Bom, com esse review, Breath of the Wild se tornou o 19º jogo a receber o almejado 10/10 da revista EDGE, em seus 24 anos de existência. Abaixo, vocês podem ler a tradução da conclusão final da revista sobre o jogo:
"O resultado, considerando a longevidade da série e o quanto estamos familiarizados com o gênero Mundo Aberto, é que este jogo invoca sentimentos que não sentíamos há 20 anos.
Desde 'Ocarina of Time' não fincamos pés em um mundo tão vasto, infalivelmente mágico que desconcerte nossas mentes.
Muitos jogos têm prometido nos deixar ir a 'qualquer lugar' e fazer 'qualquer coisa'. Poucos, se é que existiu algum, entregou esta promessa tão irresistivelmente.
19 anos após seu lançamento,'Ocarina' é ainda elevado com a marca de melhor e mais amado de todos os tempos.
Agora chegou a hora de 'Ocarina' ocupar o segundo lugar."
Levando em conta a dificuldade de se conseguir um review perfeito da EDGE (menos de um jogo por ano de existência da revista conseguiu essa façanha) e o deslumbramento demonstrado na conclusão postada acima, estejam certos de que há uma chance absurda dos próximos reviews seguirem a tendência, concedendo nota máxima ao jogo.
O que me deixa embasbacado, porém, é a afirmação taxativa da revista de que Ocarina of Time se tornará o segundo jogo mais amado da franquia, de agora em diante. Muito provavelmente, Zelda ficará marcada como a única série de games na história que conseguiu realizar uma transição primorosa do 2D para o 3D e, agora, do 3D para o open world. Podemos estar diante de um novo marco na indústria dos games, inclusive, uma vez que Breath of the Wild poderá ditar novas tendências ao gênero, se realmente se provar tão bom quanto acredita a EDGE.
Além disso, sou levado a acreditar que posso estar às portas de um daqueles raros momentos na história dos games nos quais simplesmente me vejo compelido a celebrar o lançamento de um jogo, sem levar em consideração consoles e até mesmo se terei a oportunidade de jogá-lo um dia. Em momentos como esse, penso que a mera existência do jogo em si deveria ser motivo de comemoração para qualquer gamer que se atenha a jogar games, ao invés de consoles.
Encerro deixando minhas congratulações à Nintendo por agraciar o mundo com o mais novo título da série Zelda, nos permitindo vislumbrar mais um capítulo da lenda, enquanto viajamos por "um mundo tão vasto" e "infalivelmente mágico", conforme descrito pela EDGE.