Bridges
Bam-bam-bam
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A gente não sabia, mas o dia 22 de março de 1996 iria entrar para a história: Bio Hazard (Resident Evil no ocidente, seria lançado 8 dias depois) era lançado no Japão, cunhando o termo "survival horror" e mudando, para sempre, a cultura dos videogames. Nos anos seguintes, veríamos o boom dos jogos cinematográficos e a consolidação de BH/RE, hoje uma das maiores séries da atualidade.
Para mim, BH/RE marcou a minha volta aos videogames com 12 anos. Comecei, criança, com um Top Game (o famiclone da CCE), mas tive que pular a geração SNES/Mega Drive por conta das dificuldades financeiras lá de casa. Só jogava na casa de amigos ou em locadoras. E foi numa delas que, em abril de 1996, vi Resident Evil pela primeira vez. Encantado, costurei um acordo com toda a família para conseguir ganhar um Playstation no natal. Passei o ano todo sonhando com o console e com Resident Evil, até ser presenteado com o dito cujo. Em dezembro, fui com minha tia e meu irmão ao Shopping 25 de março, no centro de São Paulo, onde compramos o console (modelo SCPH 1001, aquele do leitor ruim) e três jogos piratas prensados: Resident Evil, Nascar Racing e Tobal No1.
O console e os outros jogos, não tenho mais, mas guardei o meu RE piratinha com todo o amor:
Aqui estão o CD da época (que prensagem branca linda, aliás) e a Gamers número 9 com o detonado. Fui muito feliz com essas duas coisinhas, jogando e morrendo muito. Os originais, acima, eu só comprei bem depois, já adulto:
Esse jogo me despertou pros videogames outra vez, representou a minha volta aos consoles, um movimento no qual estou firme e forte até hoje. Ao longo da geração do PS1, RE/BH foi minha série favorita.
Pra terminar, deixo aqui essa pérola digitalizada com todo o cuidado em 4K:
The Birth of Bio Hazard foi um VHS lançado junto com a versão de Saturn, no ano seguinte.