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Tópico oficial COVID-19 (Coronavírus): Discussão geral

Megabyte 2.0

Bam-bam-bam
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Problema desse tópico é que é 8 ou 80 :klol


Vejo a decisão do governo de SP como acertada , depois das 22 00 com quase tudo fechado, fica mais facil fiscalizar as festas clandestinas , que hoje sao os maiores problemas.


Nao fode com o comercio no horario comercial e foca em eliminar essas festas a noite


Fechar tudo nunca foi e nunca será a solução , a nao ser que o governo tivesse uma mesada mensal boa para os comerciantes como eles deram para as escolas de samba , mas nao é o caso
Não dá para culpar nesse caso o governo, as pessoas sabem o caos que estamos passando e ainda acham que é hora de sair com os amigos para ir para um churrasco ou para beber uma cachacinha? Não, não é. Digo isso por pessoas próximas que fazem festa quase toda semana, que sai na rua sem mascara e que está nem ai, essas pessoas, em geral, só pensam em si. Digo isso em base nos conhecidos meus, que relaxam demais e acabam aumentando as chances de passar a doença para alguém que realmente se cuida, que toma cuidado.

O momento atual é de equilíbrio: sai de casa quem realmente precisa sair, mas quem não precisa, que fique em casa. Eu mesmo saí ano passado umas três ou quatros vezes no ano todo, e boa parte foi para comprar algo ou ir cortar o cabelo.

O problema do nosso país é a falta de coletividade, as pessoas em geral só pensam em si ou em suas famílias, mas ignoram o bem coletivo.
 

Locomotion

Bam-bam-bam
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Problema desse tópico é que é 8 ou 80 :klol


Vejo a decisão do governo de SP como acertada , depois das 22 00 com quase tudo fechado, fica mais facil fiscalizar as festas clandestinas , que hoje sao os maiores problemas.


Nao fode com o comercio no horario comercial e foca em eliminar essas festas a noite


Fechar tudo nunca foi e nunca será a solução , a nao ser que o governo tivesse uma mesada mensal boa para os comerciantes como eles deram para as escolas de samba , mas nao é o caso

O problema que nenhuma decisão é acertada sem a conscientização da população, esses dias caminhando aqui na capital e os barzinhos todos lotados já, isso que era umas 16h.. Imagina a noite que geral resolve sair?

Também tem o problema das festas clandestinas como você citou, uma amiga minha vive postando as festinhas que ela fica na madrugada no FDS, geral sem mascara e fumando narguilé, até comentei o status dela chamando de corona fest..
 

overoad

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Fala isso pra países desenvolvidos como Austrália e Nova Zelândia.

Não há dúvida que funciona. Nem discussão.
Não foi o lockdown que impediu o espalhamento pesado em Australia e Nova Zelandia. Tu pode dizer que não tem discussão, mas f**a-se, porque não foi isso da mesma maneira.

Enviado de meu SM-A705MN usando o Tapatalk
 

onurb88

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Fechar tudo nunca foi e nunca será a solução , a nao ser que o governo tivesse uma mesada mensal boa para os comerciantes como eles deram para as escolas de samba , mas nao é o caso
por isso que o comercio não fechou e por isso que tem trem e onibus lotado todo dia.

só quem vem com o argumento cretino de que covid não tem em onibus esquece de falar que o onibus so ta lotado pq o governo não ajuda a massa de trabalhadores que pegam esses transportes publicos.
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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Politico é muito frouxo mesmo, Doria agora fica evitando lockdown e so fazendo essas soluções paliativas que não resolvem nada, empurra com a barriga igual o BolsoNero


Doria pensou que ano passado com lockdowns e quarentena que ele tentava impor se achando dono de SP e dp estado, depois com a vacina se ahxnado dono do partido viu que não era bem assim.

Muita gente não gosta dele, muitos protestaram, queriam a cabeça dele do cargo que ocupa e viu que talvez nem seja candidato a presidente 2022, se estw dificil ser pra concorrer que dirá ganhar com muita gente com raiva dele se achar dono de tudo.

Resultado tá aí, agora esta com soluções sem afrontar a popilacao de São paulo que não quer perder empregos e liberdade.
 


s0ier

Camisa 10 da OS
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Na minha cidade de 130k de habitantes já tem casos da variante do Reino Unido. Acham mesmo que é só aqui, no interior de MG, e mais em algumas outras poucas cidades? Vão nessa.

Pra mim fica muito claro que estamos como estamos devido à uma série de fatores. Lá no início culpa da China, que abafou de todas as formas, logo em seguida da OMS que estava colocando panos quentes, depois do jegue do Bolsonaro que tratou a situação como se não fosse nada, pior, chegou a debochar por dias e dias.

Se todos tivessem feito o mínimo o mundo não estaria hoje como está. Da China eu não esperava nada de diferente, país que me dá nojo, já da OMS em não ligar o alerta máximo desde o início é foda, daí você vê que essas organizações no fim valem tanto quanto qualquer coisa.

Tratando da situação brasileira, assim que começou isso o animal do Bolsonaro deveria ter fechado o país, ninguém entra nem sai sem ficar em isolamento por 14 dias. Ahh mas era inviável, blá blá blá. Não era. Iria haver choro mas não tanto quanto temos hoje devido à pandemia no Brasil.

O presidente do país não deu o exemplo em hora nenhuma, custava o cara usar máscara desde o início e dar o exemplo pro povo? Ficou de birra, de pirraça, vai saber o porque.

Pra mim esses são os três culpados de início, depois daí é o povo no geral. Não adianta fazer esses isolamentos fortes etc, o povo brasileiro NÃO QUER E NÃO VAI RESPEITAR, no geral. E a força não funciona.

A realidade é essa que temos, vai ser assim por bastante tempo ainda, talvez melhore quando conseguirmos vacinar uma boa porcentagem da população. Talvez.
 

onurb88

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O presidente do país não deu o exemplo em hora nenhuma, custava o cara usar máscara desde o início e dar o exemplo pro povo? Ficou de birra, de pirraça, vai saber o porque.
o ernesto e o carlos são as pessoas que mandam no presidente. e eles defendem o oposto do que entidades científicas defendem.



 

coronavirus

Bam-bam-bam
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Na minha cidade de 130k de habitantes já tem casos da variante do Reino Unido. Acham mesmo que é só aqui, no interior de MG, e mais em algumas outras poucas cidades? Vão nessa.

Pra mim fica muito claro que estamos como estamos devido à uma série de fatores. Lá no início culpa da China, que abafou de todas as formas, logo em seguida da OMS que estava colocando panos quentes, depois do jegue do Bolsonaro que tratou a situação como se não fosse nada, pior, chegou a debochar por dias e dias.

Qual sua cidade?

Faltou citar a globo com drauzio que no início junto a doria, kalil e oitros fizeram pouco caso do covid dizendo que ia ter Carnaval ano passado quando mal tinha virus, trazendo gringos pro Carnaval, ainda depois fizeram uma pressão pro brwsil trazer de volta uns brasileiros da China.

Tem muitos culpados no Brasil, são prefeitos roubando verba de covid...
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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a questão é que se tivessem tomado suco de caju teria o mesmo efeito.

No medo a pessoa faz de tudo, aviao caindo voce mesmo ateu começa a rezar pra sobreviver, ai voce sobrevive e o outro que não rezou morre, você vai dizer que sua fé te salvou.

Essas mulheres com medo da morte podem ter tomado pelo medo e acreditam que se salvaram, igual eu já tive cobreiro, ia no medico não curou, fui numa benzedeira quando criança e deu certo.

Aliás a ciencia nem explica tudo, se fosse assim, pessoa com cancer terminal não viveria, ciencia nao é exatas, logo pode ser que pra ela surtiu efeito o medicamento (não estou defendendo que nem nunca vi esse medicamento, só comentando como leigo).
 

Pimenta_

F1 King
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Cada vez mais vejo ou ouço falar de amigos sobre pessoas bancando os rebeldes e não usando a máscara corretamente em ambientes fechados. Alguns parecem fazer questão de afrontar, com a máscara embaixo do queixo. Outros são metidos a espertinho e deixam só o nariz de fora levemente. Digo pra vocês que só vai piorar, e muito, daqui a uns meses. Cada vez mais gente não usando máscaras e as cepas cada vez mais espalhadas no Brasil. Não sei onde isso vai parar, mas o prognóstico é péssimo. Pior ainda se considerarmos que essa vacinação é praticamente de faz-de-conta e não tem perspectiva de melhorar tão cedo.
 

Denrock

Ei mãe, 500 pontos!
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A reportagem é de um jornal da globo.
Pergunta do chapéu de alumínio: Será que vai aparecer no jornal nacional? :brbr
NÃO passou no Jornal Nacional o espertão

agora compara a audiencia do jornal local na hora do almoço com a porra do JN , vai lá espertão


:brbr:brbr:brbr


não sabe nem interpretar o que a p.orra de um post está querendo dizer, e fica aqui no forum falando m.erda e se achando ainda....
 

DanielMF

Ei mãe, 500 pontos!
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Não foi o lockdown que impediu o espalhamento pesado em Australia e Nova Zelandia. Tu pode dizer que não tem discussão, mas f**a-se, porque não foi isso da mesma maneira.

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Na verdade, é sim o lockdown, junto com outras medidas. Esses países atuaram forte nas fronteiras, mas constantemente surgiam casos e eles contiveram com lockdown e rastreio.

Isso não é possível mais para todos os países em que o vírus entrou e se espalhou sem controle. Mas mesmo muitos desses países se utilizaram do lockdown como ferramenta para não colapsar o sistema de saúde. Se você olhar os gráficos da Itália e França na segunda onda, eles tiveram um pico, reduziram uma certa quantidade e aí desde então estão andando de lado. Ou seja, eles conseguiram "achatar" a curva com o lockdown.

É claro que lockdown funciona. A questão é se vale a pena ou não, cada país, estado ou cidade é um caso diferente. Araraquara colapsou, não havia outra opção, existem vários lugares passando de 90% de ocupação de leitos de UTI, isso é o colapso chegando. Precisam fazer algo.

Agora, se tem lugares com 60~70% de ocupação, sem aumentos tão significativos, é claro que não há necessidade de lockdown. Quem queria elaborar um plano nacional que tratasse caso a caso era o ex-ministro Teich, mas foi chutado por causa da porra da cloroquina. Então, cabe aos prefeitos e governadores fazerem o que for necessário.

Não se pode negar a possibilidade de utilizar um recurso como o lockdown por puro "terraplanismo da infectologia", enquanto o sistema de saúde vai colapsando. O mundo não enlouqueceu ao constantemente utilizar essa medida quando necessário. Tem um custo amargo economicamente, mas é utilizado para evitar uma crise humanitária como a que ocorreu no Amazonas e em outros lugares.
 
Ultima Edição:

s0ier

Camisa 10 da OS
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Qual sua cidade?

Faltou citar a globo com drauzio que no início junto a doria, kalil e oitros fizeram pouco caso do covid dizendo que ia ter Carnaval ano passado quando mal tinha virus, trazendo gringos pro Carnaval, ainda depois fizeram uma pressão pro brwsil trazer de volta uns brasileiros da China.

Tem muitos culpados no Brasil, são prefeitos roubando verba de covid...
Barbacena-MG.

Sim, eu sei que a corja quase inteira de políticos quase que não fez nada, mas de certa forma estamos mais atentos às palavras do presidente, principalmente.

Ia ter nada, teve, quase em todo lugar teve.

É foda.

o ernesto e o carlos são as pessoas que mandam no presidente. e eles defendem o oposto do que entidades científicas defendem.
É de sacanagem, só pode ser.
Tipo, se eu não for acreditar num CONSENSO GERAL de diversas entidades médicas/médicos de prestígio, eu vou (no caso eles) acreditar em quem?
 

s0ier

Camisa 10 da OS
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E agora é osso, né. De ontem pra hoje me deu dor de garganta, dor no olho direito e o nariz queimando e escorrendo também. Não vou fazer teste porque estou desempregado, mas se começar a dar dor de cabeça vou ter de dar um jeito.
 

coronavirus

Bam-bam-bam
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E agora é osso, né. De ontem pra hoje me deu dor de garganta, dor no olho direito e o nariz queimando e escorrendo também. Não vou fazer teste porque estou desempregado, mas se começar a dar dor de cabeça vou ter de dar um jeito.

Engraçado saiu normal barzinho, academia e ainda tô safe, tirando festas que estou por fora.
 

Setzer1

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Essa estatística aqui é chocante:

Outro chocante que o Brasil, com dados oficiais.
Tem mais de 800mil pessoas infectadas.

Não oficial +1 de 1 milhão.

Isso é 0.5% da população já literalmente doente.
Levando a taxa normal de 20% de hospitalização. Já da 200mil pessoas em hospitais ao mesmo tempo.
 

onurb88

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o virus vai se mutando e ficando mais forte.

vamos ter que ficar se vacinando dessa mer.da periodicamente. não tem jeito.
 

GadoMuuuuu

Bam-bam-bam
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E a FioCruz-BioManguinhos do Rio de Janeiro?

Já está chegando Março, e as únicas vacinas de Oxford até agora são as importadas da Índia. A ultima noticia é que eles tinham recebido os insumos para envasar 2,5 milhões de doses no começo de Fevereiro, submetendo para liberação na Anvisa em 18 de Fevereiro. Já é 25 de Fevereiro, e não tem mais nenhuma outra noticia.

Só estamos com a Coronavac do Butantã, com as importadas da Oxford servindo para tampar uns buracos na distribuição.
 

Guirdo

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Maladino

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E a FioCruz-BioManguinhos do Rio de Janeiro?

Já está chegando Março, e as únicas vacinas de Oxford até agora são as importadas da Índia. A ultima noticia é que eles tinham recebido os insumos para envasar 2,5 milhões de doses no começo de Fevereiro, submetendo para liberação na Anvisa em 18 de Fevereiro. Já é 25 de Fevereiro, e não tem mais nenhuma outra noticia.

Só estamos com a Coronavac do Butantã, com as importadas da Oxford servindo para tampar uns buracos na distribuição.
Pelo que sei a previsão oficial da FioCruz é entregar 1 milhão de doses dessa remessa de IFA no meio de março.

Só que as informações são um pouco confusas. Eles dizem que conseguem produzir, agora, 700mil e poucas doses em um dia (E que a capacidade está sendo expandida pra mais que o dobro em breve), mas daí vão entregar 1 milhão de doses ao governo só no meio de março. E daí até o fim do mês mais 14 milhões.

Eu acho, e aqui é achismo puro, que as entregas vão ser bem tímidas em relação ao que era estimado até finalmente conseguirmos produzir o IFA por aqui.
 

Sgt. Kowalski

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Recuperado e sem sequelas, primeiro paciente com Covid-19 no Brasil quer seguir anônimo um ano depois


O empresário morador de São Paulo, com 61 anos na época, recebeu no dia 25 de fevereiro de 2020 a notícia de estar infectado pelo vírus

Laboratorio de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein, onde primeiro caso de Covid-19 do Brasil foi descoberto. Foto: Edilson Dantas 27-02-2020 / Agência O Globo
Laboratorio de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein, onde primeiro caso de Covid-19 do Brasil foi descoberto. Foto: Edilson Dantas 27-02-2020 / Agência O Globo

SÃO PAULO — Há um ano, em pleno feriadão de carnaval, enquanto muitos pulavam pelas ruas, indiferentes ao coronavírus, os funcionários do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, se deparavam com um paciente que demandava atenção extra.
Relembre: Uma pandemia em 20 imagens

Ele chegou ao pronto-atendimento por volta das 20h do dia 24 de fevereiro, segunda-feira. Tinha tosse, dor de garganta, febre, coriza. Um resfriado normal? Poderia ser, mas seu relato de viagem recente à Itália, onde a Covid-19 já fazia vítimas, acendeu um alerta na equipe de plantonistas.

— Ele tinha voltado da região da Lombardia três dias antes — lembra Fernando Gatti, infectologista que recebeu naquela noite uma ligação dos colegas do pronto-socorro e, a partir dali, assumiu o caso.

O protocolo vigente no país até então recomendava testar viajantes que tivessem passado por países da Ásia, recorda o médico, mas o Einstein havia combinado critérios mais amplos. Veio então o pedido ao paciente para que fizesse um teste PCR com coleta de material do fundo do nariz e da garganta. Até ali, um exame pouco usual. O homem em questão, um empresário morador de São Paulo então com 61 anos, porém, prontamente concordou.

Linha do tempo: O caminho até as 250 mil mortes

— Ele foi um paciente bastante colaborativo, porque poderíamos indicar o exame e ele não concordar com a realização. Mas ele entendeu a importância, foi muito simples convencê-lo — diz Gatti.

Horas depois, por volta da meia-noite, sairia o primeiro resultado, conta Rúbia Santana, coordenadora do laboratório de biologia molecular do Einstein, onde o exame foi feito. Ela, que não estava no plantão (“não achávamos que isso fosse acontecer naquele momento”), tem vívida a lembrança do susto que tomou ao receber, em casa, o aviso do que se passava no hospital.

Ao ponto: Por mensagens de áudio, a história de um ano de pandemia

— Ficamos espantados e quisemos ter certeza de que não tinha ocorrido nenhum problema durante o processo. Repetimos todo o teste para confirmação — recorda a bióloga. — Naquela época, tudo era muito manual. Não tínhamos as tecnologias que temos hoje para ajudar no teste, então era tudo mais demorado. Imagina a nossa ansiedade querendo confirmar algo assim tão inédito e tendo que esperar aquele tempo todo! — lembra-se ela, que viu o laboratório, equipado ao longo do último ano com robôs para ajudar nas demandas da pandemia, passar de 3 mil para 80 mil testes por mês.

Sob pressão
Naquela madrugada de terça de carnaval foram executados novos testes e, pela manhã, a certeza: tratava-se do primeiro paciente com Covid-19 no Brasil.

Rúbia Santana, do Einstein, conta que há um ano os resultados dos testes, menos avançados, demoravam a sair Foto: Marco Ankosqui / Agência O Globo
Rúbia Santana, do Einstein, conta que há um ano os resultados dos testes, menos avançados, demoravam a sair Foto: Marco Ankosqui / Agência O Globo
O Einstein comunicou o fato às vigilâncias sanitárias e encaminhou a amostra para o Instituto Adolfo Lutz, ligado ao governo de São Paulo, pois, naquele período, para inaugurar as estatísticas sobre a pandemia, era necessária a validação de um laboratório de referência do estado. Após a checagem, a revelação foi feita à imprensa no dia 26.

Covid-19: desigualdade social determina quem sobrevive ao coronavírus no Rio

Uma informação, no entanto, nunca foi dada. O nome do paciente é segredo, a pedido do próprio. Aliviar o estigma de ser o primeiro caso identificado no país, aliás, foi um dos principais pontos de atenção de Gatti no trato com o doente.

— No começo, mantive contato de forma virtual com ele três vezes por dia. Para ele e a família, tive que fazer também um pouco o papel de psicólogo. Sendo o primeiro caso no Brasil, ele se sentia bastante assediado, não se sentia bem com isso — diz o infectologista. — Sempre disse a ele que poderia ser qualquer outra pessoa, qualquer outro viajante daquela época. Por ser uma pandemia, a gente sabia que chegaria ao país de alguma forma.

Depois da assistência pelo celular, com o paciente em isolamento em casa, veio a necessidade de internação em leito semi-intensivo, para tratar uma pneumonia bacteriana, complicação comum após a infecção pelo Sars-CoV-2. A privacidade foi mantida, inclusive no transporte até o hospital, feito em ambulância.

A recuperação foi plena, sem sequelas, diz Gatti, que ainda faz contato esporádico com o ex-paciente. Em conversa recente, perguntou se ele gostaria, finalmente, de se manifestar em público:
— Ele prefere se manter no anonimato mesmo.
 

Pimenta_

F1 King
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Pelo que sei a previsão oficial da FioCruz é entregar 1 milhão de doses dessa remessa de IFA no meio de março.

Só que as informações são um pouco confusas. Eles dizem que conseguem produzir, agora, 700mil e poucas doses em um dia (E que a capacidade está sendo expandida pra mais que o dobro em breve), mas daí vão entregar 1 milhão de doses ao governo só no meio de março. E daí até o fim do mês mais 14 milhões.

Eu acho, e aqui é achismo puro, que as entregas vão ser bem tímidas em relação ao que era estimado até finalmente conseguirmos produzir o IFA por aqui.

Respondendo a parte negritada.

Bem, até agora o que eu tenho visto é que está sendo bem pior do que era esperado. E o esperado já era baixo. O Butantan disse que só conseguiria entregar 30% das doses previstas para o mês de Fevereiro.

O que é que está acontecendo? Porque até agora eu não vi nenhuma explicação sobre isso. Tanto Butantan quanto Fiocruz entregando muito menos do que era prometido.

Li que precisaríamos aumentar a vacinação em 11 vezes para tudo isso acabar até o fim do ano como o ministro patético e mentiroso disse.
 

coronavirus

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Recuperado e sem sequelas, primeiro paciente com Covid-19 no Brasil quer seguir anônimo um ano depois


O empresário morador de São Paulo, com 61 anos na época, recebeu no dia 25 de fevereiro de 2020 a notícia de estar infectado pelo vírus

Laboratorio de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein, onde primeiro caso de Covid-19 do Brasil foi descoberto. Foto: Edilson Dantas 27-02-2020 / Agência O Globo
Laboratorio de Técnicas Especiais do Hospital Albert Einstein, onde primeiro caso de Covid-19 do Brasil foi descoberto. Foto: Edilson Dantas 27-02-2020 / Agência O Globo

SÃO PAULO — Há um ano, em pleno feriadão de carnaval, enquanto muitos pulavam pelas ruas, indiferentes ao coronavírus, os funcionários do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, se deparavam com um paciente que demandava atenção extra.
Relembre: Uma pandemia em 20 imagens

Ele chegou ao pronto-atendimento por volta das 20h do dia 24 de fevereiro, segunda-feira. Tinha tosse, dor de garganta, febre, coriza. Um resfriado normal? Poderia ser, mas seu relato de viagem recente à Itália, onde a Covid-19 já fazia vítimas, acendeu um alerta na equipe de plantonistas.

— Ele tinha voltado da região da Lombardia três dias antes — lembra Fernando Gatti, infectologista que recebeu naquela noite uma ligação dos colegas do pronto-socorro e, a partir dali, assumiu o caso.

O protocolo vigente no país até então recomendava testar viajantes que tivessem passado por países da Ásia, recorda o médico, mas o Einstein havia combinado critérios mais amplos. Veio então o pedido ao paciente para que fizesse um teste PCR com coleta de material do fundo do nariz e da garganta. Até ali, um exame pouco usual. O homem em questão, um empresário morador de São Paulo então com 61 anos, porém, prontamente concordou.

Linha do tempo: O caminho até as 250 mil mortes

— Ele foi um paciente bastante colaborativo, porque poderíamos indicar o exame e ele não concordar com a realização. Mas ele entendeu a importância, foi muito simples convencê-lo — diz Gatti.

Horas depois, por volta da meia-noite, sairia o primeiro resultado, conta Rúbia Santana, coordenadora do laboratório de biologia molecular do Einstein, onde o exame foi feito. Ela, que não estava no plantão (“não achávamos que isso fosse acontecer naquele momento”), tem vívida a lembrança do susto que tomou ao receber, em casa, o aviso do que se passava no hospital.

Ao ponto: Por mensagens de áudio, a história de um ano de pandemia

— Ficamos espantados e quisemos ter certeza de que não tinha ocorrido nenhum problema durante o processo. Repetimos todo o teste para confirmação — recorda a bióloga. — Naquela época, tudo era muito manual. Não tínhamos as tecnologias que temos hoje para ajudar no teste, então era tudo mais demorado. Imagina a nossa ansiedade querendo confirmar algo assim tão inédito e tendo que esperar aquele tempo todo! — lembra-se ela, que viu o laboratório, equipado ao longo do último ano com robôs para ajudar nas demandas da pandemia, passar de 3 mil para 80 mil testes por mês.

Sob pressão
Naquela madrugada de terça de carnaval foram executados novos testes e, pela manhã, a certeza: tratava-se do primeiro paciente com Covid-19 no Brasil.

Rúbia Santana, do Einstein, conta que há um ano os resultados dos testes, menos avançados, demoravam a sair Foto: Marco Ankosqui / Agência O Globo
Rúbia Santana, do Einstein, conta que há um ano os resultados dos testes, menos avançados, demoravam a sair Foto: Marco Ankosqui / Agência O Globo
O Einstein comunicou o fato às vigilâncias sanitárias e encaminhou a amostra para o Instituto Adolfo Lutz, ligado ao governo de São Paulo, pois, naquele período, para inaugurar as estatísticas sobre a pandemia, era necessária a validação de um laboratório de referência do estado. Após a checagem, a revelação foi feita à imprensa no dia 26.

Covid-19: desigualdade social determina quem sobrevive ao coronavírus no Rio

Uma informação, no entanto, nunca foi dada. O nome do paciente é segredo, a pedido do próprio. Aliviar o estigma de ser o primeiro caso identificado no país, aliás, foi um dos principais pontos de atenção de Gatti no trato com o doente.

— No começo, mantive contato de forma virtual com ele três vezes por dia. Para ele e a família, tive que fazer também um pouco o papel de psicólogo. Sendo o primeiro caso no Brasil, ele se sentia bastante assediado, não se sentia bem com isso — diz o infectologista. — Sempre disse a ele que poderia ser qualquer outra pessoa, qualquer outro viajante daquela época. Por ser uma pandemia, a gente sabia que chegaria ao país de alguma forma.

Depois da assistência pelo celular, com o paciente em isolamento em casa, veio a necessidade de internação em leito semi-intensivo, para tratar uma pneumonia bacteriana, complicação comum após a infecção pelo Sars-CoV-2. A privacidade foi mantida, inclusive no transporte até o hospital, feito em ambulância.

A recuperação foi plena, sem sequelas, diz Gatti, que ainda faz contato esporádico com o ex-paciente. Em conversa recente, perguntou se ele gostaria, finalmente, de se manifestar em público:
— Ele prefere se manter no anonimato mesmo.

Isso porque a globo, prefeitos insistiram em trazer gringos e carnaval, parabéns a todos esses envolvidos, hoje tentam posar de humanistas mais tem sangue em suas maos.
 
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