O que há de Novo?
Fórum Outer Space - O maior fórum de games do Brasil

Registre uma conta gratuita hoje para se tornar um membro! Uma vez conectado, você poderá participar neste site adicionando seus próprios tópicos e postagens, além de se conectar com outros membros por meio de sua própria caixa de entrada privada!

  • Anunciando os planos GOLD no Fórum Outer Space
    Visitante, agora você pode ajudar o Fórum Outer Space e receber alguns recursos exclusivos, incluindo navegação sem anúncios e dois temas exclusivos. Veja os detalhes aqui.


Análise de Silent Hill: Downpour (PS3/X360)

Razzee

Bam-bam-bam
Mensagens
1.318
Reações
4.360
Pontos
453
FICHA DO JOGO
Lançamento
: 13 de março de 2012
Jogadores: um jogador
Gêneros: ação, aventura, survival horror
Desenvolvedora: Vatra Games
Editora: Konami
Idiomal disponível (dublagem): inglês.
Idiomas disponíveis (legendas): inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, português brasileiro.
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e Xbox One (via retrocompatibilidade)
Classificação indicativa: M (Mature 17+)

Versão do jogo analisada: edição americana, jogada no PlayStation 3 e Xbox 360.

Desenvolvido pelo estúdio tcheco Vatra Games e publicado pela Konami, Silent Hill: Downpour é o último título principal da franquia, lançado em março de 2012, disponível exclusivamente nos consoles de sua geração. O recente estúdio, que havia lançado apenas um título antes deste, conseguiu entregar um título à altura da série, que esteve em mãos de desenvolvedores ocidentais desde Silent Hill: Homecoming, mas lamentavelmente foi à falência pouco tempo após o lançamento de Silent Hill: Downpour. Na época em que lançado, o jogo recebeu análises mistas da crítica, que elogiou sua atmosfera, estória e o retorno às raízes da exploração e survival horror da série, mas criticou seu design de monstros e performance técnica. Apenas um patch foi lançado desde seu lançamento, o que corrigiu muitos problemas, embora não todos. Tendo adquirido recentemente um Xbox 360, estarei analisando o jogo com base nas versões disponíveis para ambos os consoles, possivelmente comparando-as quando for relevante ao artigo.

Enredo
A estória de Silent Hill: Downpour gira em torno de Murphy Pendleton, que esteve encarcerado por anos após roubar um veículo policial e cruzar limites estaduais. O jogo é introduzido com o protagonista assinando o molestador e assassino de crianças em isolamento, Patrick Napier, dentro da prisão. Após um motim, Murphy é colocado sob a supervisão da policial Anne Cunningham, que demonstra significativa animosidade em relação a ele, que está no processo de ser transportado para uma outra penitenciária, quando o veículo de transporte sofre um acidente próximo a Silent Hill. Sobrevivendo ao impacto, Murphy encontra-se livre e decide fugir. Pouco ele sabe, mas a cidade atrai a psique de seus visitantes, formando versões alternativas de si mesma com símbolos de seu subconsciente, estados mentais e pensamentos.



Mecânicas e jogabilidade
Assim como seus antecessores, Silent Hill: Downpour permite controlar o protagonista com a câmera em terceira pessoa conforme ele explora a sobrenatural cidade. Embora não seja de fato um jogo de mundo aberto, o título permite maior exploração do ambiente do que títulos anteriores da série, o que é um grande ponto positivo. Entre as interações possíveis com o protagonista e o ambiente, estão o básico: atacar, bloquear, sacar e guardar armas, acessar inventário entre outros. Em relação ao título enumerado anterior (Homecoming) em Downpour o protagonista é incapaz de esquivar, e poderia de certa forma correr um pouco mais rápido, levando-se em conta a situação em que se encontra. O jogador pode inteligentemente fazer uso de atalhos subterrâneos para acessar partes separadas da cidade, baixar escadas de emergência com ganchos, destruir barricadas em portas, fazer uso de luz UV para descobrir pistas assim como moldar a moral do protagonista por meio de escolhas apresentadas no decorrer da história. O jogo cobra atenção redobrada do jogador ao cenário para não perder importantes portas de entrada para side-quests e atalhos. Murphy pode fazer uso de uma ampla variedade de armas brancas, como cadeiras, garrafas, pás, machados e muitos outros, com os quais é capaz de se defender e atacar, o que deteriora a vida útil da arma branca. Armas de fogo também estão disponíveis, embora a mira do protagonista seja instável, uma vez que não possui experiência de uso. Por mais que em alguns momentos seja inevitável lutar, o jogador se verá obrigado a fugir da maior parte dos encontros com monstros, visto que estes dificilmente atacam sozinhos. Por fim, o spawn de monstros varia de acordo com o sistema de clima variável. Quanto mais chuva e neblina, maior a quantidade de monstros e mais agressivos se tornam, fazendo jus ao nome do título. Downpour firma uma sólida base nesse departamento e deve satisfazer a maioria dos jogadores.

sh_downpour_screen_120313_06.jpg


Gráficos
De acordo com comparações técnicas disponíveis na Internet, ambas as versões do jogo rodam em resolução 1280x720, sendo esta resolução fixa no Xbox 360 e suscetível a variação no PS3. Por conta da resolução de imagem mais baixa no PlayStation 3, foi empregada uma espécie de anti-aliasing para compensar. A versão de Xbox 360 apresenta uma imagem muito mais nítida, por conta de sua resolução nativa maior e sem motion-blur. No geral, para um título de final de geração, Silent Hill: Downpour apresenta texturas em baixa a média resolução e baixa contagem de polígonos em objetos, o que remete aos tempos do PlayStation 2, mas no departamento gráfico o que brilha é a atmosfera, feita com esmero; iluminação, partículas, paleta de cores, fontes (menu e legendas), ícones de controles entre outros elementos empregados trazem um ar de originalidade e refinamento ao produto final. Se o estúdio que trabalhou no jogo tivesse mais tempo para investir na programação, assim abrindo margem para acrescentar a resolução das texturas, Silent Hill: Downpour poderia figurar ao lado de Alien: Isolation e The Last of Us como exemplo de software que conseguiu fazer bom proveito dos recursos de consoles de sétima geração.

sh_downpour_screen_120313_02.jpg


Som
Como destacado na ficha do jogo, a única opção de idioma para dublagem é inglês, mesmo na versão japonesa do título. Contudo, ao contrário de títulos anteriores, certos personagens falam um idioma diferente por conta de sua naturalidade, como é o caso dos prisioneiros hispânicos. A trilha sonora de Silent Hill: Downpour não é composta por Akira Yamaoka, e sim Daniel Licht, que também trabalhou em Silent Hill: Book of Memories. Comparando o trabalho de ambos na franquia (Homecoming vs Downpour), as músicas de Licht são mais limpas e teatrais, além de apresentarem uma maior variedade de instrumentos musicais. Ao passo que a trilha sonora Yamaoka segue um gênero musical específico, as músicas de Light focam nos temas de cada personagem e lugares. Em algumas side-quests você consegue ouvir sons específicos ligados aos personagens, como aviões e tiroteios em uma guerra mundial, o que por vezes quebra a imersão. No geral, a trilha sonora do jogo é competente, embora tenha maior preferência pela grosseira e espontânea trilha sonora de títulos anteriores. Por fim, a versão de X360 suporta tecnologias de áudio como Dolby Digital e DTS, ao contrário do PS3. Para a maioria dos usuários, que não joga com áudio surround, isso não fará grande diferença, mas é válido destacar.

sh_downpour_screen_120313_09.jpg


Diversão
Contendo uma ampla variedade de armas, maneiras de interagir com o protagonista e cenário, e side-quests a cumprir, Silent Hill: Downpour é sem dúvidas um jogo muito divertido independentemente da plataforma onde for jogado. Colocado lado a lado com os anteriores, o mundo de Silent Hill: Downpour oferece uma margem para exploração e backtracking muito maior. Contudo, devo admitir que a quantidade de missões secundárias e personagens, em situação similar ou pior do que a de Murphy, diminui a tensão do jogo. Para degradar mais o potencial de horror do jogo, os inimigos seguem um padrão de design muito medíocre e nada inspirado, estando em último lugar na franquia nesse departamento. Você pode constatar isso pelas várias screenshots presentes neste artigo.

sh_downpour_screen_120313_12.jpg


Problemas e bugs
Impossível redigir um artigo sobre Silent Hill: Downpour sem adereçar sua miríade de bugs e glitches. Ambas as as versões são acometidas por uma ampla variedade de problemas, como stuttering, screen-tearing, pop-in de texturas e até mesmo outros que afetam a capacidade do jogador de finalizar side-quests. Com base na minha experiência, a pior versão do jogo, em termos de performance, é a de PlayStation 3, a qual diversas vezes travou completamente o console, exigindo a reinicialização manual e forçada do sistema. O problema é agravado quando estamos transitando pela região de Pleasant River, onde há maior incidência de chuva e neblina. A versão de Xbox 360 também é impactada dessa forma, embora com menor intensidade, possivelmente devido à maior facilidade que programadores tiveram de programar jogos para a plataforma. Contudo, uma situação que experienciei exclusivamente na versão de Xbox 360 é o desaparecimento de itens ligados a side-quests do inventário, me impedindo de finalizá-los (ao menos no playthrough em aberto). É possível que haja uma quantidade máxima de itens a carregar de uma vez só no inventário, ou algum outro gatilho desconhecido. Por exemplo, a pintura "Sunrise" e o item "Soul-Eye" simplesmente desapareceram do meu inventário, me impedindo de avançar nas missões secundárias ligadas aos itens. Por mais desconcentrante que fosse a performance da versão PlayStation 3, em nenhum momento isso ocorreu. Desde que o jogo lançou, em 2012, apenas um patch foi lançado para ambas as plataformas, o que corrigiu muitos problemas não experienciados por mim ao finalizar o título. Infelizmente, nenhum dos ports do jogo se sobressai sobre o outro nesse sentido.

sh_downpour_screen_120313_03.jpg


Extras
quatorze side-quests a completar em Silent Hill: Downpour, além do vasto mundo semi-aberto que nos permite conhecer mais sobre a cidade de Silent Hill. O jogo não é linear e nos permite voltar a qualquer ponto da cidade (backtracking), inclusive acessando as diversas partes por passagens subterrâneas (esgotos), inteligentemente interligadas. Há apenas um ponto na estória a partir do qual não há como voltar para a cidade, sendo muito improvável de ser engatilhado por acidente. Há quatro finais ligados às escolhas e moral do personagem, que depende de como lidamos com os caminhos alternativos oferecidos. Há um final extra e não-canônico, provocado por métodos não convencionais. Por fim, o que chega a se surpreender, principalmente vindo da Konami, são as legendas em português do Brasil, caso o idioma do console esteja configurado desta forma.

sh_downpour_screen_120313_11.jpg


Conclusão
Por mais que seja um survival horror, o foco de Silent Hill sempre esteve na estória, repleta de nuances e mensagens ocultas, com uma base de gameplay aquém, principalmente se compararmos com sua franquia rival, Resident Evil, usualmente integrando mecânicas truncadas e primitivas de movimentação e combate. Felizmente, houve uma mudança de paradigma nesse sentido, a partir de Silent Hill: Homecoming, que empregou novas mecânicas de combate nos proporcionando melhor controle sobre o personagem. Afinal, precisamos de meios para sobreviver em um ambiente de survival horror. Contudo, os japoneses jamais trataram os monstros do jogo como conteúdo adicional, introduzindo monstros ordinários extremamente genéricos, tanto visualmente quanto em termos de animação. O jogo possui a atmosfera e trilha-sonora certa, mas pouco isso adianta se os inimigos que encontramos ao longo da jornada mais se parecem com mendigos ensanguentados do que manifestações sobrenaturais do subconsciente humano. Se desconsideramos os inimigos e a programação, Silent Hill: Downpour é um jogo digno de figurar ao lado de seus antecessores como um título principal da franquia, por mais que tenha sido concebido por uma equipe completamente diferente dos originais.

Pontos negativos
  • Terrível otimização, com muitos stutterings, travamentos etc (PS3);
  • Desaparecimento de itens de side-quests do inventário (X360);
  • Monstros e inimigos comuns extremamente genéricos;
  • Baixa para média resolução de texturas e contagem de polígonos;
  • Imagem em baixa definição e embaçada (PS3).

Pontos positivos
  • Vasto mundo semi-aberto, com múltiplas side-quests e atalhos;
  • Incrível atmosfera e estilosa interface, que esbanjam esmero;
  • Trilha-sonora instrumental limpa e diversificada;
  • Legendas em diversos idiomas, inclusive português do Brasil;
  • Combate competente e realista, limitado pelas capacidades do personagem.

Avaliação:
Gráficos: 7 (PS3) / 8 (X360)
Diversão: 8.5
Jogabilidade: 8.5
Som: 8 (PS3) / 8.5 (X360)
Performance e otimização: 3 (PS3) / 5 (X360)

NOTA FINAL: 7.00 (PS3) / 7.70 (X360)

Jogo analisado em fevereiro de 2018 com uma cópia física obtida de segunda mão (PlayStation 3).
Jogo analisado em janeiro de 2023 com uma cópia física obtida de segunda mão (Xbox 360).
Obs.: esta análise pode ou não representar a experiência oferecida pela versão emulada de Xbox 360 no Xbox One.
 
Ultima Edição:

proximus-one

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
6.007
Reações
21.781
Pontos
999
Taí um jogão. Gostei muito. O ponto negativo que mais chamou a atenção foi o "sistema de combate". O jogo na parte de exploração usa a câmera por cima do ombro mas quando se encontra inimigos a câmera afasta e é como se tivéssemos entrado em uma batalha de RPG. O combate, animação e movimentação ficam tenebrosos de feios. E mesmo as armas de fogo são descartáveis como as armas brancas.

Mas de um modo geral a atmosfera, arte, ambientação, história e clima compensam. Pelo porte do jogo ter sido feito por um estúdio lá dos cafundós do Leste Europeu o resultado foi muito bom.​
 

FastLane

Bam-bam-bam
Mensagens
511
Reações
1.438
Pontos
233
Eu gostei tanto desse qto do Home Comming, a única coisa q não gostei nesse jogo é q as side quest só são interessantes se vc quer fazer 100% msm pq a recompensa por completar uma side quest geralmente é ganhar uma arma que vai quebrar dali 10 minutos, eu tenho q versão do ps3 e a performance realmente é pior, isso é comum em multiplataformas dessa época, rodam mto melhor no 360, mas é uma boa experiência e não vi nenhum bug, só problemas com frame-rate.

Mas ai vem a "fan base" e destroi o jogo, resultado? 10 anos sem silent hill, tetudos arrombados e fdps, reclamam de tudo, vsf...
 

ragecom

Bam-bam-bam
Mensagens
1.193
Reações
1.800
Pontos
353
Esse jogo tem um momento que é muito Silent Hill: no teatro, você construindo a sonoplastia da história da Chapeuzinho Vermelho e a parada toda mudando a cada comando que tu dá. Aquilo é um momento de genialidade digno de Silent Hill.
 

Hitmanbadass

You can't handle the truth!
VIP
Mensagens
23.925
Reações
52.313
Pontos
1.564
FICHA DO JOGO
Lançamento
: 13 de março de 2012
Jogadores: um jogador
Gêneros: ação, aventura, survival horror
Desenvolvedora: Vatra Games
Editora: Konami
Idiomal disponível (dublagem): inglês.
Idiomas disponíveis (legendas): inglês, francês, italiano, alemão, espanhol, português brasileiro.
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e Xbox One (via retrocompatibilidade)
Classificação indicativa: M (Mature 17+)

Versão do jogo analisada: edição americana, jogada no PlayStation 3 e Xbox 360.

Desenvolvido pelo estúdio tcheco Vatra Games e publicado pela Konami, Silent Hill: Downpour é o último título principal da franquia, lançado em março de 2012, disponível exclusivamente nos consoles de sua geração. O recente estúdio, que havia lançado apenas um título antes deste, conseguiu entregar um título à altura da série, que esteve em mãos de desenvolvedores ocidentais desde Silent Hill: Homecoming, mas lamentavelmente foi à falência pouco tempo após o lançamento de Silent Hill: Downpour. Na época em que lançado, o jogo recebeu análises mistas da crítica, que elogiou sua atmosfera, estória e o retorno às raízes da exploração e survival horror da série, mas criticou seu design de monstros e performance técnica. Apenas um patch foi lançado desde seu lançamento, o que corrigiu muitos problemas, embora não todos. Tendo adquirido recentemente um Xbox 360, estarei analisando o jogo com base nas versões disponíveis para ambos os consoles, possivelmente comparando-as quando for relevante ao artigo.

Enredo
A estória de Silent Hill: Downpour gira em torno de Murphy Pendleton, que esteve encarcerado por anos após roubar um veículo policial e cruzar limites estaduais. O jogo é introduzido com o protagonista assinando o molestador e assassino de crianças em isolamento, Patrick Napier, dentro da prisão. Após um motim, Murphy é colocado sob a supervisão da policial Anne Cunningham, que demonstra significativa animosidade em relação a ele, que está no processo de ser transportado para uma outra penitenciária, quando o veículo de transporte sofre um acidente próximo a Silent Hill. Sobrevivendo ao impacto, Murphy encontra-se livre e decide fugir. Pouco ele sabe, mas a cidade atrai a psique de seus visitantes, formando versões alternativas de si mesma com símbolos de seu subconsciente, estados mentais e pensamentos.



Mecânicas e jogabilidade
Assim como seus antecessores, Silent Hill: Downpour permite controlar o protagonista com a câmera em terceira pessoa conforme ele explora a sobrenatural cidade. Embora não seja de fato um jogo de mundo aberto, o título permite maior exploração do ambiente do que títulos anteriores da série, o que é um grande ponto positivo. Entre as interações possíveis com o protagonista e o ambiente, estão o básico: atacar, bloquear, sacar e guardar armas, acessar inventário entre outros. Em relação ao título enumerado anterior (Homecoming) em Downpour o protagonista é incapaz de esquivar, e poderia de certa forma correr um pouco mais rápido, levando-se em conta a situação em que se encontra. O jogador pode inteligentemente fazer uso de atalhos subterrâneos para acessar partes separadas da cidade, baixar escadas de emergência com ganchos, destruir barricadas em portas, fazer uso de luz UV para descobrir pistas assim como moldar a moral do protagonista por meio de escolhas apresentadas no decorrer da história. O jogo cobra atenção redobrada do jogador ao cenário para não perder importantes portas de entrada para side-quests e atalhos. Murphy pode fazer uso de uma ampla variedade de armas brancas, como cadeiras, garrafas, pás, machados e muitos outros, com os quais é capaz de se defender e atacar, o que deteriora a vida útil da arma branca. Armas de fogo também estão disponíveis, embora a mira do protagonista seja instável, uma vez que não possui experiência de uso. Por mais que em alguns momentos seja inevitável lutar, o jogador se verá obrigado a fugir da maior parte dos encontros com monstros, visto que estes dificilmente atacam sozinhos. Por fim, o spawn de monstros varia de acordo com o sistema de clima variável. Quanto mais chuva e neblina, maior a quantidade de monstros e mais agressivos se tornam, fazendo jus ao nome do título. Downpour firma uma sólida base nesse departamento e deve satisfazer a maioria dos jogadores.

sh_downpour_screen_120313_06.jpg


Gráficos
De acordo com comparações técnicas disponíveis na Internet, ambas as versões do jogo rodam em resolução 1280x720, sendo esta resolução fixa no Xbox 360 e suscetível a variação no PS3. Por conta da resolução de imagem mais baixa no PlayStation 3, foi empregada uma espécie de anti-aliasing para compensar. A versão de Xbox 360 apresenta uma imagem muito mais nítida, por conta de sua resolução nativa maior e sem motion-blur. No geral, para um título de final de geração, Silent Hill: Downpour apresenta texturas em baixa a média resolução e baixa contagem de polígonos em objetos, o que remete aos tempos do PlayStation 2, mas no departamento gráfico o que brilha é a atmosfera, feita com esmero; iluminação, partículas, paleta de cores, fontes (menu e legendas), ícones de controles entre outros elementos empregados trazem um ar de originalidade e refinamento ao produto final. Se o estúdio que trabalhou no jogo tivesse mais tempo para investir na programação, assim abrindo margem para acrescentar a resolução das texturas, Silent Hill: Downpour poderia figurar ao lado de Alien: Isolation e The Last of Us como exemplo de software que conseguiu fazer bom proveito dos recursos de consoles de sétima geração.

sh_downpour_screen_120313_02.jpg


Som
Como destacado na ficha do jogo, a única opção de idioma para dublagem é inglês, mesmo na versão japonesa do título. Contudo, ao contrário de títulos anteriores, certos personagens falam um idioma diferente por conta de sua naturalidade, como é o caso dos prisioneiros hispânicos. A trilha sonora de Silent Hill: Downpour não é composta por Akira Yamaoka, e sim Daniel Licht, que também trabalhou em Silent Hill: Book of Memories. Comparando o trabalho de ambos na franquia (Homecoming vs Downpour), as músicas de Licht são mais limpas e teatrais, além de apresentarem uma maior variedade de instrumentos musicais. Ao passo que a trilha sonora Yamaoka segue um gênero musical específico, as músicas de Light focam nos temas de cada personagem e lugares. Em algumas side-quests você consegue ouvir sons específicos ligados aos personagens, como aviões e tiroteios em uma guerra mundial, o que por vezes quebra a imersão. No geral, a trilha sonora do jogo é competente, embora tenha maior preferência pela grosseira e espontânea trilha sonora de títulos anteriores. Por fim, a versão de X360 suporta tecnologias de áudio como Dolby Digital e DTS, ao contrário do PS3. Para a maioria dos usuários, que não joga com áudio surround, isso não fará grande diferença, mas é válido destacar.

sh_downpour_screen_120313_09.jpg


Diversão
Contendo uma ampla variedade de armas, maneiras de interagir com o protagonista e cenário, e side-quests a cumprir, Silent Hill: Downpour é sem dúvidas um jogo muito divertido independentemente da plataforma onde for jogado. Colocado lado a lado com os anteriores, o mundo de Silent Hill: Downpour oferece uma margem para exploração e backtracking muito maior. Contudo, devo admitir que a quantidade de missões secundárias e personagens, em situação similar ou pior do que a de Murphy, diminui a tensão do jogo. Para degradar mais o potencial de horror do jogo, os inimigos seguem um padrão de design muito medíocre e nada inspirado, estando em último lugar na franquia nesse departamento. Você pode constatar isso pelas várias screenshots presentes neste artigo.

sh_downpour_screen_120313_12.jpg


Problemas e bugs
Impossível redigir um artigo sobre Silent Hill: Downpour sem adereçar sua miríade de bugs e glitches. Ambas as as versões são acometidas por uma ampla variedade de problemas, como stuttering, screen-tearing, pop-in de texturas e até mesmo outros que afetam a capacidade do jogador de finalizar side-quests. Com base na minha experiência, a pior versão do jogo, em termos de performance, é a de PlayStation 3, a qual diversas vezes travou completamente o console, exigindo a reinicialização manual e forçada do sistema. O problema é agravado quando estamos transitando pela região de Pleasant River, onde há maior incidência de chuva e neblina. A versão de Xbox 360 também é impactada dessa forma, embora com menor intensidade, possivelmente devido à maior facilidade que programadores tiveram de programar jogos para a plataforma. Contudo, uma situação que experienciei exclusivamente na versão de Xbox 360 é o desaparecimento de itens ligados a side-quests do inventário, me impedindo de finalizá-los (ao menos no playthrough em aberto). É possível que haja uma quantidade máxima de itens a carregar de uma vez só no inventário, ou algum outro gatilho desconhecido. Por exemplo, a pintura "Sunrise" e o item "Soul-Eye" simplesmente desapareceram do meu inventário, me impedindo de avançar nas missões secundárias ligadas aos itens. Por mais desconcentrante que fosse a performance da versão PlayStation 3, em nenhum momento isso ocorreu. Desde que o jogo lançou, em 2012, apenas um patch foi lançado para ambas as plataformas, o que corrigiu muitos problemas não experienciados por mim ao finalizar o título. Infelizmente, nenhum dos ports do jogo se sobressai sobre o outro nesse sentido.

sh_downpour_screen_120313_03.jpg


Extras
quatorze side-quests a completar em Silent Hill: Downpour, além do vasto mundo semi-aberto que nos permite conhecer mais sobre a cidade de Silent Hill. O jogo não é linear e nos permite voltar a qualquer ponto da cidade (backtracking), inclusive acessando as diversas partes por passagens subterrâneas (esgotos), inteligentemente interligadas. Há apenas um ponto na estória a partir do qual não há como voltar para a cidade, sendo muito improvável de ser engatilhado por acidente. Há quatro finais ligados às escolhas e moral do personagem, que depende de como lidamos com os caminhos alternativos oferecidos. Há um final extra e não-canônico, provocado por métodos não convencionais. Por fim, o que chega a se surpreender, principalmente vindo da Konami, são as legendas em português do Brasil, caso o idioma do console esteja configurado desta forma.

sh_downpour_screen_120313_11.jpg


Conclusão
Por mais que seja um survival horror, o foco de Silent Hill sempre esteve na estória, repleta de nuances e mensagens ocultas, com uma base de gameplay aquém, principalmente se compararmos com sua franquia rival, Resident Evil, usualmente integrando mecânicas truncadas e primitivas de movimentação e combate. Felizmente, houve uma mudança de paradigma nesse sentido, a partir de Silent Hill: Homecoming, que empregou novas mecânicas de combate nos proporcionando melhor controle sobre o personagem. Afinal, precisamos de meios para sobreviver em um ambiente de survival horror. Contudo, os japoneses jamais trataram os monstros do jogo como conteúdo adicional, introduzindo monstros ordinários extremamente genéricos, tanto visualmente quanto em termos de animação. O jogo possui a atmosfera e trilha-sonora certa, mas pouco isso adianta se os inimigos que encontramos ao longo da jornada mais se parecem com mendigos ensanguentados do que manifestações sobrenaturais do subconsciente humano. Se desconsideramos os inimigos e a programação, Silent Hill: Downpour é um jogo digno de figurar ao lado de seus antecessores como um título principal da franquia, por mais que tenha sido concebido por uma equipe completamente diferente dos originais.

Pontos negativos
  • Terrível otimização, com muitos stutterings, travamentos etc (PS3);
  • Desaparecimento de itens de side-quests do inventário (X360);
  • Monstros e inimigos comuns extremamente genéricos;
  • Baixa para média resolução de texturas e contagem de polígonos;
  • Imagem em baixa definição e embaçada (PS3).

Pontos positivos
  • Vasto mundo semi-aberto, com múltiplas side-quests e atalhos;
  • Incrível atmosfera e estilosa interface, que esbanjam esmero;
  • Trilha-sonora instrumental limpa e diversificada;
  • Legendas em diversos idiomas, inclusive português do Brasil;
  • Combate competente e realista, limitado pelas capacidades do personagem.

Avaliação:
Gráficos: 7 (PS3) / 8 (X360)
Diversão: 8.5
Jogabilidade: 8.5
Som: 8 (PS3) / 8.5 (X360)
Performance e otimização: 3 (PS3) / 5 (X360)

NOTA FINAL: 7.00 (PS3) / 7.70 (X360)

Jogo analisado em fevereiro de 2018 com uma cópia física obtida de segunda mão (PlayStation 3).
Jogo analisado em janeiro de 2023 com uma cópia física obtida de segunda mão (Xbox 360).
Obs.: esta análise pode ou não representar a experiência oferecida pela versão emulada de Xbox 360 no Xbox One.


Deixei passar na época por conta das análises... mas pelo seu review me interessei... vou ver para emular.

Eu tb não joguei o 4, recomendam?
 

proximus-one

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
6.007
Reações
21.781
Pontos
999
Esse jogo tem um momento que é muito Silent Hill: no teatro, você construindo a sonoplastia da história da Chapeuzinho Vermelho e a parada toda mudando a cada comando que tu dá. Aquilo é um momento de genialidade digno de Silent Hill.

Sem contar que nessa parte aí do teatro o jogo muda para o modo clássico de câmera fixa dos Silent Hills e Resident Evil das antigas. Muito show.​
Deixei passar na época por conta das análises... mas pelo seu review me interessei... vou ver para emular.

Eu tb não joguei o 4, recomendam?​

O 4 eu joguei até bastante, mas a porra do DVD arranhou de um modo espirita que tava ruinzão para poder copiar para o HD Interno do PS2 e rodar pelo HDD Pack do saudoso Thataíde. E jogar direto do DVD tava mais impossível ainda, o leitor gritava para tirar aquela porra lá de dentro uhaahaha.

O jogo em si é muito bom, mas a engine já estava cansada. Para tu ver, Silent Hill 2 e 3 eram jogos bonitões, nem pareciam jogos de Play 2 mas já o 4 tava meio feinho para a época. Acho que até foi feito por outra equipe dentro da Konami pois o 3 é de 2003 e esse 4 The Room de 2004. Mas pode jogar de boa, é um bom e velho Silent Hill.

Inclusive em Silent Hill Downpour tem um baita easter egg de Silent Hill 4 The Room.​
 


FastLane

Bam-bam-bam
Mensagens
511
Reações
1.438
Pontos
233
Deixei passar na época por conta das análises... mas pelo seu review me interessei... vou ver para emular.

Eu tb não joguei o 4, recomendam?
Cara na boa eu não gostei do 4, porra botaram fantasminha no jogo pqp, fantasminha em SH; a mas eh o fastasma em SH3? Porra contexto totalmente diferente.
 

jakotsu

Bam-bam-bam
Mensagens
691
Reações
1.595
Pontos
333
Mega bugado como todo o resto da franquia.

Mais o que mais me incomodou foi os pontos de salvamento imprevisíveis.

Perdi várias sidequestes achando que poderia voltar depois.
 

Razzee

Bam-bam-bam
Mensagens
1.318
Reações
4.360
Pontos
453
Mega bugado como todo o resto da franquia.

Mais o que mais me incomodou foi os pontos de salvamento imprevisíveis.

Perdi várias sidequestes achando que poderia voltar depois.

Comassim?

Até você entrar em certo barco, na última área desbloqueável da cidade, todas as áreas da cidade são acessíveis e revisitáveis.

Nenhuma side-quest é perdível, a menos que avance para a prisão.
 

Alberon

YouTube Player
Mensagens
56.099
Reações
106.404
Pontos
1.824
Mega bugado como todo o resto da franquia.

Mais o que mais me incomodou foi os pontos de salvamento imprevisíveis.

Perdi várias sidequestes achando que poderia voltar depois.


Não me lembro de bugs no SH 1, 2 e 3 (o Terceiro era graficamente lindo).
Aliás Silent Hill nessa época, era muito maior que Resident Evil, em questão de Terror de verdade.
Sobre a análise, parece ser um jogo de terror que batizaram de Silent Hill.
 

jakotsu

Bam-bam-bam
Mensagens
691
Reações
1.595
Pontos
333
Não me lembro de bugs no SH 1, 2 e 3 (o Terceiro era graficamente lindo).
Aliás Silent Hill nessa época, era muito maior que Resident Evil, em questão de Terror de verdade.
Sobre a análise, parece ser um jogo de terror que batizaram de Silent Hill.

SH2 e SH4, os menus bugavam quando eu jogava no PC.

Homecoming o chão sumia e ficava todo preto.
 

Ishow

Bam-bam-bam
Mensagens
1.539
Reações
4.507
Pontos
353
Acho engraçado q dizem q esse é o pior SH, sendo q claramente é o Homecoming, os únicos problemas do Downpour são os problemas técnicos (aka bugs e framerate esquisito, ainda mais se instalar no HDD do 360), combate bizonho (com aquela câmera de Batman Arkham) e os monstros genéricos (acho q só aquele q se pendura q parece algo de SH).

Tirando isso, é um SH genuíno, até os modos de dificuldade separado em combate e puzzle trouxeram de volta, o jogo trouxe algumas coisas do SH2 (passado do protagonista), SH3 (modo de dificuldade), SH4 (AP do Henry de easter egg), SH0 (armas), SHH (escolha de diálogos) e SHSM (jogabilidade + mundo paralelo) e misturou num "open world" com missões secundárias.
Eu ate gosto do downpour, mas esse jogo é muito mal feito. O combate é pessimo, mas num nível que nao da nem pra fugir dos inimigos com consistência. No 4 o combate também era bem ruim, mas se voce fugisse dos inimigos o jogo ficava mais emocionante.

Fora outras coisas, como quando você ia pro mundo dark, ficava aquela luzinha de perseguindo e causando dano.

E o bestiário do jogo era péssimo. Era ubs zumbis com naipe de mendigos crakudoes

O homecoming pelo menos era divertido de jogar. Boneco virava o adelio ultra instinct com a faca e as esquivas.

Falaram no tópico que a fan base reclamou e estamos sem silent hill ha 10 anos, mas se for pra lançar jogos assim é melhor nem ter mesmo. E eu coloco no homecoming nesse balaio.

Na real, a ultima coisa boa da serie foi o sh4 mesmo. Esse eu gosto apesar dos defeitos, acho que o jogo é bem original e tem umas sacadas bem boas.

Nem os filmes prestaram... O primeiro era decente, mas bem chatinho, agora o segundo, que desgraça.
 

bladejunior

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
1.722
Reações
2.130
Pontos
969
Eu já achei esse Downpour mediano para ruim. Na verdade tanto ele quanto o Homecoming e o Book Of Memories, nem precisariam existir em minha opinião. O Shattered se jogado no Wii é muito mais interessante
 

FastLane

Bam-bam-bam
Mensagens
511
Reações
1.438
Pontos
233
Falaram no tópico que a fan base reclamou e estamos sem silent hill ha 10 anos, mas se for pra lançar jogos assim é melhor nem ter mesmo. E eu coloco no homecoming nesse balaio.
Então mas e se a sega por exemplo pensasse dessa forma não teriamos mais Sonic dps do Sonic Heroes que foi um fracasso retumbante e a Sega gastou MILHÕES em publicidade nesse jogo; nos não teriamos mais Resident Evil depois do 6, que foi um desastre de vendas e critica, nos não teriamos Street Fighter depois do 3....

E por ai vai, vc tenta uma coisa nova, não deu certo? Tenta outra coisa, estagnar é o que não pode, e a Konami estagnou, preferiu não fazer nada a lidar com a fan-base extremamente tóxica do Silent Hill; e pior, muita gente que reclama do downpour e do homecomming muitas das vezes nem jogou, só segue o pensamento de rebanho e fala mal sem nem saber DO QUE está falando. Como estamos num fórum onde as pessoas são muito sensíveis, só quero dizer que o último comentário foi genérico e não uma indireta ou alfinetada à ninguém que comentou aqui blza?
 

Ishow

Bam-bam-bam
Mensagens
1.539
Reações
4.507
Pontos
353
Então mas e se a sega por exemplo pensasse dessa forma não teriamos mais Sonic dps do Sonic Heroes que foi um fracasso retumbante e a Sega gastou MILHÕES em publicidade nesse jogo; nos não teriamos mais Resident Evil depois do 6, que foi um desastre de vendas e critica, nos não teriamos Street Fighter depois do 3....

E por ai vai, vc tenta uma coisa nova, não deu certo? Tenta outra coisa, estagnar é o que não pode, e a Konami estagnou, preferiu não fazer nada a lidar com a fan-base extremamente tóxica do Silent Hill; e pior, muita gente que reclama do downpour e do homecomming muitas das vezes nem jogou, só segue o pensamento de rebanho e fala mal sem nem saber DO QUE está falando. Como estamos num fórum onde as pessoas são muito sensíveis, só quero dizer que o último comentário foi genérico e não uma indireta ou alfinetada à ninguém que comentou aqui blza?

Cara, eu estava me referindo a esses jogos terceirizados com nivel de produção duvidosa. Os fas reclamam desses silent hill ocidentais com razao. Não é devaneio.

E outra, se o resident 7 tivesse ido pelo mesmo caminho do 6, ai sim se aplicaria ao que estou falando. Se for pra fazer esses jogos de qualidade duvidosa e lançar só pra manter a franquia viva é melhor nao fazer.

E que é até covardia comparar resident 6 com os sh ocidentais, por piores que sejam os defeitos do re6.

E outra, a kunami nao faz nada nao é por causa da "fa base tóxica", primeiro pq a cultura da internet é recente, e segundo a empresa vem sendo pioneira em estragar suas franquias desde pelo menos o contra de ps1. Já faz tempo que eles tem a politica de terceirizar algumas franquias boas e acabarem estragando.... E internamente eles concentraram tudo no kojima e o resultado ta ai, agora nao temos mais metal gear, nem sh, nem contra, nem castlevania, nem nada, pq tudo foi terceirizado ou feito de qualquer jeito.

Acho que o ultimo contra foi desenvolvido internamente, na epoca ate falaram que o produtor era o mesmo do contra de snes, mas o jogo simplesmente nao tem nada a ver com a franquia, mas alem disso ficou bem ruinzinho. E na mesmíssima epoca saiu o blazing chrome que é sensacional.

O proprio metal gear eles transformaram num jogo generico de zumbi com o survive... Reclamar disso é ser tóxico? Ou era melhor nem fazer?


Voce citou o street fighter de exemplo. Quanto tempo demorou entre o street 3 e o 4?
É disso que eu to falando. Nao adianta meter um monte de jogo meia boca só pra manter a franquia viva igual a Sega fez com o Sonic. E olha que esse exemplo nem cabo a street 3 pq o jogo é otimo, apesar de ter sido fraco comercialmente
 

Razzee

Bam-bam-bam
Mensagens
1.318
Reações
4.360
Pontos
453
Não gostei tanto de Silent Hill: Homecoming quanto de Downpour, mas não é um jogo ruim.

Só fico muito receoso de jogá-lo por conta dos save points extremamente mal espaçados. Alguns estão a cinco minutos entre um e outro, enquanto tem save points com intervalo de uma hora e meia. Até gostei do combate por conta da liberdade que o jogo dá, e a exploração é sensacional também. Só não gostei tanto da estória de dar sono e o posicionamento de save points mesmo.

Esse é outro jogo que pretendo comparar entre as plataformas (PS3, que já joguei, PC e Xbox 360 se encontrar uma cópia).
 

jakotsu

Bam-bam-bam
Mensagens
691
Reações
1.595
Pontos
333
SH2 e SH4 são jogos pra jogar no PS2 e XBOX, já que no PC eram dois ports bugados.

SH2 no PC só tá ficando bom devido ao Enhanced Edition e o SH4 agora com a versão que vende no GOG, mas ainda precisa um mod pra melhorar o que faltou.

Homecoming no PC é um piores ports da era PS360, tá naquele mesmo balaio que Saints Row 2, Dark Souls, Splinter Cell Double Agent, Enslaved, etc.

O port melhorzinho da franquia é o do SH3, só que ainda tem alguns bugs relacionado a dificuldade que aumenta do nada no final do jogo, a falta de desfoque em alguns locais, framerate caindo de 60 pra 30 toda vez q muda de sala e a ausência de dublagem na cena da Lisa.

O melhor port seria o do Downpour, na vdd não era port, mas sim a versão original, nos consoles q são ports, mas como tinha um embargo pra lançar a versão de PC (aka exclusividade temporária nos consoles), acabou sendo cancelado pois a recepção do jogo foi muito baixa, até a DLC com a policial foi cancelada e por pouco, quem teve no 360 quase não recebeu o patch, pois o estúdio faliu.

SH2 e SH4 terminei no PC mesmo com os bugs.

Mas Homecoming não suportei e só fui fechar muito tempo depois quando peguei um PS3.
 

G².

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
10.335
Reações
25.913
Pontos
803
Downpour é um bom jogo, bem competente, arrisco em dizer que é o melhor Silent Hill ocidental já feito, não gosto de Origins por terem alterado o mapa da cidade e pela história ser ruim, e eu odeio Homecoming, é um dos piores jogos que eu já joguei fácil. Downpour tenta uma abordagem um pouco diferente dos demais e apesar do combate ser pífio tal qual o original de PS1, o enredo, personagens e puzzles acabam compensando a viagem, é um jogo que deixa o player satisfeito após chegar o final.
 

proximus-one

Ei mãe, 500 pontos!
Mensagens
6.007
Reações
21.781
Pontos
999
Downpour é um bom jogo, bem competente, arrisco em dizer que é o melhor Silent Hill ocidental já feito, não gosto de Origins por terem alterado o mapa da cidade e pela história ser ruim, e eu odeio Homecoming, é um dos piores jogos que eu já joguei fácil. Downpour tenta uma abordagem um pouco diferente dos demais e apesar do combate ser pífio tal qual o original de PS1, o enredo, personagens e puzzles acabam compensando a viagem, é um jogo que deixa o player satisfeito após chegar o final.

Eu já gostei pra caramba do Origins. Arrisco dizer que chega perto ali do 2 e do 3. E olha que foi um jogo feito para portátil imundo mas se mostrou uma bela exceção no que diz respeito a ser limitado pelo plataforma original.

No meu caso, claro, joguei a versão de Playstation 2 que saiu depois e aprovei o jogo com louvor.​
 

Aldi

Mil pontos, LOL!
GOLD
Mensagens
8.031
Reações
5.647
Pontos
1.164
Jogaço, tinha umas partes com aquele terro psicológico, um dos melhores games sem duvidas.
 
Topo Fundo