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[Ancapistão? Rapture?] Cidades flutuantes no sudeste asiático pretendem se libertar de governos!

Goris

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Como um instituto pretende construir a primeira cidade flutuante do planeta
Luiza Bandeira

Projeto será construído na Polinésia Francesa até 2020; ideia é criar ‘startup’ de nova sociedade, com nova forma de governo
FOTO: REPRODUÇÃO/SEASTEADING INSTITUTE
cidade.jpg

PROJETO DE CIDADE FLUTUANTE NA POLINÉSIA FRANCESA

O Instituto Seasteading, de São Francisco, começa a transformar um exercício de futurismo (ou fantasia) em realidade: seus planos de construir uma cidade flutuante foram aprovados pelo governo da Polinésia Francesa. A previsão é que a cidade esteja pronta em 2020.
Por trás do instituto estão grandes empreendedores do Vale do Silício, como Peter Thiel, fundador do PayPal, e Patri Friedman, neto do economista Milton Friedman (1912-2006). A inspiração das cidades-flutuantes é liberal: o objetivo é criar Estados-nações independentes e sustentáveis nos oceanos, sem regulações governamentais tradicionais e com diferentes modelos de governança.

Segundo Joe Quirk, presidente do Instituto Seasteading, as cidades flutuantes estariam livres das restrições impostas pelos governos atuais, que, segundo ele, “não melhoram”. “Estamos convencidos de que podemos criar mundos melhores nos oceanos”, disse, em entrevista à rede BBC no dia 28 de novembro de 2017.

Como será a ilha

A ideia original das ilhas flutuantes era que elas ficassem em águas internacionais, teoricamente livres de regulação. Mas dificuldades com a criação de infraestrutura longe da costa, além de desafios climáticos enfrentados em alto mar, fizeram com que o projeto-piloto fosse transferido para a Polinésia Francesa. Segundo a rede NBC, o instituto ainda pretende criar ilhas flutuantes maiores fora das áreas territoriais dos países.
De acordo com o instituto, serão construídas plataformas flutuantes ecológicas como forma de resposta a desafios como aumento do nível dos oceanos e desenvolvimento sustentável. As plataformas abrigariam casas, escritórios, restaurantes, hotéis e, de acordo com o jornal britânico The Independent, uma unidade de pesquisa e uma usina de energia, para vender eletricidade e água limpa à Polinésia Francesa. Segundo o The New York Times, as estruturas serão feitas com materiais ecológicos como bambu, fibra de coco e material reciclado. O local exato em que a ilha será criada ainda não foi divulgado.

A ideia é que a ilha seja formada por diferentes módulos, que podem ser encaixados ou desencaixados, permitindo que os cidadãos saiam se estiverem insatisfeitos. Segundo a BBC, mais de mil pessoas já expressaram interesse em viver na nova ilha. O custo, porém, é de US$ 15 milhões por módulo - estima-se que 11 módulos possam abrigar entre 200 e 300 pessoas. O projeto deve custar US$ 167 milhões.

O governo da Polinésia Francesa criou uma zona econômica especial para o experimento, que funcionará de forma semi-autônoma, sob a proteção do governo. Uma nova empresa, chamada Blue Frontiers, foi fundada para criar e administrar a ilha, e pretende usar uma oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês), forma original adotada por startups para levantar capital, para financiar parte do projeto.

Origens do instituto

O Instituto Seasteading foi fundado em 2008 pelo economista Patri Friedman e pelo investidor Peter Thiel. O grupo lançou um protótipo de ilha flutuante para a Baía de São Francisco em 2010, mas o projeto nunca saiu do papel. As ilhas flutuantes viraram motivo de piada, representando as fantasias utópicas de empresários do Vale do Silício.

“Se pudéssemos ter uma cidade flutuante, ela seria basicamente um país start-up”
Joe Quirk
Presidente do Instituto Seasteading


Com o passar dos anos, porém, a ideia voltou a ganhar força. O aquecimento global, o aumento no nível dos oceanos e a eleição de governos populistas, nos últimos anos, voltaram a atrair pessoas para a ideia principal por trás das ilhas flutuantes: a chance de gerar uma nova sociedade, com um novo sistema de governo. Em 2011, Quirk se interessou pelo grupo e, hoje, é seu presidente. Com ele, as negociações com a Polinésia Francesa avançaram.

O grupo acredita que as ilhas flutuantes dariam origem a “start-ups” de sociedades, com seus próprios sistemas legais e de governo. De acordo com a BBC, construir a cidade em blocos encaixáveis de 50 metros permitiria que cidadãos aderissem ou deixassem a cidade a qualquer momento.
“Será muito difícil para um tirano subir nessa hierarquia se a ilha pode se desmontar e as pessoas podem partir se ele se comportar mal”, disse Quirk à BBC. Para ele, essas sociedades serão organizadas por forças de mercado livres de ambições políticas e problemas que governos tradicionais enfrentam em terra firme. Um dos desafios desses governos, segundo ele, é exatamente a terra firme. “A terra incentiva o monopólio violento para controlá-la”, afirma. A lógica é que, sem terra, não haveria conflitos.

“Quero ver cidades flutuantes até 2050, de preferência milhares delas, cada uma com diferentes modelos de governança. Quanto mais gente se mudar para elas, mais opções teremos e aumenta a probabilidade de termos paz, prosperidade e inovação”
Joe Quirk
presidente do Instituto Seasteading

Críticas ao projeto

Uma das fontes de ceticismo em relação à ideia original das ilhas flutuantes é a questão do clima: como elas enfrentariam as condições em mar aberto, onde ondas podem chegar a 20 metros e tempestades podem durar dias?

“Se você construir uma cidade flutuante, você fará metade da população se sentir enjoada o tempo inteiro. Isso não é economicamente viável”, disse à BBC Philip Wilson, professor de dinâmica naval e engenharia da Universidade de Southampton. Quirk, do Seasteading, defende que as pessoas ficam em navios de cruzeiros, além de plataformas de petróleo, e não passam mal.

Mais forte que essa é a crítica sobre o não pagamento de impostos. O apresentador de TV do Taiti Alexandre Taliercio disse ao jornal The Guardian que teme que americanos ricos estejam simplesmente tentando usar seu país para não pagar impostos. “Esses milionários, embalados pela ideia de se livrar dos Estados existentes, parecem ter muito mais a ganhar do que nós temos.” Ele questiona se “facilitar a evasão de divisas das maiores fortunas do mundo” seria saudável para países do Pacífico Sul, lembrando que as taxas de desemprego e a pobreza da população na Polinésia Francesa são altas. Segundo o jornal, o PIB do país é de US$ 5,6 bilhões - sozinho, Thiel tem metade disso.

Por último, há uma crítica à premissa do projeto, que supõe que um ambiente sem regulação governamental geraria mais inovação. Em entrevista ao site Wired, Jim Dempsey, diretor-executivo do Centro de Direito e Tecnologia da Universidade Berkeley, da Califórnia, afirmou que isso desconsidera o apoio dado pelo governo a startups e a importância da regulação em alguns projetos. “Posso garantir que, sem estrutura legal, não há inovação. Há caos”, afirma. Segundo ele, a Netflix e o Spotify, por exemplo, tiram vantagem de leis de proteção de direitos autorais. Além disso, diversos empreendedores se arriscam porque sabem que há leis de falência que vão protegê-los.

Aparentemente, bom, como não sou nem lacrador estatista nem anarco-capitalista, vejo como boa a idéia, lugares sem o governo tirando 40/50% de tudo que as pessoas ganham, mas tbm fico com o pé atrás de um lugar sem leis conhecidas, tanto podendo ir para o bem quanto para o mal, um ancapistão de sucesso um um Rapture ainda pior que os países comuns. E vocês? O que acham?
 
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Goris

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Outra notícia, na mesma vibe:

Primeira cidade flutuante do mundo deve ser construída em 2019
Projeto envolve grandes nomes do Vale do Silício e promete colaborar com o desenvolvimento do planeta
09/07/2017| POR GIOVANNA MARADEI | FOTOS DIVULGAÇÃO


cidade-flutuante-01_1_copy.jpg

A primeira cidade flutuante do mundo está prevista para aparecer no Oceano Pacífico bem ao lado do paradisíaco Taiti . Recentemente, o governo da Polinésia Francesa se mostrou disposto a cooperar com o chamado Seasteading Institute, uma organização da qual participa grandes nomes do Vale do Silício, entre eles o fundador da Paypal, Peter Thiel, e que passou os últimos cinco anos desenvolvendo o projeto de uma "comunidade permanente e inovadora que flutua no mar".

O plano é ambicioso, mas o grupo acredita que as cidades semi-independentes seriam o local perfeito para experimentar novos modos de governo e tecnologias. Segundo o site do Seasteading Institute, nas cidades flutuantes seria possível, por exemplo, "testar novas ideias sobre como alimentar a fome, curar os doentes, limpar a atmosfera e enriquecer os pobres".

cidade-flutuante-01_2.jpg

Para a Polinésia Francesa, país formado por cerca de 118 ilhas, o acordo é uma oportunidade de conseguir ajuda qualificada para solucionar um dos problemas ambientais mais graves enfrentado pelo arquipélago: o aumento do nível do mar.

cidade-flutuante-01_9.jpg

Mesmo assim, antes de assinar um acordo o país exige que o projeto inclua garantias de que beneficiará a economia local e está comprometido a não causar nenhum dano ao meio ambiente. Além disso, é muito provável que a proposta tenha que ser aprovado pelo governo local e também pela França, que detém o território. Neste sentido, um projeto de legislação será elaborado no próximo ano e a construção deverá começar em 2019.

cidade-flutuante-01_5.jpg

cidade-flutuante-01_4.jpg

A primeira cidade seria construída pela holandesa Deltasync sobre uma rede de 11 plataformas, entre quadrados e pentágonos, sendo que cada uma destas plataformas poderia ser reorganizada de acordo com as necessidades de seus habitantes.

cidade-flutuante-01_3.jpg

Segundo os planos, as plataformas serão feitas de concreto armado e apoiarão edifícios de três andares, que podem funcionar como apartamentos, terraços, escritórios e hotéis por até 100 anos, além de possibilitariar que cerca de 300 pessoas de fato se estabeleçam na cidade.

cidade-flutuante-01_8.jpg

cidade-flutuante-01_1.jpg

A primeira cidade flutuante deverá custar US $ 167 milhões. O relatório de viabilidade afirma que o projeto é economicamente viável e cada plataforma custará menos de US $ 15 milhões, gerando um preço por metro quadrado similar ao de terrenos localizados em Londres ou Nova York.
 

Setzer1

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Estou cético.

Principalmente devido a problemas de manutenção. Quem conhece um minimo de barcos sabem o quanto eles exigem de trabalho para ficarem em boas condições conforme o mar e a salinidade detonam tudo.

O preço por habitante pode estar entre 500-600mil doláres pra se viver. Mas o preço pra se manter no local será beeeem mais caro do que qualquer terreno que vc possa comprar com essa quantia.

E não consigo ver essas redomas alimentando a população. Muita pouca área cultivavel por m².

Mas hey, se der certo deu certo. Não vou azarar ^^.
 

Eye of the Beholder

Bam-bam-bam
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Como um instituto pretende construir a primeira cidade flutuante do planeta
Luiza Bandeira

Projeto será construído na Polinésia Francesa até 2020; ideia é criar ‘startup’ de nova sociedade, com nova forma de governo
FOTO: REPRODUÇÃO/SEASTEADING INSTITUTE
cidade.jpg

PROJETO DE CIDADE FLUTUANTE NA POLINÉSIA FRANCESA

O Instituto Seasteading, de São Francisco, começa a transformar um exercício de futurismo (ou fantasia) em realidade: seus planos de construir uma cidade flutuante foram aprovados pelo governo da Polinésia Francesa. A previsão é que a cidade esteja pronta em 2020.
Por trás do instituto estão grandes empreendedores do Vale do Silício, como Peter Thiel, fundador do PayPal, e Patri Friedman, neto do economista Milton Friedman (1912-2006). A inspiração das cidades-flutuantes é liberal: o objetivo é criar Estados-nações independentes e sustentáveis nos oceanos, sem regulações governamentais tradicionais e com diferentes modelos de governança.

Segundo Joe Quirk, presidente do Instituto Seasteading, as cidades flutuantes estariam livres das restrições impostas pelos governos atuais, que, segundo ele, “não melhoram”. “Estamos convencidos de que podemos criar mundos melhores nos oceanos”, disse, em entrevista à rede BBC no dia 28 de novembro de 2017.

Como será a ilha

A ideia original das ilhas flutuantes era que elas ficassem em águas internacionais, teoricamente livres de regulação. Mas dificuldades com a criação de infraestrutura longe da costa, além de desafios climáticos enfrentados em alto mar, fizeram com que o projeto-piloto fosse transferido para a Polinésia Francesa. Segundo a rede NBC, o instituto ainda pretende criar ilhas flutuantes maiores fora das áreas territoriais dos países.
De acordo com o instituto, serão construídas plataformas flutuantes ecológicas como forma de resposta a desafios como aumento do nível dos oceanos e desenvolvimento sustentável. As plataformas abrigariam casas, escritórios, restaurantes, hotéis e, de acordo com o jornal britânico The Independent, uma unidade de pesquisa e uma usina de energia, para vender eletricidade e água limpa à Polinésia Francesa. Segundo o The New York Times, as estruturas serão feitas com materiais ecológicos como bambu, fibra de coco e material reciclado. O local exato em que a ilha será criada ainda não foi divulgado.

A ideia é que a ilha seja formada por diferentes módulos, que podem ser encaixados ou desencaixados, permitindo que os cidadãos saiam se estiverem insatisfeitos. Segundo a BBC, mais de mil pessoas já expressaram interesse em viver na nova ilha. O custo, porém, é de US$ 15 milhões por módulo - estima-se que 11 módulos possam abrigar entre 200 e 300 pessoas. O projeto deve custar US$ 167 milhões.

O governo da Polinésia Francesa criou uma zona econômica especial para o experimento, que funcionará de forma semi-autônoma, sob a proteção do governo. Uma nova empresa, chamada Blue Frontiers, foi fundada para criar e administrar a ilha, e pretende usar uma oferta inicial de moedas (ICO, na sigla em inglês), forma original adotada por startups para levantar capital, para financiar parte do projeto.

Origens do instituto

O Instituto Seasteading foi fundado em 2008 pelo economista Patri Friedman e pelo investidor Peter Thiel. O grupo lançou um protótipo de ilha flutuante para a Baía de São Francisco em 2010, mas o projeto nunca saiu do papel. As ilhas flutuantes viraram motivo de piada, representando as fantasias utópicas de empresários do Vale do Silício.

“Se pudéssemos ter uma cidade flutuante, ela seria basicamente um país start-up”
Joe Quirk
Presidente do Instituto Seasteading


Com o passar dos anos, porém, a ideia voltou a ganhar força. O aquecimento global, o aumento no nível dos oceanos e a eleição de governos populistas, nos últimos anos, voltaram a atrair pessoas para a ideia principal por trás das ilhas flutuantes: a chance de gerar uma nova sociedade, com um novo sistema de governo. Em 2011, Quirk se interessou pelo grupo e, hoje, é seu presidente. Com ele, as negociações com a Polinésia Francesa avançaram.

O grupo acredita que as ilhas flutuantes dariam origem a “start-ups” de sociedades, com seus próprios sistemas legais e de governo. De acordo com a BBC, construir a cidade em blocos encaixáveis de 50 metros permitiria que cidadãos aderissem ou deixassem a cidade a qualquer momento.
“Será muito difícil para um tirano subir nessa hierarquia se a ilha pode se desmontar e as pessoas podem partir se ele se comportar mal”, disse Quirk à BBC. Para ele, essas sociedades serão organizadas por forças de mercado livres de ambições políticas e problemas que governos tradicionais enfrentam em terra firme. Um dos desafios desses governos, segundo ele, é exatamente a terra firme. “A terra incentiva o monopólio violento para controlá-la”, afirma. A lógica é que, sem terra, não haveria conflitos.

“Quero ver cidades flutuantes até 2050, de preferência milhares delas, cada uma com diferentes modelos de governança. Quanto mais gente se mudar para elas, mais opções teremos e aumenta a probabilidade de termos paz, prosperidade e inovação”
Joe Quirk
presidente do Instituto Seasteading

Críticas ao projeto

Uma das fontes de ceticismo em relação à ideia original das ilhas flutuantes é a questão do clima: como elas enfrentariam as condições em mar aberto, onde ondas podem chegar a 20 metros e tempestades podem durar dias?

“Se você construir uma cidade flutuante, você fará metade da população se sentir enjoada o tempo inteiro. Isso não é economicamente viável”, disse à BBC Philip Wilson, professor de dinâmica naval e engenharia da Universidade de Southampton. Quirk, do Seasteading, defende que as pessoas ficam em navios de cruzeiros, além de plataformas de petróleo, e não passam mal.

Mais forte que essa é a crítica sobre o não pagamento de impostos. O apresentador de TV do Taiti Alexandre Taliercio disse ao jornal The Guardian que teme que americanos ricos estejam simplesmente tentando usar seu país para não pagar impostos. “Esses milionários, embalados pela ideia de se livrar dos Estados existentes, parecem ter muito mais a ganhar do que nós temos.” Ele questiona se “facilitar a evasão de divisas das maiores fortunas do mundo” seria saudável para países do Pacífico Sul, lembrando que as taxas de desemprego e a pobreza da população na Polinésia Francesa são altas. Segundo o jornal, o PIB do país é de US$ 5,6 bilhões - sozinho, Thiel tem metade disso.

Por último, há uma crítica à premissa do projeto, que supõe que um ambiente sem regulação governamental geraria mais inovação. Em entrevista ao site Wired, Jim Dempsey, diretor-executivo do Centro de Direito e Tecnologia da Universidade Berkeley, da Califórnia, afirmou que isso desconsidera o apoio dado pelo governo a startups e a importância da regulação em alguns projetos. “Posso garantir que, sem estrutura legal, não há inovação. Há caos”, afirma. Segundo ele, a Netflix e o Spotify, por exemplo, tiram vantagem de leis de proteção de direitos autorais. Além disso, diversos empreendedores se arriscam porque sabem que há leis de falência que vão protegê-los.

Aparentemente, bom, como não sou nem lacrador estatista nem anarco-capitalista, vejo como boa a idéia, lugares sem o governo tirando 40/50% de tudo que as pessoas ganham, mas tbm fico com o pé atrás de um lugar sem leis conhecidas, tanto podendo ir para o bem quanto para o mal, um ancapistão de sucesso um um Rapture ainda pior que os países comuns. E vocês? O que acham?

Acho que vira um Waterworld a longo prazo :kpensa
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Alberon

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Tem tudo para dar certo, só pelo fato de não ter um burocrata canetando tudo, isso já livra uns 60% de problemas.
O problema aí é a natureza, isso não tem como controlar.

Mas claro muitos estarão torcendo pelo fracasso, já sabemos quem são os beneficiados com o modelo atual.

 

Pingu77

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Mother Base feelings

Excelente notícia!

O marxismo de direita já diz há um tempo sobre, não apenas mecanismos de saída como eficientes para acelerarem a cibernética e fugirem das armadilhas dos socialismos de direita e de esquerda, mas também sobre a proliferação de armas nucleares com base em teoria dos jogos e uma geopolítica que excite a escalação tecnológica para o terror dos politicamente correto EUA e do Ocidente, uma autonomia Big Boss (e tem também esse outro texto falando sobre acordos privados impossíveis de serem barrados pelos humanistas democráticos):

"Há uma sub-questão sobre tudo isso, contudo, que dificilmente é menos insistente: O que ‘nós’ realmente queremos?

Mais cibernética, argumenta o determinadamente não reacionário Aretae. Claro, este blog concorda. O maquinário de feedback social e técnico é o (único?) amigo da realidade, mas com o que a Catedral se importa sobre qualquer parte disso? Ela está ganhando uma guerra de religião. O anti-realismo compulsório é o espírito reinante da época.

A única maneira de conseguir um feedback mais firme sob as condições atuais é dividindo, em todos os sentidos. Este é o imperativo prático esmagador: Fuja, rompa, se retire e escape. Persiga todo caminho de autonomização, federalismo fissional, desintegração política, secessão, êxodo e encobrimento. Roteie ao redor do aparato educacional, midiático e financeiro da Catedral em cada uma e todas as maneiras possíveis. Prepare-se, fique Galt, fique cripto-digital, expatrie-se, recue para as colinas, vá para o subterrâneo, faça um seastead, construa mercados negros, o que quer que funcione, mas dê o fora.

Contar a verdade já pressupõe uma escapada do império dos sonhos neo-puritanos. ‘Nós’ precisamos escancarar os portões de saída, onde quer que os encontremos, para que o barco afunde sem nós. A reação começa com a proposição de que nada pode ou deveria ser feito para salvá-lo. Desista de afiançar. Já era. Quanto mais cedo afundar, melhor, para alguma outra coisa possa surgir.

Mais do que qualquer coisa que possamos dizer, a saída prática é o sinal crucial. A única pressão que importa vem disso. Para encontrar caminhos para fora é deixar o Lado de fora entrar."

Fonte: https://xenosistemas.wordpress.com/2016/09/29/saia/

c
 

sparcx86_GHOST

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Pingu eu acho que isso nao tem nada a ver com cibernética na noticia, a não ser que comecem a usar chips de monitoramento e fazer uma ditadura digital que é o que o marxismo cibernético de direita prega.

Eu acho que isto tem tudo pra dar errado, na primeira catastrofe irão pedir por alguma liderança, vão criar um mini estado, cada um contribui com uma quota e isso será um Estado embrionário.
Eles vão precisar da mão amiga de um Estado nem seja uma que eles mesmos inventam. No caso específico barcos exigem muita manutenção e combustivel, eles não são auto suficientes, terao de negociar com nações estrangeiras pra obter o que eles não tem.
É esse o erro de alguns brasileiros de achar que um país é auto suficiente, não é, um país tem de importar coisas pra sobreviver e isso é vital. Se voce barra a importação de coisas que voce naõ produz seu país fica eternamente estagnado.
Mesmo que tenhas comida tecnologicamente voce fica parado no tempo pois poucos tem acesso aos bens de consumo sofisticados que são produzidos no mundo. E o povo fica refém de produtos de baixa qualidade somente para proteger o mercado interno.
 

Narlok

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Caraio, que viagem hein
Digno de filme futurista.
Acho ousado demais e deve sofrer de muitos problemas técnicos, além de ser acessível somente ao mais afortunados.
Mas isso aconteceu com diversas invenções que hoje até os mais miseráveis tem acesso.
Vai ser tentativa e erro. É assim que funciona o mercado. Talvez, no futuro essas cidades flutuantes serão uma realidade comum, ou talvez riremos do flop que elas sofrerão. Só o tempo dirá.

Aliás, podem torrar o dinheiro que for nessas cidades, por tanto que não seja extorquido do meu humildo bolso, como o nosso governo faz todo dia.

Há braços
 

ffaabbiio

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So pra gente bilionária né, fazer uma cidade sustentável no mar? Vão ter que comprar comida de quem mora em solo.

É claro que vai dar certo, enquanto tiverem dinheiro dos multi milionários que vão bancar a estrutura, a alimentação e o mais difícil, o lixo, onde vão por o lixo, que é um problema serissimo em solo, imagina na água? Vão pagar pra quem está no continente receber o lixo...
 

Beren_

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Estou cético.

Principalmente devido a problemas de manutenção. Quem conhece um minimo de barcos sabem o quanto eles exigem de trabalho para ficarem em boas condições conforme o mar e a salinidade detonam tudo.

O preço por habitante pode estar entre 500-600mil doláres pra se viver. Mas o preço pra se manter no local será beeeem mais caro do que qualquer terreno que vc possa comprar com essa quantia.

E não consigo ver essas redomas alimentando a população. Muita pouca área cultivavel por m².

Mas hey, se der certo deu certo. Não vou azarar ^^.

Isso ai eh tipo ancapistão pros extremamente ricos. Eles vão fazer uma estrutura de sonhos basicamente do zero pelo que entendi.

Eh interessante de acompanhar.
 

Giant Enemy Crab

Wyrd biõ ful ãræd
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So pra gente bilionária né, fazer uma cidade sustentável no mar? Vão ter que comprar comida de quem mora em solo.

É claro que vai dar certo, enquanto tiverem dinheiro dos multi milionários que vão bancar a estrutura, a alimentação e o mais difícil, o lixo, onde vão por o lixo, que é um problema serissimo em solo, imagina na água? Vão pagar pra quem está no continente receber o lixo...

da pra reciclar bem se tiver colaboração geral.
Incinerar (e por tabela transformar em energia) o que não é reciclavel (ou transformar em adubo).
O pouco que sobrar vai ter paises (não duvido que o Brasil) aceite comprar lixo.

Só latrinas igual o Brasil não sabe o que é isso.
https://www12.senado.leg.br/emdiscu...r-ano/como-alguns-paises-tratam-seus-residuos



Alimentação já esta na noticia ali.
Certeza que vai precisar importar outros alimentos de fora, mas qual pais não faz isso hoje em dia?
 
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Sinbad

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Os alieniginas do passado já tentaram isso com Atlântis
e não deu certo

pq tentar dnv se já está escrito
 
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