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Você não tem o direito de acreditar no que quiser

farrokh_bulsara

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Você não tem o direito de acreditar no que quiser
Daniel DeNicola


Temos o direito de acreditar no que quisermos? Esse suposto direito é frequentemente invocado como último recurso pelo ignorante teimoso, quando encurralado pelas evidências e pelos pareceres que se avolumam: “Eu acredito que as mudanças climáticas são uma farsa, o que quer que seja dito, e eu tenho direito de acreditar nisso!” Mas existe tal direito?

Reconhecemos o direito de saber certas coisas. Tenho o direito de saber das condições de meu emprego, do diagnóstico do médico a respeito das minhas doenças, das notas que consegui na escola, do nome do meu acusador e a natureza de suas acusações, e assim por diante. Mas crença não é conhecimento.

Crenças estão ligadas ao factual: acreditar é tomar como verdade. Seria absurdo, como o filósofo analítico G. E. Moore observou na década de 1940, dizer: “Está chovendo, mas não acredito que esteja chovendo”. Crenças aspiram à verdade — mas não a pressupõem. Crenças podem ser falsas, injustificadas por evidências ou considerações baseadas na razão. Também podem ser moralmente repugnantes. Os candidatos mais prováveis são: crenças que são machistas, racistas ou homofóbicas; a crença de que a criação correta de uma criança requer “quebrar sua vontade” e punição física severa; a crença de que deveríamos rotineiramente submeter os mais velhos à eutanásia; a crença de que “limpeza étnica” é uma solução política, e assim por diante. Se consideramos tudo isso moralmente errado, condenamos não apenas os potenciais atos que surgem de tais crenças, mas o conteúdo da crença em si, o ato de se acreditar nela, e consequentemente aquele que acredita nisso.

Tais julgamentos podem implicar que acreditar é um ato voluntário. Mas crenças frequentemente são mais como estados da mente ou atitudes do que ações decisivas. Algumas crenças, tais como valores pessoais, não são escolhidas deliberadamente; são “herdadas” de pais ou “adquiridas” de pares, adquiridas inconscientemente, inculcadas por instituições e autoridades, ou presumidas a partir de boatos. Por esse motivo, penso, não é sempre que o processo de se apegar a uma crença é problemático; é mais o ato de sustentar tais crenças, a recusa em desacreditar ou descartá-las, que pode ser voluntária e eticamente errada.

Se o conteúdo de uma crença é julgado como moralmente errado, ela também é considerada falsa. A crença de que uma raça é menos humana não é apenas um princípio racista moralmente repugnante; é também considerada uma declaração falsa — embora não por aquele que acredita nela. A falsidade de uma crença é uma condição necessária mas não suficiente para uma crença ser moralmente errada; a feiúra de um conteúdo também não é uma condição suficiente para uma crença ser moralmente errada. Infelizmente, existem de fato verdades moralmente repugnantes, mas não é a crença nelas que faz com que sejam assim. Sua feiúra moral faz parte do mundo, não da crença de alguém sobre o mundo.

“Quem é você para me dizer no que acreditar?”, responde o fanático. É um desafio equivocado: implica que verificar a crença de alguém é uma questão de autoridade. Ignora o papel da realidade. Acreditar possui o que filósofos chamam de direção de ajuste “mente-ao-mundo”. Nossas crenças têm a intenção de refletir o mundo real — e é nesse ponto que as crenças podem sair do controle. Existem crenças irresponsáveis; mais precisamente, existem crenças que são adquiridas e preservadas de maneira irresponsável. Pode-se desprezar as evidências; aceitar fofoca, rumor, ou testemunho de fontes duvidosas; ignorar a incoerência em relação a outras crenças que se tenha; adotar esperanças ilusórias; ou demonstrar um gosto por teorias da conspiração.

Não tenho a intenção de voltar ao evidencialismo austero do filósofo matemático do século 19 William K. Clifford, que declarou: “É errado, sempre, em todo lugar, e para qualquer um, acreditar em qualquer coisa baseado em provas insuficientes”. Clifford tentava prevenir irresponsáveis “excessos de crença”, em que esperanças ilusórias, fé ou sentimentos cegos (em vez de evidências) estimulavam ou justificavam crenças. Isso seria muito restritivo. Em qualquer sociedade complexa, deve-se buscar apoio no testemunho de fontes renováveis, julgamento especialista e as melhores evidências possíveis. Além disso, como o psicólogo William James respondeu em 1896, algumas de nossas crenças mais importantes sobre o mundo e as perspectivas humanas precisam ser formadas sem a possibilidade de provas suficientes. Em tais circunstâncias (que, nos escritos de James, às vezes são definidas de maneira estreita, em outras de maneira ampla), a “vontade de acreditar” nos permite escolher acreditar na alternativa que projeta uma vida melhor.

Ao explorar as variedades da experiência religiosa, James nos lembraria que o “direito de acreditar” pode estabelecer um clima de tolerância religiosa. Aquelas religiões que se definem de acordo com crenças (credos) exigidas se envolveram na repressão, tortura e incontáveis guerras contra os não-crentes que só podem cessar com o reconhecimento de um “direito à crença” mútuo. Entretanto, mesmo nesse contexto, crenças extremamente intolerantes não podem ser toleradas. Direitos têm limites e carregam responsabilidades.

Infelizmente, muitas pessoas hoje parecem ter uma grande licença em relação ao direito a acreditar, ignorando suas responsabilidades. A ignorância voluntária e o falso conhecimento que são comumente defendidos pela afirmação “eu tenho direito à minha crença” não se encaixam nas pré-condições de James. Considere aqueles que acreditam que a chegada do homem à Lua ou o ataque à escola em Sandy Hook são dramas falsos criados pelo governo; que Barack Obama é muçulmano; que a Terra é plana; ou que as mudanças climáticas são um embuste. Em tais casos, o direito à crença é proclamado como um direito negativo; ou seja, sua intenção é impedir o diálogo, desviar todos os desafios; impor aos outros que não interfiram em seu compromisso-crença. A mente está fechada, sem abertura para o aprendizado. Pessoas assim podem ser “verdadeiros crentes”, mas não são crentes da verdade.

Acreditar, como desejar, parece fundamental à autonomia, a base maior da liberdade de alguém. Mas, como Clifford também lembrou, “a crença de nenhum homem é em qualquer caso um assunto privado que concerne apenas a ele”. Crenças moldam atitudes e motivos, guiam escolhas e ações. Acreditar e saber são formados dentro de uma comunidade epistêmica, que também lida com seus efeitos. Existe uma ética de acreditar, adquirir, sustentar e abandonar crenças — e essa ética tanto produz como limita nosso direito de acreditar. Se algumas crenças são falsas, ou moralmente repugnantes, ou irresponsáveis, algumas crenças também são perigosas. E a essas não temos nenhum direito.

Daniel DeNicola é professor e catedrático de filosofia do Gettysburg College, na Pensilvânia, e autor de “Understanding Ignorance: The Surprising Impact of What We Don’t Know” (Entendendo a ignorância: o surpreendente impacto do que não sabemos”, de 2017), ganhador do prêmio PROSE na categoria de filosofia em 2018 da Associação dos Editores Americanos.

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/exter...cial&utm_source=Facebook#link_time=1526748110

*** *** ***

Achei interessante, porque a ignorância que ele analisa descreve muito bem a grande parte dos debates sobre comportamento e política no Brasil de hoje, especialmente na internet.
 

O Rei Rubro

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Se eu não tiver o direito de acreditar no que eu quiser, me mate de uma vez seu fascista!

Agora...ter o direito de acreditar no que eu quiser...necessariamente não transforma a minha crença em verdade de fato.
 

farrokh_bulsara

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Por um fórum no qual os textos sejam de fato lidos antes de postar.
 

Cielo

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muita coisa pra ler, quando sair o filme eu posto aqui de volta, valeu...
 

antonioli

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Bom, o texto fala exatamente sobre o que acontece com a esquerda: quando a crença é maior do que tudo, mais real do que a realidade, assim ignorando os fatos, o que está ocorrendo e fingindo que o mundo é cor-de-rosa.

"É um desafio equivocado: implica que verificar a crença de alguém é uma questão de autoridade. Ignora o papel da realidade."

Só esse trecho já mostra isso muito fortemente.

É óbvio que se a pessoa crê em algo ela pode ficar cega e isso pode ocorrer de diferentes formas em diferentes indivíduos, pelos motivos que forem, porém como no final meteu política no meio então posso dizer que no caso da esquerda é algo absolutamente sistemático. Vai além de um indivíduo e sua teimosia muitas vezes.
 


Gentilhomem

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Concordo, é por isso que eu sou contra a lacração, o progressismo e essa "liberdade de expressão" usada de maneira tortuosa.
 

eddyeddy

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Logo depois que postou, deu Tela Azul no OP e reiniciou.

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Trendkill

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Bom, o texto fala exatamente sobre o que acontece com a esquerda: quando a crença é maior do que tudo, mais real do que a realidade, assim ignorando os fatos, o que está ocorrendo e fingindo que o mundo é cor-de-rosa.

"É um desafio equivocado: implica que verificar a crença de alguém é uma questão de autoridade. Ignora o papel da realidade."

Só esse trecho já mostra isso muito fortemente.

É óbvio que se a pessoa crê em algo ela pode ficar cega e isso pode ocorrer de diferentes formas em diferentes indivíduos, pelos motivos que forem, porém como no final meteu política no meio então posso dizer que no caso da esquerda é algo absolutamente sistemático. Vai além de um indivíduo e sua teimosia muitas vezes.

Quando eu me deparei o autor do tópico e com a parte do texto que fala de "crenças que são machistas, racistas ou homofóbicas" já deu pra sacar o teor do resto do texto.
 

Gentilhomem

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Por um fórum no qual os textos sejam de fato lidos antes de postar.
Então poste textos melhores, rapaz. Quando o texto é bom, todo mundo lê um caderno em um piscar de olhos.
Você pode botar 1 paragrafo de texto horrível que ninguém vai ter coragem de ler.
 

farrokh_bulsara

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Então poste textos melhores, rapaz. Quando o texto é bom, todo mundo lê um caderno em um piscar de olhos.
Você pode botar 1 paragrafo de texto horrível que ninguém vai ter coragem de ler.
Não entendi. Você disse que concorda com o texto, mas acha que ele não é bom?
:klolz

Pra você dizer que o texto é horrível, é preciso ler. Se você não está interessado em ler o texto, simplesmente não tem opinião. Pra que postar? Vai ficar conversando com a parede? Se você não lê o texto, a sua participação no tópico acaba não valendo muita coisa.
 

farrokh_bulsara

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Quando eu me deparei o autor do tópico e com a parte do texto que fala de "crenças que são machistas, racistas ou homofóbicas" já deu pra sacar o teor do resto do texto.
Aí é que está a mágica do texto. Você não sacou, porque ele critica justamente o que você acaba de fazer.

É como se ele dissesse: "você não tem o direito de colocar uma presunção (o que você acha que o texto é) como verdade, no lugar da experiência (ler, conhecer o texto) do mundo real". Ele argumenta que crenças como essas são "crenças perigosas".
 

Gentilhomem

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Não entendi. Você disse que concorda com o texto, mas acha que ele não é bom?
:klolz

Pra você dizer que o texto é horrível, é preciso ler. Se você não está interessado em ler o texto, simplesmente não tem opinião. Pra que postar? Vai ficar conversando com a parede? Se você não lê o texto, a sua participação no tópico acaba não valendo muita coisa.
Eu li o texto, apesar de concordar com a ideia dele(só que aplicado de uma maneira um pouco controversa), eu admito que não é um texto necessariamente bom.
Eu tenho paciência para ler essas coisas, mas esses textos não costumam cativar todo tipo de pessoa, pois é um texto que remete puramente a uma opinião e que não agrega muito aqueles que leem.
O texto é desinteressante, o máximo que da para fazer é concordar ou discordar, o texto poderia até trazer um contexto histórico, dados, relatos ou qualquer outra coisa que agregue um pouco de conhecimento ao leitor.
 
Ultima Edição:

Grose

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Crenças apesar de afetarem diretamente nosso cotidiano, o que acho pior não é nem a falta de palpabilidade mas o fato daqueles acometidos por isso terem apenas essa perspectiva fixa, até consideram possível combater crença com crença mas jamais a crença sucumbirá por algo pragmático como a ciência. Por isso que como eu digo, as pessoas acreditam naquilo que elas acreditam, poucos são capazes de mudar suas perspectivas e os que conseguem estavam pré-dispostos, então é dar murro em ponta de faca. O que não quer dizer que devamos deixar os debates de lado, se houver sensatez de ambos é possível extrair algo benéfico, mas espera-se um pouco mais de paciência e resignação de quem se considera racionalista.

Em alguns dos meus escritos coloquei alguns inimigos que possuíam a capacidade de embutir a crença na cabeça das pessoas, acho um negócio tão maluco que chega a ser interessante, como uma curandeira que disse para curarmos meu pai do câncer fazendo ele mijar num ovo cozido posto num formigueiro, digam-me, esta criatividade não é algo formidável? Só acho meio foda que esse tipo de gente pense que Papai Noel seja invenção das crianças, aí sim é bem louco, uma dualidade dentro de outra dualidade, coisas que somente as crenças podem nos permitir. UU

Esse tipo de coisa acontece por diversos motivos, o principal deles é o costume de acreditarmos, nunca conheci alguém que achasse empolgante investigar os nossos comportamentos, consideram algo chato e inútil, coisa que por um lado tem razão, a crença possui um agente regulador fortíssimo! Tanto que no tempo das cavernas quem não ao menos mentia sobre acreditar nelas era morto ou banido do grupo. Duas outras considerações importantes é que no geral as pessoas consideram crenças a sabedoria popular, reforçada pela ideia de que foi o que nos permitiu chegarmos ate onde estamos, fonte altamente explorável por aqueles que emitem os meios para que elas se propaguem, como a política que vocês tanto destacam, seja de qual extremidade for, ou vocês acham que é apenas coincidência tantos deles emitirem discursos de coisas que supostamente queremos ouvir para depois não dar em nada ou quem sabe muita pizza no planalto? haha

Enfim, é um assunto bastante extenso e muito interessante, então preciso parar porque virou walltext e os usuários por algum motivo dizem não gostar disso, mesmo que estes façam em determinadas situações, vai entender... Vou fechar com um vídeo curtinho que me lembrei enquanto redigia a reposta.
 

Grose

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Eu li o texto, apesar de concordar com a ideia dele(só que aplicado de uma maneira um pouco controversa), eu admito que não é um texto necessariamente bom.
Eu tenho paciência para ler essas coisas, mas esses textos não costumam cativar todo tipo de pessoa, pois é um texto que remete puramente a uma opinião e que não agrega muito aqueles que leem.
O texto é desinteressante, o máximo que da para fazer é concordar ou discordar, o texto poderia até trazer um contexto histórico, dados, relatos ou qualquer outra coisa que agregue um pouco de conhecimento aquele ao leitor.
Acredito que todo assunto que gere debate é bem-vindo, por pior que seja a fonte (claro, com as devidas ponderações), desde que não descambe para a gratuidade ofensiva tão costumeira nas redes, que não permite trocarmos informações, nos fazendo parecer apenas animais assustados querendo proteger os ovos.
 

proximus-one

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O topic se mostrou uma verdadeira reverse backlash/fire ou no bom huezirês "o tiro que saiu pela culatra" :kkk

No mais o assunto não requer muita ponderação, ao contrário do que alguns pensam. Nego pode SIM acreditar no que quiser. Agora os outros podem sim dar sua opinião sobre o que esse nego acredita pois também entra na seara da liberdade de expressão. Acontece que esses que reclamam sobre "perseguição" e o escambau só aceitam as opiniões favoráveis ao que ele acredita, mesmo sendo algo o mais idiota possível. Se for uma opinião contrária já tacam a carteirada da "perseguição", "racismo" e "falta de respeito".

Só um exemplo bem recente para ilustrar: Se o cara "acredita" que a Terra é plana, beleza. Acontece que ele está "acreditando" em algo IRREAL já devidamente comprovado HÁ SÉCULOS MUITO ANTES DESSA GALERIS BOÇAL TER NASCIDO. A Terra não ser plana não é uma questão de opinião, É UM FATO. E aqui não adianta espernear e dar piti dizendo que "não estão respeitando a 'opinião' deles". Não é questão de "opinião", é questão de RETARDO MENTAL mesmo.
 

Gentilhomem

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Acredito que todo assunto que gere debate é bem-vindo, por pior que seja a fonte (claro, com as devidas ponderações), desde que não descambe para a gratuidade ofensiva tão costumeira nas redes, que não permite trocarmos informações, nos fazendo parecer apenas animais assustados querendo proteger os ovos.
Sim, mas o que eu não concordo é o fato do OP questionar os usuários por não terem paciência de ler o texto.
Todo assunto é bem vindo, mas isso não significa que o texto é bom e que todo mundo deve ter paciência para lê-lo por completo; o próprio titulo por si só já resume a parede de texto inteiro.
 

Trendkill

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O topic se mostrou uma verdadeira reverse backlash/fire ou no bom huezirês "o tiro que saiu pela culatra" :kkk

No mais o assunto não requer muita ponderação, ao contrário do que alguns pensam. Nego pode SIM acreditar no que quiser. Agora os outros podem sim dar sua opinião sobre o que esse nego acredita pois também entra na seara da liberdade de expressão. Acontece que esses que reclamam sobre "perseguição" e o escambau só aceitam as opiniões favoráveis ao que ele acredita, mesmo sendo algo o mais idiota possível. Se for uma opinião contrária já tacam a carteirada da "perseguição", "racismo" e "falta de respeito".

Só um exemplo bem recente para ilustrar: Se o cara "acredita" que a Terra é plana, beleza. Acontece que ele está "acreditando" em algo IRREAL já devidamente comprovado HÁ SÉCULOS MUITO ANTES DESSA GALERIS BOÇAL TER NASCIDO. A Terra não ser plana não é uma questão de opinião, É UM FATO. E aqui não adianta espernear e dar piti dizendo que "não estão respeitando a 'opinião' deles". Não é questão de "opinião", é questão de RETARDO MENTAL mesmo.

A pior carteirada ainda é a do discurso de ódio.
 

farrokh_bulsara

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Eu li o texto, apesar de concordar com a ideia dele(só que aplicado de uma maneira um pouco controversa), eu admito que não é um texto necessariamente bom.
Eu tenho paciência para ler essas coisas, mas esses textos não costumam cativar todo tipo de pessoa, pois é um texto que remete puramente a uma opinião e que não agrega muito aqueles que leem.
O texto é desinteressante, o máximo que da para fazer é concordar ou discordar, o texto poderia até trazer um contexto histórico, dados, relatos ou qualquer outra coisa que agregue um pouco de conhecimento ao leitor.
Acho que você não está acostumado com duas coisas: a filosofia e o ensaio como gênero literário. Há muito mais o que fazer, além de simplesmente concordar ou discordar (como posts como o do Grose mostram). Na verdade, se o máximo que você consegue fazer é isso (concordar ou discordar), eu diria que é um mal sinal.

Crenças apesar de afetarem diretamente nosso cotidiano, o que acho pior não é nem a falta de palpabilidade mas o fato daqueles acometidos por isso terem apenas essa perspectiva fixa, até consideram possível combater crença com crença mas jamais a crença sucumbirá por algo pragmático como a ciência. Por isso que como eu digo, as pessoas acreditam naquilo que elas acreditam, poucos são capazes de mudar suas perspectivas e os que conseguem estavam pré-dispostos, então é dar murro em ponta de faca. O que não quer dizer que devamos deixar os debates de lado, se houver sensatez de ambos é possível extrair algo benéfico, mas espera-se um pouco mais de paciência e resignação de quem se considera racionalista.
Acho que é bem isso que o autor trata, quando ele diz que o "tenho direito de acreditar no que acredito" passa a servir como uma interdição ao diálogo. É muito comum as pessoas discutirem sem a menor disposição de colocar as próprias convicções em análise.

Em alguns dos meus escritos coloquei alguns inimigos que possuíam a capacidade de embutir a crença na cabeça das pessoas, acho um negócio tão maluco que chega a ser interessante, como uma curandeira que disse para curarmos meu pai do câncer fazendo ele mijar num ovo cozido posto num formigueiro, digam-me, esta criatividade não é algo formidável? Só acho meio foda que esse tipo de gente pense que Papai Noel seja invenção das crianças, aí sim é bem louco, uma dualidade dentro de outra dualidade, coisas que somente as crenças podem nos permitir. UU
Acho que dá pra ir além do folclórico, né? Como, por exemplo, quando uma pessoa acredita piamente que a corrente política da qual discorda é absolutamente ruim, enquanto a concordante é absolutamente boa, sem considerar a história e a complexidade do presente. Ou então quando as pessoas não conseguem discutir gênero e comportamento por impedimentos morais incontornáveis - como nas discussões sobre aborto e casamento gay - casos em que a adesão ou o rechaço à uma convicção (ou crença) é arbitrário e a pessoa passa a ignorar a realidade. O extremo disso são as paranóias conspiracionistas, onde qualquer contestação da crença de estimação é tomada como ataque perverso.

Esse tipo de coisa acontece por diversos motivos, o principal deles é o costume de acreditarmos, nunca conheci alguém que achasse empolgante investigar os nossos comportamentos, consideram algo chato e inútil, coisa que por um lado tem razão, a crença possui um agente regulador fortíssimo! Tanto que no tempo das cavernas quem não ao menos mentia sobre acreditar nelas era morto ou banido do grupo. Duas outras considerações importantes é que no geral as pessoas consideram crenças a sabedoria popular, reforçada pela ideia de que foi o que nos permitiu chegarmos ate onde estamos, fonte altamente explorável por aqueles que emitem os meios para que elas se propaguem, como a política que vocês tanto destacam, seja de qual extremidade for, ou vocês acham que é apenas coincidência tantos deles emitirem discursos de coisas que supostamente queremos ouvir para depois não dar em nada ou quem sabe muita pizza no planalto? haha

Enfim, é um assunto bastante extenso e muito interessante, então preciso parar porque virou walltext e os usuários por algum motivo dizem não gostar disso, mesmo que estes façam em determinadas situações, vai entender... Vou fechar com um vídeo curtinho que me lembrei enquanto redigia a reposta.
Pensando nessa questão, a de "investigar os nossos comportamentos", acho a filosofia uma porta muito massa de ser aberta, porque ela é meio que a história da reflexão do homem sobre as coisas e sobre ele mesmo. Ainda não vi o vídeo, mas verei. E não se incomode com o wall, eu leio numa ótima.

Sim, mas o que eu não concordo é o fato do OP questionar os usuários por não terem paciência de ler o texto.
Todo assunto é bem vindo, mas isso não significa que o texto é bom e que todo mundo deve ter paciência para lê-lo por completo; o próprio titulo por si só já resume a parede de texto inteiro.
Em outras palavras: "não condene alguém por postar sem saber do que se trata o tópico". Não vejo como essa postura pode ser produtiva ou válida.
 

edineilopes

Retrogamer
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Cagação de regras dos iluminados donos do saber e da moral chegando a novos níveis. As pessoas não têm o direito de acreditar no que quiserem...

Tem gente que acredita no poder de cristais. Tem gente que acredita em karma. Tem gente que acredita em almoço grátis. Vai fazer o quê?

Há algo que concordo na questão levantada, a "crença" substituindo a informação. Distorce a realidade, se transforma numa cegueira seletiva. Isso é comum, onde os estímulos recebidos, bons ou ruins, são sempre "interpretados" para confirmar e reforçar a crença.

Por exemplo, ficar postando texto ruim, tomar paulada e ainda achar que a culpa é sempre do fórum. Mas aí fica nisso, acredita no que quiser.

ayn_rand_quot_voce_pode_ignorar_a_realidade_mas_nao_pod_loe88rr.jpg
 
Ultima Edição:

Rafa - Él

Lenda da internet
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Eu acredito que não estou com paciência pra ler esse wall hoje
sorry...
 

farrokh_bulsara

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Há algo que concordo na questão levantada, a "crença" substituindo a informação. Distorce a realidade, se transforma numa cegueira seletiva. Isso é comum, onde os estímulos recebidos, bons ou ruins, são "interpretados" para confirmar a crença.
Essa é TODA a questão levantada. O título é uma provocação, não se trata de impedir as pessoas de acreditarem em coisas específicas, mas sim o de entender qual é o caráter da crença. É justamente aí que está o "pode ou não pode" do título do texto. Quando a crença substitui a informação (ou a realidade), aí não pode. É essa a provocação. Estou admirado como vocês entendem o recado...

Por exemplo, ficar postando texto ruim, tomar paulada e ainda achar que a culpa é sempre do fórum. Mas aí fica nisso, acredita no que quiser.
...mas não conseguem largar a infantilidade na hora de discutir qualquer coisa.
:viraolho
 

Roveredo

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Segue minha opinião sobre o texto.

O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a determinação clara de objetivos aponta para a melhoria do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Por conseguinte, a percepção das dificuldades pode nos levar a considerar a reestruturação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Percebemos, cada vez mais, que o comprometimento entre as equipes agrega valor ao estabelecimento do sistema de participação geral. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a estrutura atual da organização representa uma abertura para a melhoria dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Gostaria de enfatizar que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação cumpre um papel essencial na formulação do impacto na agilidade decisória. Neste sentido, o acompanhamento das preferências de consumo exige a precisão e a definição dos procedimentos normalmente adotados. As experiências acumuladas demonstram que a revolução dos costumes estimula a padronização das direções preferenciais no sentido do progresso. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a necessidade de renovação processual oferece uma interessante oportunidade para verificação do fluxo de informações.

Pensando mais a longo prazo, o fenômeno da Internet obstaculiza a apreciação da importância de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a relatividade dos índices pretendidos. Por outro lado, a valorização de fatores subjetivos maximiza as possibilidades por conta do remanejamento dos quadros funcionais. Desta maneira, a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das condições inegavelmente apropriadas.

Do mesmo modo, o novo modelo estrutural aqui preconizado deve passar por modificações independentemente dos modos de operação convencionais. Não obstante, o surgimento do comércio virtual apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Evidentemente, a execução dos pontos do programa causa impacto indireto na reavaliação das novas proposições. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a mobilidade dos capitais internacionais ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. O cuidado em identificar pontos críticos no entendimento das metas propostas estende o alcance e a importância da gestão inovadora da qual fazemos parte.

O empenho em analisar a contínua expansão de nossa atividade afeta positivamente a correta previsão das condições financeiras e administrativas exigidas. O que temos que ter sempre em mente é que a consolidação das estruturas possibilita uma melhor visão global das regras de conduta normativas. É claro que o início da atividade geral de formação de atitudes é uma das consequências dos níveis de motivação departamental. É importante questionar o quanto a constante divulgação das informações não pode mais se dissociar de todos os recursos funcionais envolvidos.

Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o julgamento imparcial das eventualidades acarreta um processo de reformulação e modernização das formas de ação. A nível organizacional, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos promove a alavancagem do processo de comunicação como um todo. Todavia, a hegemonia do ambiente político faz parte de um processo de gerenciamento do orçamento setorial. Assim mesmo, a crescente influência da mídia auxilia a preparação e a composição do levantamento das variáveis envolvidas. No mundo atual, o consenso sobre a necessidade de qualificação nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.

Do mesmo modo, o fenômeno da Internet maximiza as possibilidades por conta dos paradigmas corporativos. Assim mesmo, a competitividade nas transações comerciais talvez venha a ressaltar a relatividade de todos os recursos funcionais envolvidos. Desta maneira, a expansão dos mercados mundiais garante a contribuição de um grupo importante na determinação do investimento em reciclagem técnica.
 

Hitmanbadass

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Segue minha opinião sobre o texto.

O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a determinação clara de objetivos aponta para a melhoria do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Por conseguinte, a percepção das dificuldades pode nos levar a considerar a reestruturação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Percebemos, cada vez mais, que o comprometimento entre as equipes agrega valor ao estabelecimento do sistema de participação geral. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a estrutura atual da organização representa uma abertura para a melhoria dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Gostaria de enfatizar que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação cumpre um papel essencial na formulação do impacto na agilidade decisória. Neste sentido, o acompanhamento das preferências de consumo exige a precisão e a definição dos procedimentos normalmente adotados. As experiências acumuladas demonstram que a revolução dos costumes estimula a padronização das direções preferenciais no sentido do progresso. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a necessidade de renovação processual oferece uma interessante oportunidade para verificação do fluxo de informações.

Pensando mais a longo prazo, o fenômeno da Internet obstaculiza a apreciação da importância de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a relatividade dos índices pretendidos. Por outro lado, a valorização de fatores subjetivos maximiza as possibilidades por conta do remanejamento dos quadros funcionais. Desta maneira, a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das condições inegavelmente apropriadas.

Do mesmo modo, o novo modelo estrutural aqui preconizado deve passar por modificações independentemente dos modos de operação convencionais. Não obstante, o surgimento do comércio virtual apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Evidentemente, a execução dos pontos do programa causa impacto indireto na reavaliação das novas proposições. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a mobilidade dos capitais internacionais ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. O cuidado em identificar pontos críticos no entendimento das metas propostas estende o alcance e a importância da gestão inovadora da qual fazemos parte.

O empenho em analisar a contínua expansão de nossa atividade afeta positivamente a correta previsão das condições financeiras e administrativas exigidas. O que temos que ter sempre em mente é que a consolidação das estruturas possibilita uma melhor visão global das regras de conduta normativas. É claro que o início da atividade geral de formação de atitudes é uma das consequências dos níveis de motivação departamental. É importante questionar o quanto a constante divulgação das informações não pode mais se dissociar de todos os recursos funcionais envolvidos.

Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o julgamento imparcial das eventualidades acarreta um processo de reformulação e modernização das formas de ação. A nível organizacional, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos promove a alavancagem do processo de comunicação como um todo. Todavia, a hegemonia do ambiente político faz parte de um processo de gerenciamento do orçamento setorial. Assim mesmo, a crescente influência da mídia auxilia a preparação e a composição do levantamento das variáveis envolvidas. No mundo atual, o consenso sobre a necessidade de qualificação nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.

Do mesmo modo, o fenômeno da Internet maximiza as possibilidades por conta dos paradigmas corporativos. Assim mesmo, a competitividade nas transações comerciais talvez venha a ressaltar a relatividade de todos os recursos funcionais envolvidos. Desta maneira, a expansão dos mercados mundiais garante a contribuição de um grupo importante na determinação do investimento em reciclagem técnica.

Até que enfim alguém sensato
 

Hitmanbadass

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E por que não li? Disserta por favor.

Veja bem, na atual conjuntura não podemos levar as frases de uma forma literal ou mesmo espirítual. Dessa forma meu post ser entendido como uma acusação apenas evidencia sua limitada capacidade de focar nos assuntos que são, de fato, importantes mas que se encontram nas entrelinhas.
Dito isso essa conclusão preguiçosa deve ser revistam, ou pode ser repetida seguindo o modus operandi de todos os ditos pombos.
 

Lagarto Distraído

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Creio que o dono do topico esteja usando esse texto como um tipo de protesto passivo... basicamente está tentando mostrar de forma sutil que pessoas de direita ou comuns em geral, tendem a desclassificar e discriminar previamente de forma preconceituosa qualquer coisa que vai contra o que é tido como senso comum, odiando esquerdismo... porque sim.
No entanto ele mesmo gosta de esquerdismo... porque sim.
 

iporco

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Segue minha opinião sobre o texto.

O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a determinação clara de objetivos aponta para a melhoria do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Por conseguinte, a percepção das dificuldades pode nos levar a considerar a reestruturação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Percebemos, cada vez mais, que o comprometimento entre as equipes agrega valor ao estabelecimento do sistema de participação geral. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a estrutura atual da organização representa uma abertura para a melhoria dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Gostaria de enfatizar que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação cumpre um papel essencial na formulação do impacto na agilidade decisória. Neste sentido, o acompanhamento das preferências de consumo exige a precisão e a definição dos procedimentos normalmente adotados. As experiências acumuladas demonstram que a revolução dos costumes estimula a padronização das direções preferenciais no sentido do progresso. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a necessidade de renovação processual oferece uma interessante oportunidade para verificação do fluxo de informações.

Pensando mais a longo prazo, o fenômeno da Internet obstaculiza a apreciação da importância de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a relatividade dos índices pretendidos. Por outro lado, a valorização de fatores subjetivos maximiza as possibilidades por conta do remanejamento dos quadros funcionais. Desta maneira, a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das condições inegavelmente apropriadas.

Do mesmo modo, o novo modelo estrutural aqui preconizado deve passar por modificações independentemente dos modos de operação convencionais. Não obstante, o surgimento do comércio virtual apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Evidentemente, a execução dos pontos do programa causa impacto indireto na reavaliação das novas proposições. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a mobilidade dos capitais internacionais ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. O cuidado em identificar pontos críticos no entendimento das metas propostas estende o alcance e a importância da gestão inovadora da qual fazemos parte.

O empenho em analisar a contínua expansão de nossa atividade afeta positivamente a correta previsão das condições financeiras e administrativas exigidas. O que temos que ter sempre em mente é que a consolidação das estruturas possibilita uma melhor visão global das regras de conduta normativas. É claro que o início da atividade geral de formação de atitudes é uma das consequências dos níveis de motivação departamental. É importante questionar o quanto a constante divulgação das informações não pode mais se dissociar de todos os recursos funcionais envolvidos.

Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o julgamento imparcial das eventualidades acarreta um processo de reformulação e modernização das formas de ação. A nível organizacional, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos promove a alavancagem do processo de comunicação como um todo. Todavia, a hegemonia do ambiente político faz parte de um processo de gerenciamento do orçamento setorial. Assim mesmo, a crescente influência da mídia auxilia a preparação e a composição do levantamento das variáveis envolvidas. No mundo atual, o consenso sobre a necessidade de qualificação nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.

Do mesmo modo, o fenômeno da Internet maximiza as possibilidades por conta dos paradigmas corporativos. Assim mesmo, a competitividade nas transações comerciais talvez venha a ressaltar a relatividade de todos os recursos funcionais envolvidos. Desta maneira, a expansão dos mercados mundiais garante a contribuição de um grupo importante na determinação do investimento em reciclagem técnica.

:klol

nao sei porque, mas li isso na voz do olavo de carvalho. esses "por conseguinte/ nao obstante/ todavia" (e o famoso "mutatis mutandis" lol) sao comuns nas falas dele.
 

lagom

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Curti o texto primeiro e li depois. Não poderia tê-lo feito em ordem inversa.

O problema de tirar um trecho pequeno de um livro é omitir elementos relevantes que já foram explicados pelo autor em alguma seção anterior. A julgar pelas citações, o autor tem certo apreço pela escola analítica de filosofia, e portanto sabe a importância de definir sobre o que está se falando. Todas as referências a direitos e moralidade tiradas do ar me fazem crer que esclarecimentos importantes foram deixados de fora.

O único trecho relevante é esse:

Além disso, como o psicólogo William James respondeu em 1896, algumas de nossas crenças mais importantes sobre o mundo e as perspectivas humanas precisam ser formadas sem a possibilidade de provas suficientes. Em tais circunstâncias (que, nos escritos de James, às vezes são definidas de maneira estreita, em outras de maneira ampla), a “vontade de acreditar” nos permite escolher acreditar na alternativa que projeta uma vida melhor.

Tirando física num nível muito elementar, o nosso conhecimento não é imediatamente reconstruível, e o julgamento sobre o que é ou não verdade depende basicamente da confiância na autoridade de quem está provendo a informação.

Em teoria, é possível seguir os passos de quem construiu o conhecimento para ter segurança quanto ao que foi descoberto em todos os passos, mas na prática é uma tarefa simplesmente inviável.

A busca da verdade da forma que o autor aparenta valorizar, especialmente em áreas humanas onde o critério para confiabilidade é intrinsicamente distinto das ciências "duras"(?), é uma busca cujo fim depende de um critério pessoal:

Quão boas devem ser as evidências, quão rigorosa deve ser a prova para que se aceite uma determinada interpretação ou teoria?

Querendo ou não, o que influencia essa escolha são fatores fora do controle do observador: Motivação pessoal, pressão social, (des)interesse, além do fato do tempo ser limitado.

Pior ainda, quando evidências são inconclusivas para o grau de rigor exigido, a indecisão só pode ser encerrada a partir de uma decisão moral, fruto também de experiência pessoal, mas principalmente do "espírito" do tempo, esse que espanta quem olha para o passado, mas que dificilmente é identificável para quem está submerso nele.
 

Billy_louco

Mil pontos, LOL!
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Eu acredito que este texto é chato e não vou ler porque tenho pouco tempo
 

CloudNine

Bam-bam-bam
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Segue minha opinião sobre o texto.

O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a determinação clara de objetivos aponta para a melhoria do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades. Por conseguinte, a percepção das dificuldades pode nos levar a considerar a reestruturação das diretrizes de desenvolvimento para o futuro. Percebemos, cada vez mais, que o comprometimento entre as equipes agrega valor ao estabelecimento do sistema de participação geral. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se a estrutura atual da organização representa uma abertura para a melhoria dos métodos utilizados na avaliação de resultados.

Gostaria de enfatizar que o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação cumpre um papel essencial na formulação do impacto na agilidade decisória. Neste sentido, o acompanhamento das preferências de consumo exige a precisão e a definição dos procedimentos normalmente adotados. As experiências acumuladas demonstram que a revolução dos costumes estimula a padronização das direções preferenciais no sentido do progresso. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a necessidade de renovação processual oferece uma interessante oportunidade para verificação do fluxo de informações.

Pensando mais a longo prazo, o fenômeno da Internet obstaculiza a apreciação da importância de alternativas às soluções ortodoxas. Caros amigos, a complexidade dos estudos efetuados talvez venha a ressaltar a relatividade dos índices pretendidos. Por outro lado, a valorização de fatores subjetivos maximiza as possibilidades por conta do remanejamento dos quadros funcionais. Desta maneira, a adoção de políticas descentralizadoras prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes das condições inegavelmente apropriadas.

Do mesmo modo, o novo modelo estrutural aqui preconizado deve passar por modificações independentemente dos modos de operação convencionais. Não obstante, o surgimento do comércio virtual apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Evidentemente, a execução dos pontos do programa causa impacto indireto na reavaliação das novas proposições. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a mobilidade dos capitais internacionais ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. O cuidado em identificar pontos críticos no entendimento das metas propostas estende o alcance e a importância da gestão inovadora da qual fazemos parte.

O empenho em analisar a contínua expansão de nossa atividade afeta positivamente a correta previsão das condições financeiras e administrativas exigidas. O que temos que ter sempre em mente é que a consolidação das estruturas possibilita uma melhor visão global das regras de conduta normativas. É claro que o início da atividade geral de formação de atitudes é uma das consequências dos níveis de motivação departamental. É importante questionar o quanto a constante divulgação das informações não pode mais se dissociar de todos os recursos funcionais envolvidos.

Nunca é demais lembrar o peso e o significado destes problemas, uma vez que o julgamento imparcial das eventualidades acarreta um processo de reformulação e modernização das formas de ação. A nível organizacional, o aumento do diálogo entre os diferentes setores produtivos promove a alavancagem do processo de comunicação como um todo. Todavia, a hegemonia do ambiente político faz parte de um processo de gerenciamento do orçamento setorial. Assim mesmo, a crescente influência da mídia auxilia a preparação e a composição do levantamento das variáveis envolvidas. No mundo atual, o consenso sobre a necessidade de qualificação nos obriga à análise das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições.

Do mesmo modo, o fenômeno da Internet maximiza as possibilidades por conta dos paradigmas corporativos. Assim mesmo, a competitividade nas transações comerciais talvez venha a ressaltar a relatividade de todos os recursos funcionais envolvidos. Desta maneira, a expansão dos mercados mundiais garante a contribuição de um grupo importante na determinação do investimento em reciclagem técnica.


Discordo,pois...

A prática cotidiana prova que a adoção de políticas descentralizadoras desafia a capacidade de equalização das diversas correntes de pensamento. Por outro lado, a contínua expansão de nossa atividade deve passar por modificações independentemente das posturas dos órgãos dirigentes com relação às suas atribuições. As experiências acumuladas demonstram que o entendimento das metas propostas é uma das consequências dos modos de operação convencionais. Todas estas questões, devidamente ponderadas, levantam dúvidas sobre se o julgamento imparcial das eventualidades garante a contribuição de um grupo importante na determinação do sistema de participação geral.

O empenho em analisar o início da atividade geral de formação de atitudes acarreta um processo de reformulação e modernização das formas de ação. Não obstante, o desenvolvimento contínuo de distintas formas de atuação possibilita uma melhor visão global dos paradigmas corporativos. É importante questionar o quanto a determinação clara de objetivos assume importantes posições no estabelecimento do processo de comunicação como um todo. Pensando mais a longo prazo, a crescente influência da mídia representa uma abertura para a melhoria da gestão inovadora da qual fazemos parte.

No entanto, não podemos esquecer que a mobilidade dos capitais internacionais ainda não demonstrou convincentemente que vai participar na mudança dos métodos utilizados na avaliação de resultados. Evidentemente, a expansão dos mercados mundiais pode nos levar a considerar a reestruturação dos procedimentos normalmente adotados. O que temos que ter sempre em mente é que o desafiador cenário globalizado maximiza as possibilidades por conta do sistema de formação de quadros que corresponde às necessidades.

A certificação de metodologias que nos auxiliam a lidar com o fenômeno da Internet obstaculiza a apreciação da importância das condições inegavelmente apropriadas. Caros amigos, a consulta aos diversos militantes talvez venha a ressaltar a relatividade de alternativas às soluções ortodoxas. Ainda assim, existem dúvidas a respeito de como a necessidade de renovação processual auxilia a preparação e a composição do levantamento das variáveis envolvidas. O incentivo ao avanço tecnológico, assim como a constante divulgação das informações promove a alavancagem dos níveis de motivação departamental.

No mundo atual, a consolidação das estruturas não pode mais se dissociar dos índices pretendidos. Percebemos, cada vez mais, que a hegemonia do ambiente político prepara-nos para enfrentar situações atípicas decorrentes dos conhecimentos estratégicos para atingir a excelência. Neste sentido, a revolução dos costumes apresenta tendências no sentido de aprovar a manutenção dos relacionamentos verticais entre as hierarquias. Acima de tudo, é fundamental ressaltar que a percepção das dificuldades aponta para a melhoria das direções preferenciais no sentido do progresso.

Por conseguinte, a competitividade nas transações comerciais faz parte de um processo de gerenciamento do impacto na agilidade decisória. É claro que o consenso sobre a necessidade de qualificação oferece uma interessante oportunidade para verificação do fluxo de informações. Podemos já vislumbrar o modo pelo qual o acompanhamento das preferências de consumo afeta positivamente a correta previsão do orçamento setorial. Desta maneira, o comprometimento entre as equipes cumpre um papel essencial na formulação do retorno esperado a longo prazo.

A nível organizacional, a valorização de fatores subjetivos facilita a criação das regras de conduta normativas. O cuidado em identificar pontos críticos no surgimento do comércio virtual estimula a padronização de todos os recursos funcionais envolvidos. Por conseguinte, a valorização de fatores subjetivos acarreta um processo de reformulação e modernização do sistema de participação geral. Do mesmo modo, o desafiador cenário globalizado nos obriga à análise do remanejamento dos quadros funcionais. Podemos já vislumbrar o modo pelo qual a expansão dos mercados mundiais agrega valor ao estabelecimento do investimento em reciclagem técnica.
 

Caco Antibes

Mil pontos, LOL!
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Faço uma ressalva, mas o texto é bom ( e irônico considerando o OP)

Pra mim, há uma clara diferença entre a crenças consideradas "machistas, racistas, homofóbicas e etc" com as do tipo "a terra é plana". O autor, por outro lado, parece querer agrupar tudo em conjunto, o que é impreciso. Existe todo um consenso, por meio de estudos científicos, que chegaram a uma mesma conclusão de que a terra é uma esfera (ok, não é exatamente, mas não é o foco do tópico). É a ignorância voluntária que o autor fala, e até aqui, concordo.

Já no primeiro grupo... apesar de existir ações que, inegavelmente, se enquadram nas ditas crenças, não existe esse mesmo consenso em relação a muitas atitudes, pois nesse caso, essas crenças passaram por transformações a medida que a humanidade avançou. A formação delas não se dá apenas pela ciência, mas como também pela transformação da sociedade, opiniões e etc. Concordando novamente com o autor, assim como há gente muito esclarecida, também existem muitas pessoas que creem nos extremos e, nesse caso, fazem parte também da ignorância voluntária, pois não agregam nada a discussão.
 
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