Todo esse wall of text pra falar que vai votar no PSOL roxo. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Marxismo Digimon pode ir fazer par com o Konami Code.
Sim, ambos se caracterizam por ser p*nh*ta ideológica que não significa porra nenhuma na prática.
Não é porque vocês não entendem que não tem funcionamento, nem serventia.
Nós humanos não temos posse formal da capacidade de pensar racionalmente o mundo, mas somente podemos atingi-la com um pensar ativo. O pensar "passivo" é aquele que estabelece transcendências e fronteiras (continuidades e descontinuidades) nas coisas - que é um pensamento apenas por necessidade e "segurança" humana -, como pensá-las por
características (quando elas deveriam ser pensadas pelo funcionamento, como se relacionam); por
números (quando as coisas deveriam ser vistas pela perspectiva do infinito, já que não existe divisão, mas constante remodelagem de uma "substância" única) e por
valores externos (ser-não ser, unidade-pluralidade, verdadeiro-falso, bem-mal, ordem-desordem, beleza-fealdade, perfeição-imperfeição..., quando deveriam ser encarados pela variação e interação de sua potência, ou seja, novamente, sua relação contínua com as outras coisas).
Dessa forma, as coisas se relacionam entre si constantemente (afecções) e criam efeitos umas nas outras (são afetadas). As coisas estão em
fluxo e estabelecendo suas conexões,
compondo e se recompondo. Há certos
automatismos no mundo.
Essa é a metafísica "do bagulho", e ela chega obviamente em uma
política.
O
marxismo de direita é essa tentativa de formular uma
convergência de uma teoria cibernética [fluxo], econômica [produção] e libidinal [energia vital humana; inconsciente], como aspectos indistinguíveis.
É o entendimento que a criatividade, o desejo (também não-)humano é parte desse fluxo "associativo" que se esforça o tempo inteiro em "fugir" dos próprios circuitos humanos, que são
equilíbrio e repetição, ou seja, re-organização, re-hierarquização e repressão. É como a
entropia.
Lucro e consumo são "ações" (há várias outras nesse espectro) que induzem o comportamento/cotidiano humano nesse grande circuito [através dos valores estéticos, sonhos de vida, etc., enfim, o que nos move], de equilíbrio e repetição,
mas que paradoxalmente apenas os simula para transformar a si próprio nesse grande fluxo, quando ele reflete e reage cada vez mais em função de sua própria performance [cibernética].
O
marxismo de direita/aceleracionismo se alia ao
liberalismo IRRESTRITO por entender que a riqueza e potenciais ilimitados estão em
acelerar esse processo de feedback/retroalimentação, liberando de vez os fluxos de entraves que os condicionem à repetição negativa, a que inibe seu escape inerente.
O que o afasta do liberalismo é seu entendimento que
a máquina é implacável e superior ao humano [perda constante da autonomia humana em todo o ciclo da produção (em sentido amplo, o que abriga até consumo)], que blockchain, Big Data, venda de perfis e padrões de consumidores, informação como a nova commoditie em uma nova "corrida do ouro", etc., formarão um cenário aonde a propriedade, o consumo e a privacidade têm suas barreiras dilaceradas e se fundem em algo único, aonde o indivíduo deixa de ser indivíduo, se torna mais uma informação/consumidor em banco de dado a ser devorado (ou que se "esconde" e se vende para ser devorado) pela grande máquina social,
e que isso não é nada ruim, e pelo contrário, é positivo.