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Bolsonaro diz que cogita nomear o filho Eduardo embaixador do Brasil nos EUA.

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Bolsonaro diz que cogita nomear o filho Eduardo embaixador do Brasil nos EUA.
Presidente disse que está no 'radar' dele colocar o filho deputado federal na chefia da chancelaria em Washington. Segundo ele, a nomeação depende apenas do próprio Eduardo Bolsonaro.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (11) que está cogitando nomear o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) – um de seus cinco filhos – embaixador do Brasil nos Estados Unidos.

Bolsonaro deu a declaração ao ser questionado por repórteres sobre essa possibilidade em uma entrevista coletiva concedida, na tarde desta quinta, ao final da solenidade de posse do novo diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.

O presidente da República disse que a nomeação para a chefia da chancelaria brasileira na capital norte-americana só depende do próprio Eduardo, que é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Segundo Bolsonaro, da parte dele, "decidiria agora".

"Já foi cogitado no passado, levamos em conta custo e benefício. Como seria compreendido naquele país. Fiquei pensando: imagina se tivesse no Brasil aqui o filho do Macri [Maurício Macri, presidente da Argentina] como embaixador da Argentina. Obviamente, que o tratamento a ele seria diferente de outro embaixador, normal", afirmou o presidente aos jornalistas.

"É uma coisa que está no meu radar, sim, existe essa possibilidade. Ele [Eduardo] é amigo dos filhos do [Donald] Trump, fala inglês, fala espanhol, tem vivência muito grande de mundo. No meu entender, poderia ser uma pessoa adequada e daria conta do recado perfeitamente em Washington", complementou.
Depois que Bolsonaro confirmou à imprensa a intenção de nomear o filho para a embaixada nos Estados Unidos, Eduardo afirmou, em entrevista à GloboNews, que vai "cumprir da melhor maneira" a missão que receber do "presidente", "onde quer que for".

Mais tarde, em uma entrevista coletiva na Câmara, ele admitiu que está disposto a renunciar ao mandato de deputado federal para assumir o comando da embaixada brasileira em Washington. O parlamentar afirmou que, se o pai oficializar o convite para ele ocupar o cargo de embaixador, vai aceitar.

"Se o presidente Jair Bolsonaro me confiar essa missão, eu estaria disposto a renunciar ao mandato."

De acordo com Eduardo, não deve passar deste final de semana a conversa com o presidente e o ministro das Relações Exteriores na qual eles vão definir a situação.
Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o especialista em Direito Constitucional Edison Carlos Fernandes explicou ao G1 que Eduardo Bolsonaro teria que abrir mão do mandato de deputado porque a Constituição prevê que apenas chefes de missões diplomáticas temporárias não precisam renunciar a mandato parlamentar para chefiar missões diplomáticas permanentes, como é o caso de uma embaixada.

Nepotismo

Na entrevista que concedeu no início da noite desta quinta, Eduardo Bolsonaro se antecipou negando nepotismo na eventual indicação para a embaixada, uma das críticas que surgiram logo após o presidente da República admitir a possibilidade de indicar o filho para a chancelaria em Washington.

A súmula vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal (STF) determina que "a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da união, dos estados, do distrito federal e dos municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas, viola a Constituição Federal".

O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo, afirmou que a eventual indicação de Eduardo Bolsonaro pelo pai para a embaixada nos EUA configura nepotismo porque, segundo o magistrado, a Constituição afasta a possibilidade de o presidente nomear o filho. Marco Aurélio disse ainda que, após a súmula, houve decisões de ministros do STF liberando nomeações de cargos de natureza política.

"Essa possibilidade [enquadramento em nepotismo] pode ocorrer. Cabe aos advogados estudar a súmula vinculante do STF. Mas a primeira análise que nós fizemos aqui, junto à minha assessoria, não se enquadraria nisso, né? Seria uma indicação igual como a indicação de um presidente indicar um ministro. Estaria fora da questão da súmula vinculante, estaria fora da questão do nepotismo. Agora, crítica sem vai haver, né? Eu não vejo que essa, nem a mera cogitação se enquadraria no nepotismo. Não estamos falando de uma pessoa desqualificada", argumentou o filho de Bolsonaro.

Credenciais para o cargo

Eduardo Bolsonaro afirmou aos jornalistas na Câmara nesta quinta-feira que se sente credenciado para exercer o cargo de embaixador.

“Falo inglês, falo espanhol, sou o deputado mais votado da história do Brasil, sou presidente da CREDN [Comissão de Relações Exteriores da Câmara]. Eu acredito que as credenciais me dão uma certa qualificação."

Ele também disse ver vantagem no fato de ser filho do presidente da República. "Acredito que a nomeação ou indicação de uma pessoa tão próxima ao presidente para assumir esse cargo em outro país seria visto com bons olhos pelo lado americano e daria a confiabilidade necessária para que nós venhamos a desenvolver um trabalho resgatando o crédito do país no exterior."

Os critérios para escolher "chefes de missões diplomáticas permanentes", também chamados de embaixadores, são definidos pela Lei 11.440, de 29 de dezembro de 2006.

A legislação, que institui o regime jurídico dos servidores do serviço exterior brasileiro, determina que os embaixadores serão escolhidos entre os ministros de primeira classe (um dos cargos da estrutura organizacional do Itamaraty) ou entre ministros de segunda classe.

Porém, no parágrafo único do artigo 41, a lei federal autoriza, em caráter excepcional, que sejam escolhido para os postos de chefes de missão diplomática permanente mesmo quem não faça parte da carreira diplomática, desde que sejam brasileiros natos, maiores de 35 anos, "de reconhecido mérito e com relevantes serviços prestados ao país".

Eduardo Bolsonaro completou 35 anos nesta quarta-feira (10), idade que o habilita a exercer um cargo de embaixador.
Questionado durante a entrevista coletiva desta quinta-feira sobre se o presidente da República estava apenas aguardando que ele completasse 35 anos para o indicar para a chefia da chancelaria do Brasil nos Estados Unidos, o deputado do PSL disse que se tratava de uma "coincidência".

Se for nomeado pelo pai para o cargo de embaixador, Eduardo terá que ser sabatinado pela Comissão de Relações Exteriores do Senado e ter seu nome aprovado em plenário pelos senadores.

Matéria completa: aqui


Governistas querem PEC para que Eduardo Bolsonaro não perca mandato se assumir embaixada nos EUA.
No Senado, que é o responsável por aprovar ou rejeitar a indicação, as opiniões se dividiram sobre a indicação do filho do presidente a um dos principais postos diplomáticos do Brasil.
BRASÍLIA — Aliados do presidente Jair Bolsonaro querem aprovar umaproposta de emenda à Constituição (PEC) que resguarda o mandato de deputados e senadores que assumirem os cargos de chefe de missão diplomática temporária ou permanente.

O autor da proposta, deputado Capitão Augusto (PL-SP), diz que não formulou a PEC — ainda em fase de coleta de assinaturas — em função da possível indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para o cargo de embaixador nos Estados Unidos. Mas admite que, agora, ao conseguir o número necessário de assinaturas (171), vai pedir celeridade na sua votação ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

— Tento apresentar essa proposta desde a última legislatura . Mas outros temas eram mais prioritários e acabei não investindo. Agora, com essa indicação, vou acelerar a coleta de assinaturas. Tenho cerca de 140. E também vou pedir celeridade na votação — diz.

Ele alega que políticos têm mais habilidade para assumir esses cargos e não podem ser "punidos" com a perda de mandato ao aceitá-los. O deputado diz que não sabe se dará tempo de aprová-la a tempo de beneficiar Eduardo, caso ele assuma o cargo de embaixador.

Aprovação 'difícil' no Senado
No Senado, que é o responsável por confirmar a indicação, os senadores se dividiram. A oposição afirmou que será difícil uma aprovação na Casa, enquanto líderes do governo disseram que não veem empecilhos. O indicado tem que passar por uma sabatina e ser aprovado pela casa. Enquanto o líder do PT, senador Humberto Costa (PE), considerou a ideia uma “ falta de noção completa ”, o líder do PSL na Casa, Major Olímpio, disse ter certeza que ele fará um “excepcional trabalho”.

O senador Humberto Costa, suplente na Comissão de Relações Exteriores, afirmou que a indicação seria um absurdo e muito negativa do ponto de vista diplomático.
— Não apenas por ser filho do presidente da República, mas por ser uma pessoa completamente s em a qualificação necessária para o exercício de uma função como essa — disse.
O líder do PT continuou, afirmando que o deputado Eduardo Bolsonaro é uma pessoa de posições muito extremadas e disse que o que “Bolsonaro fala não se escreve”, lembrando discursos na campanha.
— Na campanha, aquele discurso de meritocracia, e esse governo dele é formado, na maioria, por pessoas totalmente desqualificadas, despreparadas — falou.

Já o senador Major Olímpio (PSL-SP) disse ter sido surpreendido pela informação, mas afirmou que o deputado preenche todos os requisitos para exercer a função. O senador disse não ver empecilho para uma aprovação no Casa, a não ser que o Senado queria " dar um recado " para o presidente.
— Eu não vejo um grande empecilho a não ser que haja um entendimento, e também não vejo motivação pra isso, do Senado resolver dar um recado, tentar fazer disso um cavalo de batalha contra a indicação do presidente, eu não vejo isso — afirmou.

'Fillho aqui traz problemas'
O senador Eduardo Braga (MDB-AM) disse não acreditar que a indicação realmente aconteça e defendeu nomes de carreira. Questionado se ele vê algum impedimento na indicação, o senador afirmou não considerá-la recomendável.
— Não acho recomendável não, mas sinceramente eu não creio que ele vá nessa direção — disse.

O líder do governo no senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), explicou que ainda é muito cedo para comentar, pois “a sugestão ainda está em fase de avaliação” e disse que esperaria a decisão do presidente.Questionado sobre a aprovação do nome na Casa, o líder reiterou que o governo tem uma ampla maioria.

Desconfiando das intenções do presidente com essa possível indicação, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO), líder do partido na Casa, disse que o motivo seria porque “ele entende que o filho aqui traz problemas ” e que gostaria do filho longe do país.
—Eu não vejo outro motivo. Para o presidente querer o filho dele como embaixador é porque ele entende que o filho dele aqui traz problemas — afirmou
Sobre a aprovação da possível indicação na Casa, o senador afirmou que há uma divisão muito grande no Senado e que, às vezes, até parlamentes do partido do presidente são contra o governo.


Fonte

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The mamata is over.
 

Razzoriel

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Esperando a nomeação do Carlos pra porta-voz da presidência, Flávio pra Casa Civil, Renan pra assessor especial de e-esportes e Clarinha pra assessora especial de vistoria de parquinhos nos colégios militares.
 

Aulendil

Gato do Mato
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Deixando o espaço reservado para comentar logo mais. Estou na carreira diplomática há 10 anos, e tanto eu quanto o @ptsousa estamos de cadeira pra falar. Mas digo desde já que a ideia é desastrosa.

WALL OF TEXT. Resumo (TL-DR): Além de ir contra o princípio da moralidade, ideia é ruim porque não deve produzir os efeitos que querem que produza. Além do que, este OP não sabe fazer bons resumos... convoco então o @ptsousa pra opinar.

Bom, é hora. vou tentar ser o mais sucinto possível. Escolhi diversas citações do @Cafetão Chinês por ser alguém que representa o contraditório nessa questão, mas não é nada especialmente dirigido a ele. Talvez eu seja um liberal do ramo mais clássico, mas é alguém que respeito. E eu admiro os EUA, então posso ser acusado de muita coisa, menos de anti-americanismo. Talvez de corporativismo, mas quem nunca...


Quanto ao tópico. Olha, eu estou muito mais preocupado com os resultados. O Eduardo estando na confiança pessoal do Trump, pode trazer muita coisa de positiva para o país na aproximação da maior potência capitalista do globo. Basta nós lembrarmos da famosa aliança Reagan/Tatcher nos anos 80, que estreitou laços até de amizade pessoal entre os dois e foi extremante positiva para ambos os países.

Isso pode estreitar os laços, do qual nenhum diplomata por mais gabaritado que seja conseguiria. Podem questionar como for, mas é assim que funciona a política.
Apoio totalmente se for algo que traga de positivo para o país, pois esse é o objetivo no fim das contas. E não se joga fora uma oportunidade como essa.
Que me desculpem os diplomatas de carreira, mas eles não estão acima dos resultados para o país.

1.1 - Nessa conjuntura, o objetivo principal de se ter o filho do chefe de Estado na Embaixada seria uma potencial realização de fast-track com o chefe do Estado receptor (EUA), correto? Trump é personalista, e em tese, isso poderia ocorrer. Mas há na diplomacia um princípio basilar: no Sistema Internacional, as relações são entre Estados, entes permanentes, não entre governos, que são transitórios. Seja qual for espectro do Estado com o qual se tem relações, é de se esperar que seja mantida uma certa equidistância.

1.2 - Seria no mínimo temerário ter como nosso representante máximo uma figura declaradamente pró-Trump como o Eduardo Bolsonaro. Fato é que Trump tem hoje uma significativa rejeição doméstica, não apenas entre o público, mas junto a outros ramos (a Câmara é Democrata). No futuro próximo, poderíamos sofrer retaliações de futuros governos democratas. Governos são compostos de gente como a gente, com simpatias e antipatias. Se quer um exemplo concreto, basta ver como nós mesmos tratamos os líderes de governos latino-americanos identificados ao PT...

2.1 - Ainda que esse fast-track fosse possível, não quer dizer muita coisa. No meu entender, ele hoje tem uma visão ingênua das nossas relações com os EUA; vê algo como "o que podemos obter deles se nos alinharmos automaticamente?". Tal alinhamento só teve precedente na época da Segunda Guerra, quando nos aproveitamos da necessidade logística deles por bases no nosso território. Hoje, nossas relações com os EUA são complexas e multi-facetadas. Nossas economias são rivais em diversas áreas, especialmente no agronegócio, como é conhecido.

2.2 - Um embaixador lá terá necessariamente dialogar com diversos setores, e será vital na intermediação de acordos que defendam os nossos interesses frente aos deles. Capacidade de negociação não é algo que se aprenda do dia para a noite. E seria uma dádiva aos EUA que tivessem um interlocutor necessariamente americanófilo, especialmente porque a recíproca não seria verdadeira.

3.1 - No meu entender, o Eduardo Bolsonaro se sente preparado para essa função pelo Efeito Dunning-Kruger: o desconhecimento dele sobre as habilidades e conhecimentos necessários ao bom desempenho da função lhe escapam, e lhe dão uma confiança exagerada nas próprias capacidades. Em contrapartida, posso dizer que, não obstante haver passado em um dos concursos mais difíceis da administração federal, ter pós-graduação, 11 anos de carreira diplomática, mais de 40 de idade, falar entre 3 a 4 línguas em diferentes graus de proficiência, e ter morado 8 anos no exterior... me considero absolutamente incapaz de assumir um Posto com um desafio dessa magnitude, exatamente porque tenho consciência das minhas limitações nesse particular.

3.2 - Vou ilustrar melhor: para se chegar a alcançar um Posto como a Embaixada em Washington, o indivíduo não apenas tem que ter uma longa e variada experiência. Ele precisa ser brilhante. Não falo de qualquer embaixador, mas da nata entre eles. Daquele que se destaca desde o início da carreira; está sempre os primeiros de suas respectivas turmas no Rio Branco, e que tem comendas por onde quer que passem. Eventualmente, esse tipo de diplomata diferenciado ainda deve ser aprovado com louvor no Curso de Altos Estudos, uma espécie de doutorado interno com um nível de exigência... acima do normal. Claro, alguma sorte também é necessária para se progredir na carreira (se seu círculo interno subir, chances são que você suba junto), mas percebe-se que estamos falando de gente de muito, muito gabarito. Não quer dizer necessariamente que sejam boas pessoas, mas é inequívoco que estão entre os melhores de suas áreas.

4.1 - Por último, um ponto pessoal: nem entro no mérito de nepotismo, já que a questão é controversa é há entendimentos distintos no STF. Mas a indicação de alguém tão inexperiente em detrimento de figuras perfeitamente capazes de dentro da carreira é ruim para o moral da instituição Itamaraty. É como colocar um entusiasta chefiando profissionais apenas por conhecer o interlocutor. Tenho relativamente pouco tempo de Casa, mas posso dizer o desânimo é crescente. Não apenas o filho do Presidente tem mais voz em assuntos externos, mas também o assessor internacional da Presidência (Felipe Martins).

4.2 - Há uma sensação geral que o Chanceler é uma espécie de rainha da Inglaterra, e que está numa caça às bruxas que não se justifica. Somos treinados (e muito bem pagos) para tentar fazer o melhor papel possível na defesa dos interesses do Brasil no exterior. Mas sentimos que o Chefe de Estado - que na prática é a pessoa que define os rumos da política externa - não liga a mínima para o que fazemos... tristes tempos.

O próprio Trump está querendo indicar o filho para cá também. Sim os EUA querem fazer isso.
Portanto seria uma troca de indicação e estreitamento de laços aos moldes medievais, e com a maior potência do globo.
Coisa que o Brasil nunca teve oportunidade de fazer.

- Tem razão. E isso definitivamente não é algo bem visto no mundo contemporâneo. Fora as monarquias absolutistas árabes, não há precedente moderno para isso. Digo que isso traria bastante desconfiança com nossos interlocutores. Não somente europeus, mas também os da Ásia. É muito inesperado. E se há algo que a relação entre Estados abomina é a incerteza. Pessoalmente, creio que não compensa o desgaste, até porque a qualificação dos nossos contatos tenderia a ser colocada em dúvida. Ou seja, aos olhos de terceiros países, seríamos ainda menos vistos como um país sério, e mais como uma república bananeira.


Olha isso. "Turma Marielle Franco". :facepalm

- É, essa tradição de escolher nomes de supostos bons samaritanos que morreram recentemente é algo que vem desde priscas eras. Se serve de consolo, fica só nisso.
 
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Flame Vicious

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Se até o Nando Moura criticou, é porque o negócio é realmente muito ruim além dos limites.

Tomara que essa ideia não vá pra frente, mas o pior é que o próprio Eduardo já falou abertamente disso em entrevistas recentemente. Muita burrice, c***lho.

De fato, o que ainda salva esse governo é a tríade Moro + Guedes + Pontes, porque o resto anda bem aquém.

Espero que a Reforma Tributária entre logo em jogo, e que depois disso, Bolsonaro fique no canto dele jogando videogame sem ficar dando munição e cobertura pra esse tipo de ideia maluca.
 

Hitmanbadass

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Parece coisa decidida em churrasco.

"To precisando colocar alguém nos USA, mas tem que ser um dos nossos para não foder a relação"
"Manda eu krai"
"Mas vc não tem formação pra isso"
"Manda eu kraiiiiiii para de ser cusão"
"Fmz, mas não fode com tudo hein"
 

Cafetão Chinês

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Se até o Nando Moura criticou, é porque o negócio é realmente muito ruim além dos limites.

Tomara que essa ideia não vá pra frente, mas o pior é que o próprio Eduardo já falou abertamente disso em entrevistas recentemente. Muita burrice, c***lho.

De fato, o que ainda salva esse governo é a tríade Moro + Guedes + Pontes, porque o resto anda bem aquém.

Espero que a Reforma Tributária entre logo em jogo, e que depois disso, Bolsonaro fique no canto dele jogando videogame sem ficar dando munição e cobertura pra esse tipo de ideia maluca.
Pontes é um completo Socialista. Retira ele dessa tríade.
 

ptsousa

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Deixando o espaço reservado para comentar logo mais. Estou na carreira diplomática há 10 anos, e tanto eu quanto o @ptsousa estamos de cadeira pra falar. Mas digo desde já que a ideia é desastrosa.

A ideia é tão desastrosa que eu tô achando que é aquelas paradas que o Bolsonaro solta aleatoriamente sem filtro.

Não só o desgaste desnecessário interno, pois seria pedir pra apanhar de graça, já que o Senado teria todos os motivos para não aprovar na Sabatina.

Como também que seria uma baita derrota pro Ernesto (que só segura os ataques dos figurões viúvas por ter o Bolsonaro ao seu lado) ter a Embaixada mais importante fora da carreira diplomática. É algo que nem a Dilma, no alto de seu desprezo pelo Itamaraty, fez (pra ver o nível)


Há formas mais inteligentes de colocar o Eduardo para tratar dos assuntos dos EUA de forma mais próxima. Monta um Grupo Parlamentar Brasil-EUA, se reúne com o Embaixador de tempos em tempos e zás.
 

Superd7br

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Eu acho que o Bolsonaro vai voltar atrás não só porque o filho se casou recentemente mas também pela necessidade deste renunciar ao mandato de deputado pra assumir o cargo de embaixador. De qualquer forma é mais uma bola fora deste governo...
 

LeoshevBR

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Eu acho que o Bolsonaro vai voltar atrás não só porque o filho se casou recentemente mas também pela necessidade deste renunciar ao mandato de deputado pra assumir o cargo de embaixador. De qualquer forma é mais uma bola fora deste governo...

Eles são tão rápidos que já estão propondo emenda pra que isso não seja necessário.
 

Cafetão Chinês

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Quanto ao tópico. Olha, eu estou muito mais preocupado com os resultados. O Eduardo estando na confiança pessoal do Trump, pode trazer muita coisa de positiva para o país na aproximação da maior potência capitalista do globo. Basta nós lembrarmos da famosa aliança Reagan/Tatcher nos anos 80, que estreitou laços até de amizade pessoal entre os dois e foi extremante positiva para ambos os países.

Isso pode estreitar os laços, do qual nenhum diplomata por mais gabaritado que seja conseguiria. Podem questionar como for, mas é assim que funciona a política.

Apoio totalmente se for algo que traga de positivo para o país, pois esse é o objetivo no fim das contas. E não se joga fora uma oportunidade como essa.
Que me desculpem os diplomatas de carreira, mas eles não estão acima dos resultados para o país.
 
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Preg

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Isso é de uma sandice absurda, ainda mais levando em conta o momento que estamos vivendo. Gostaria que ele parasse de ser estúpido pra talvez voltar a acreditar nele.


Abçs.
 

Damyen

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Sou contra esse tipo de coisa, mas vocês sabem que isso não é nepotismo e é legalmente permitido neh ?
De acordo com o Monte Olimpo, digo, STF, não há nepotismo quando o cargo a ser ocupado é um cargo eminentemente político, como ministros, embaixadores e por aí vai.
 

Blacksmith

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"Nepotismo, é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes"

"Não é nepotismo porque é legal, está dentro da lei." Gente nepotismo é nepotismo tendo lei proibindo ou não, no caso do Eduardo não tem lei que proíba isso ainda. Porém tem vários juristas já dizendo que cai na lei sim e inclusive um ministro do STF se manifestou com essa opinião. (Bolsonaro nomear filho para embaixada pode ser enquadrado como nepotismo, diz Marco Aurélio )

O cara não tem qualificação para a função, ele fez intercambio e fritou hambúrguer nos EUA e tem uma boa relação com a família do Trump.

Ver pessoas defendendo isso só me mostra que o Bolsonarismo é tão nocivo quanto o Petismo.
 

Stranger_Eddie

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Esta história ao meu ver está mais com cara de que, perante a população, Bolsonaro jogou um verde pra medir qual o nível de aceitação da imagem de seus filhos depois de todas as presepadas que se meteram.

Como disse o presidente... "eu ACHO QUE...." Vai que o "acho que..." é bem aceito! ... Se não for bem aceito tal "acho que..." mudar de opinião não será nada difícil nem dolorido!
 

Link_1998

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"Nepotismo, é o termo utilizado para designar o favorecimento de parentes em detrimento de pessoas mais qualificadas, especialmente no que diz respeito à nomeação ou elevação de cargos. Originalmente a palavra aplicava-se exclusivamente ao âmbito das relações do papa com seus parentes"

"Não é nepotismo porque é legal, está dentro da lei." Gente nepotismo é nepotismo tendo lei proibindo ou não, no caso do Eduardo não tem lei que proíba isso ainda. Porém tem vários juristas já dizendo que cai na lei sim e inclusive um ministro do STF se manifestou com essa opinião. (Bolsonaro nomear filho para embaixada pode ser enquadrado como nepotismo, diz Marco Aurélio )

O cara não tem qualificação para a função, ele fez intercambio e fritou hambúrguer nos EUA e tem uma boa relação com a família do Trump.

Ver pessoas defendendo isso só me mostra que o Bolsonarismo é tão nocivo quanto o Petismo.

Uma coisa é achar normal e moral, outra coisa é analisar tecnicamente e chegar a uma conclusão embasada. Não acho nada moral e não concordo, mas é perfeitamente legal sim; tem entendimento do STF a respeito.

Tem que tirar essa coisa de analisar tudo com o coração pra conseguir enxergar o porque as coisas acontecem. Caso contrário vira discussão de bar esquerda x direita.
 

johnhartigan

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Não concordo nem discordo, muito pelo contrário.

Foda avaliar, tem essa história de que o cara realmente poderia fazer um put* serviço por ser muito próximo ao governo Trump que muito provavelmente será eleito novamente, e se realmente for trazer resultado tem que meter ficha. Pena que na câmara perde um pouco de força.

Eu sinceramente só vou achar alguma coisa a hora que algo se concretizar.
 

blackjew

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Tô adorando essa lambança. :kkk:kkk:kkk

Armação da pora. Desde abril sem ninguém no posto só esperando o fiote completar a idade mínima. Armaram até pra não perder o mandato. :kkk

Cabou a mamata carai, faz arminha!!



Nem pra fritar hamburguer na chapa serve.
 
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