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A crise na educação alemã

antonioli

O Exterminador de confusões
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Matéria bem interessante sobre como a educação alemã vem tendo dificuldade por conta de pós-pandemia, imigração, celular, etc. com consequências como PISA ruim, muitas brigas, professores com ataque de nervos e tudo mais.

A crise do sistema educacional na Alemanha​

Oliver Pieper
02/05/20242 de maio de 2024

Falta de assistentes sociais e educadores, violência em alta entre alunos e cada vez mais professores à beira de um ataque de nervos. Principalmente após a pandemia, escolas do país pedem socorro.

Em alguns dias, tudo ainda está nos conformes para a ministra da Educação da Alemanha. Por exemplo, quando os melhores professores são homenageados, como acontece todos os anos. E Bettina Stark-Watzinger tem a honra especial de fazer um discurso exaltando os vencedores do Prêmio dos Professores Alemães. O professor de matemática, por exemplo, que, de acordo com seus alunos, torna divertida até mesmo a aula mais insuportável. Ou a professora de educação especial que inclui alunos cadeirantes em seu projeto de teatro. Ou o professor que incorpora em suas aulas vídeos produzidos por ele mesmo.

Então, tudo está uma maravilha na Alemanha, terra dos poetas e pensadores? Nem tanto.

Porque nas últimas semanas e meses, um estudo após o outro deixou claro que o sistema educacional alemão precisa urgentemente de um corretivo. Em primeiro lugar, houve o estudo Pisa divulgado em dezembro, no qual os alunos alemães tiveram um desempenho pior do que nunca em matemática e leitura.

Em outro estudo, jovens criticaram um déficit gritante de digitalização nas escolas alemãs e o fato de que elas não os preparam para o mundo do trabalho e para a vida real. Além disso, quase um em cada dois professores (47%) relatou ter testemunhado violência psicológica ou física entre os alunos no chamado Barômetro Escolar Alemão.

"Vemos nos resultados como um retrato de um sistema doente", explica Dagmar Wolf. A ex-professora é diretora de educação da Fundação Robert Bosch, em Stuttgart, que entrevistou mais de 1.600 professores através da internet para o levantamento Barômetro Escolar. Ela disse ainda à DW: "Estamos falando de bullying, estamos falando de vandalismo, e também de brigas físicas, algumas das quais, é claro, vão além do pátio da escola. Recebemos até mesmo relatos de situações em que os pais estavam envolvidos. É uma exceção, mas não é que não ocorra."

Dagmar Wolf

Dagmar Wolf: "Nos últimos dois anos, integramos mais de 200 mil crianças da Ucrânia. E ao menos o mesmo número de crianças de outros países."Foto: Robert Bosch Stiftung/Foto: Michael Fuchs

Violência até em escolas primárias​

No passado, também seria impensável que o secretário de Educação de Berlim tivesse que enviar uma carta a 800 escolas para alertá-las sobre um boato no Tiktok, onde uma notícia falsa sobre um "Dia Nacional do Estupro" se tornou viral, dizendo que em 24 de abril a agressão sexual estava permitida. As crises geopolíticas e as guerras também têm um impacto. De acordo com Wolf, os diretores de escolas relatam que também houve um crescimento da violência entre os alunos devido à guerra em Gaza e Israel.

Quem pensa que esse é um problema apenas das escolas secundárias está enganado – mesmo nas escolas primárias, ou seja, entre os alunos de 6 a 10 anos, são registrados os primeiros casos de bullying e brigas.

A conclusão: quando se trata de educação, a Alemanha é um país dividido em dois. De um lado, estão as mais de 3 mil escolas de ensino fundamental, com condições e desafios completamente diferentes das escolas frequentadas principalmente por crianças e jovens com histórico de migração e originários de contextos educacionais menos favoráveis. Por outro lado, existe a tarefa hercúlea para todas as escolas da Alemanha: acolher refugiados.

"Nos últimos dois anos, integramos ao sistema educacional mais de 200 mil crianças da Ucrânia. E ao menos o mesmo número de crianças de outros países onde há grandes dificuldades econômicas ou onde há guerra civil ou condições semelhantes à guerra. E isso, obviamente, torna a situação na escola primária muito mais difícil do que era 10 anos atrás", diz Dagmar Wolf, da Fundação Robert Bosch.

Desafios pós-pandemia​

Para se ter uma ideia de como a vida cotidiana e o comportamento nas escolas mudaram nos últimos anos, basta conversar com Torsten Müller (nome fictício). Ele é assistente social em uma escola no estado de Renânia do Norte-Vestfália, no noroeste alemão, e ouve todos os dias as necessidades, as preocupações e os problemas dos alunos.

Ele tem a seguinte explicação para o aumento do estresse, da exaustão, da insegurança e da falta de motivação, que o estudo sobre jovens também constatou: "O fator decisivo é, obviamente, o uso do telefone celular, que também mudou a forma como nos comunicamos uns com os outros. Os jovens falam mais uns sobre os outros do que uns com os outros, e surgem mal-entendidos que não aconteciam em situações cara a cara. E ainda estamos lidando com os efeitos posteriores da pandemia do coronavírus, com um aumento significativo de doenças psiquiátricas."

O fechamento das escolas por meses é considerado o maior erro da política alemã contra o coronavírus: enquanto as escolas ficaram fechadas por apenas 56 dias na França, 45 dias na Espanha e 31 dias na Suécia, os alunos na Alemanha tiveram que ficar em casa por mais de 180 dias. Müller afirma que o pavio é muito mais curto para muitos jovens hoje em dia. Eles estão mais propensos a trocar socos ou empurrões do que argumentos. A escola tenta neutralizar isso com o treinamento de anti-violência, e o assistente social e sua equipe ministram esses tipos de curso, que duram três dias.

Stefan Düll

Stefan Düll: "Nâo achamos os profissionais de que precisamos. Demanda cresce, e eles se tornam cada vez mais escassos"Foto: Andreas Gebert/bpv

"Transmitimos conhecimento sobre como surgem as discussões e o que posso fazer como grupo ou como indivíduo para evitar entrar nessa situação. Como funciona o bullying, que todo segundo ou terceiro aluno já vivenciou na própria pele. Em seguida, praticamos exercícios para desenvolver uma estratégia conjunta para combatê-lo."

Necessidade de mais psicólogos na escola​

Turmas menores com o mesmo número de professores, um bom sistema de apoio e a expansão do trabalho social e da assistência psicológica nas escolas são a receita de Müller para colocar as escolas da Alemanha de volta nos trilhos.

A receita do presidente da Associação de Professores da Alemanha, Stefan Düll, entretanto, tem uma lista muito maior de ingredientes. "Precisamos de mais pessoas que possam ensinar alemão como língua estrangeira. Precisamos de pessoal de apoio nas áreas de psicologia escolar, assistência escolar e trabalho com jovens. Mas não podemos mais encontrar pessoas tão facilmente, porque as tendências demográficas vão contra a demanda. Ela está ficando cada vez maior, e os trabalhadores qualificados de que precisamos são cada vez mais escassos. A coisa toda não funciona mais assim", diz ele à DW.

Assim, a frustração também está crescendo entre os professores, que cada vez mais precisam mediar conflitos em vez de ensinar. Segundo o Barômetro Escolar, um em cada três professores se sente emocionalmente esgotado em durante vários dias. Com 27%, mais de um quarto dos entrevistados deixaria a profissão de professor – embora a grande maioria dos professores ainda esteja satisfeita com seu trabalho. E o maior desafio agora é considerado o comportamento dos alunos.

É por isso que são necessários mais funcionários para evitar a violência, diz o diretor de uma escola secundária na Baviera, sul da Alemanha. No entanto, se determinados limites forem ultrapassados, somente uma política de tolerância zero poderá ajudar, segundo ele. "Em um determinado momento, isso simplesmente acaba e entramos na esfera do direito penal, com uma denúncia à polícia para que também haja um efeito de dissuasão. Aliás, isso também se aplica a casos de bullying. Muitos diretores de escola também denunciam na polícia casos de cyberbullying."

 

Vaçago

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O mundo de conto de fadas de muitos países europeus está caindo por terra. Seja por migrações, decisões econômicas equivocadas, a lista de erros cometidos por eles nos últimos tempos é extensa.
 

tiagobronson

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Bom, não só a educação decaiu na Alemanha após a pandemia, praticamente tudo piorou de 2020 pra cá

Quem chegou aqui antes e ganhou dinheiro se deu bem, quem chegou depois já pegou uma decadencia em tudo, ruas sujas, drogados, casos de briga e vandalismo em trens, bancos, coisas publicas

Voltando pro tema do tópico, professor é uma profissão bem vista e muito bem remunerada aqui, mas existe uma diferença brutal entre a escola publica e os colegios particulares, que não existia até então.. vc vê que os alunos das escolas publicas não são "alemães" naquele esteriotipo de loiros de olhos claros, mas são majoritariamente filhos de imigrantes (pobres), asiaticos, turcos, arabes

Até na linguagem vc ve a diferença, eles falam igual turco (sotaque) que seria mais ou menos o jeito que falam os cantores de hip hop aqui, já os que estudam nos colegios particulares já falam um alemão mais neutro, tipo o que vc ouve no jornal da TV

A foda que a Alemanha é um país super tecnologico pra umas coisas e completamente atrasado pra outras, muito por conta da burocracia, esses FDP adoram papel e cartas, é carta pra tudo quanto é lado.. se eu quiser cancelar meu plano de internet, não basta ligar pra lá e cancelar.. tenho que mandar uma put* carta pra empresa de telefonia.

Só sei que se esse país não se reinventar e abrir mão dessas burocracias absurdas, a tendencia pros proximos anos não é nada boa.
 


Giant Enemy Crab

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Então, tudo está uma maravilha na Alemanha, terra dos poetas e pensadores? Nem tanto.


Quando eu penso em Alemanha, "poetas e pensadores" nunca me passa pela cabeça,
normalmente imagino um pais cheio de loira cavala e engenheiros que não sabem escrever blueprints. E Rammstein.

sério, da um ódio quando eu preciso "analisar" blueprint alemão. Coisa simples o povo mete um monte de dificuldade sem sentido.


No mais, ser responsável por criança dos outros não deve ser fácil em país nenhum.
 
Ultima Edição:

tiagobronson

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Quando eu penso em Alemanha, "poetas e pensadores" nunca me passa pela cabeça,
normalmente imagino um pais cheio de loira cavala e engenheiros que não sabem escrever blueprints. E Rammstein.

sério, da um ódio quando eu preciso "analisar" blueprint alemão. Coisa simples o povo mete um monte de dificuldade sem sentido.
acho que o poetas e pensadores vem do fato de varios deles terem sido alemães: Goethe, Kant, Hegel, Marx, Beethoven, Wagner, Nietzsche, Einstein

não sei qq seria uma loira cavala na sua mente, as loiras cavalas aqui parecem um refrigerador duplex de tão gordas.. ou são aquelas magrinhas sem namorado que são viciadas em esporte, como não transam então precisam gastar a energia.

e alemão pensa tudo de forma complicada muito em função do idioma, por isso eles raciocinam dessa forma aí.. a menor distancia entre 2 pontos é uma reta, mas pros alemães é uma volta na via lactea que conecta os 2 pontos, eles são muito "overthinker" (não sei traduzir isso pra PT-BR)
 

Giant Enemy Crab

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acho que o poetas e pensadores vem do fato de varios deles terem sido alemães: Goethe, Kant, Hegel, Marx, Beethoven, Wagner, Nietzsche, Einstein

não sei qq seria uma loira cavala na sua mente, as loiras cavalas aqui parecem um refrigerador duplex de tão gordas.. ou são aquelas magrinhas sem namorado que são viciadas em esporte, como não transam então precisam gastar a energia.

e alemão pensa tudo de forma complicada muito em função do idioma, por isso eles raciocinam dessa forma aí.. a menor distancia entre 2 pontos é uma reta, mas pros alemães é uma volta na via lactea que conecta os 2 pontos, eles são muito "overthinker" (não sei traduzir isso pra PT-BR)

Cavala no meu ponto de vista vivendo onde muié com 170cm "até assusta" por ser grande demais.


Língua japonesa tá longe de ser fácil também e as normas locais de escrever blueprint deixa tudo mais fácil de entender. Dependendo não precisa nem de "nota de observação". Agora alemão... Nossa. Treco que a gente consegue resumir em uma folha A4 mantendo o desenho clean, alemão usa 2 folha A3. Hehehe.
Bizarro bizarro.


Não ê assunto do tópico.
Enfim.
 

Layzem

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Nada de novo no fronte, e os ciclos sempre se repetem, questão de tempo até acharem que na época do bigodinho sim a Alemanha era uma potência.
 

Wolkaiser

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e alemão pensa tudo de forma complicada muito em função do idioma, por isso eles raciocinam dessa forma aí.. a menor distancia entre 2 pontos é uma reta, mas pros alemães é uma volta na via lactea que conecta os 2 pontos, eles são muito "overthinker" (não sei traduzir isso pra PT-BR)

Eu uso Linux e uma das interfaces gráficas que uso é o KDE, onde boa parte dos desenvolvedores são alemães. A interface tem muitas opções, muitas mesmo, chega a ser poluído.
Mas é extramente funcional.

Veja a configuração de um mouse.

VSwXw.png


Agora compare com o Gnome, que é uma outra interface, mas feita majoritariamente por americanos. Mesma tela de configuração de um mouse.

1714840226949.png
 

Rafa - Él

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acho que o poetas e pensadores vem do fato de varios deles terem sido alemães: Goethe, Kant, Hegel, Marx, Beethoven, Wagner, Nietzsche, Einstein

não sei qq seria uma loira cavala na sua mente, as loiras cavalas aqui parecem um refrigerador duplex de tão gordas.. ou são aquelas magrinhas sem namorado que são viciadas em esporte, como não transam então precisam gastar a energia.

e alemão pensa tudo de forma complicada muito em função do idioma, por isso eles raciocinam dessa forma aí.. a menor distancia entre 2 pontos é uma reta, mas pros alemães é uma volta na via lactea que conecta os 2 pontos, eles são muito "overthinker" (não sei traduzir isso pra PT-BR)
Então é por isso que dar manutenção em carro alemão é um saco?(sou mecânico) Sério, tem coisas em carros alemães que pra mim a única explicação é que o engenheiro que projetou aquilo é um sádico que gosta de ver mecânicos sofrendo:ksnif:kflame
 

tiagobronson

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Eu uso Linux e uma das interfaces gráficas que uso é o KDE, onde boa parte dos desenvolvedores são alemães. A interface tem muitas opções, muitas mesmo, chega a ser poluído.
Mas é extramente funcional.

Veja a configuração de um mouse.

VSwXw.png


Agora compare com o Gnome, que é uma outra interface, mas feita majoritariamente por americanos. Mesma tela de configuração de um mouse.

Visualizar anexo 391250

Então é por isso que dar manutenção em carro alemão é um saco?(sou mecânico) Sério, tem coisas em carros alemães que pra mim a única explicação é que o engenheiro que projetou aquilo é um sádico que gosta de ver mecânicos sofrendo:ksnif:kflame
citando os 2 posts, só pra dizer que sim isso está intrinsicamente ligado a complexidade da lingua e por isso que tudo fica mais "complicado"

Mas tb pra não deixar o tópico desvirtuar, o tema é educação e eu trouxe esse ponto, pq eu percebo isso em muitas coisas, não só no trabalho mas no dia a dia aqui.

Certamente o modelo de educação alemão incentiva isso, pra algumas coisas é uma boa, tipo engenharia e ciencias exatas, para outras coisas mais digamos "criativas" isso é uma pedra no sapato.

Trouxe esse tema do idioma pq por exemplo, o italiano e o frances eram as linguas das artes, das grandes operas, da musica e literatura.. o alemão, apesar dos pensadores, nunca foi um idioma que se sobressaiu nesse campo das artes.

Isso tem raízes lá da epoca antes da renascença, onde os povos germanicos eram meio que os trabalhadores braçais daquela epoca, enquanto os italianos/franceses se dedicavam mais as artes.
 

Baralho

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Sobre o tópico.

Poucos países (talvez só os EUA) bancariam a imigração absurda sem perder seus níveis de renda, produtividade, como a Alemanha vem (tentando) fazer desde a tal primavera árabe, onde quem devia estar pagando o maior b.o. é a França e os próprios Estados Unidos.
Por esse lado, de renovação do nacionalismo local, uma reação interna (mesmo na forma de avanço de partidos da direita) não seria um absurdo, seria até (muito) compreensível.

Sobre as críticas ao ''meticulosidade alemã'' digamos...

É o modo de pensamento deles, raciocínio ''over'' cartesiano... e não só a Alemanha, outros países germânicos como Suíça e Áustria, se alguém for fazer algum projeto, trabalho, free-lance pra algum cliente germânico, vai notar essa mesma dedicação (que beira o preciosismo) deles aos detalhes.

Tem o lado bom, da internalização da excelência como parte da mentalidade deles, com o tempo (o manual paramétrico Neufert, o mais conhecido do sistema SI, não é francês, onde o tal SI foi inventado, mas alemão, por exemplo), e os fez o país-referência em excelência na indústria e manufatura em geral.

O lado complicado é... justamente esse também, as vezes burocratizam processos que poderiam ser mais flexíveis (a indústria alemã é uma das três que mais exportam no mundo, há décadas), como no exemplo da manutenção automotiva que foi citado em algum post.
 

Hellskah

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O ensino de uma potencia mundial estar em cadência não é um bom termômetro para o mundo.
Reflete diretamente em nossa educação, que é um lixo completo.
A nossa é um lixo. Nem básica é.
Como eu posso querer que o padrão de referência se f0d@ ?
 

DrMagnet

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Bom, não só a educação decaiu na Alemanha após a pandemia, praticamente tudo piorou de 2020 pra cá

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Voltando pro tema do tópico, professor é uma profissão bem vista e muito bem remunerada aqui, mas existe uma diferença brutal entre a escola publica e os colegios particulares, que não existia até então.. vc vê que os alunos das escolas publicas não são "alemães" naquele esteriotipo de loiros de olhos claros, mas são majoritariamente filhos de imigrantes (pobres), asiaticos, turcos, arabes

Até na linguagem vc ve a diferença, eles falam igual turco (sotaque) que seria mais ou menos o jeito que falam os cantores de hip hop aqui, já os que estudam nos colegios particulares já falam um alemão mais neutro, tipo o que vc ouve no jornal da TV

A foda que a Alemanha é um país super tecnologico pra umas coisas e completamente atrasado pra outras, muito por conta da burocracia, esses FDP adoram papel e cartas, é carta pra tudo quanto é lado.. se eu quiser cancelar meu plano de internet, não basta ligar pra lá e cancelar.. tenho que mandar uma put* carta pra empresa de telefonia.

Só sei que se esse país não se reinventar e abrir mão dessas burocracias absurdas, a tendencia pros proximos anos não é nada boa.
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sei la o cargo atual dele, mas se ele ganhar eleição é capaz de mandar parar de limpar direito os banheiros publicos.
esse que é o ponto, esse cara não tem cargo de nada, ele sequer é politico

ele é personal trainer e instrutor de yoga, e é viad0 de fato.. achei após uma rapida googleada aqui

colocaram como "politico" pra queimar o filme do FDP que é um partido liberal de centro direita, como em qualquer lugar do mundo, se vc não for da canhota é considerado inimigo e vão fazer de tudo pra destruir sua reputação, não importa se vc for negro, mulher ou gay como o camarada aí
 

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esse que é o ponto, esse cara não tem cargo de nada, ele sequer é politico

ele é personal trainer e instrutor de yoga, e é viad0 de fato.. achei após uma rapida googleada aqui

colocaram como "politico" pra queimar o filme do FDP que é um partido liberal de centro direita, como em qualquer lugar do mundo, se vc não for da canhota é considerado inimigo e vão fazer de tudo pra destruir sua reputação, não importa se vc for negro, mulher ou gay como o camarada aí

e eu aqui achando que Deutchland tava progrindo na série House of Banana's German Edition
 
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