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Humans of Ódio do bem

Darkpirulito

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Olha, eu li aqui mais duas vezes o link que você mesmo me enviou e pelo que eu entendi foi o seguinte: A porcentagem falsa não é a de 11,2% não. É a de 10,2% atribuída ao momento em que a Dilma sofreu o "golpe" de 2016. Imagem que a matéria investigativa busca desmentir segue abaixo:

Visualizar anexo 77644

O percentual verdadeiro de desemprego, no momento é que a Dilma sofreu o impeachment, ou seja, o desemprego em que o país se encontrava no momento em que o governo do PT saiu foi de 11,2%, segundo as informações contidas na própria matéria fornecida por você, como pode ser observado abaixo:

Visualizar anexo 77645

Ou seja, no momento em que o PT saiu do poder, o desemprego era de 11,2% (segundo o link que você mesmo forneceu), como eu estou dizendo. Ao final de 2014, o desemprego era sim de 4,3%, porém até onde eu sei o vencedor das eleições de 2014 foi o PT. Ele saiu do poder apenas em Maio de 2016.


Exatamente, o problema é que o sistema educacional brasileiro atual incentiva a publicação massiva de artigos, visando apenas a quantidade para que o centro melhore o seu qualis, independente da relevância da pesquisa que está sendo feita. O problema é nosso.



Sobre o sistema de citações, ele pode ter seus problemas, mas atualmente é por consenso acadêmico considerado o melhor sistema para medir relevância acadêmica que temos hoje. Talvez um dia mudem, mas até lá, na medição que é utilizada hoje, a produção acadêmica brasileira possui baixíssima relevância.

Com relação ao corte de verbas da educação, é provável que ele prejudique mesmo as universidades... Sobre ele ser infundado, eu acredito que não, se o governo tivesse mesmo dinheiro, não precisaria pedir crédito suplementar de 250 bi. Se o governo do PT vai dar de 10 a 0 no governo que "não possui nenhum projeto relevante", eu acho que ainda é cedo para afirmar isso.

Olha, sobre o Lula, boa sorte na sua luta!
Eu só tenho uma dúvida, questão pessoal mesmo. Você acha que o Lula em algum momento participou de algum tipo de esquema de propina? Ou quem sabe chegou a desviar algum dinheiro público ou obteve vantagens ilícitas através do cargo que ocupou? É com base puramente em achismo mesmo, eu tenho curiosidade de saber a sua opinião. O que você acha? O Lula cometeu algum crime, sim ou não?

É justamente isso que quero mostrar.

Você mostrou o desemprego:

-Brasil 2002 - Desemprego médio: 11,7% (Fonte: https://economia.estadao.com.br/not...o-em-2002-foi-de-11-7-diz-ibge,20030124p12031)
-Brasil 2016 - Desemprego médio: 11,5% (Fonte: https://g1.globo.com/economia/noticia/desemprego-fica-em-12-no-4-trimestre-de-2016.ghtml)

Mas se você medir uma situação (como você já disse que queria) de pré e pós, você ignora todos esses anos de governo onde a taxa chegou ao número de 4,3%.

Pra controlar o desemprego aumentando, a Dilma tentou uma ideia liberal que falhou totalmente nos resultados: Exoneração fiscal. O que era pra ser uma redução de impostos e o perdão da dívida de empresas com o governo, foi na verdade uma faca de dois gumes.

Essa página desmente a imagem sensacionalista que mostra problemas só nos governos pós PT, mas ela também mostra os baixos índices conquistados nesse tempo de governo.

Sobre o sistema de citações, ele pode ter seus problemas, mas atualmente é por consenso acadêmico considerado o melhor sistema para medir relevância acadêmica que temos hoje. Talvez um dia mudem, mas até lá, na medição que é utilizada hoje, a produção acadêmica brasileira possui baixíssima relevância.

Com relação ao corte de verbas da educação, é provável que ele prejudique mesmo as universidades... Sobre os cortes serem infundados, eu acredito que não. Caso o governo tivesse mesmo dinheiro, não precisaria pedir crédito suplementar de 250 bi. Se o governo do PT vai dar de 10 a 0 no governo que "não possui nenhum projeto relevante para a educação", eu acho que ainda é cedo para afirmar isso.


Não é sem lógica o governo ficar vendendo empresas que geram renda pro estado, e exonerar dívidas de empresas privadas pra depois dizer que não tem grana pra investir? Ai quem paga o pato? A gente né :kcopa. Não adianta querer sair cortando a raíz estatal implantando uma política dessa forma, se não tem planejamento nem dinheiro pra se investir em areas fundamentais.

Olha, sobre o Lula, boa sorte na sua luta!
Eu só tenho uma dúvida, questão pessoal mesmo. Você acha que o Lula em algum momento participou de algum tipo de esquema de propina? Ou quem sabe chegou a desviar algum dinheiro público ou obteve vantagens ilícitas através do cargo que ocupou? É com base puramente em achismo mesmo, eu tenho curiosidade de saber a sua opinião. O que você acha? O Lula cometeu algum crime, sim ou não?

Tudo que houve até hoje indica que não. Se ele tivesse, levando em conta toda a investigação voltada pra ele nesse tempo inteiro, telefone grampeado, perseguição da mídia, oposição no governo, algo concreto teria sido descoberto. Ninguém é tão sagaz pra todo esse tempo na política receber propina ou desviar dinheiro sem que isso venha a tona com provas. Na primeira apresentação do power point que eu mostrei aqui onde a lógica era 'Lula representava o PT, então ele é líder de um esquema de corrupção". Deixou claramente explícito que apresentação de provas sensacionalistas e a associação do mesmo com um esquema de propina era mais por uma vontade de prender Lula, que prender por ele ser corrupto.

Então até que provas concretas me mostrem o contrário, ele é inocente. Não é assim que a justiça funciona e deve ser, a justiça aqui sempre foi partidária e política, mas se ligar os pontos e associar que a operação livra uns da punição e prende quem nem se tem prova concreta, dá pra ver o esquema em sua estrutura
 

Darkpirulito

Habitué da casa
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@LucianoBraga @DarkShade
Estão poluindo o tópico com assunto que difere do objetivo do tópico.

Enviado de meu SM-G610M usando o Tapatalk

Sem problemas, eu já comentei sobre o desvio do assunto, sugerindo outro tópico, os integrantes desse tópico estavam interessados numa discussão e apresentaram argumentos pra ela seguir, acabou seguindo por linhas de argumento.

Paro por aqui o assunto pra não desviar do foco original. Quem tiver interessado em uma discussão sobre o assunto que divergiu ou algo assim, só avisar por MP ou criar um tópico pra isso.

Obrigado a todos
 


Baralho

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Pois é só em países de formação católica/protestante existe tamanha liberdade.
Ou melhor chamando, "libertinagem de expressão", que é o uso da livre expressão como instrumento de discriminação.
 

Ares1521

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Desculpa por ser rico? Se o seu dinheiro está te deixando tão triste, eu ajudo a compartilhar a tristeza! Só pedir a conta, a minha tá vermelhinha, garantido que o dinheiro some se jogar lá.
 

johnhartigan

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Não generalize ofensas.

Uzumaki.Luffy

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Denrock

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Denrock

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o "punk" vegan de 50 anos da MTV....

.... e que já trabalhou na Record alias




.
 

Tauron

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A esquerda é a religião do ódio, a seita da inveja e o culto da mentira, a psicopatia deles é inacreditável, a seu modo são incapazes de perdoar mesmo aqueles que eles consideram "arrependidos"... mesmo um militante do Psol como Padilha não merece perdão por ter feito críticas a seita...

Só imagine o que essa gente faria com os "não arrependidos" se tivessem meios de ação pra isso...

OPINIÃO
Arrependidos que ajudaram a colocar Bolsonaro no poder não merecem perdão
Esther Solano



ESTHER SOLANO

11 DE AGOSTO DE 2019

Jos%C3%A9-Padilha-1200x720.jpg




Estamos nesta situação por responsabilidade daqueles que, arrependidos ou não, conheciam perfeitamente os riscos de apoiar Bolsonaro

Primeiro foi José Padilha. O diretor da série O Mecanismo, que na primeira temporada levou ao Netflix uma descrição elogiosa, de louvor e glorificação da magnífica Operação Lava Jato, agora diz ter cometido “um erro de julgamento” a respeito de Sérgio Moro. Coitado. Quase chorei quando li sua entrevista. Enganado, iludido, ultrajado, trapaceado. Ele que, com toda sinceridade e boa-fé, acreditava ser Moro a Madre Teresa de Calcutá da luta anticorrupção, o Nelson Mandela de toga, o Mahatma Gandhi dos tribunais, o ilustre herói nacional em luta incansável contra um câncer da vida pública e em prol de um Brasil melhor para todos. Só que não.

Alguns dias atrás, foi a vez de Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Sobre Bolsonaro, afirmou Reale Jr.: “Estamos, realmente, em um quadro de insanidade da mais absoluta. Não é mais caso de impeachment, mas de interdição… Há mais de um ano disse que quem fosse democrata não deveria votar no Bolsonaro”. Ahhh… O impeachment foi tão ético, tão íntegro, tão decente, não? Se alguém não ousou pensar que se tratava de um golpe, não seria capaz de imaginar que a derrubada de Dilma poderia provocar uma crise institucional que acabaria por levar um monstro ao Palácio do Planalto. São coisas imprevisíveis, certamente. Coitado também do Reale Júnior. Ele não sabia.
doria.jpeg

(FOTO: REPRODUÇÃO/TWITTER)
Até o governador paulista, João Doria, garantiu nunca ter tido “alinhamento com o governo Bolsonaro”. Teria eu sonhado com o Bolsodoria? A dobradinha nunca aconteceu? Aparentemente, milhões de brasileiros tiveram o mesmo delírio e ouviram falar no Bolsodoria inúmeras vezes durante a campanha eleitoral. Bem, não sei, mas, se Doria diz que nunca houve alinhamento com Bolsonaro, quem sou eu para duvidar da sinceridade do governador de cashmere.
➤ Leia também:
Não podemos esquecer da mídia, de cada um dos editoriais do Estadão e da Folha de S.Paulo nos últimos meses. Um desavisado, desconhecedor da realidade dos meios de comunicação ou da política brasileiros pensaria, ao ler os editoriais do Estadão, estar diante de um jornal petralha, esquerdopata, que apoiou na campanha eleitoral Fernando Haddad, quiçá Guilherme Boulos. “Estadão, guerreiro do povo brasileiro”. Um punhado de jornalistas escreve colunas e mais colunas… Reclamam, denunciam, apavorados, os horrores cometidos por Bolsonaro. De novo… Quem iria intuir que a opção cínica de tratar como normal, natural, a candidatura do ex-capitão, aquele jogo da falsíssima assimetria da extrema-esquerda versus a extrema-direita, aquele antipetismo raivoso e devastador, iria nos levar a esse lamaçal no qual nos metemos?
Um político que durante quase 30 anos foi horroroso, violento, repugnante. Um candidato que na campanha presidencial foi horroroso, violento, repugnante… Quem iria imaginar que se transformaria em um presidente horroroso, violento e repugnante? Eu nunca teria suspeitado.
Asco. É o que sinto. Asco de quem agora esbraveja contra as barbaridades de Bolsonaro, mas ajudou, de uma ou outra forma, direta ou indiretamente, a colocá-lo no poder. De quem tinha aceso às informações possíveis e ainda assim optou pelo caminho do ódio e da destruição. De quem, enfim, nos dias atuais, diante do cheiro insuportável do excremento nacional, sai por aí a repetir: “Não fui eu, não fui eu”.
Estamos nesta situação por responsabilidade daqueles que, arrependidos ou não, conheciam perfeitamente os riscos de apoiar Bolsonaro. Conheciam os riscos e não se importaram. Porque, no fundo, nunca se importaram com o Brasil, sua dor, seu sofrimento. Porque não estão nem aí para os indígenas assassinados, para a população negra e periférica, dizimada diariamente pela violência, para os ataques à educação pública, para o desmatamento, para o empobrecimento progressivo dos concidadãos.
É tanta desonestidade, tanta mentira. É obsceno demais. Peço, ao menos, um mínimo de dignidade. Não venham tentar nos enganar com seu falso arrependimento. Não somos idiotas.

Este texto não reflete necessariamente a opinião de CartaCapital.

NÃO SE VÁ. FIQUE COM A GENTE
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Esther Solano
ESTHER SOLANO
Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Complutense de Madri e professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
 

alucardlv1313

Lenda da internet
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Xiii... vai dar ruim para o padre gato, claramente infringiu uma das regras da lacração desenfreada imposta pela emissora Global para seus artistas e funcionários propagandistas. Ou ele pede desculpas se humilhando publicamente, ou vai sofrer as consequências tendo a sua reputação assassinada pelos agentes comunas do projaquistão.

Parece q ele se afastou do twitter.
 

$delúbio$

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A esquerda é a religião do ódio, a seita da inveja e o culto da mentira, a psicopatia deles é inacreditável, a seu modo são incapazes de perdoar mesmo aqueles que eles consideram "arrependidos"... mesmo um militante do Psol como Padilha não merece perdão por ter feito críticas a seita...

Só imagine o que essa gente faria com os "não arrependidos" se tivessem meios de ação pra isso...

OPINIÃO
Arrependidos que ajudaram a colocar Bolsonaro no poder não merecem perdão
Esther Solano



ESTHER SOLANO

11 DE AGOSTO DE 2019

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Estamos nesta situação por responsabilidade daqueles que, arrependidos ou não, conheciam perfeitamente os riscos de apoiar Bolsonaro

Primeiro foi José Padilha. O diretor da série O Mecanismo, que na primeira temporada levou ao Netflix uma descrição elogiosa, de louvor e glorificação da magnífica Operação Lava Jato, agora diz ter cometido “um erro de julgamento” a respeito de Sérgio Moro. Coitado. Quase chorei quando li sua entrevista. Enganado, iludido, ultrajado, trapaceado. Ele que, com toda sinceridade e boa-fé, acreditava ser Moro a Madre Teresa de Calcutá da luta anticorrupção, o Nelson Mandela de toga, o Mahatma Gandhi dos tribunais, o ilustre herói nacional em luta incansável contra um câncer da vida pública e em prol de um Brasil melhor para todos. Só que não.

Alguns dias atrás, foi a vez de Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Sobre Bolsonaro, afirmou Reale Jr.: “Estamos, realmente, em um quadro de insanidade da mais absoluta. Não é mais caso de impeachment, mas de interdição… Há mais de um ano disse que quem fosse democrata não deveria votar no Bolsonaro”. Ahhh… O impeachment foi tão ético, tão íntegro, tão decente, não? Se alguém não ousou pensar que se tratava de um golpe, não seria capaz de imaginar que a derrubada de Dilma poderia provocar uma crise institucional que acabaria por levar um monstro ao Palácio do Planalto. São coisas imprevisíveis, certamente. Coitado também do Reale Júnior. Ele não sabia.
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Até o governador paulista, João Doria, garantiu nunca ter tido “alinhamento com o governo Bolsonaro”. Teria eu sonhado com o Bolsodoria? A dobradinha nunca aconteceu? Aparentemente, milhões de brasileiros tiveram o mesmo delírio e ouviram falar no Bolsodoria inúmeras vezes durante a campanha eleitoral. Bem, não sei, mas, se Doria diz que nunca houve alinhamento com Bolsonaro, quem sou eu para duvidar da sinceridade do governador de cashmere.
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Não podemos esquecer da mídia, de cada um dos editoriais do Estadão e da Folha de S.Paulo nos últimos meses. Um desavisado, desconhecedor da realidade dos meios de comunicação ou da política brasileiros pensaria, ao ler os editoriais do Estadão, estar diante de um jornal petralha, esquerdopata, que apoiou na campanha eleitoral Fernando Haddad, quiçá Guilherme Boulos. “Estadão, guerreiro do povo brasileiro”. Um punhado de jornalistas escreve colunas e mais colunas… Reclamam, denunciam, apavorados, os horrores cometidos por Bolsonaro. De novo… Quem iria intuir que a opção cínica de tratar como normal, natural, a candidatura do ex-capitão, aquele jogo da falsíssima assimetria da extrema-esquerda versus a extrema-direita, aquele antipetismo raivoso e devastador, iria nos levar a esse lamaçal no qual nos metemos?
Um político que durante quase 30 anos foi horroroso, violento, repugnante. Um candidato que na campanha presidencial foi horroroso, violento, repugnante… Quem iria imaginar que se transformaria em um presidente horroroso, violento e repugnante? Eu nunca teria suspeitado.
Asco. É o que sinto. Asco de quem agora esbraveja contra as barbaridades de Bolsonaro, mas ajudou, de uma ou outra forma, direta ou indiretamente, a colocá-lo no poder. De quem tinha aceso às informações possíveis e ainda assim optou pelo caminho do ódio e da destruição. De quem, enfim, nos dias atuais, diante do cheiro insuportável do excremento nacional, sai por aí a repetir: “Não fui eu, não fui eu”.
Estamos nesta situação por responsabilidade daqueles que, arrependidos ou não, conheciam perfeitamente os riscos de apoiar Bolsonaro. Conheciam os riscos e não se importaram. Porque, no fundo, nunca se importaram com o Brasil, sua dor, seu sofrimento. Porque não estão nem aí para os indígenas assassinados, para a população negra e periférica, dizimada diariamente pela violência, para os ataques à educação pública, para o desmatamento, para o empobrecimento progressivo dos concidadãos.
É tanta desonestidade, tanta mentira. É obsceno demais. Peço, ao menos, um mínimo de dignidade. Não venham tentar nos enganar com seu falso arrependimento. Não somos idiotas.

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Esther Solano
ESTHER SOLANO
Doutora em Ciências Sociais pela Universidade Complutense de Madri e professora de Relações Internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Será que o Reinaldo Ué do Coizo Azevedo ainda tem esperança de ser aceito?
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