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Servidores da ALERJ ganham 18 milhões para não irem trabalhar [+tem gente que mora fora do país]

antonioli

O Exterminador de confusões
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Com gente ganhando mais do que os deputados imaginem o rachadão. Isso é tão velho, teve o caso Queiroz e a parada continua a todo vapor.
Servidores da Alerj ganham mais de R$ 18 mil e não aparecem para trabalhar
Levantamento do RJ2 identificou sete pessoas que são pagas mensalmente, ganhando até mais que deputados estaduais, mas raramente aparecem na Assembleia do RJ.

Um levantamento exclusivo feito pelo RJ2 e exibido nesta terça-feira (3) indica que, dos maiores salários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), pelo menos sete são pagos mensalmente a servidores que mal aparecem para trabalhar.

Alguns ganham até mais que deputados e moram a muitos quilômetros do Palácio Tiradentes, que fica no Centro do Rio. Como mostrou o RJ2, tem até servidor que vive em outro país, nos Estados Unidos.
Em quase três meses de apuração, o telejornal tentou encontrar esses servidores na Alerj. Foram várias visitas e centenas de telefonemas. Mas nenhum deles foi encontrado.
As equipes de reportagem, então, foram atrás desses servidores e percorreram mais de 1,2 mil quilômetros, passando por várias cidades do estado.


Morando fora

Desde janeiro, Marli Regina de Souza Costa realizou o sonho de muitos brasileiros: morar fora. A família está vivendo em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos. E, como mostrou o RJ2, não faltam registros do novo estilo de vida.
Enquanto isso, a casa da família dela no Rio de Janeiro está vazia, fechada e passando por obras. Mas há um detalhe: ao mesmo tempo em que Marli curte a vida no exterior, o salário dela como servidora da Alerj segue sendo pago regimentalmente.
Em outubro, por exemplo, Marli recebeu R$ 23 mil líquidos pagos com dinheiro público. Como servidora efetiva da Alerj, ela deveria trabalhar no gabinete do deputado Thiago Pampolha (PDT). Só que quem trabalha lá nem sabe quem é Marli.

Família tradicional

Marli Regina de Souza Costa faz parte de uma família tradicional da Alerj. Ela é casada com o ex-deputado José Nader Júnior.
O pai dele também foi deputado e presidente da Alerj entre 1991 e 1995. Depois, virou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Atualmente, as publicações nas redes sociais mostram José Nader Júnior e a esposa nos Estados Unidos. Em um vídeo, Marli aparece comemorando no exterior a vitória do Flamengo na Libertadores.

O problema é que na Alerj não há ponto eletrônico. Os funcionários preenchem fichas e quem supervisiona o trabalho nos gabinetes são os próprios deputados. No caso de Marli, o chefe dela é o deputado pedetista Thiago Pampolha.
E ela não é a única da família que recebeu sem trabalhar. O RJ2 foi até uma rua de luxo em Barra Mansa, no Sul do estado, onde mora Luiz Fernando Nader, outro filho do ex-presidente da Alerj José Nader.
Assim como a cunhada, Luiz Fernando recebeu R$ 23 mil líquidos no salário de outubro. E também é difícil encontrá-lo no gabinete onde ele deveria trabalhar, na Alerj.
Oficialmente, Luiz Fernando Nader está lotado no gabinete de Renato Cozzolino (PRP), mas é mais fácil encontrar o servidor em Barra Mansa. O homem pode ser achado no escritório da empresa Saider, da família Nader, e que ele administra. A companhia é de aluguéis de caminhões.

A 120 quilômetros da Alerj...

O RJ2 conseguiu encontrar Luiz Fernando em Pinheiral, cidade vizinha a Barra Mansa, numa terça-feira às 10h, em pleno horário de trabalho. Pinheiral fica a 120 quilômetros de distância da Alerj.
A equipe de reportagem também telefonou para o gabinete de Renato Cozzolino para procurar por Luiz Fernando Nader e o irmão dele, Rubem Carlos Nader, que deveria trabalhar no mesmo setor. Nenhum dos dois foi encontrado.

A equipe também foi ao endereço de Rubem Carlos Nader, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Um homem que não se identificou atendeu o interfone, mas desligou em seguida sem responder às perguntas dos produtores.

Dificuldade não é de hoje

A dificuldade pra achar os membros da família Nader na Alerj não é de agora. Em 2012, o repórter André Trigueiro também não encontrou nenhum dos dois no gabinete do então deputado Rafael do Gordo, onde ambos trabalhavam na época.
O RJ2 foi, então, atrás do atual chefe dos irmãos Nader, que é um primo de Cozzolino, mas teve dificuldades de encontrá-lo nos corredores do Palácio Tiradentes.
Fernando José Cozzolino recebeu, em outubro, mais de R$ 30 mil. Ele trabalha no departamento de comissões parlamentares de inquérito e comissões especiais da Assembleia como secretário de comissão.
Cozzolino é o responsável pela comissão de representação que acompanha os trabalhos do novo autódromo, presidida pelo deputado Carlo Caiado, do Democratas.
Até agora, a comissão só seu reuniu duas vezes no ano: uma em junho para a instalação do grupo e outra semana passada, para uma audiência pública.
Mas funcionários do gabinete de Carlo Caiado contaram sem gravar entrevista que todos os ofícios, convites e a organização da audiência pública foram feitos por outra funcionária.


Tarefa difícil

O RJ2 tentou encontrar Fernando no setor onde ele está lotado. Foi mais fácil, porém, encontrá-lo em Magé, na Baixada Fluminense. Segundo a Receita Federal, Fernando Cozzolino é um dos sócios de uma escola no bairro do Fragoso.
O RJ2 esteve numa segunda-feira no bairro. A irmã e sócia dele, Conchita, disse que ele tinha ido ao Centro da cidade "resolver problemas".
Na semana seguinte, a equipe de reportagem encontrou Fernando Cozzolino em Magé, na porta da escola dele. O servidor negou as acusações.
Cozzolino, no entanto, teve que fazer um esforço pra lembrar a comissão pra qual trabalha.

Sul do estado

Em direção ao interior do estado, o RJ2 foi Valença, no Sul fluminense. A cidade fica a 160 quilômetros da Assembleia Legislativa. São mais de três horas de carro sem trânsito.
Uma distância e um tempo grandes pra ir e voltar do trabalho todos os dias.
É nesta casa que mora Theodorico Garcia Palmeira, especialista legislativo com salário de quase R$ 25 mil. Ele deveria trabalhar no gabinete do deputado Dionísio Lins, do Progressista.
A equipe de reportagem bateu na porta de Theodorico numa terça-feira, pouco antes das 18h. O próprio Theodorico recebeu o RJ2, mas fugiu e fechou a porta.


Norte do estado

De Valença pra Campos dos Goytacazes, no Norte do estado, a 280 quilômetros da Alerj, mora outro funcionário da Assembleia de sobrenome conhecido no mundo político. Mais um servidor difícil de encontrar nos corredores do Palácio Tiradentes.
Apesar de receber como especialista legislativo, Ricardo Dauaire, conhecido como Cacá, costuma bater ponto no estacionamento administrado por ele no Centro de Campos. Em outra garagem da família, um funcionário explicou que é fácil encontrar Cacá em um dos dois estacionamentos em Campos.
No prédio onde ele mora, o RJ conseguiu falar com Cacá pelo interfone. Mas ele se recusou a descer pra dar entrevista. A equipe também procurou Ricardo Dauaire também no restaurante da esposa dele – mas ele não estava.
Ricardo Dauaire é tio do deputado Bruno Dauaire, líder do PSC, o partido do governador Wilson Witzel, na Assembleia. Mas ele não faz parte da equipe do gabinete do sobrinho, e sim, da de Rosenverg Reis, o líder do MDB.
O homem recebeu, em outubro, quase R$ 19 mil líquidos e não apareceu na Alerj.

Salário maior do que o de deputados

Carlos Henirque Lancelotti Aranha recebe R$ 25 mil em outubro, mais do que deputados da Alerj. Ele já foi diretor do Departamento Gráfico da Casa.

Em 2000, Lancelotti chegou a receber uma moção de louvor dos próprios deputados pelo trabalhado realizado naquele departamento.
Quase vinte anos depois, Lancelotti mudou de função, de setor e hoje trabalha no Departamento de Apoio às comissões permanentes. O RJ tentou falar com ele nas primeiras semanas de novembro.
Na semana seguinte, a equipe de reportagem foi até a casa dele, num condomínio da Taquara, Zona Oeste do Rio;
Ele estava em casa às 16h. E, sem saber que estava sendo filmado, afirmou que estava de folga naquela semana por causa de um rodízio de fim de ano em novembro.

Alerj nega irregularidades

Mesmo com todas as denúncias mostradas na reportagem, a Alerj negou que os funcionários das comissões não trabalhem na Casa.
No entanto, a Assembleia afirmou que os casos específicos mostrados na reportagem são de responsabilidade dos deputados, pois eles atestam a frequência dos funcionários de seus gabinetes.
Sobre o Carlos Henrique Lancelotti Aranha – encontrado em casa – a Alerj afirmou que ele atua diariamente no Departamento de Apoio às Comissões Permanentes, em escala de horário definida pelo setor, e tem mais de 30 anos de casa.
O mesmo tempo de serviço tem Fernando Cozzolino, que também exerce suas funções em horário definido pelo setor de apoio às CPIs.

A Assembleia informou, ainda, que os dois servidores têm salários determinados por legislação específica, compatíveis com o tempo de serviço.
A Alerj ressaltou que, se for comprovado o não exercício da função dentro das normas estabelecidas pela administração da Alerj, os servidores vão responder a processos administrativos, podendo ser exonerados e devolver salários.
O RJ2 não conseguiu entrar contato com a servidora Marli Souza, que vive na Flórida.
Depois da abordagem, a assessoria do deputado Thiago Pampolha afirmou que Marli Souza esteve de licença especial entre fevereiro e maio. E que entre junho e setembro tirou quatro férias consecutivas.
Disse, ainda, que ela está entrando agora com o pedido de mais mais duas licenças especiais a que tem direito. Mas eles não explicaram por que Marli estava fora do país em janeiro, outubro e novembro, e recebeu salários nestes meses sem trabalhar.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...-r-18-mil-e-nao-aparecem-para-trabalhar.ghtml

E aí

Servidores da Alerj reaparecem para trabalhar após RJ2 mostrar funcionários longe do serviço
Corregedoria promete investigar os servidores que ganham mais de R$ 18 mil e não aparecem para trabalhar. Em um dos casos, servidor teve três meses de férias consecutivas.



Um dia após a denúncia exclusiva do RJ2 que mostrou servidores da Alerj que não aparecem para trabalhar, mesmo ganhando salários que ultrapassam os R$ 18 mil por mês, três deles estiveram na assembleia, nesta quarta-feira (4). A equipe de reportagem conversou com eles pelo telefone.
Em nota, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar as denúncias. A corregedoria da casa também anunciou que vai investigar o caso.

"A gente vai abrir uma sindicância para cada um dos funcionários e apurar essas eventuais faltas, onde estavam e checar as denúncias com o maior rigor possível", disse o corregedor e deputado Jorge Felippe Neto (PSD).


Mais cedo, o Ministério Público do Rio informou que as denúncias apresentadas serão analisadas por uma das oito promotorias de justiça de tutela coletiva de defesa da cidadania para avaliar se cabe uma investigação.

Servidor teve 3 meses de férias

Entre os servidores citados na reportagem nesta terça-feira (3), seis tinham sobrenomes conhecidos na política fluminense: Nader, Cozzolino e Dauaire.
Nesta quarta, o RJ2 encontrou mais um servidor com pouca frequência na Alerj. Betinho Dauaire é funcionário da casa, mas somente em 2019 teve três meses consecutivos de férias, sem contar os períodos de recesso parlamentar, nos meses de janeiro e julho.
Questionada sobre a situação de Betinho, que tirou mais de cinco períodos de férias em 2019, a Alerj não respondeu.

Plenário do palácio Tiradentes, local de trabalho dos deputados do RJ — Foto: Reprodução TV Globo

Plenário do palácio Tiradentes, local de trabalho dos deputados do RJ — Foto: Reprodução TV Globo


Mais de 5 mil funcionários

A Alerj tem atualmente 5.030 funcionários comissionados e 613 servidores efetivos. São quase seis mil pessoas que trabalham entre o Palácio Tiradentes, sede do poder legislativo, o prédio anexo, local onde ficam os gabinetes, e as bases eleitorais dos deputados.
Grande parte desses funcionários efetivos foi contratada antes da constituição de 1988 e, portanto, sem concurso público.
Os funcionários da Alerj têm sua frequência de trabalho checada por uma ficha de ponto. Só os deputados contam com um leitor biométrico para confirmarem presença no plenário da casa.
"Há um problema na origem, que é essa questão de um excesso de livre nomeação, ao invés de concurso público e, especificamente, uma ausência no controle da frequência desses servidores e também um relatório de atividades, quais são as atividades que eles estão desempenhando", comentou o cientista político e professor da PUC-RJ, Ricardo Ismael.

Controle de presença

A Alerj informou que estuda uma maneira de criar um sistema eletrônico para o ponto dos funcionários.
Em outubro, os deputados aprovaram um projeto para trazer mais transparência à Assembleia Legislativa. A partir de abril, a Alerj terá que especificar em quais gabinetes trabalham os servidores comissionados e efetivos.

"Hoje a gente se acostumou a olhar muito para o orçamento do Poder Executivo. E tá faltando olhar um pouco para o orçamento do poder Legislativo. Há, de fato, indícios de uma quantidade muito grande de funcionários. Sabendo que a gente tem 70 deputados estaduais, a proporção é muito elevada nessa relação. São mais de 5 mil funcionários e 70 deputados estaduais", explicou o professor.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...2-mostrar-funcionarios-longe-do-servico.ghtml
 

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Sgt. Kowalski

Lenda da internet
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vou acompanhar aqui pq nessa mesma época no ano passado teve outro tópico sobre servidores da Alerj e foi um esforço monstro de alguns usuários pra explicar servidores que não apareciam lá há meses e outras situações.
 

antonioli

O Exterminador de confusões
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vou acompanhar aqui pq nessa mesma época no ano passado teve outro tópico sobre servidores da Alerj e foi um esforço monstro de alguns usuários pra explicar servidores que não apareciam lá há meses e outras situações.
:klol

Esforçar-se para defender gente na ALERJ é complicado hein.
 

Ryo_Sakazaki

Ei mãe, 500 pontos!
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Impressionante como a coisa se repete em todos os cantos do país. Sempre tem espertalhão levando dinheiro de forma desonesta.
 

PicaPauBiruta

Bam-bam-bam
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mais uma prova clara de como o estado é um câncer e precisa de ser eliminado o mais rápido possível, um sistema que só serve para enriquecer parasitas em prol da escravidão e do roubo de milhares de pessoas, para manter a boa vida cheia de regalias e benefícios dessa corja inútil que não serve nem pra quebrar pedra !!

mas infelizmente o gado ruminante eleitoral não enxerga isso, é prefere imitar um "avestruz" e enfiar a cara na ignorância e deixar a bunda livre para que o estado e sua corja de parasitas possam vir e arrobar com tudo, muitos ainda acham que tudo irá se resolver magicamente através de algumas reformas, reformas essas que claramente não vão resolver nada e só vão maquiar o problema para o futuro , afinal pra que os políticos vão se preocupar com o futuro , se eles não vão ser punidos pelos seus atos e vão está cheios da grana roubada quando foram eleitos ?? É utopia pensar que político se preocupa com alguém além dele próprio, e ainda assim o gado ruminante eleitoral bate no peito e defende com unhas e dentes os seus ""representantes"" :facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm:facepalm
 


Chris Redfield jr

Lenda da internet
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Com certeza quando a estabilidade no funcionalismo público tiver fim com a nova lei esse tipo de servidor será demitido.
 

RainbowSix

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Aí tem usuário aqui que defende que eles não precisam dar expediente no gabinete porque o trabalho pode ser remoto. Nós é que estamos errados.
 

Johnzim

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Não li a reportagem inteira, mas não vi nenhuma menção sobre o tal teletrabalho.

Tenho uma colega que trabalha na Assembleia Legislativa aqui do ES, e ela dá um pulo lá só uma vez na semana. Tenho amigo que mora em Campos, mas trabalha aqui em Vitória, e só comparece ao local de trabalho uma vez a cada quinze dias. Um outro amigo meu tava morando na Suíça (a esposa dele foi chamada pra lá) e trabalhava aqui em Vitória, conversou com a chefia e ela liberou do comparecimento ao local mensalmente, exigindo que ele comparecesse 1 vez a cada 6 meses (e mesmo assim ele pediu exoneração, porque o salário dele daqui, convertido, dava um salário mínimo de lá :klol).

Enfim, não é defendendo nem nada, com certeza existe caso que deve ser investigado, mas não dá pra ler e confiar cegamente nessas reportagem, ainda mais considerando o nível de jornalismo atual que a gente tá servido no país.
 

Monogo

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"A Alerj informou que estuda uma maneira de criar um sistema eletrônico para o ponto dos funcionários. "

Não era mais fácil fazer a limpa?

Precisa pra caramba de 5 mil funcionários né

Tem que passar o rodo e criar um ponto eletrônico.

Agora não entendi toda essa dificuldade nisso ao ponto de um estudo.
Deve ser pra justificar só implementar isso no fim do próximo ano.
 

Caco Antibes

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"A Alerj informou que estuda uma maneira de criar um sistema eletrônico para o ponto dos funcionários".

É muita cara de pau.

Quase 2020 e os caras nem colocaram ponto eletrônico, por que será...
 

PhylteR

F1 King
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A Alerj tem atualmente 5.030 funcionários comissionados e 613 servidores efetivos.


E tem gente que acha que a solução é acabar com estabilidade de efetivos e contratar mais comissionado, sem estabilidade, por indicação...
 

Aldi

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Isso ae é só a pontinha do iceberg, mas a solução ja sabem né, cortar gastos com o povo burrão, kkkk.
 

Hitmanbadass

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A Alerj tem atualmente 5.030 funcionários comissionados e 613 servidores efetivos.


E tem gente que acha que a solução é acabar com estabilidade de efetivos e contratar mais comissionado, sem estabilidade, por indicação...

Acaba com comissionado ué. Até pq se não estiver estabilidade e a mesma for linkada à produtividade, o número de funcionários será bem reduzido podendo-se, inclusive, estruturar planos de carreira.
 

Beren_

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Com gente ganhando mais do que os deputados imaginem o rachadão. Isso é tão velho, teve o caso Queiroz e a parada continua a todo vapor.
Servidores da Alerj ganham mais de R$ 18 mil e não aparecem para trabalhar
Levantamento do RJ2 identificou sete pessoas que são pagas mensalmente, ganhando até mais que deputados estaduais, mas raramente aparecem na Assembleia do RJ.

Um levantamento exclusivo feito pelo RJ2 e exibido nesta terça-feira (3) indica que, dos maiores salários da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), pelo menos sete são pagos mensalmente a servidores que mal aparecem para trabalhar.

Alguns ganham até mais que deputados e moram a muitos quilômetros do Palácio Tiradentes, que fica no Centro do Rio. Como mostrou o RJ2, tem até servidor que vive em outro país, nos Estados Unidos.
Em quase três meses de apuração, o telejornal tentou encontrar esses servidores na Alerj. Foram várias visitas e centenas de telefonemas. Mas nenhum deles foi encontrado.
As equipes de reportagem, então, foram atrás desses servidores e percorreram mais de 1,2 mil quilômetros, passando por várias cidades do estado.


Morando fora

Desde janeiro, Marli Regina de Souza Costa realizou o sonho de muitos brasileiros: morar fora. A família está vivendo em Orlando, na Flórida, nos Estados Unidos. E, como mostrou o RJ2, não faltam registros do novo estilo de vida.
Enquanto isso, a casa da família dela no Rio de Janeiro está vazia, fechada e passando por obras. Mas há um detalhe: ao mesmo tempo em que Marli curte a vida no exterior, o salário dela como servidora da Alerj segue sendo pago regimentalmente.
Em outubro, por exemplo, Marli recebeu R$ 23 mil líquidos pagos com dinheiro público. Como servidora efetiva da Alerj, ela deveria trabalhar no gabinete do deputado Thiago Pampolha (PDT). Só que quem trabalha lá nem sabe quem é Marli.

Família tradicional

Marli Regina de Souza Costa faz parte de uma família tradicional da Alerj. Ela é casada com o ex-deputado José Nader Júnior.
O pai dele também foi deputado e presidente da Alerj entre 1991 e 1995. Depois, virou conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.
Atualmente, as publicações nas redes sociais mostram José Nader Júnior e a esposa nos Estados Unidos. Em um vídeo, Marli aparece comemorando no exterior a vitória do Flamengo na Libertadores.

O problema é que na Alerj não há ponto eletrônico. Os funcionários preenchem fichas e quem supervisiona o trabalho nos gabinetes são os próprios deputados. No caso de Marli, o chefe dela é o deputado pedetista Thiago Pampolha.
E ela não é a única da família que recebeu sem trabalhar. O RJ2 foi até uma rua de luxo em Barra Mansa, no Sul do estado, onde mora Luiz Fernando Nader, outro filho do ex-presidente da Alerj José Nader.
Assim como a cunhada, Luiz Fernando recebeu R$ 23 mil líquidos no salário de outubro. E também é difícil encontrá-lo no gabinete onde ele deveria trabalhar, na Alerj.
Oficialmente, Luiz Fernando Nader está lotado no gabinete de Renato Cozzolino (PRP), mas é mais fácil encontrar o servidor em Barra Mansa. O homem pode ser achado no escritório da empresa Saider, da família Nader, e que ele administra. A companhia é de aluguéis de caminhões.

A 120 quilômetros da Alerj...

O RJ2 conseguiu encontrar Luiz Fernando em Pinheiral, cidade vizinha a Barra Mansa, numa terça-feira às 10h, em pleno horário de trabalho. Pinheiral fica a 120 quilômetros de distância da Alerj.
A equipe de reportagem também telefonou para o gabinete de Renato Cozzolino para procurar por Luiz Fernando Nader e o irmão dele, Rubem Carlos Nader, que deveria trabalhar no mesmo setor. Nenhum dos dois foi encontrado.

A equipe também foi ao endereço de Rubem Carlos Nader, em Copacabana, na Zona Sul do Rio. Um homem que não se identificou atendeu o interfone, mas desligou em seguida sem responder às perguntas dos produtores.

Dificuldade não é de hoje

A dificuldade pra achar os membros da família Nader na Alerj não é de agora. Em 2012, o repórter André Trigueiro também não encontrou nenhum dos dois no gabinete do então deputado Rafael do Gordo, onde ambos trabalhavam na época.
O RJ2 foi, então, atrás do atual chefe dos irmãos Nader, que é um primo de Cozzolino, mas teve dificuldades de encontrá-lo nos corredores do Palácio Tiradentes.
Fernando José Cozzolino recebeu, em outubro, mais de R$ 30 mil. Ele trabalha no departamento de comissões parlamentares de inquérito e comissões especiais da Assembleia como secretário de comissão.
Cozzolino é o responsável pela comissão de representação que acompanha os trabalhos do novo autódromo, presidida pelo deputado Carlo Caiado, do Democratas.
Até agora, a comissão só seu reuniu duas vezes no ano: uma em junho para a instalação do grupo e outra semana passada, para uma audiência pública.
Mas funcionários do gabinete de Carlo Caiado contaram sem gravar entrevista que todos os ofícios, convites e a organização da audiência pública foram feitos por outra funcionária.


Tarefa difícil

O RJ2 tentou encontrar Fernando no setor onde ele está lotado. Foi mais fácil, porém, encontrá-lo em Magé, na Baixada Fluminense. Segundo a Receita Federal, Fernando Cozzolino é um dos sócios de uma escola no bairro do Fragoso.
O RJ2 esteve numa segunda-feira no bairro. A irmã e sócia dele, Conchita, disse que ele tinha ido ao Centro da cidade "resolver problemas".
Na semana seguinte, a equipe de reportagem encontrou Fernando Cozzolino em Magé, na porta da escola dele. O servidor negou as acusações.
Cozzolino, no entanto, teve que fazer um esforço pra lembrar a comissão pra qual trabalha.

Sul do estado

Em direção ao interior do estado, o RJ2 foi Valença, no Sul fluminense. A cidade fica a 160 quilômetros da Assembleia Legislativa. São mais de três horas de carro sem trânsito.
Uma distância e um tempo grandes pra ir e voltar do trabalho todos os dias.
É nesta casa que mora Theodorico Garcia Palmeira, especialista legislativo com salário de quase R$ 25 mil. Ele deveria trabalhar no gabinete do deputado Dionísio Lins, do Progressista.
A equipe de reportagem bateu na porta de Theodorico numa terça-feira, pouco antes das 18h. O próprio Theodorico recebeu o RJ2, mas fugiu e fechou a porta.


Norte do estado

De Valença pra Campos dos Goytacazes, no Norte do estado, a 280 quilômetros da Alerj, mora outro funcionário da Assembleia de sobrenome conhecido no mundo político. Mais um servidor difícil de encontrar nos corredores do Palácio Tiradentes.
Apesar de receber como especialista legislativo, Ricardo Dauaire, conhecido como Cacá, costuma bater ponto no estacionamento administrado por ele no Centro de Campos. Em outra garagem da família, um funcionário explicou que é fácil encontrar Cacá em um dos dois estacionamentos em Campos.
No prédio onde ele mora, o RJ conseguiu falar com Cacá pelo interfone. Mas ele se recusou a descer pra dar entrevista. A equipe também procurou Ricardo Dauaire também no restaurante da esposa dele – mas ele não estava.
Ricardo Dauaire é tio do deputado Bruno Dauaire, líder do PSC, o partido do governador Wilson Witzel, na Assembleia. Mas ele não faz parte da equipe do gabinete do sobrinho, e sim, da de Rosenverg Reis, o líder do MDB.
O homem recebeu, em outubro, quase R$ 19 mil líquidos e não apareceu na Alerj.

Salário maior do que o de deputados

Carlos Henirque Lancelotti Aranha recebe R$ 25 mil em outubro, mais do que deputados da Alerj. Ele já foi diretor do Departamento Gráfico da Casa.

Em 2000, Lancelotti chegou a receber uma moção de louvor dos próprios deputados pelo trabalhado realizado naquele departamento.
Quase vinte anos depois, Lancelotti mudou de função, de setor e hoje trabalha no Departamento de Apoio às comissões permanentes. O RJ tentou falar com ele nas primeiras semanas de novembro.
Na semana seguinte, a equipe de reportagem foi até a casa dele, num condomínio da Taquara, Zona Oeste do Rio;
Ele estava em casa às 16h. E, sem saber que estava sendo filmado, afirmou que estava de folga naquela semana por causa de um rodízio de fim de ano em novembro.

Alerj nega irregularidades

Mesmo com todas as denúncias mostradas na reportagem, a Alerj negou que os funcionários das comissões não trabalhem na Casa.
No entanto, a Assembleia afirmou que os casos específicos mostrados na reportagem são de responsabilidade dos deputados, pois eles atestam a frequência dos funcionários de seus gabinetes.
Sobre o Carlos Henrique Lancelotti Aranha – encontrado em casa – a Alerj afirmou que ele atua diariamente no Departamento de Apoio às Comissões Permanentes, em escala de horário definida pelo setor, e tem mais de 30 anos de casa.
O mesmo tempo de serviço tem Fernando Cozzolino, que também exerce suas funções em horário definido pelo setor de apoio às CPIs.

A Assembleia informou, ainda, que os dois servidores têm salários determinados por legislação específica, compatíveis com o tempo de serviço.
A Alerj ressaltou que, se for comprovado o não exercício da função dentro das normas estabelecidas pela administração da Alerj, os servidores vão responder a processos administrativos, podendo ser exonerados e devolver salários.
O RJ2 não conseguiu entrar contato com a servidora Marli Souza, que vive na Flórida.
Depois da abordagem, a assessoria do deputado Thiago Pampolha afirmou que Marli Souza esteve de licença especial entre fevereiro e maio. E que entre junho e setembro tirou quatro férias consecutivas.
Disse, ainda, que ela está entrando agora com o pedido de mais mais duas licenças especiais a que tem direito. Mas eles não explicaram por que Marli estava fora do país em janeiro, outubro e novembro, e recebeu salários nestes meses sem trabalhar.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...-r-18-mil-e-nao-aparecem-para-trabalhar.ghtml

E aí

Servidores da Alerj reaparecem para trabalhar após RJ2 mostrar funcionários longe do serviço
Corregedoria promete investigar os servidores que ganham mais de R$ 18 mil e não aparecem para trabalhar. Em um dos casos, servidor teve três meses de férias consecutivas.



Um dia após a denúncia exclusiva do RJ2 que mostrou servidores da Alerj que não aparecem para trabalhar, mesmo ganhando salários que ultrapassam os R$ 18 mil por mês, três deles estiveram na assembleia, nesta quarta-feira (4). A equipe de reportagem conversou com eles pelo telefone.
Em nota, o presidente da Alerj, deputado André Ceciliano (PT), afirmou que vai abrir uma sindicância para apurar as denúncias. A corregedoria da casa também anunciou que vai investigar o caso.




Mais cedo, o Ministério Público do Rio informou que as denúncias apresentadas serão analisadas por uma das oito promotorias de justiça de tutela coletiva de defesa da cidadania para avaliar se cabe uma investigação.

Servidor teve 3 meses de férias

Entre os servidores citados na reportagem nesta terça-feira (3), seis tinham sobrenomes conhecidos na política fluminense: Nader, Cozzolino e Dauaire.
Nesta quarta, o RJ2 encontrou mais um servidor com pouca frequência na Alerj. Betinho Dauaire é funcionário da casa, mas somente em 2019 teve três meses consecutivos de férias, sem contar os períodos de recesso parlamentar, nos meses de janeiro e julho.
Questionada sobre a situação de Betinho, que tirou mais de cinco períodos de férias em 2019, a Alerj não respondeu.

Plenário do palácio Tiradentes, local de trabalho dos deputados do RJ — Foto: Reprodução TV Globo

Plenário do palácio Tiradentes, local de trabalho dos deputados do RJ — Foto: Reprodução TV Globo


Mais de 5 mil funcionários

A Alerj tem atualmente 5.030 funcionários comissionados e 613 servidores efetivos. São quase seis mil pessoas que trabalham entre o Palácio Tiradentes, sede do poder legislativo, o prédio anexo, local onde ficam os gabinetes, e as bases eleitorais dos deputados.
Grande parte desses funcionários efetivos foi contratada antes da constituição de 1988 e, portanto, sem concurso público.
Os funcionários da Alerj têm sua frequência de trabalho checada por uma ficha de ponto. Só os deputados contam com um leitor biométrico para confirmarem presença no plenário da casa.
"Há um problema na origem, que é essa questão de um excesso de livre nomeação, ao invés de concurso público e, especificamente, uma ausência no controle da frequência desses servidores e também um relatório de atividades, quais são as atividades que eles estão desempenhando", comentou o cientista político e professor da PUC-RJ, Ricardo Ismael.

Controle de presença

A Alerj informou que estuda uma maneira de criar um sistema eletrônico para o ponto dos funcionários.
Em outubro, os deputados aprovaram um projeto para trazer mais transparência à Assembleia Legislativa. A partir de abril, a Alerj terá que especificar em quais gabinetes trabalham os servidores comissionados e efetivos.

"Hoje a gente se acostumou a olhar muito para o orçamento do Poder Executivo. E tá faltando olhar um pouco para o orçamento do poder Legislativo. Há, de fato, indícios de uma quantidade muito grande de funcionários. Sabendo que a gente tem 70 deputados estaduais, a proporção é muito elevada nessa relação. São mais de 5 mil funcionários e 70 deputados estaduais", explicou o professor.

https://g1.globo.com/rj/rio-de-jane...2-mostrar-funcionarios-longe-do-servico.ghtml

Apenas mais um dia de pobres subsidiando os ricos do estado.
 

Resu Anera

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Por que diabos a ALERJ precisa de 5600 funcionários? Conseguem imaginar quantas empresas desse tamanho são necessárias pra financiar essa festa?
 
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