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Nazismo & Fascismo & Comunismo - Direita, Esquerda e a perspectiva política atual (Oficial)

Oh Dae-su

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Resposta bem no nível de argumentação do Nando Moura.

Ah, esqueci de postar a mega ownada que o Nando levou:



Ta atrasadinho heim cara??
Esse video ja foi refutado antes mesmo de sair e continuo sendo depois, nada que o Leon Troski ai fala é novidade pra ninguém aqui.
 

LHand

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Eu "se divirto" com esse assunto do "nazismo de esquerda", apesar dos pesares. Mas me recuso a ver treta de youtubers, ainda mais envolvendo o dando boura.
 

Razzoriel

Bam-bam-bam
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Eu "se divirto" com esse assunto do "nazismo de esquerda", apesar dos pesares. Mas me recuso a ver treta de youtubers, ainda mais envolvendo o dando boura.
É exatamente por eu odiar essa corja de cria de marxista no youtube que eu assisto o mofóbico destruindo eles.
 

xogum

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É impressionante como como os argumentos da extrema esquerda e da extrema direita são tão parecidos.

Na esquerda você tem coisas como "ah, mas naquele país não implementaram o socialismo de verdade, deturparam Marx". Na direita vem com essas revisões imbecis da história com argumentos tirados tirados cu "nazismo era de esquerda". Ou "direita tem que ser liberal", ou ainda "direita é sempre democrática".

Filhinhos, vocês podem ser tranquilamente de direita sem ter que apelar pra apagar da história o que a direita fez de errado. Eu mesmo acho que o Brasil precisa de muito mais politicos e pensamento de direita pra contrabalancear o esquerdismo imenso do nosso país. Mas, claro, falo da direita racional e liberal, não da direita extremista e imbecil.
 


Gargantua

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Usarei novamente uma postagem antiga minha, para expressar minha perspectiva sobre o tema.

Na minha opinião, a perspectiva dessa discussão aqui sempre começa de forma equivocada.
A intensão é claramente traçar um paralelo para inferiorizar a oposição sócio/política/filosófica. Não passa de uma visão sofisticada do uso da "cartada Hitler" para ganhar uma discussão na internet, nada mais. A época e a cultura das regiões nunca são realmente colocadas em pauta.

Culturalmente o Nazismo foi um movimento nacionalista, conservador de "resgate cultural" e unido ao coletivismo étnico. A ideia não era progredir para algo novo, para um novo sonho coletivista, mas resgatar o passado Germânico grandioso, juntamente com o poder para o povo Germânico, em um sonho coletivista.

Os pilares motivacionais de Hitler não eram econômicos. A base do partido Nazista já existia, mas a perspectiva "Hitleriana" era uma interpretação militarista, étnica e de resgate nacional Germânico inspirado pelas obras de Nietzsche, Franz Von Stuck e Wagner (fantásticos artistas e pensadores, com suas obras mal compreendidas por um governante falho e narcisista).

O peso cultural filosófico e artístico nas decisões do partido Nazista sob o a estrela de Hitler era muito maior do que no Comunismo de Lenin e Stalin, um movimento mais focado no aspecto social/político direto, porém tão, ou mais autoritário que o Nazismo. A encarnação russa do Comunismo derrubava uma elite que na verdade fazia parte da história e do passado Russo. A elite que o Nazismo desejava glorificar era pertencente ao passado Germânico, simbolizando o povo alemão, colocando um basta na elite estrangeira dos Judeus e gerando uma afronta ao sistema bancário mundial.

Hoje em dia, o partido Nazista seria visto como um partido nacionalista contrário ao globalismo. A união soviética possuía o intuito de ser a estrela do seu próprio globalismo. Claro, levando a época e as regiões em consideração.

Graças as raízes coletivistas (étnicas no caso do Nazismo, circunstancial no caso do proletariado no Comunismo), ambos são contrários a uma visão liberal social, liberal de mercado e libertária. A divisão binária "esquerda" e "direita", cria pontes e similaridades em relação aos dois regimes.

O Alt-Right atual possui a valorização da "política de identidade", a união da consciência étnica dos brancos descendentes de europeus nos EUA. Isso é um paralelo claro com a perspectiva étnica do Nazismo. Veja, eu me refiro ao Alt-Right, não ao Alt-Light. Eu não estou falando que o Alt-Right é Nazista, mas a importância dada ao tema racial é um fator integral do movimento.

Os movimentos afro também possuem uma perspectiva de identidade étnica, mesmo sendo dos "injustiçados" (leve em consideração que os Alemães se sentiam injustiçados pelos Judeus, Norte Americanos e outros povos). Diferente do Alt-Right, são movimentos de Esquerda, mas de diferentes formas, ambos adoram o coletivismo étnico. Veja bem, eu não estou aqui demonizando o coletivismo étnico, mesmo que pessoalmente veja como um ato improdutivo que mais gera problemas do que soluciona.

Tanto o PT, quanto a bancada Evangélica e políticos militaristas, aqui no Brasil, atuam com o intuito de um suposto resgate cultural.

O PT e a esquerda regressista caem no conceito conservador de resgate cultural gerado pela Semana de Arte Moderna de 22, onde um passado artificial foi gerado (para uma nação sem um passado cultural realmente estabelecido), onde boas ideias artísticas foram geradas, mas infelizmente se tornaram estagnadas e absolutamente limitantes no Brasil, são ideias que formam o conceito de "brasilidade". Lembra aquelas faixas da Trama (gravadora), onde um groove eletrônico simples ficava tocando de fundo, juntamente com acordes que remetessem a bossa nova e um vocal "descontraído" cantava coisas como "SAMBA, MORENA, EU SOU BRASILEIRO"? Não existe síntese melhor para retratar essa "imagem de resgate cultural do povo brasileiro" como políticos do PT, entretenimento popular e figuras que usam pseudônimos como "A Socialista Morena".

A ideia de brasilidade foi gerada e não desenvolvida naturalmente e é utilizada para formar uma estética, um pano de fundo para o coletivismo de um dos lados.

Mas os políticos militaristas e de fundo religioso não são muito diferentes, pregam um resgate moral e cultural, com aspectos extremamente ligados ao Protestantismo Pentecostal (que é relativamente novo no Brasil), mesmo quando disfarçado de Catolicismo. Assim como a turma do "Samba, Morena, eu sou Brasileiro", a perspectiva é coletivista. O povo brasileiro é visto e taxado como um tapete uniforme (pelos dois lados), onde a imagem do povo unido (seja pela moral, seja pela etnia) é mais importante do que a liberdade pessoal e uma verdadeira noção de responsabilidade (perante o próximo e perante ao meio ambiente). Quando separamos os injustiçados dos opressores, quando separamos o homem de bem do marginal, quando incluímos a possibilidade do "verdadeiro brasileiro", o coletivismo resurge, a liberdade e a responsabilidade individuais são diluídas. O conservadorismo protestante nos EUA faz mais sentido, pois foi um pensamento que veio já com os imigrantes, mesmo assim, não é possível comparar com a realidade do velho mundo.


Na Alemanha e no velho mundo no geral, o resgate Nazista faz sentido, pois existia uma grande história, um passado ornamentado, que simplesmente não existe no Brasil. Sendo assim, o resgate cultural não é somente improdutivo aqui, mas ilusório. Desenvolvimento cultural, social e de mercado são os pontos que realmente contam no Brasil.

Caindo no simplismo absoluto:
Perante o Comunismo de Lenin e Stalin, o Nazismo pode ser visto como um movimento de direita.
Perante o governo Norte Americano da mesma época, o Nazismo pode ser visto como de esquerda.
Fica claro que por inúmeros motivos, a perspectiva socio política no novo mundo já era bem diferente da perspectiva Europeia.

No Neo-Nazismo, alguns grupos se declaram de direita e favoráveis a família e propriedade, outros uma terceira via, focando mais no resgate pagão e cultural.
 

Beren_

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Poucas coisas são tão claras no espectro político como o nazismo ser de direita :klolz.

Bem voce comecou mal. Fazendo uma afirmação absoluta.

Não é simples teimosia minha. Os caras são intitulados como extrema-direita por uma razão. Não estamos falando de qualquer coisa, mas sim do ponto mais à direita possível no espectro político. Há discussão sobre a posição da maioria dos políticos, mas não em relação à idealistas extremistas. Não compreender isto é a mesma coisa que não compreender o próprio espectro político, o que torna qualquer conversa um papo de maluco. Chamar Hitler de esquerda soa tão ridículo como chamar um Fidel Castro de direita, ou dizer que algo cuja temperatura é -273 graus celsius está quente. Como já falei: se não concordam, bolem um novo método pra classificar ideologias políticas... o que temos pra hoje é este aí.

Bem aqui voce fez zero de argumentação, varias afirmações baseadas em ...nada... e apenas disse "eu aceito o método X e somente esse porque por mais que esteja seculos defasado e simplesmente nao funcione e cause confusão, como a "maioria" usa deve estar certo.
Nossa cara. Serio que voce eh limitado dessa forma? Eu entendo que precisamos usar esquerda x direita pelo "habito" etc, "eh o que temos para hoje", mas meu objetivo nao era ao te chamar colocar um absoluto, uma dicotomia, OU EH ESQUERDA OU EH DIREITA E PRONTO mas sim que voce visse as referencias a historia e filosofia do coletivismo, e sua derivação para sistema socialistas.
Assim como o anarco-capitalismo ou libertarianismo seriam a maxima do individualismo, o socialismo seria a maxima do coletivismo.
Estou triste achei sinceramente que deria uma boa discussão.


Em relação ao capitalismo e ao socialismo, o nazifascismo sempre se apresentou como uma terceira via (o que não significa que seja uma ideologia de centro, como já discutimos por aqui, os termos esquerda e direita são mais antigos que o próprio capitalismo e ser anticapitalista não é sinônimo de ser esquerdista).

O problema é que, por mais que existam pontos em comum com o socialismo, as semelhanças com o capitalismo são maiores ainda :klolz.

Só lembrando, o que é capitalismo:

Bem. Aqui se voce pega ua definição errada de algo. Logico que suas conclusões serão tambem erradas. OLha sua definição de capitalismo. É o que? Wikipedia isso?

Capitalism is an economic system and an ideology based on private ownership of the means of productionand their operation for profit.[1][2][3] Characteristics central to capitalism include private property, capital accumulation, wage labor, voluntary exchange, a price system, and competitive markets.[4][5]


"IDEOLOGIA, PROPRIEDADE PRIVADA DOS MEIOS DE PRODUÇÃO E SUA OPERAÇÃO POR LUCRO."

Não. Isso é o mais marxista que o capitalismo poder ser huaa. Não é nem que esteja errado mas distorcido a beira do "aceitável". Primeiro, capitalismo não é IDEOLOGIA. É sistema econômico.
Segundo, essa definição parte de uma visão coletivista e exclusiva dos indivíduos. O capitalismo eh sobre propriedade privada, toda ela, não somente os meios de produção. Sobre seu direito de tê-la, trocá-la e fazer dela o que bem desejar por ser sua.
Adam Smith descrevia o capitalismo como "um sistema de liberdade natural."
Quando voce considera "meios de produção" voce separa classes e não pessoas, dizendo que o unico "direito" de propriedade é os dos "meios de produção", ou seja, a classe "burguesa" tem propriedade, a "assalariada" não. É um drible rasteiro mas perceptível.

De resto ok. O testo da definição apenas fala caracteristicas do sistema.

Quanto a semelhanças com o capitalismo? Quais? Produzir armas e veiculos de guerra? Produzir o que o Estado quer?
Não fera. Somente não.
Sugiro ler os posts do @Gooseman sobre nazismo e capitalismo pois muito dessa falaca do nazismo capitalista eh tratada ali.


Podem espernear à vontade, pois nos estados fascistas tinha tudo isso aí. Nos socialistas (URSS, Cuba, Coréia do Norte...) não.

Na URSS existia acumulo de capital, salarios,e ate moeda. Só que era centralizado tambem no governo. Como a Russia pagava as pessoas? Não era direto em alimentos. Ela usava uma "moeda" propria. Ela acumulava capital no governo para comercializar produtos do exterior, eles foram tão capitalistas quanto PRECISARAM ser para sobreviver. E o resto que nao interessava ignoravam. Por isso essa definição é ruim. Na koreia do norte, venezuela etc tambem tem "capital" na mao do governo, que usam para importar coisas que nao produzem. É a mesma historia.

"Ah, mas o Estado fascista / nazista controlava tudo, não existia plena propriedade privada!".
Como já discutimos por aqui, a economia nazista era muito mais parecida com uma Economia de Guerra Capitalista do que com uma economia planificada socialista. Se formos pegar os elementos estatistas / coletivistas pra classificar algo como "socialista", os EUA são socialistas e não vai sobrar um país capitalista na história da humanidade :klolz.

E governos adoram epocas de guerra para ter "desculpas" para socializar propriedade. É apenas mais do mesmo.
E o Nazismo mantinha este mesmo sistema mesmo fora de epoca de guerra, era parte da base do sistema nazista. Lembrando, nazismo e uma variação do socialismo, não o mesmo socialismo da URSS.

Nazismo = nacional socialismo
EUA durante a WW2: socialismo patriótico
Ditadura Militar Brasileira enriquecendo empreiteiras = socialismo positivista
Ditadura Militar Sul-Coreana e as chaebols = socialismo taegeuk
Pinochet com a estatização do Cobre = socialismo andino
Trump com seu protecionismo = socialismo fatos alternativos
Reagan aumentando a dívida pública = socialismo conservador

E por aí vai...

Então, dizer que o nazismo é uma variante não-marxista do socialismo não é mais correto do que dizer que o nazismo é uma variante não-liberal do capitalismo.

Todos os exemplos que voce citou levam a outra discussão que já rolou, que nenhum pais é exclusivamente socialista ou exclusivamente capitalista. O Brasil é mais socialista do que capitalista, os EUA estão a cada dia desde sua independência mais socialistas. Essa é a falsa dicotomia, achar que so existe capitalismo ou socialismo, bem e mal, liberal e totalitario, esquerda e direita...

E eh exatamente essa a fonte de tanta confusão. Inclusive esquecer de todo contexto da epoca e como se chegou ao nazismo só cria mais confusão.

Esquerda x direita. Caguei. Mas o nazismo eh muito mais proximo do socialismo do que do capitalismo de mercado (para deixar o termo claro) ou de qualquer forma de liberalismo.
 

Beren_

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Vou responder so uma parte depois vejo se respondo outra. To doente fiquei em casa hoje entao o aproveitar para ficar jogando um pouco. Algo de bom tem que vir de ficar doente. kkk

Usarei novamente uma postagem antiga minha, para expressar minha perspectiva sobre o tema.

Na minha opinião, a perspectiva dessa discussão aqui sempre começa de forma equivocada.
A intensão é claramente traçar um paralelo para inferiorizar a oposição sócio/política/filosófica. Não passa de uma visão sofisticada do uso da "cartada Hitler" para ganhar uma discussão na internet, nada mais. A época e a cultura das regiões nunca são realmente colocadas em pauta.

Concordo. Eu prefiro discutir o contexto, a historia, o pensamento que influenciou.
Eu acho que esquerda x direita ta defasado, mas como diria o LHand, "é o que tem para hoje" e agente acaba baixando o nivel da discussão para isso.

Culturalmente o Nazismo foi um movimento nacionalista, conservador de "resgate cultural" e unido ao coletivismo étnico. A ideia não era progredir para algo novo, para um novo sonho coletivista, mas resgatar o passado Germânico grandioso, juntamente com o poder para o povo Germânico, em um sonho coletivista.

Os pilares motivacionais de Hitler não eram econômicos. A base do partido Nazista já existia, mas a perspectiva "Hitleriana" era uma interpretação militarista, étnica e de resgate nacional Germânico inspirado pelas obras de Nietzsche, Franz Von Stuck e Wagner (fantásticos artistas e pensadores, com suas obras mal compreendidas por um governante falho e narcisista).

O peso cultural filosófico e artístico nas decisões do partido Nazista sob o a estrela de Hitler era muito maior do que no Comunismo de Lenin e Stalin, um movimento mais focado no aspecto social/político direto, porém tão, ou mais autoritário que o Nazismo. A encarnação russa do Comunismo derrubava uma elite que na verdade fazia parte da história e do passado Russo. A elite que o Nazismo desejava glorificar era pertencente ao passado Germânico, simbolizando o povo alemão, colocando um basta na elite estrangeira dos Judeus e gerando uma afronta ao sistema bancário mundial.

Hoje em dia, o partido Nazista seria visto como um partido nacionalista contrário ao globalismo. A união soviética possuía o intuito de ser a estrela do seu próprio globalismo. Claro, levando a época e as regiões em consideração.

Então. Aqui eu acredito que voce está correto, porem eu não concordo com o seguinte.
O nazismo tinha objetivo de resgate, porém eles desde o inicio em sua essência e objetivos, quiseram a expansão de território, dominação sobre outras regiões, e o "progresso" do mundo segundo sua visão deturpada.
Se eles fechassem seu território, expulsassem os estrangeiros, judeus, negros pelos motivos imbecis deles, parassem o comercio internacional e se isolassem do mundo. Eu diria que era um "resgate" da Alemanha. A partir do momento que se elegeram os seres superiores que levariam os escolhidos a iluminação, matando os que não são escolhidos logicamente, eu consideraria "progressistas".

Graças as raízes coletivistas (étnicas no caso do Nazismo, circunstancial no caso do proletariado no Comunismo), ambos são contrários a uma visão liberal social, liberal de mercado e libertária. A divisão binária "esquerda" e "direita", cria pontes e similaridades em relação aos dois regimes.

O Alt-Right atual possui a valorização da "política de identidade", a união da consciência étnica dos brancos descendentes de europeus nos EUA. Isso é um paralelo claro com a perspectiva étnica do Nazismo. Veja, eu me refiro ao Alt-Right, não ao Alt-Light. Eu não estou falando que o Alt-Right é Nazista, mas a importância dada ao tema racial é um fator integral do movimento.

Os movimentos afro também possuem uma perspectiva de identidade étnica, mesmo sendo dos "injustiçados" (leve em consideração que os Alemães se sentiam injustiçados pelos Judeus, Norte Americanos e outros povos). Diferente do Alt-Right, são movimentos de Esquerda, mas de diferentes formas, ambos adoram o coletivismo étnico. Veja bem, eu não estou aqui demonizando o coletivismo étnico, mesmo que pessoalmente veja como um ato improdutivo que mais gera problemas do que soluciona.

Tanto o PT, quanto a bancada Evangélica e políticos militaristas, aqui no Brasil, atuam com o intuito de um suposto resgate cultural.

O PT e a esquerda regressista caem no conceito conservador de resgate cultural gerado pela Semana de Arte Moderna de 22, onde um passado artificial foi gerado (para uma nação sem um passado cultural realmente estabelecido), onde boas ideias artísticas foram geradas, mas infelizmente se tornaram estagnadas e absolutamente limitantes no Brasil, são ideias que formam o conceito de "brasilidade". Lembra aquelas faixas da Trama (gravadora), onde um groove eletrônico simples ficava tocando de fundo, juntamente com acordes que remetessem a bossa nova e um vocal "descontraído" cantava coisas como "SAMBA, MORENA, EU SOU BRASILEIRO"? Não existe síntese melhor para retratar essa "imagem de resgate cultural do povo brasileiro" como políticos do PT, entretenimento popular e figuras que usam pseudônimos como "A Socialista Morena".

A ideia de brasilidade foi gerada e não desenvolvida naturalmente e é utilizada para formar uma estética, um pano de fundo para o coletivismo de um dos lados.

Mas os políticos militaristas e de fundo religioso não são muito diferentes, pregam um resgate moral e cultural, com aspectos extremamente ligados ao Protestantismo Pentecostal (que é relativamente novo no Brasil), mesmo quando disfarçado de Catolicismo. Assim como a turma do "Samba, Morena, eu sou Brasileiro", a perspectiva é coletivista. O povo brasileiro é visto e taxado como um tapete uniforme (pelos dois lados), onde a imagem do povo unido (seja pela moral, seja pela etnia) é mais importante do que a liberdade pessoal e uma verdadeira noção de responsabilidade (perante o próximo e perante ao meio ambiente). Quando separamos os injustiçados dos opressores, quando separamos o homem de bem do marginal, quando incluímos a possibilidade do "verdadeiro brasileiro", o coletivismo resurge, a liberdade e a responsabilidade individuais são diluídas. O conservadorismo protestante nos EUA faz mais sentido, pois foi um pensamento que veio já com os imigrantes, mesmo assim, não é possível comparar com a realidade do velho mundo.


Na Alemanha e no velho mundo no geral, o resgate Nazista faz sentido, pois existia uma grande história, um passado ornamentado, que simplesmente não existe no Brasil. Sendo assim, o resgate cultural não é somente improdutivo aqui, mas ilusório. Desenvolvimento cultural, social e de mercado são os pontos que realmente contam no Brasil.

Caindo no simplismo absoluto:
Perante o Comunismo de Lenin e Stalin, o Nazismo pode ser visto como um movimento de direita.
Perante o governo Norte Americano da mesma época, o Nazismo pode ser visto como de esquerda.
Fica claro que por inúmeros motivos, a perspectiva socio política no novo mundo já era bem diferente da perspectiva Europeia.

No Neo-Nazismo, alguns grupos se declaram de direita e favoráveis a família e propriedade, outros uma terceira via, focando mais no resgate pagão e cultural.
 

xDoom

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É impressionante como como os argumentos da extrema esquerda e da extrema direita são tão parecidos.

Na esquerda você tem coisas como "ah, mas naquele país não implementaram o socialismo de verdade, deturparam Marx". Na direita vem com essas revisões imbecis da história com argumentos tirados tirados cu "nazismo era de esquerda". Ou "direita tem que ser liberal", ou ainda "direita é sempre democrática".

Filhinhos, vocês podem ser tranquilamente de direita sem ter que apelar pra apagar da história o que a direita fez de errado. Eu mesmo acho que o Brasil precisa de muito mais politicos e pensamento de direita pra contrabalancear o esquerdismo imenso do nosso país. Mas, claro, falo da direita racional e liberal, não da direita extremista e imbecil.

HAHAHA

Curiosamente você está esquecendo que é a esquerda quem tenta ao máximo distorcer a história.



Por que o NACIONAL SOCIALISMO (nazismo) e o FASCISMO são apresentados como DIREITA. Enquanto o COMUNISMO é representado como ESQUERDA?


- Hitler era militarista, detinha o controle da economia
- O pai de mussolini era um socialista declarado
- Tanto o fascismo (que deriva de 'fascisti', significa conjunto de paus), quanto o nazismo e o comunismo possuem em comum é serem filosofias COLETIVISTAS.



NAZISMO, COMUNISMO E FASCISMO POSSUEM EM COMUM:
- Líder único
- Controle supremo da economia
- Desarmamento da população
- Bolsas do Nascimento até a morte
- Programas bancados pelo estado


SE O OPOSTO DO COMUNISMO É O NAZISMO, então seria prudente o nazismo possuir:
- Um governo limitado
- Individualidade
- Ausência do culto da personalidade
(Vide que na north korea o ditadorzinho comuna é tratado como deus)


Oras, conservadorismo possui como definição essas coisas que acabei de citar.
A direita representa a luta por liberdade individual, conservando os valores da nossa sociedade ocidental.
 

Gargantua

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Então. Aqui eu acredito que voce está correto, porem eu não concordo com o seguinte.
O nazismo tinha objetivo de resgate, porém eles desde o inicio em sua essência e objetivos, quiseram a expansão de território, dominação sobre outras regiões, e o "progresso" do mundo segundo sua visão deturpada.
Se eles fechassem seu território, expulsassem os estrangeiros, judeus, negros pelos motivos imbecis deles, parassem o comercio internacional e se isolassem do mundo. Eu diria que era um "resgate" da Alemanha. A partir do momento que se elegeram os seres superiores que levariam os escolhidos a iluminação, matando os que não são escolhidos logicamente, eu consideraria "progressistas".
@Beren_
A ideia da vitória Aryana nesses aspectos que você citou tinha profunda inspiração mitológica. Conceitualmente seria como se eles estivessem tomando o que seria uma extensão da grande Germania e do povo Germânico desde sempre. Um regresso a condição de glória. Eu sei que soa fantástico, mas ainda vejo como a ideia do resgate da verdade (ou condição do que "deveria ser a verdade desde sempre), pelo domínio da vontade.

É preciso levar em conta que alegoricamente, o "novo" império Germânico se auto-compreendia como um retorno não somente da glória Germânica, mas como um retorno da glória Grega (muito disso vem da compreensão distorcida de Hitler perante Nietzsche). No front Italiano, algo similar acontecia, era o retorno do império Romano, tanto esteticamente, quanto filosoficamente.

É complicado discutir esse ponto específico de forma objetiva, porque é um desejo filosófico subjetivo, mais "religioso"(mesmo que obviamente fora dos paradigmas das religiões abraâmicas) do que puramente político.

Para quem está de fora e principalmente para quem é vítima, o resultado da Russia expandindo cruelmente é o mesmo resultado da Alemanha expandindo cruelmente, mas as justificativas filosóficas são diferentes entre si (e totalmente distintas da perspectiva predominante no Novo Mundo, mesmo na época).

Seria como se os Judeus resolvessem na mão forte provar para todo o mundo, de forma dominante e bélica, que os Judeus são o povo escolhido pelo deus abraâmico. Seria uma nova posição de conquista, mas enraizada em um aspecto filosófico antigo, uma ideia (distorcida) de resgate e glória nos olhos dos Judeus especificamente. Para os povos dominados poderia sim soar como uma nova conquista, uma nova ordem "progressista", mas o intuito seria peculiarmente conservador.

Claro, a intensificação de todos esses pontos é alimentada pela ideia de revanche após a devastação causada na Primeira Guerra, mas vejo esse aspecto "novo" mais como combustível do que como a base para o desejo de expansão.
 

Beren_

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@Beren_
A ideia da vitória Aryana nesses aspectos que você citou tinha profunda inspiração mitológica. Conceitualmente seria como se eles estivessem tomando o que seria uma extensão da grande Germania e do povo Germânico desde sempre. Um regresso a condição de glória. Eu sei que soa fantástico, mas ainda vejo como a ideia do resgate da verdade (ou condição do que "deveria ser a verdade desde sempre), pelo domínio da vontade.

É preciso levar em conta que alegoricamente, o "novo" império Germânico se auto-compreendia como um retorno não somente da glória Germânica, mas como um retorno da glória Grega (muito disso vem da compreensão distorcida de Hitler perante Nietzsche). No front Italiano, algo similar acontecia, era o retorno do império Romano, tanto esteticamente, quanto filosoficamente.

É complicado discutir esse ponto específico de forma objetiva, porque é um desejo filosófico subjetivo, mais "religioso"(mesmo que obviamente fora dos paradigmas das religiões abraâmicas) do que puramente político.

Para quem está de fora e principalmente para quem é vítima, o resultado da Russia expandindo cruelmente é o mesmo resultado da Alemanha expandindo cruelmente, mas as justificativas filosóficas são diferentes entre si (e totalmente distintas da perspectiva predominante no Novo Mundo, mesmo na época).

Seria como se os Judeus resolvessem na mão forte provar para todo o mundo, de forma dominante e bélica, que os Judeus são o povo escolhido pelo deus abraâmico. Seria uma nova posição de conquista, mas enraizada em um aspecto filosófico antigo, uma ideia (distorcida) de resgate e glória nos olhos dos Judeus especificamente. Para os povos dominados poderia sim soar como uma nova conquista, uma nova ordem "progressista", mas o intuito seria peculiarmente conservador.

Claro, a intensificação de todos esses pontos é alimentada pela ideia de revanche após a devastação causada na Primeira Guerra, mas vejo esse aspecto "novo" mais como combustível do que como a base para o desejo de expansão.

Como explicar. Eu acredito que voce esteja certo no seu ponto. E sim, essa parte que vem de toda uma linha de pensamento e diversos motivos diferentes em diferentes momentos que contribuirão para o surgimento do Nazismo são difíceis de discutir de forma objetiva. Deve ser discutido, ao meu ver, no campo das ideias e de como isso influenciou as decisões e até, como algumas ideias divulgadas influenciaram a população deixando mais facil a ascensão do nazismo.
Como eu gosto de tentar pensar e interpretar por mim mesmo, não sigo cegamente qualquer autor e sim tento interpretar e racionalizar dentro do comportamento humano a ideia da coisa, não gosto de argumentos tipo "a academia não discute isso" então fim de papo.Como se a "academia" fosse monopolista do raciocinio e da verdade. Então, tentando interpretar, vamos lá.

Eu creio, pelo seu post e por tudo que já li e vi (videos que voce e outros postaram etc) sobre o nazismo, que existe bem forte o que voce falou, um resgate da identidade e da grandeza alemã. Até devido tambem ai resultado da primeira guerra, mas não só por isso já que muitas influencias que causaram a 1ª guerra continuaram e talvez até se inflamaram mais na segunda guerra.
Veja, na primeira guerra (desculpe se eu falar algo errado me corrija, não sou lá muito conhecedor da 1 guerra) já existia toda uma via de pensamento coletivista, nacionalista, um sentimento anti-comercio/capitalismo e, digamos, ressentimento contra a Inglaterra, além de fatores econômicos. Mas ali não vejo que eles tivessem tanto essa ideia de "resgate" e sim mais de desenvolvimento, conseguindo mais terras/colonias para explorar na asia e Africa por exemplo, desenvolver para eles não era comercio, que odiavam, mas conquistar e explorar. existia o sentimento tambem então (e não exclusivamente) de expansão, de progresso, de tornar-se uma grande "nação" (se "de novo' ou "de forma nova" ou se os dois juntos não saberia dizer, eu sinto que um pouco dos dois).

Ou seja, eu vejo que voce tem razão, mas não foi unica e exclusivamente essa ideia de "retorno" que os motivava, talvez esse fosse o discurso para as massas "make german great again" ^^. Mas no objetivo dos governantes, estava, como sempre, algo além disso.
 

sparcx86_GHOST

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Aprendi lendo muito sobre isto que
  1. Hitler era socialista mas era diferente dos marxistas
  2. O sistema nazista não planificou a economia
  3. Goebbels se orgulhava em seu diário que não ganharam a guerra mas ao menos destruiram a burguesia européia.
O que Hitler via como socialismo era um sistema primitivo da antiga Germania muito antes do Imperio Romano, se isso significava coletivismo não sei mas se fosse era somente para a raça escolhida o resto seria escravizado.
 

Gargantua

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Como explicar. Eu acredito que voce esteja certo no seu ponto. E sim, essa parte que vem de toda uma linha de pensamento e diversos motivos diferentes em diferentes momentos que contribuirão para o surgimento do Nazismo são difíceis de discutir de forma objetiva. Deve ser discutido, ao meu ver, no campo das ideias e de como isso influenciou as decisões e até, como algumas ideias divulgadas influenciaram a população deixando mais facil a ascensão do nazismo.
Sim, por isso eu acho que geralmente essa discussão é tomada da forma mais improdutiva possível (dentro e fora do fórum). Não é possível discutir a perspectiva sócio política da época sem levar em conta a bagagem cultural, a circunstância histórica e compreender que a perspectiva do europeu naquela época, perante todos esses temas, era completamente diferente do brasileiro (e do norte americano) atualmente.

Restringindo-me ao fórum, as pessoas não querem discutir ideias e conhecimento. Essa discussão está presente em no mínimo 6 tópicos, a base que está sendo usada são posições políticas de youtubers, com o fator "fanboi" levado ao extremo.
Como eu gosto de tentar pensar e interpretar por mim mesmo, não sigo cegamente qualquer autor e sim tento interpretar e racionalizar dentro do comportamento humano a ideia da coisa, não gosto de argumentos tipo "a academia não discute isso" então fim de papo.Como se a "academia" fosse monopolista do raciocinio e da verdade. Então, tentando interpretar, vamos lá.

Eu creio, pelo seu post e por tudo que já li e vi (videos que voce e outros postaram etc) sobre o nazismo, que existe bem forte o que voce falou, um resgate da identidade e da grandeza alemã. Até devido tambem ai resultado da primeira guerra, mas não só por isso já que muitas influencias que causaram a 1ª guerra continuaram e talvez até se inflamaram mais na segunda guerra.
Veja, na primeira guerra (desculpe se eu falar algo errado me corrija, não sou lá muito conhecedor da 1 guerra) já existia toda uma via de pensamento coletivista, nacionalista, um sentimento anti-comercio/capitalismo e, digamos, ressentimento contra a Inglaterra, além de fatores econômicos. Mas ali não vejo que eles tivessem tanto essa ideia de "resgate" e sim mais de desenvolvimento, conseguindo mais terras/colonias para explorar na asia e Africa por exemplo, desenvolver para eles não era comercio, que odiavam, mas conquistar e explorar. existia o sentimento tambem então (e não exclusivamente) de expansão, de progresso, de tornar-se uma grande "nação" (se "de novo' ou "de forma nova" ou se os dois juntos não saberia dizer, eu sinto que um pouco dos dois).
A Primeira Guerra foi um período confuso até para os que estavam participando. Os Portugueses bem sucedidos em combate, quando voltaram para Portugal, imaginavam que seriam vistos como heróis militares, mas foram vistos como escória, pois no meio da guerra, Portugal mudou completamente as alianças e muitas tropas não foram avisadas.

A maioria dos governantes europeus possuíam laços sanguíneos, no fundo, foi uma disputa de primos que trouxe desgraça para toda a população europeia.

Como já comentamos, no final da guerra, a Alemanha acabou levando a "culpa" pela presepada de um monte de primos incapazes de organizar a Europa, o senso de união e busca pelo glorioso passado, acabou tomando o povo germânico. Pelo o que sabemos sobre Hitler na primeira guerra, ele realmente acreditava nessa perspectiva. De certa forma, mesmo sendo uma figura absolutamente destrutiva, ele foi honesto perante seus intuitos e crenças (mesmo que tenha entendido equivocadamente Nietzsche, Wagner, Franz von Stuck, etc).

O coletivismo era algo natural perante cada povo europeu, a ideia do capitalismo global era mais alienígena do que a união das culturas que já eram estabelecidas, por esse (e outros) motivos, os judeus acabam levando a culpa, seja pela miséria, seja pela a ascensão de um novo país (EUA) com novas perspectivas e que estava interferindo diretamente na cultura europeia, além de ser também responsável pela queda da Alemanha na primeira guerra.

Sendo assim, é claro que o capitalismo de livre mercado não representava a "direita" para a Alemanha e para outros países europeus.

Mas eu percebo que você entende o expansionismo como uma faceta progressista? Ou seria somente um aspecto não conservador? Eu vejo o expansionismo como resultado do poder, pode ser "justificado" filosoficamente de diferentes formas.

Até hoje, na Noruega e em partes da Alemanha ainda existe esse senso coletivista, uma união cultural, onde todos se ajudam, todos cuidam do meio ambiente, porque todos naturalmente já se compreendem como parte integral de um coletivo. Sem a necessidade de uma filosofia forçar o coletivismo (como acontece com ramificações do socialismo e comunismo).

Esse senso coletivo não é possível no novo mundo, nos EUA, no Brasil. São nações mais novas e formadas por diferentes grupos. Nos EUA um certo coletivismo cultural ainda ocorre, a forma como Italianos, Judeus, Negros, Irlandeses se juntam em comunidades. Esse coletivismo quando surge naturalmente e não para afrontar os outros, é na minha visão positivo.

O coletivismo do alt right, dos grupos afro universitários, já é bem diferente, é originado por um pensamento político e o intuito é a separação hostil. Não tem como o resultado ser produtivo.

Mesmo com essa perspectiva nova, os EUA foi capaz de estabelecer um senso estético e cultural, que é compatível com uma mistura de individualismo e liberdade com patriotismo intenso (mais ou menos o que atualmente é chamado pelo brasileiro como "direita"). Essa ideia do "americanismo" é extremamente compatível com o livre mercado, diferente da Europa entre 1920 e 1950.

No Brasil houve uma tentativa de forjar uma união cultural ( com a Semana de Arte Moderna de 22), essa tentativa ecoa culturalmente e politicamente até hoje, mas acabou gerando inúmeros problemas e uma fragmentação incrível (diferente do que aconteceu com a formação cultural nos EUA), mas essa é outra discussão...

Eu vejo que você e alguns poucos outros usuários, mesmo que discordem com muita coisa, estão mais preocupados com real conhecimento, compreendendo que a disputa "direita vs esquerda" atual gera inúmeras ilusões na maioria, até mesmo perante a compreensão política (que já é torpe perante boa parte da população).

Sobre a Primeira Guerra eu indico esse canal abaixo, diferente de outros canais, existe foco absoluto no tema:
 
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Beren_

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Sim, por isso eu acho que geralmente essa discussão é tomada da forma mais improdutiva possível (dentro e fora do fórum). Não é possível discutir a perspectiva sócio política da época sem levar em conta a bagagem cultural, a circunstância histórica e compreender que a perspectiva do europeu naquela época, perante todos esses temas, era completamente diferente do brasileiro (e do norte americano) atualmente.

Restringindo-me ao fórum, as pessoas não querem discutir ideias e conhecimento. Essa discussão está presente em no mínimo 6 tópicos, a base que está sendo usada são posições políticas de youtubers, com o fator "fanboi" levado ao extremo.

A Primeira Guerra foi um período confuso até para os que estavam participando. Os Portugueses bem sucedidos em combate, quando voltaram para Portugal, imaginavam que seriam vistos como heróis militares, mas foram vistos como escória, pois no meio da guerra, Portugal mudou completamente as alianças e muitas tropas não foram avisadas.

A maioria dos governantes europeus possuíam laços sanguíneos, no fundo, foi uma disputa de primos que trouxe desgraça para toda a população europeia.

Como já comentamos, no final da guerra, a Alemanha acabou levando a "culpa" pela presepada de um monte de primos incapazes de organizar a Europa, o senso de união e busca pelo glorioso passado, acabou tomando o povo germânico. Pelo o que sabemos sobre Hitler na primeira guerra, ele realmente acreditava nessa perspectiva. De certa forma, mesmo sendo uma figura absolutamente destrutiva, ele foi honesto perante seus intuitos e crenças (mesmo que tenha entendido equivocadamente Nietzsche, Wagner, Franz von Stuck, etc).

O coletivismo era algo natural perante cada povo europeu, a ideia do capitalismo global era mais alienígena do que a união das culturas que já eram estabelecidas, por esse (e outros) motivos, os judeus acabam levando a culpa, seja pela miséria, seja pela a ascensão de um novo país (EUA) com novas perspectivas e que estava interferindo diretamente na cultura europeia, além de ser também responsável pela queda da Alemanha na primeira guerra.

Sendo assim, é claro que o capitalismo de livre mercado não representava a "direita" para a Alemanha e para outros países europeus.

Mas eu percebo que você entende o expansionismo como uma faceta progressista? Ou seria somente um aspecto não conservador? Eu vejo o expansionismo como resultado do poder, pode ser "justificado" filosoficamente de diferentes formas.

Até hoje, na Noruega e em partes da Alemanha ainda existe esse senso coletivista, uma união cultural, onde todos se ajudam, todos cuidam do meio ambiente, porque todos naturalmente já se compreendem como parte integral de um coletivo. Sem a necessidade de uma filosofia forçar o coletivismo (como acontece com ramificações do socialismo e comunismo).

Esse senso coletivo não é possível no novo mundo, nos EUA, no Brasil. São nações mais novas e formadas por diferentes grupos. Nos EUA um certo coletivismo cultural ainda ocorre, a forma como Italianos, Judeus, Negros, Irlandeses se juntam em comunidades. Esse coletivismo quando surge naturalmente e não para afrontar os outros, é na minha visão positivo.

O coletivismo do alt right, dos grupos afro universitários, já é bem diferente, é originado por um pensamento político e o intuito é a separação hostil. Não tem como o resultado ser produtivo.

Mesmo com essa perspectiva nova, os EUA foi capaz de estabelecer um senso estético e cultural, que é compatível com uma mistura de individualismo e liberdade com patriotismo intenso (mais ou menos o que atualmente é chamado pelo brasileiro como "direita"). Essa ideia do "americanismo" é extremamente compatível com o livre mercado, diferente da Europa entre 1920 e 1950.

No Brasil houve uma tentativa de forjar uma união cultural ( com a Semana de Arte Moderna de 22), essa tentativa ecoa culturalmente e politicamente até hoje, mas acabou gerando inúmeros problemas e uma fragmentação incrível (diferente do que aconteceu com a formação cultural nos EUA), mas essa é outra discussão...

Eu vejo que você, o mesmo que discordem com muita coisa, estão mais preocupados com real conhecimento, compreendendo que a disputa "direita vs esquerda" atual gera inúmeras ilusões na maioria, até mesmo perante a compreensão política (que já é torpe perante boa parte da população).

Sobre a Primeira Guerra eu indico esse canal abaixo, diferente de outros canais, existe foco absoluto no tema:


Valeu cara. Depois eu comento pq to meio na correria mas curti o post.

O canal e videos vejo depois tambem. Abração.
 

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o nacional socialismo não pode ser confundido com marxismo. são bem diferentes em alguns aspectos.
 

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Uma coisa que eu acho interessante, é que uma opinião dessas, "nazismo de esquerda", a poucos anos atrás seria motivo de riso.

Hj em dia virou uma discussão grande, onde 8/10 de cada dez esquerdistas responde com soberba e ironia, enquanto a galerinha da direita tenta com as brechas da ideologia encaixar a parada. Essa soberba é ruim para a esquerda a longo prazo.

A direita brasileira finalmente entrou na guerra cultural.
 

fusca0km

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Uma coisa que eu acho interessante, é que uma opinião dessas, "nazismo de esquerda", a poucos anos atrás seria motivo de riso.

Hj em dia virou uma discussão grande, onde 8/10 de cada dez esquerdistas responde com soberba e ironia, enquanto a galerinha da direita tenta com as brechas da ideologia encaixar a parada. Essa soberba é ruim para a esquerda a longo prazo.

A direita brasileira finalmente entrou na guerra cultural.


Os próprios neonazistas ao redor do mundo se posicionam como de direita. Esse assunto não devia nem ter discussão.

Infelizmente por mais óbvio que seja, esse papo vai perdurar por muitos anos. Os extremistas de direita precisam de justificativas pra incentivar o ódio contra o inimigo imaginário deles, a esquerda, então vão continuar criando mentiras e alterando o passado pra que se adapte a favor deles pois precisam ser vistos como o bem e a esquerda como o mal. Vamos ter muitas lorotas tão grandes como essa no futuro.
 

Beren_

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Os próprios neonazistas ao redor do mundo se posicionam como de direita. Esse assunto não devia nem ter discussão.
.

Claro. Para que discussão né. Aceitem e pronto. Mais facil. Pensar da uma preguiça...


Restringindo-me ao fórum, as pessoas não querem discutir ideias e conhecimento. Essa discussão está presente em no mínimo 6 tópicos, a base que está sendo usada são posições políticas de youtubers, com o fator "fanboi" levado ao extremo.

Arrumei tempo para comentar. ^^

O paragrafo acima eh fato.
Krai, as discussões com salvas excessões se resumem a falacias e acusações.
Ta ficando na moda agora, vi em outros topicos ai galerinha "esperta" soltar um "ah voce nem leu isso", como se o cara tivesse lido todos os livros do mundo. Povo nao entende que para quem trabalha, as vezes estuda tambem, as vezes ja tem filhos, ter tempo de ler tudo de filosofia, economica, historia,etc simplesmente nao da. Sem contar todos os autores e diferentes vertentes. Mas isso nao tira o direito da pessoa se informar e raciocinar dentro do conhecimento dela quando ela ve algo que claramente não bate.
É mais facil soltar um ad hominem do que realmente debater o assunto. Vou juntar a pilha de livros de TI que já li e falar pro cara que antes dele usar o forum, precisa aprender isso pq afinal ele ta usando o computador e nao sabe como ele funciona..

Mas eu percebo que você entende o expansionismo como uma faceta progressista? Ou seria somente um aspecto não conservador? Eu vejo o expansionismo como resultado do poder, pode ser "justificado" filosoficamente de diferentes formas.

Eu vejo, que dentro do conhecimento e cultura da época e do local. O expansionismo era a ideia deles de "crescimento", de "progresso" no sentido "ir para a frente, ficar mais rico". Como eles tinham em mente o que voce ja citou, que o capitalismo, o comercio era uma abominação, eu raciocínio que a ideia deles na epoca de progresso, de geração de riqueza, era o dominio de outros territórios. Que seriam territórios que eles poderiam explorar. Ou seja, gerar riquezas (na verdade nao era mais na cabeça deles, sim).
Se hoje, o desenvolvimentismo é a ideia de progresso econômico, "devemos desenvolver industria X e Y, na época ao meu ver o domínio, a expansão do território, era um equivalente.
Não sei se consegui me fazer entender.

Até hoje, na Noruega e em partes da Alemanha ainda existe esse senso coletivista, uma união cultural, onde todos se ajudam, todos cuidam do meio ambiente, porque todos naturalmente já se compreendem como parte integral de um coletivo. Sem a necessidade de uma filosofia forçar o coletivismo (como acontece com ramificações do socialismo e comunismo).

Esse senso coletivo não é possível no novo mundo, nos EUA, no Brasil. São nações mais novas e formadas por diferentes grupos. Nos EUA um certo coletivismo cultural ainda ocorre, a forma como Italianos, Judeus, Negros, Irlandeses se juntam em comunidades. Esse coletivismo quando surge naturalmente e não para afrontar os outros, é na minha visão positivo.

Isso não é coletivismo, pelo menos ao meu ver. Livre associação, colaboração, parte do individuo. A pessoa faz porque quer fazer, como voce disse, diferente do socialismo onde faz porque TEM que fazer. Eu posso montar uma ONG para proteger o meio ambiente, e perguntar quem quer se juntar a mim, receber doações. Muitos vão querer, eles tem objetivos em comum aos meus, então nos associamos, e muitos não vão querer e pronto. Porque eles fazem, porque participam? Porque eles se sentem melhor assim, faz bem para eles, lhe da alguma satisfação.
Agora, sim, existem movimentos mais coletivistas que tentam forçar as pessoas a participar, isso desaprovo completamente.

O coletivismo do alt right, dos grupos afro universitários, já é bem diferente, é originado por um pensamento político e o intuito é a separação hostil. Não tem como o resultado ser produtivo.

Mesmo com essa perspectiva nova, os EUA foi capaz de estabelecer um senso estético e cultural, que é compatível com uma mistura de individualismo e liberdade com patriotismo intenso (mais ou menos o que atualmente é chamado pelo brasileiro como "direita"). Essa ideia do "americanismo" é extremamente compatível com o livre mercado, diferente da Europa entre 1920 e 1950.

Então, em linhas de pensamento mais liberais, na verdade não é completamente compatível. Tanto que a politica se tornou o que é tambem nos EUA hoje, uma bagunça e o Estado cresceu absurdamente. Ao ponto de vermos crises economicas como de 29, crise dot com, 2008 e etc. O que ocorre é que se partiu de uma sociedade bem liberal e gradativamente foi-se minando essa questão. A propria guerra de secessão americana, embora eu seja absurdamente contra a escravidão, o motivo da guerra foi a secessão, não a escravidão. O direito dos Estados (as pessoas) se separarem da união se não concordarem com suas leis. E se não em engano esse direito estava na constituição dos EUA, então nesse sentido eu preciso dizer que foi uma pisada na bola, foi como romper um contrato. "ah foi por um motivo bom". Sim. Foi. Concordo, acredito que se não houvesse a guerra e os Estados se separassem em breve a escravidão seria abolida do mesmo jeito e com menos mortes e pejuizo a todos, até porque os paises que não concordam com isso iam pressionar politica e economicamente. E iam ver que o norte sem escravos prosperou. Mas isso é outro assunto para outro papo.
Hoje temos grupos como Black Lives Matter, propagando entre os negros odio a todos os outros, ao inves de propagar a ideia de que eles são tão bons quanto qualquer outro e devem mostrar e jogar com força na cara de quem discorde disso (desculpe, eu tenho muito odio dessa questão racial, de fazerem pessoas se sentirem coitados ao invés de incentiva-los a vencer na vida), de socar a cara das pessoas que acham que eles não são capazes e dizer "olha aqui, é meu, eu conquistei e não te devo nada".
Coisas como Planned Parenthood, que basicamente incentiva mulheres negras a abortar. Desculpe mas isso é eugenia, isso é o que (lei de godwin) Hitler queria fazer. É um absurdo dizer que mulheres negras precisam abortar, ao inves disso que se ensine mais sobre sexo responsável, planejamento familiar, incentive o pai a assumir a criança. Mesmo que vivam separados, que ele tenha a convicção moral de que é filho dele e deve sim vir ao mundo sob sua responsabilidade. Já vi pessoas que eram fracassadas e a vinda de um filho deu um novo sentido, uma nova força para essas pessoas se superarem.

Desculpe, desviei o assunto e acabou virando até meio desabafo.
É ridiculo que o governo (ou parte dele) diga "se preocupar" com os negros e use esse tipo de tática.

Inclusive. Adorei isso aqui.
http://sensoincomum.org/2017/01/24/trump-planned-parenthood-abortos-racista/

Eu vejo que você e alguns poucos outros usuários, mesmo que discordem com muita coisa, estão mais preocupados com real conhecimento, compreendendo que a disputa "direita vs esquerda" atual gera inúmeras ilusões na maioria, até mesmo perante a compreensão política (que já é torpe perante boa parte da população).

Sobre a Primeira Guerra eu indico esse canal abaixo, diferente de outros canais, existe foco absoluto no tema:


Eu tento, não sou infalível e cometo minha justa cota de erros. Gostaria de ter mais tempo livre e conhecimento, o forum no fim acaba sendo uma boa fonte, não de conhecimento, mas de ver o contraditório, que diverge de voce e então procurar saber se voce esta certo ou errado, pesquisando, lendo, assistindo, etc.

Como uma vez vi falarem. Filósofos não refutam, eles divergem e debatem, no campo das ideias. Eu estou longe de ser um filosofo, mas ver um "suposto" filosofo de internet dizer que "refutou" x ou y é uma piada. Quem refuta são matemáticos, economistas..

Vlw truta.
 

xDoom

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Os próprios neonazistas ao redor do mundo se posicionam como de direita. Esse assunto não devia nem ter discussão.
http://www.anp14.com/about/index.php

The American Nazi Party is a Political-Educational Association, dedicated to the 14 WORDS. We are committed to bringing American National Socialism, first created and embodied by our late Commander George Lincoln Rockwell, out of the past Phase One activities which at the time served their purpose well, and into the 21st Century.

Although National Socialism encompasses many various issues of concern to Aryan Americans, including a healthy environment, children's welfare, and freedom of belief without fear of System persecution...the two main tenets of National Socialism embodies the Struggle for Aryan Racial survival, and Social Justice for White Working Class people throughout our land.
 

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Como já fi dito nacional socialismo remete ao fascismo, nada a ver com Marxismo. há um limite pra forçar a barra.
 

fusca0km

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http://www.anp14.com/about/index.php

The American Nazi Party is a Political-Educational Association, dedicated to the 14 WORDS. We are committed to bringing American National Socialism, first created and embodied by our late Commander George Lincoln Rockwell, out of the past Phase One activities which at the time served their purpose well, and into the 21st Century.

Although National Socialism encompasses many various issues of concern to Aryan Americans, including a healthy environment, children's welfare, and freedom of belief without fear of System persecution...the two main tenets of National Socialism embodies the Struggle for Aryan Racial survival, and Social Justice for White Working Class people throughout our land.


Excelente essa lógica do nome
Vejamos então seguindo a mesma lógica.

Coréia do Norte = República Popular Democrática da Coreia

Negritei a palavra democrática

logo
Coréia do Norte = Democracia
:ksanfona
 

sparcx86_GHOST

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sinto ter de postar o mesmo video duas vezes mas voces cometem o mesmo erro desta mulher

ela pegou uma frase de Mussolini onde ele declarava que o fascismo era tudo pelo Estado, voces confundem Estado = marxismo, eu não sei quem disse isto pra voces mas este conceito é errado. O esquema estatal também pode ser usado para fins militaristas e nacionalistas e isto já vinha sendo feito desde a Roma Antiga.
 

Goris

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Claro. Para que discussão né. Aceitem e pronto. Mais facil. Pensar da uma preguiça...




Arrumei tempo para comentar. ^^

O paragrafo acima eh fato.
Krai, as discussões com salvas excessões se resumem a falacias e acusações.
Ta ficando na moda agora, vi em outros topicos ai galerinha "esperta" soltar um "ah voce nem leu isso", como se o cara tivesse lido todos os livros do mundo. Povo nao entende que para quem trabalha, as vezes estuda tambem, as vezes ja tem filhos, ter tempo de ler tudo de filosofia, economica, historia,etc simplesmente nao da. Sem contar todos os autores e diferentes vertentes. Mas isso nao tira o direito da pessoa se informar e raciocinar dentro do conhecimento dela quando ela ve algo que claramente não bate.
É mais facil soltar um ad hominem do que realmente debater o assunto. Vou juntar a pilha de livros de TI que já li e falar pro cara que antes dele usar o forum, precisa aprender isso pq afinal ele ta usando o computador e nao sabe como ele funciona..



Eu vejo, que dentro do conhecimento e cultura da época e do local. O expansionismo era a ideia deles de "crescimento", de "progresso" no sentido "ir para a frente, ficar mais rico". Como eles tinham em mente o que voce ja citou, que o capitalismo, o comercio era uma abominação, eu raciocínio que a ideia deles na epoca de progresso, de geração de riqueza, era o dominio de outros territórios. Que seriam territórios que eles poderiam explorar. Ou seja, gerar riquezas (na verdade nao era mais na cabeça deles, sim).
Se hoje, o desenvolvimentismo é a ideia de progresso econômico, "devemos desenvolver industria X e Y, na época ao meu ver o domínio, a expansão do território, era um equivalente.
Não sei se consegui me fazer entender.



Isso não é coletivismo, pelo menos ao meu ver. Livre associação, colaboração, parte do individuo. A pessoa faz porque quer fazer, como voce disse, diferente do socialismo onde faz porque TEM que fazer. Eu posso montar uma ONG para proteger o meio ambiente, e perguntar quem quer se juntar a mim, receber doações. Muitos vão querer, eles tem objetivos em comum aos meus, então nos associamos, e muitos não vão querer e pronto. Porque eles fazem, porque participam? Porque eles se sentem melhor assim, faz bem para eles, lhe da alguma satisfação.
Agora, sim, existem movimentos mais coletivistas que tentam forçar as pessoas a participar, isso desaprovo completamente.



Então, em linhas de pensamento mais liberais, na verdade não é completamente compatível. Tanto que a politica se tornou o que é tambem nos EUA hoje, uma bagunça e o Estado cresceu absurdamente. Ao ponto de vermos crises economicas como de 29, crise dot com, 2008 e etc. O que ocorre é que se partiu de uma sociedade bem liberal e gradativamente foi-se minando essa questão. A propria guerra de secessão americana, embora eu seja absurdamente contra a escravidão, o motivo da guerra foi a secessão, não a escravidão. O direito dos Estados (as pessoas) se separarem da união se não concordarem com suas leis. E se não em engano esse direito estava na constituição dos EUA, então nesse sentido eu preciso dizer que foi uma pisada na bola, foi como romper um contrato. "ah foi por um motivo bom". Sim. Foi. Concordo, acredito que se não houvesse a guerra e os Estados se separassem em breve a escravidão seria abolida do mesmo jeito e com menos mortes e pejuizo a todos, até porque os paises que não concordam com isso iam pressionar politica e economicamente. E iam ver que o norte sem escravos prosperou. Mas isso é outro assunto para outro papo.
Hoje temos grupos como Black Lives Matter, propagando entre os negros odio a todos os outros, ao inves de propagar a ideia de que eles são tão bons quanto qualquer outro e devem mostrar e jogar com força na cara de quem discorde disso (desculpe, eu tenho muito odio dessa questão racial, de fazerem pessoas se sentirem coitados ao invés de incentiva-los a vencer na vida), de socar a cara das pessoas que acham que eles não são capazes e dizer "olha aqui, é meu, eu conquistei e não te devo nada".
Coisas como Planned Parenthood, que basicamente incentiva mulheres negras a abortar. Desculpe mas isso é eugenia, isso é o que (lei de godwin) Hitler queria fazer. É um absurdo dizer que mulheres negras precisam abortar, ao inves disso que se ensine mais sobre sexo responsável, planejamento familiar, incentive o pai a assumir a criança. Mesmo que vivam separados, que ele tenha a convicção moral de que é filho dele e deve sim vir ao mundo sob sua responsabilidade. Já vi pessoas que eram fracassadas e a vinda de um filho deu um novo sentido, uma nova força para essas pessoas se superarem.

Desculpe, desviei o assunto e acabou virando até meio desabafo.
É ridiculo que o governo (ou parte dele) diga "se preocupar" com os negros e use esse tipo de tática.

Inclusive. Adorei isso aqui.
http://sensoincomum.org/2017/01/24/trump-planned-parenthood-abortos-racista/



Eu tento, não sou infalível e cometo minha justa cota de erros. Gostaria de ter mais tempo livre e conhecimento, o forum no fim acaba sendo uma boa fonte, não de conhecimento, mas de ver o contraditório, que diverge de voce e então procurar saber se voce esta certo ou errado, pesquisando, lendo, assistindo, etc.

Como uma vez vi falarem. Filósofos não refutam, eles divergem e debatem, no campo das ideias. Eu estou longe de ser um filosofo, mas ver um "suposto" filosofo de internet dizer que "refutou" x ou y é uma piada. Quem refuta são matemáticos, economistas..

Vlw truta.
Caramba, eu tinha lido errado e achei que era outro user que eu nunca tinha visto antes e só citei pra elogiar e dizer que tinha achado toda a postagem corrente e sensata...

Aí vi que era o Beren...

Bom, curti a postagem, achei coerente e sensata.
 

Snk-Brazil

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A ideologia do Bolchevismo Soviético (imagino só existir esse) não seria a igualdade de todas as classes proletariadas numa universalização da raça? Coisa que o Nazismo repelia com todas as suas forças, por exemplo no conceito nazista o povo alemão era o escolhido necessitando de um espaço vital (Lebensraum) onde seria o sempre do mundo.
Um exemplo são as minorias (gays, ciganos, negros etc) onde a esquerda "defende" coisa que no nazismo gays e qualquer tipo de minoria eram condenados, julgados e até executados.
Eu falo em ideologia se é na pratica, foi ou não é mais é outro debate.
 

Goris

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A ideologia do Bolchevismo Soviético (imagino só existir esse) não seria a iguissode todas as classes proletariadas numa universalização da raça? Coisa que o Nazismo repelia com todas as suas forças, por exemplo no conceito nazista o povo alemão era o escolhido necessitando de um espaço vital (Lebensraum) onde seria o sempre do mundo.
Um exemplo são as minorias (gays, ciganos, negros etc) onde a esquerda "defende" coisa que no nazismo gays e qualquer tipo de minoria eram condenados, julgados e até executados.
Eu falo em ideologia se é na pratica, foi ou não é mais é outro debate.
Mas aí que tá, se você pega a teoria de uma ideologia se baseando apenas no que ela prega, e não em como ela vai chegar e manter isso, quão exequível ela é, você sempre vai ser enganado ou sempre vai ter que ser desumano com pessoas "pelo bem maior".

Tipo, na teoria, se você fosse implantar uma revolução socialista, teria que eliminar a burguesia. Soa algo inócuo. Na prática, você teria que matar quem não aceitasse a implantação do socialismo.

A burguesia, na teoria, seria um grupo maligno de magnatas que pouco se importa com o sofrimento das pessoas, desde que as pudesse explorar. Na prática, seriam pessoas que lutaram a vida toda pra ter duas ou três casas para o aluguel ajudar nas despesas, pessoas que honestamente prosperaram e tem um comércio, uma pequena indústria... E que não iriam aceitar um grupo de pessoas dizendo que elas não tem direito àquilo que lutaram a vida toda pra obter.

Na Ucrânia foram 5 a 14 milhões de mortos. Acredita mesmo que o país tinha tantos milhões de milionários? Ou aceita que eram pessoas que lutaram para manter suas propriedades honestamente adquiridas e arduamente mantidas? Holodomor .

No Camboja, mais recente, uma em cada quatro pessoas foi morta! Uma em cada quatro! É muita gente milionária burguesa, não? Ou eram inocentes mortos por se oporem ao que viam como roubo de suas propriedades? Há relatos (de mais de uma fonte) que pessoas que usavam óculos eram consideradas burguesas e mortas sem piedade (e nem precisavam serem oponentes do socialismo). Ter livros em casa era motivo pra prisão ou morte (sabe quem mais queimava livros? Os nazistas)!

Ou seja, se vc pegar só a teoria, o que as pessoas pregam, socialismo parece uma ideia ruim apenas. Mas se você tiver cérebro de pensar em como seria implantado isso, você percebe que é uma ideia abominável vestida de Santa.

Mais, se você parou pra pensar nisso que eu expliquei e pensar na frase "Ah, esses casos foram porque deturparam o socialismo" é porque não entendeu que aplicaram exactamente como deve ser. A teoria só não explica isso!
 

Snk-Brazil

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Mas aí que tá, se você pega a teoria de uma ideologia se baseando apenas no que ela prega, e não em como ela vai chegar e manter isso, quão exequível ela é, você sempre vai ser enganado ou sempre vai ter que ser desumano com pessoas "pelo bem maior".

Tipo, na teoria, se você fosse implantar uma revolução socialista, teria que eliminar a burguesia. Soa algo inócuo. Na prática, você teria que matar quem não aceitasse a implantação do socialismo.

A burguesia, na teoria, seria um grupo maligno de magnatas que pouco se importa com o sofrimento das pessoas, desde que as pudesse explorar. Na prática, seriam pessoas que lutaram a vida toda pra ter duas ou três casas para o aluguel ajudar nas despesas, pessoas que honestamente prosperaram e tem um comércio, uma pequena indústria... E que não iriam aceitar um grupo de pessoas dizendo que elas não tem direito àquilo que lutaram a vida toda pra obter.

Na Ucrânia foram 5 a 14 milhões de mortos. Acredita mesmo que o país tinha tantos milhões de milionários? Ou aceita que eram pessoas que lutaram para manter suas propriedades honestamente adquiridas e arduamente mantidas? Holodomor .

No Camboja, mais recente, uma em cada quatro pessoas foi morta! Uma em cada quatro! É muita gente milionária burguesa, não? Ou eram inocentes mortos por se oporem ao que viam como roubo de suas propriedades? Há relatos (de mais de uma fonte) que pessoas que usavam óculos eram consideradas burguesas e mortas sem piedade (e nem precisavam serem oponentes do socialismo). Ter livros em casa era motivo pra prisão ou morte (sabe quem mais queimava livros? Os nazistas)!

Ou seja, se vc pegar só a teoria, o que as pessoas pregam, socialismo parece uma ideia ruim apenas. Mas se você tiver cérebro de pensar em como seria implantado isso, você percebe que é uma ideia abominável vestida de Santa.

Mais, se você parou pra pensar nisso que eu expliquei e pensar na frase "Ah, esses casos foram porque deturparam o socialismo" é porque não entendeu que aplicaram exactamente como deve ser. A teoria só não explica isso!

:klolz

Não estava me referindo a ser "boa" ou "ruim", na verdade não tenho uma opinião formada sobre isso, meu post foi na questão no que se encaixa a ideologia.

:kgozo
 

fusca0km

Bam-bam-bam
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Mas aí que tá, se você pega a teoria de uma ideologia se baseando apenas no que ela prega, e não em como ela vai chegar e manter isso, quão exequível ela é, você sempre vai ser enganado ou sempre vai ter que ser desumano com pessoas "pelo bem maior".

Tipo, na teoria, se você fosse implantar uma revolução socialista, teria que eliminar a burguesia. Soa algo inócuo. Na prática, você teria que matar quem não aceitasse a implantação do socialismo.

A burguesia, na teoria, seria um grupo maligno de magnatas que pouco se importa com o sofrimento das pessoas, desde que as pudesse explorar. Na prática, seriam pessoas que lutaram a vida toda pra ter duas ou três casas para o aluguel ajudar nas despesas, pessoas que honestamente prosperaram e tem um comércio, uma pequena indústria... E que não iriam aceitar um grupo de pessoas dizendo que elas não tem direito àquilo que lutaram a vida toda pra obter.

Na Ucrânia foram 5 a 14 milhões de mortos. Acredita mesmo que o país tinha tantos milhões de milionários? Ou aceita que eram pessoas que lutaram para manter suas propriedades honestamente adquiridas e arduamente mantidas? Holodomor .

No Camboja, mais recente, uma em cada quatro pessoas foi morta! Uma em cada quatro! É muita gente milionária burguesa, não? Ou eram inocentes mortos por se oporem ao que viam como roubo de suas propriedades? Há relatos (de mais de uma fonte) que pessoas que usavam óculos eram consideradas burguesas e mortas sem piedade (e nem precisavam serem oponentes do socialismo). Ter livros em casa era motivo pra prisão ou morte (sabe quem mais queimava livros? Os nazistas)!

Ou seja, se vc pegar só a teoria, o que as pessoas pregam, socialismo parece uma ideia ruim apenas. Mas se você tiver cérebro de pensar em como seria implantado isso, você percebe que é uma ideia abominável vestida de Santa.

Mais, se você parou pra pensar nisso que eu expliquei e pensar na frase "Ah, esses casos foram porque deturparam o socialismo" é porque não entendeu que aplicaram exactamente como deve ser. A teoria só não explica isso!


Nossa cara

Por acaso os donos de escravos foram mortos no nosso continente americano quando as leis anti-escravidão foram aplicadas ??

Um monte de dono de escravo que se esforçou "honestamente" na vida pra conseguir seus pertences foram injustamente punidos com o novo sistema que tirou a propriedade deles !!! Os governos mataram eles quando resistiram a nova lei que tirava a propriedade que eles lutaram e se esforçaram pra ter ??
 

Goris

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Nossa cara

Por acaso os donos de escravos foram mortos no nosso continente americano quando as leis anti-escravidão foram aplicadas ??

Um monte de dono de escravo que se esforçou "honestamente" na vida pra conseguir seus pertences foram injustamente punidos com o novo sistema que tirou a propriedade deles !!! Os governos mataram eles quando resistiram a nova lei que tirava a propriedade que eles lutaram e se esforçaram pra ter ??
Não.
Os governos socialistas TODAS AS VEZES que tomaram o poder fizeram isso.
Ou seja, inocentes foram tratados piores que escravizadores!
Esse é o socialismo.
 

Goris

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Não estade me referindo a ser "boa" ou "ruim", na verdade não tenho uma opinião formada sobre isso, meu post foi na questão no que se encaixa a ideologia.

:kgozo
Beleza, mas forme sua opinião pensando nos argumentos que te dei, que socialismo SEMPRE trouxe milhões de mortes de inocentes, que faz parte da teoria essas mortes e que ele nunca fala abertamente nelas.

Se você não liga pras mortes de inocentes, opressao, igualdade na miseria, pode formar opinião baseada na "teoria cheia de boa vontade".
 

Beren_

Mil pontos, LOL!
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Mas aí que tá, se você pega a teoria de uma ideologia se baseando apenas no que ela prega, e não em como ela vai chegar e manter isso, quão exequível ela é, você sempre vai ser enganado ou sempre vai ter que ser desumano com pessoas "pelo bem maior".

Tipo, na teoria, se você fosse implantar uma revolução socialista, teria que eliminar a burguesia. Soa algo inócuo. Na prática, você teria que matar quem não aceitasse a implantação do socialismo.

A burguesia, na teoria, seria um grupo maligno de magnatas que pouco se importa com o sofrimento das pessoas, desde que as pudesse explorar. Na prática, seriam pessoas que lutaram a vida toda pra ter duas ou três casas para o aluguel ajudar nas despesas, pessoas que honestamente prosperaram e tem um comércio, uma pequena indústria... E que não iriam aceitar um grupo de pessoas dizendo que elas não tem direito àquilo que lutaram a vida toda pra obter.

Na Ucrânia foram 5 a 14 milhões de mortos. Acredita mesmo que o país tinha tantos milhões de milionários? Ou aceita que eram pessoas que lutaram para manter suas propriedades honestamente adquiridas e arduamente mantidas? Holodomor .

No Camboja, mais recente, uma em cada quatro pessoas foi morta! Uma em cada quatro! É muita gente milionária burguesa, não? Ou eram inocentes mortos por se oporem ao que viam como roubo de suas propriedades? Há relatos (de mais de uma fonte) que pessoas que usavam óculos eram consideradas burguesas e mortas sem piedade (e nem precisavam serem oponentes do socialismo). Ter livros em casa era motivo pra prisão ou morte (sabe quem mais queimava livros? Os nazistas)!

Ou seja, se vc pegar só a teoria, o que as pessoas pregam, socialismo parece uma ideia ruim apenas. Mas se você tiver cérebro de pensar em como seria implantado isso, você percebe que é uma ideia abominável vestida de Santa.

Mais, se você parou pra pensar nisso que eu expliquei e pensar na frase "Ah, esses casos foram porque deturparam o socialismo" é porque não entendeu que aplicaram exactamente como deve ser. A teoria só não explica isso!

Essa eh a base so coletivismo. Pessoas são apenas meios para se alcancar o fim. Sendo o fim um objetivo traçado por um grupo dominante. Sendo então tudo justificável.

A diferença é que na livre associação, você faz porque quer e não aceita fazer se for contra seus prinipios ou te prejudicar.
O Isla é outra forma de coletivismo (varias religiões são ou já foram). A doutrinação, controle cultural, fazem a parte que a força não consegue fazer. Engraçado que "socialistas" falam tanto de exploração do trabalhador, mas é exatamente isso que acontece de verdade no socialismo.
 
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