Ultima Weapon
Lenda da internet
- Mensagens
- 26.188
- Reações
- 32.527
- Pontos
- 1.629
Flame e provocação.
ANÁLISE
O gado e a crise no Brasil
Rebanho está apreensivo porque o clima não lhe está favorável nos últimos meses e algo precisa ser feito para ajudá-lo
19/05/2020 - 08h23min
Atualizada em 19/05/2020 - 08h42min
KELLY MATOS
O gado não sabe, mas o Brasil registrou 674 mortes por coronavírus na últimas 24 horas. E com isso, passa de 16 mil o número de óbitos causados pela doença. O rebanho tem outros motivos para se preocupar e também não estão na primeira ordem a interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, menos ainda a nomeação de indicados pelo mensaleiro Valdemar da Costa Neto para um fundo bilionário da educação. O gado está apreensivo porque o clima não lhe está favorável nos últimos meses e algo precisa ser feito para ajudá-lo.
LEIA MAIS
Contou a colunista Gisele Loeblein, em GaúchaZH, em março que a seca também cobraria seu preço da pecuária de corte no Estado. Embora ainda não seja possível precisar o tamanho desse impacto – o ciclo da atividade é mais longo do que o da produção de grãos –, é consenso a ocorrência de reflexos sobre a produção de carne, já que a falta de chuva restou em pastos ressequidos em regiões tradicionais na pecuária, como a Central e a Campanha.
Aqui cabe uma ressalva positiva à atenção dedicada pelo Ministério da Agricultura, que tem se mostrado sensível e disposto a buscar o auxílio solicitado pelo Rio Grande do Sul. A crise gerada pela Covid-19, contudo, exige ainda mais preocupação por parte do Poder Executivo. Em especial para o produtor da agricultura familiar, que luta para sobreviver em tempos de seca e de pandemia. O veto à inclusão de produtores familiares na lista dos que podem receber auxílio de R$ 600 do governo federal é o capítulo mais recente de um drama, também observado pela colunista de GaúchaZH.
A coluna procurou a ministra Tereza Cristina na manhã desta terça-feira (19), nome reconhecido e saudado pelo setor, e que vem monitorando a situação no Estado com lupa, desde os primeiros efeitos da estiagem. Até a publicação deste texto, não houve resposta. O cenário, como se pode ver, não é promissor. Por isso, mais do que nunca será necessário esforço da ministra e dos outros integrantes da pasta na busca por medidas de socorro.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/col...rise-no-brasil-ckadts8yt001v015n3bat4ypd.html
==//==
É sabido que a agropecuária e toda a sua cadeia produtiva é o motor da economia brasileira. Apesar dos esforços da ótima Tereza Cristina, que vem sofrendo retaliações por seguir negociando com a China para trazer recursos para o país, o futuro é temeroso.
O gado e a crise no Brasil
Rebanho está apreensivo porque o clima não lhe está favorável nos últimos meses e algo precisa ser feito para ajudá-lo
19/05/2020 - 08h23min
Atualizada em 19/05/2020 - 08h42min
KELLY MATOS
O gado não sabe, mas o Brasil registrou 674 mortes por coronavírus na últimas 24 horas. E com isso, passa de 16 mil o número de óbitos causados pela doença. O rebanho tem outros motivos para se preocupar e também não estão na primeira ordem a interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal, menos ainda a nomeação de indicados pelo mensaleiro Valdemar da Costa Neto para um fundo bilionário da educação. O gado está apreensivo porque o clima não lhe está favorável nos últimos meses e algo precisa ser feito para ajudá-lo.
LEIA MAIS
- Frustração do produtor familiar do RS vai além da exclusão do auxílio de R$ 600
- Poucas horas de sono e um plano único no país: quem são as duas mulheres à frente do distanciamento controlado no RS
- Eduardo Leite e a marcha da ignorância
Contou a colunista Gisele Loeblein, em GaúchaZH, em março que a seca também cobraria seu preço da pecuária de corte no Estado. Embora ainda não seja possível precisar o tamanho desse impacto – o ciclo da atividade é mais longo do que o da produção de grãos –, é consenso a ocorrência de reflexos sobre a produção de carne, já que a falta de chuva restou em pastos ressequidos em regiões tradicionais na pecuária, como a Central e a Campanha.
Aqui cabe uma ressalva positiva à atenção dedicada pelo Ministério da Agricultura, que tem se mostrado sensível e disposto a buscar o auxílio solicitado pelo Rio Grande do Sul. A crise gerada pela Covid-19, contudo, exige ainda mais preocupação por parte do Poder Executivo. Em especial para o produtor da agricultura familiar, que luta para sobreviver em tempos de seca e de pandemia. O veto à inclusão de produtores familiares na lista dos que podem receber auxílio de R$ 600 do governo federal é o capítulo mais recente de um drama, também observado pela colunista de GaúchaZH.
A coluna procurou a ministra Tereza Cristina na manhã desta terça-feira (19), nome reconhecido e saudado pelo setor, e que vem monitorando a situação no Estado com lupa, desde os primeiros efeitos da estiagem. Até a publicação deste texto, não houve resposta. O cenário, como se pode ver, não é promissor. Por isso, mais do que nunca será necessário esforço da ministra e dos outros integrantes da pasta na busca por medidas de socorro.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/col...rise-no-brasil-ckadts8yt001v015n3bat4ypd.html
==//==
É sabido que a agropecuária e toda a sua cadeia produtiva é o motor da economia brasileira. Apesar dos esforços da ótima Tereza Cristina, que vem sofrendo retaliações por seguir negociando com a China para trazer recursos para o país, o futuro é temeroso.
Ultima Edição: