2001


O governo federal perdeu 105 bilhões de reais com a crise do setor elétrico, desde a publicação da Medida Provisória 579 em setembro de 2012 que determinava a redução das tarifas e a renovação das concessões de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. O valor equivale a um ano de receitas das distribuidoras de energia. Os cálculos foram realizados pelo especialista do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, e pelo especialista da Consultoria PSR, Mário Veiga, a pedido do jornal Folha de S. Paulo. “O racionamento em 2001 causou um rombo de 25 bilhões de reais. Essa crise, sem racionamento, já custou três vezes mais”, disse Pires.

Os especialistas afirmam que 60% das perdas atuais serão compensadas diretamente pelos consumidores, via reajuste de contas de luz. Os 40% restantes serão pagos com dinheiro do Tesouro, financiado pelos tributos dos mesmos contribuintes.

O rombo foi causado pelo desequilíbrio entre as receitas e as despesas das distribuidoras devido à baixa produção de energia hidrelétrica e às indenizações pagas às empresas que renovaram as concessões. A MP 579 também reduziu a oferta de energia elétrica, obrigando as distribuidoras a recorrerem ao mercado de curto prazo, mais caro por causa da lei da oferta e da procura (quem tem pressa, paga mais caro) e pelo uso excessivo das usinas térmicas (com custo de produção elevado).

Com a escassez de chuvas no início deste ano, o preço da energia no mercado de curto prazo, chamado de Preço de Liquidação das Diferenças (PDL) passou grande parte do ano no teto permitido por lei, de 822,23 reais por megawatt-hora.


Gastos


Os especialistas consultados pela Folha de S. Paulo calculam que o governo federal gastou 20 bilhões de reais em 2013 com repasses às distribuidoras e indenizações às empresas que renovaram as concessões. O valor mais do que dobrou para 54,9 bilhões de reais em 2014, sobretudo devido ao pequeno volume de chuvas.

Somente os gastos com repasses às distribuidoras subiram de 20 bilhões para 21,8 bilhões de reais, impulsionados pelo aumento do preço da energia no mercado de curto prazo. Os gastos com indenizações permaneceram em 10 bilhões de reais. Mas, também pesou sobre as contas do setor elétrico este ano um prejuízo de 23,1 bilhões de reais com empresas que não conseguiram gerar eletricidade suficiente para honrar seus contratos.

Os especialistas estimam que as perdas totalizarão 30,5 bilhões de reais em 2015, sendo 8,5 bilhões de reais devido ao uso de usinas térmicas e 22 bilhões de reais devido aos gastos com indenizações.


http://veja.abril.com.br/blog/reina...es-mais-do-que-o-quadruplo-do-apagao-de-2001/
 


San Andreas

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Consumidor terá de indenizar transmissoras de energia até 2025

População terá que arcar com prejuízo causado às empresas por causa da intervenção no setor elétrico durante o governo Dilma



Mais de quatro anos depois de a presidente Dilma Rousseff intervir no setor elétrico para reduzir a conta de luz em 20% - queda que foi anulada por aumentos que ultrapassaram 50% em 2015 -, um novo esqueleto do setor elétrico ganhou corpo nesta semana. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) bateu o martelo e definiu em R$ 62,2 bilhões o valor de indenizações a transmissoras de energia. O consumidor vai arcar com esta fatura nas contas de luz até 2025. A estimativa é que esta decisão signifique um efeito médio de alta de 7,17% no componente “transmissão de energia”. O impacto na tarifa final depende de outros fatores, como o custo de geração e a remuneração da distribuidora e a inflação.

O valor do reajuste que será efetivamente pago pelo consumidor, porém, depende de outras variáveis que afetam a conta de luz - como subsídios, custo de geração da energia de Itaipu, comportamento do dólar, entre outros - e é definido de acordo com cada distribuidora. No caso do Rio de Janeiro, a previsão é que a tarifa residencial suba 8,55% em março, percentual que já engloba o efeito das indenizações.


Montanha-russa

Desde que o governo decidiu interferir no setor elétrico, a conta de luz tem vivido uma montanha-russa. Em 2013, a energia teve queda de 15,66%, alívio que foi logo compensado por um aumento de 17,06% em 2014 e de 51% em 2015. No ano passado, houve queda de 10,66%, segundo dados do IBGE. Para este 2017, especialistas previam nova queda de preço. O efeito da indenização a transmissoras será, portanto, o de restringir o benefício que chegaria ao consumidor.


O imbróglio começou com a publicação da medida provisória 579, em 2012, que tinha o objetivo de reduzir a conta de luz. Ela previa que as concessões de geradoras e transmissoras de energia teriam seu vencimento antecipado, mas as empresas receberiam o pagamento de indenizações por investimentos efetuados e que não foram devidamente amortizados

Os contratos seriam renovados e condicionados a receitas menores das empresas. O pagamento das geradoras ocorreu em seguida, com recursos disponíveis em fundos públicos. O pagamento das transmissoras de energia, que foi prometido na época, porém, foi arrastado até este ano. Somente o efeito financeiro desse atraso aumentou a conta em mais de R$ 35 bilhões, segundo a Aneel.

“O fato de não ter sido pago naquela época imputou hoje valor considerável para o consumidor, que não teve gestão na decisão de pagar ou não’, disse Reive de Barros, diretor da Aneel que relatou o processo.

Para Lucas Rodrigues, analista de mercado da Safira Energia, a indenização resulta da mudança na renovação dos contratos de geração e transmissão. “O governo mandou baixar o preço da tarifa. Na época da renovação dos contratos de concessão, as empresas não tiveram seus ativos remunerados. A indenização é necessária para atender ao crescimento da demanda de energia.”


Alta na conta de luz

Segundo estimativa da Tendências Consultoria, o repasse do custo das indenizações ao consumidor causará alta de 0,3% na tarifa de energia elétrica no ano. O impacto sobre a inflação seria de 0,01 ponto percentual. O número é pequeno porque o cálculo considera apenas o efeito das indenizações a transmissoras, sem levar em conta outros fatores que influenciam o preço da luz.

A Light negocia com a Aneel a antecipação de sua revisão tarifária para 15 de março. A previsão da agência é que a distribuidora tenha alta de 12,36% para todos os clientes (residencial, comercial e industrial). O peso da indenização a transmissoras nesse reajuste seria de 4,53 pontos percentuais.

O reajuste da área da antiga Ampla - hoje Enel - também entrará em vigor em 15 de março e deverá já incorporar esse efeito. Mesmo com a pressão de alta, isso não significa que as distribuidoras terão grandes reajustes neste ano. No caso da Energisa Borborema, a primeira com aumento já aplicado em 2017, a queda seria de 2,37%, mas tornou-se uma alta de 0,43% por causa das indenizações.



http://www.gazetadopovo.com.br/econ...de-energia-ate-2025-f50malk37k0gn10hl3yq8chfq
 

JeanJacquesRosseau

Ei mãe, 500 pontos!
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Enquanto isso as usinas de Angra 2 e 3 paradas. País mequetrefe.

Só pra vc ter uma ideia, na casa aonde eu morava no UK a conta de luz vinha 40 libras por mês sendo que tinha 5 negos dentro. A TV da sala ficava ligada o dia inteiro, nunca desliguei meu pc lá e o fogão era elétrico. Quarenta libras, se eu converter, não paga nem minha conta de luz daqui de casa em que são 2 pessoas que mal ficam em casa.

Simplesmente um lixo de país.
 

RodrigoANBR

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Lamento muito pelo Brasil não ter investido pesado em energia nuclear. No meu entender é uma das que oferecem a melhor relação custo x benefício. Ainda mais em um país que concentra grandes centros populacionais.
Não adianta muita coisa ter hidrelétrica lá na put* que o pariu sendo que a suposta economia se esvai em linhas de transmissão.

Fiz um trabalho bem interessante anos atrás sobre a energia nuclear. Sou totalmente favorável. Por mim teríamos 10x mais usinas.

mas como elas estão em desuso no mundo todo..
provavelmente nunca teremos mais do que ja temos.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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Impostos pra c***lho, bandeiras tarifárias, contribuição de iluminação pública, reajustes....... Bizarro
 

Doctor Kafka

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Impressionante um dos países com maior potencial de geração elétrica do MUNDO passar tanto perrengue e ter uma das energias mais caras do planeta.

O Brasil é o mais perfeito exemplo empírico daquela frase "se colocarem o Estado pra administrar o deserto do Saara, em um mês vai faltar areia".
 

Albertty

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Esse é o tipo de notícia que " desperta o tigre na gente ".
 

mig29gsxr

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Aumenta o combustível
Aumenta a energia
Alguém acredita que a inflação real vai ser mesmo 3% esse ano?
 

Merovíngio

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E a onda de m**** não poupa ninguém.

Como vão utilizar até gás pra gerar energia elétrica, quem investiu em kit gás vai sentir um impacto forte nos preços.

Gás vai se tornar o novo álcool, que já deixou de valer a pena como substituto da gasolina faz tempo.
 

konde10

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Eu até hoje não entendo porque não investem em energia solar no nordeste. A eólica e limpa e boa mas pelo que sei é muito cara para instalar, cara na manutenção e não gera assim tanta energia. Já a solar, o que não falta no nordeste é sol e grandes espaços baratos para instalação dessas usinas...
 

geist

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Eu até hoje não entendo porque não investem em energia solar no nordeste. A eólica e limpa e boa mas pelo que sei é muito cara para instalar, cara na manutenção e não gera assim tanta energia. Já a solar, o que não falta no nordeste é sol e grandes espaços baratos para instalação dessas usinas...

Acredito que são alternativas razoáveis para pequenos povoados. Pra cidades maiores talvez não valha a pena. O custo de manutenção e de armazenamento da energia são elevados, além de ocuparem muito espaço.
 

Snk-Brazil

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Esse mês de setembro foi o mês que menos consumi energia em minha residência, por incrível que pareça foi o mês que veio a conta mais cara pra pagar.
Complicado, procuro trocar as lâmpadas, consumir o necessário e todo mês levo uma mordida na conta de água e luz.
 

Giant Enemy Crab

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Parabéns a todos os envolvidos.
Próxima coisa basica a aumentar no Brasil vai ser o que? Pedágios?


Triste para quem tá minerando cripto moedas
Triste pra todo brasileiro que usa energia elétrica.
Principalmente aqueles que tem o dinheiro contado pra pagar as contas do mês.

tetando pelo tetatalk do estranho mundo da sobriedade.
 

StylePain

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Por conta dessa m**** a conta de luz veio mais cara esse mês.

:ksnif
 

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Lamento muito pelo Brasil não ter investido pesado em energia nuclear. No meu entender é uma das que oferecem a melhor relação custo x benefício. Ainda mais em um país que concentra grandes centros populacionais.
Não adianta muita coisa ter hidrelétrica lá na put* que o pariu sendo que a suposta economia se esvai em linhas de transmissão.

Fiz um trabalho bem interessante anos atrás sobre a energia nuclear. Sou totalmente favorável. Por mim teríamos 10x mais usinas.


Ahhh ainda assim achariam um jeito de nos roubar mais. Podia tá uma tempestade e todos os reservatórios cheios no máximo, sem o menor problema, acha que a conta iria abaixar? Claro que não.

Sempre há uma desculpa pra esfolar o contribuinte.
 

Okira

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Eu até hoje não entendo porque não investem em energia solar no nordeste. A eólica e limpa e boa mas pelo que sei é muito cara para instalar, cara na manutenção e não gera assim tanta energia. Já a solar, o que não falta no nordeste é sol e grandes espaços baratos para instalação dessas usinas...

Porque não compensa arrumar o nordeste, existe até cidades gigantes no meio do deserto e o Brasil fica de mimimim com o nordeste, falta água, falta luz... Ele não querem porque conseguem votos, infelizmente é uma região controlada pelos políticos.
 

yugi moto

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Vamos investir em energia e não ficar dependente de chuvas ou as térmicas?
Não, vamos inventar bandeiras e continuar roubando - governo.
Bom país, cada dia pior.
Vamos dar o maximo pela Ciência no desenvolvimento de energia limpa e ilimitada com choque de particulas e entendimento não só da matéria escura como do proprio universo ,resolvendo assim grande parte dos reais problemas da humanidade inclusive o fornecimento de energia?

não vamos discutir os mesmos problemas imbecis desde a criação da sociedade, e investir o limitado dinheiro em coisas futeis
 

Geo

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Vamos investir em energia e não ficar dependente de chuvas ou as térmicas?
Não, vamos inventar bandeiras e continuar roubando - governo.
Bom país, cada dia pior.
E estimular a microgeração: painéis solares nas casas/empresas e Pequenas Centrais Hidroelétricas (PCHs).
 

Geo

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Não é isso que o Deus-Mercado exige? Preços realistas? Ligou térmica, ficou mais caro. Simples assim. Vocês aí adoradores do Deus-Mercado deveriam ficar quietos e não reclamar.
 

$delúbio$

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kit fotovoltaico caem de preços a olhos vistos.
Um kit que produz até 250 kWh / mês dependendo do nível de insolação já podem ser comprados e instalados por cerca de R$11.000, que se pagam em menos de 6 anos.

Conheço um monte de fazendeiros e até donos de chacrinhas querendo instalar pequenas hidrelétricas nas suas propriedades. Se eles pudessem vender o excedente e ganhar dinheiro e não só acumular crédito para abater em contas futuras (para eles não compensa só abater, a energia já é cobrada mais barata para quem mora em zona rural), seria uma febre de microgeradores para quem mora mora perto de cursos d'água com potencial hidroelétrico, mesmo que reduzido. Cada um deles viraria um pequeno gerador e teria uma renda extra.


_____
Adoradores do deus mercado... putz, ainda com esse bordão de petista anos 90... essas m%#s todas se devem às intervenções estatais desastradas da anta estocadora de vento, com manias de querer mostrar que entendia mais de economia do que os neoliberais.
 
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geist

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Pra uso doméstico urbano, há alguma alternativa viável para abater na conta?
Esse crédito na conta já é possível? O governo cobra um imposto extra se eu instalar um gerador eólico em casa?
 

sparcx86_GHOST

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Lamento muito pelo Brasil não ter investido pesado em energia nuclear. No meu entender é uma das que oferecem a melhor relação custo x benefício. Ainda mais em um país que concentra grandes centros populacionais.
Não adianta muita coisa ter hidrelétrica lá na put* que o pariu sendo que a suposta economia se esvai em linhas de transmissão.

Fiz um trabalho bem interessante anos atrás sobre a energia nuclear. Sou totalmente favorável. Por mim teríamos 10x mais usinas.
eu ia falar isto. bem pensado, boa parte do mundo roda com base nestas usinas. o que pago de energia eletrica aqui é uma fração do que voces pagam aí e boa parte da energia é importada da Espanha que tem umas nucleares perto da fronteira
 

$delúbio$

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Pra uso doméstico urbano, há alguma alternativa viável para abater na conta?
Esse crédito na conta já é possível?
Procure no www.portalsolar.com.br uma empresa instaladora de kits fotovoltaicos na sua região.

- Grid tie - ligado à rede. Não usa baterias. Você consome o que produz e o excedente vai para a rede da distribuidora, que te compensa com créditos para abater em contas futuras. O medidor é trocado por um biderecional. No meu caso, paguei o valor ao instalador e cuidou de tudo. Confira sempre os termos do contrato de prestação de serviço do instalador, para ver se ele trata disso junto à operadora ou deixa para você fazer. Geralmente os fornecedores já cuidam disso, pois precisam apresentar o projeto técnico na distribuidora.
Grid off- desligado da rede. Precisa de banco de baterias para armazenar a energia gerada que vai ser consumida pela casa. Possui custo maior e precisa de estudo de viabilidade mais apurado.
Misto ou híbrido - é ligado à rede da distribuidora, mas inclui baterias para um sistema de energia de backup.
Nos EUA a Tesla vende tesla-walls, kits de baterias para armazenar energia elétrica gerada pelos painéis e também para ser carregado nos horários de energia mais barata. O próprio carro elétrico deles pode ser usado também como bateria auxiliar.

O governo cobra um imposto extra se eu instalar um gerador eólico em casa?
Eu instalei fotovoltaico e não pago nenhum imposto extra pela energia que consumo ou pelo excedente que vai à distribuidora.
Só paguei uma vez a taxa de instalação para trocar o medidor por um biderecional, que paguei inclusa no serviço de instalação do kit.
 

geist

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Procure no www.portalsolar.com.br uma empresa instaladora de kits fotovoltaicos na sua região.

- Grid tie - ligado à rede. Não usa baterias. Você consome o que produz e o excedente vai para a rede da distribuidora, que te compensa com créditos para abater em contas futuras. O medidor é trocado por um biderecional. No meu caso, paguei o valor ao instalador e cuidou de tudo. Confira sempre os termos do contrato de prestação de serviço do instalador, para ver se ele trata disso junto à operadora ou deixa para você fazer. Geralmente os fornecedores já cuidam disso, pois precisam apresentar o projeto técnico na distribuidora.
Grid off- desligado da rede. Precisa de banco de baterias para armazenar a energia gerada que vai ser consumida pela casa. Possui custo maior e precisa de estudo de viabilidade mais apurado.
Misto ou híbrido - é ligado à rede da distribuidora, mas inclui baterias para um sistema de energia de backup.
Nos EUA a Tesla vende tesla-walls, kits de baterias para armazenar energia elétrica gerada pelos painéis e também para ser carregado nos horários de energia mais barata. O próprio carro elétrico deles pode ser usado também como bateria auxiliar.


Eu instalei fotovoltaico e não pago nenhum imposto extra pela energia que consumo ou pelo excedente que vai à distribuidora.
Só paguei uma vez a taxa de instalação para trocar o medidor por um biderecional, que paguei inclusa no serviço de instalação do kit.

Mas no seu caso valeu a pena? Quanto tempo pra retornar o investimento?
E a manutenção, é frequente?
 

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Quedas de energia em Roraima


Roraima é o único estado do país que não faz parte do Sistema Interligado Nacional (SIN) e depende, em sua maioria, da energia distribuída pela Venezuela.

Durante a semana, constantes quedas foram registradas, causando prejuízos no comércio e transtornos à população. Sorveterias, restaurantes e até postos de combustíveis reclamam do problema. Em um posto de combustíveis, por exemplo, o prejuízo chegou a R$ 2.000, afirmou a gerência.

A Eletrobras Distribuição Roraima justificou a falta de energia no estado dizendo que as causas são geradas por desligamentos da interligação Brasil-Venezuela. Após a retomada da energia, outras oscilações foram registradas ao longo da semana. Só na sexta-feira (1º), ao menos duas quedas ocorreram na capital.




https://g1.globo.com/rr/roraima/not...-a-desligamento-no-sistema-da-venezuela.ghtml

https://g1.globo.com/rr/roraima/not...comerciantes-estao-perdendo-mercadorias.ghtml




Linha de transmissão que interliga a hidreletrica de Guri na Venezuela a roraima

RORAIMA%2BLINH%25C3%2583O.jpg


usina_guri_venezuela.jpg





12/05/2017


Governo vai conectar Roraima ao sistema nacional de energia


Recursos de fundo setorial vão bancar ampliação de linha de transmissão até Boa Vista



O país deve finalmente livrar Roraima da dependência de energia elétrica da Venezuela, que enfrenta grave crise social e econômica. O estado, que faz fronteira com os vizinhos sulamericanos, deve ser ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) por meio de um linhão de transmissão de energia cujo projeto está parado há anos. Agora, o governo decidiu usar recursos do fundo setorial Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) para bancar o empreendimento, cujo orçamento inicial está entre R$ 1,3 bilhão e R$ 1,5 bilhão.

O governo também vai liberar o licenciamento da Funai que ainda está pendente, pois parte da obra está em área indígena.

A maior parte da energia elétrica consumida em Roraima (72%) tem como origem a Venezuela. O restante (28%) é gerado a partir de usinas termelétricas. Os dois casos são problemáticos. A energia oriunda da Venezuela é considerada cara e instável. As falhas frequentes prejudicam o fornecimento no estado e atrapalham a economia local. A alternativa são as usinas termelétricas, cada vez mais acionadas devido à deterioração da linha de transmissão entre Brasil e Venezuela. A CCC é bancada por todos os brasileiros, embutida nas contas de luz.

Roraima é o único estado do país que ainda não integra o SIN. A expectativa é que as obras sejam iniciadas ainda neste ano e fiquem prontas até o fim de 2018.

O decreto que permite os aportes da CCC já foi assinado pelo presidente Michel Temer e deverá ser publicado nos próximos dias. A construção da linha que ligará Boa Vista a Manaus, se integrando ao Linhão de Tucuruí — e, consequentemente, ao SNI — será feita pela Eletronorte. Inicialmente, a obra havia sido entregue à Transnorte Energia, que tem como sócios a Alupar (com 51%) e a Eletronorte. A Alupar, porém, decidiu sair do empreendimento. A linha tem mais de 1.400 quilômetros e foi licitada em 2011. Ela deveria ter entrado em operação em 2015.


http://www.anacebrasil.org.br/noticias/governo-vai-conectar-roraima-ao-sistema-nacional-de-energia/




Uma das usinas termicas que abastecem Roraima

roraima%2Btermoeletricas.jpg
 
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